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terça-feira, 14 de julho de 2015

Aviso aos navegantes




Ontem e hoje a Ucrânia lidera o número de acessos, seguida pela Alemanha, em último lugar nossa querida Romênia. Sejam todos muito Bem-vindos.


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Finalmente.



Finalmente.
Finalmente a leitora e seguidora desse blog conseguiu um namorado. Ela me procurou e disse: Ele está verdadeiramente interessado em mim, é simpático, bonitão, bem dotado, atencioso, trabalhador e maduro. Mas tem um defeito, é analfabeto.
Eu respondi: E qual é o problema? Os milênios se passaram e os homens e mulheres analfabetas tiveram seus filhos, foram provedores, passaram valores e profissões (meios de sobrevivência) e nos fizeram chegar ate aqui. Hoje, depois que a “Educação” passou a ser obrigatória, nos estamos destruindo o planeta, envenenamos tudo, já não queremos filhos, não somos provedores de ninguém, a violência não diminuiu, as pessoas têm a cabeça cheia de merda, etc. e tal.
Ela me olhou assustada.

Então eu tive vontade de escrever esse texto endereçado aos que sabem ler. A “Educação” é um grande nicho de mercado, pois com dez professores, e um investimento mensal de 30.000 dólares, podemos ter um rendimento mensal de mais de 300.000 dólares. Nada se iguala. Esse é o Brasil.
Em nosso país, ainda hoje existem milhões de analfabetos consumidores do porcarias, mas essa fatia da população ainda não consome “EDUCAÇÃO”, e nós * os capitalistas e investidores da educação, queremos conquistar essa fatia de mercado. Então fazemos propaganda da educação, ela seria garantia de futuro melhor, felicidade, diminui a violência, abre perspectivas, torna as pessoas melhores, tudo absoluta mentira sem a menor comprovação cientifica. Então ao mesmo tempo se exige no “mercado” de empregos a comprovação de que você passou por esse estagio de "consumo educacional obrigatório", apresentando diplomas, certificados, etc. Uma forma de forçar os incautos a consumir esse lucrativo negócio da “educação formal”. Lucro, apenas isso, pois educação verdadeira se dá na micro-sociedade do lar, onde se apreende os valores essenciais. A educação formal nada mais é do que informação, e hoje plataforma de desconstrução dos valores essenciais.
Vamos então tirar os índios, e outras massas analfabetas do planeta, de sua liberdade natural ( reserva técnica de liberdade e auto-determinação) e educa-los para  servir a escravidão dos construtores;

G23.



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segunda-feira, 13 de julho de 2015

Pérolas.

Querido wallace, não jogue suas perolas aos porcos, guarde-as nós podere-mos vendê-las aos peixes, quiça aos TUBARÕES.
Susana Galindo Kosowo.



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O joio cresceu & Uma história de amor.



O joio cresceu & Uma história de amor.
Dois textos em um só. Pague um leve dois, não é assim que dizem?

O joio cresceu.
Nunca em toda a minha vida vi tanta impiedade. Não estou falando do pecado, que também é impiedade ao Cristo que sofreu por nós. Estou falando dos inimigos da Igreja, dentro e fora dela, que nestes últimos trinta anos rasgaram as máscaras, tiraram as peles de cordeiro e vociferam a plenos pulmões e a luz do dia.
Evangélicos vociferam as calunias de sempre. Maçons já não se escondem dentro da Igreja; Padres cuja vocação é política e demolidora da Igreja, ao invés de dela se retirarem ,ficam, conscientes de sua missão demolidora. Essa semana um padre me disse de clara e alta voz: “Eu não ponho minha mão no fogo por nenhum dos dogmas da Igreja”; Eu então me pergunto: Por que esse homem não assume a igreja Luterana?
Tudo isso porque eles acreditam que a Igreja Católica esta enfraquecida, empobrecida, desarmada, e que Papa, Bispos, sacerdotes e leigos não tem coragem de defendê-la; nenhuma Nação ocidental pegaráem armas para defendê-la. Ledo engano, quem vingará a Igreja é o próprio Cristo seu instituidos sobre Pedro. A justiça e o castigo não virão dos homens, virão dos Céus. E  a fornalha já está aceso, he, he, he.

Uma longa história de amor.
Eu amei muito a Igreja. Ainda amo. Mas a Igreja na qual eu fui educado já não existe. A atual é irreconhecível. Eu tenho um velho catecismo de São Pio V, e fico cotejando pontos de convergência entre aquilo que aprendi e o que escuto nas Igrejas católicas de hoje, nada, não encontro nada. Três pensamentos me ocorrem, ou a Igreja me mentiu por dois mil anos, ou a Igreja mudou para agradar os homens, ou a igreja descobriu novas “verdades”. Se mentiu eu me sinto inclinado a não segui-la. Se mudou para agradar os homens ela nada tem de divino e se curva às paixões humanas. Se descobriu novas “verdades”, ela esta me dizendo que o que se ensina hoje é bagatela, transitório, pois amanhã essas novas “verdades” já serão superadas, estou então em uma Igreja Consuetudinária, ou apoiada nos costumes humanos. As duas últimas hipóteses me aconselham a abaloná-la, mas a primeira ainda acena para mim com alguma esperança pois não acredito que tenha mentido: “É a Igreja que grita, acredite em mim que perseverei por dois mil anos, veja os benefícios que trouxe para a humanidade, fique comigo!” As Portas do Inferno não prevalecerão sobre mim;

G 23. 



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sexta-feira, 10 de julho de 2015

Caiu novamente o numero de leitores.




Qual seria o motivo da queda do numero de leitores? Vocês me levam muito a serio, não façam isso, eu apenas dou informações para que os senhores e senhoras leiam, pesquisem, ampliem o conjunto do repertório pessoal. Não somos como já dissemos porta -vozes do Senador Requião, somos livres, como o Senador é livre. Temos opinião? Certamente, mas não quer dizer que nossa opinião se expressa integralmente em nossos textos. No Brasil temos uma gíria: Fique frio!
Sim é isso, pois na verdade, nós sabemos apenas de uma coisa:" Só sei que nada sei" Ou que nada sabemos.
G23.


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Novo leitor.




Temos novo leitor na Bulgária, seja muito bem-vindo(a)


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quinta-feira, 9 de julho de 2015

Nazismo e Sionismo.





É a verdade que temos que buscar!

Isso é o que estamos tentando fazer em relação ao que aconteceu com o mundo de setenta anos para cá. Quando afirmamos que o mundo está sendo CONDUZIDO a um estado em que poucos pretendem viver às custas da opressão de muitos, quando dizemos que as notícias são mentirosas e que a história não é a que nos vem sendo contada, isto talvez não é o que a maioria quer ouvir. Esperemos que a divulgação do “segredo” do Jordan Maxwell nos ajude um pouco.

Toedter
Postado por Norberto Toedter às 17:30 2 comentários:
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Marcadores: História, Jordan Maxwell, Sistema, Truth Seeker, verdade, Zeitgeist
14 de maio de 2015
NAZIISMO / SIONISMO
Já falei aqui da crítica que recebi tempos atrás de um leitor dizendo que eu não sabia a diferença entre judeu, israelita e sionista. E ele tinha razão. Também acho que a maioria não se preocupa com tal questão. Recebi agora a indicação de um endereço que se denomina TRUETORAHJEWS, o que pode ser traduzido VERDADEIROS JUDEUS DA TORÁ. Este portal publica uma matéria altamente pertinente e que, como efeito colateral, talvez até contribua na análise do que foi dito na postagem anterior. Confirmei a origem como genuína, fiz a tradução e, apesar de longa, vai merecer um interesse geral.

Propaganda nazista foi baseada no que disseram sionistas

SIONISMO E O ANTISSEMITISMO
 Nós imploramos e rogamos a nossos irmãos judeus perceber que os sionistas não são os salvadores do povo judeu e garantia da sua segurança, mas sim os instigadores e causa original do sofrimento judeu na Terra Santa e no mundo inteiro. A ideia de que o sionismo e o Estado de "Israel" são os protetores dos judeus é provavelmente a maior farsa já perpetrada sobre o povo judeu. Na verdade, onde mais desde 1945 os judeus têm sido expostos a tal perigo físico como no estado sionista?!

Judeus são exortados por suas leis religiosas a serem leais ao país no qual são cidadãos. Desde a destruição do Templo Sagrado em Jerusalém e do exílio do povo judeu, há cerca de dois mil anos atrás, nós fomos intimados a ser escrupulosamente leal aos países nos quais residimos. Um dos grandes profetas bíblicos, Jeremias, no capítulo 29 de seu livro proclamou a mensagem de D'us a todos os exilados; no versículo sete se lê, "Buscai o bem-estar da cidade para a qual eu os exilei e orai por ela ao Todo-Poderoso, porque através bem-estar dela, você terá seu bem-estar." Este tem sido um dos pilares da moralidade judaica em toda a nossa história até hoje.

Judeus fiéis à Torá desejam viver em paz e harmonia com seus vizinhos em todos os países da comunidade das nações, inclusive na Palestina histórica. Eles lamentam atos de violência e políticas levadas a cabo por aqueles que, fazendo mau uso do nome de Israel, nosso antepassado, terem substituído o ideal dos valores eternos da Torá, a eterna herança divinamente outorgado do povo judeu, por um nacionalismo chauvinista.

Tem sido a intenção antiga do sionismo criar intencionalmente antissemitismo em qualquer lugar possível, e ainda mais comumente, tirar proveito de qualquer sofrimento dos judeus em toda parte, a fim de reforçar a sua causa. Na verdade, ódio a judeus e sofrimento de judeus é o oxigênio do movimento sionista, e desde o início a incitação deliberada ao ódio a judeus e, em seguida, o horror fingido, são usados para justificar a existência do estado sionista - isto é, naturalmente, maquiavelismo elevado ao mais alto grau. Assim, os sionistas prosperam através do ódio e o sofrimento dos judeus e procuram se beneficiar, assim, mantendo judeus no medo perpétuo, levando-os a ignorar a verdadeira natureza do sionismo , pensando que o estado sionista é a sua salvação.

ANTISSEMITISMO ATRAVÉS SIONISMO POLÍTICO
 Embora sionistas e outros o disputem, o fato inegável é que revolucionários seculares e elementos apóstatas na comunidade judaica da Europa contribuíram grandemente para a hostilidade em relação aos judeus após a Primeira Guerra Mundial. Isso despertou o ódio aos judeus em geral entre muitos não-judeus. Enquanto era um prisioneiro em 1924 na fortaleza de Landsberg à margem do rio Lech, Hitler escreveu seu Mein Kampf. Quando ele se tornou chanceler da Alemanha, em 1933, ele foi assistido por Goebbels, Rosenberg e Streicher. Deles vieram as declarações: "Os judeus da Alemanha causaram a derrota da Alemanha na guerra 1914-1918; os judeus da Alemanha foram responsáveis ​​pelas terríveis condições na Alemanha que se seguiram à guerra; os judeus da Alemanha são estrangeiros e eles desejam permanecer estrangeiros; eles não têm nenhuma lealdade para com o seu país de nascimento; eles não são humanos; eles são cães imundos; eles não têm o direito de se intrometer nos assuntos da Alemanha; há também judeus demais na Alemanha.

No que concerne ao Sionismo, o seu fundador e apóstata, Theodor Herzl, buscou intensificar o ódio ao judeu a fim de reforçar a causa do sionismo político. Aqui estão algumas de suas "pérolas":

"É essencial que os sofrimentos dos judeus. . . tornem-se pior. . . isso vai ajudar na realização de nossos planos. . .Eu tenho uma excelente ideia. . . vou induzir antissemitas a liquidar riqueza judaica. . . Os antissemitas vão nos ajudar assim, na medida em que reforçarem a perseguição e opressão dos judeus. Os antissemitas são nossos melhores amigos ". (De seu Diário, Parte I, pp. 16) Palavras adicionais da imaginação vívida deste sonhador, de p. 68 da Parte I do seu Diário. Então, o antissemitismo, que é uma força profundamente enraizada na mente subconsciente das massas, não prejudicará os judeus. Na verdade, eu acho que ele seja vantajoso para a construção do caráter judaico, a educação das massas que levará à assimilação. Esta educação só pode acontecer através do sofrimento, e os judeus vão se adaptar.

 Visualizações de ódio dos judeus como sendo subumanos não tinham que ser inventadas por teóricos nazistas, como Hitler, Goebbels, Rosenberg e Streicher. Esta ideologia foi simplesmente adaptada de declarações de sionistas políticos como aqueles encontrados nos escritos do sionista Yehezkel Kaufman em 1933.

Em 1920 houve declarações hostis aos judeus expressas na Universidade de Heidelberg. Estas declarações, argumentando que os judeus da Alemanha causaram o tumulto que se seguiu à guerra; que os judeus da Alemanha não tinha nada em comum com os alemães, e que os alemães tinham o direito de impedir que os judeus da Alemanha se intrometessem nos assuntos de seu Volk, não foram feitas por Adolf Hitler em Mein Kampf, mas por Nahum Goldmann, que veio para se tornar o presidente da Organização Sionista Mundial e cabeça do Congresso Judaico Mundial, e, indiscutivelmente, o mais influente político sionista do mundo, perdendo apenas para o primeiro-ministro do Estado de Israel.

Em 1921, os alemães na Alemanha foram informados de que:
"Nós judeus somos estrangeiros ... um povo estrangeiro em seu meio e nós ... queremos continuar assim. Um judeu nunca pode ser um alemão leal; todo aquele que chamar um país estrangeiro de Pátria é um traidor ao povo judeu ". Quem disse estas palavras vis? Foi Jacob Klatzkin, o segundo de dois ideólogos sionistas políticos na Alemanha na época, onde os judeus da Alemanha desfrutavam direitos políticos e civis integrais. Foi ele quem havia proposto minar as comunidades judaicas como uma forma certa de aquisição de uma posição. "Eles não tiveram escrúpulos em matéria de arrastar para baixo as comunidades judaicas existentes."

Quem falou em um discurso público em uma reunião política sionista em Berlim e declarou que "a Alemanha tem judeus demais"? Foi Hitler ou Goebbels? Não, foi Chaim Weizman, que viria a ser o primeiro presidente do Estado de Israel. Este discurso foi publicado em 1920, e, portanto, quatro anos antes de Hitler escrever Mein Kampf.

Quantos sionistas judeus sabem desta traição pérfida perpetrada por esses líderes sionistas políticos seniores, esses apóstatas do povo judeu? No Julgamento de Nuremberg de Criminosos de Guerra, propagandista nazista, Julius Streicher testemunhou: "Eu não fiz nada mais do que repetir o que os líderes sionistas tinham dito", é claro que ele tinha dito a verdade.

Além de Hitler, Rosenberg, Goebbels e Streicher, muitos outros líderes nazistas utilizaram declarações de sionistas para validar as suas acusações contra os judeus da Alemanha. Tais são os esforços dos líderes sionistas até o dia de hoje para manter um alto grau de antissemitismo, a fim de capacitá-los, em horror fingido, apontar para o antissemitismo em prol de sua causa idólatra e antijudaica. Em 1963, Moshe Sharett, então presidente da Agência Judaica, disse ao 38º Congresso Anual da Federação da Juventude escandinava que a liberdade de que goza a maioria dos judeus coloca o Sionismo em perigo e no 26º Congresso Sionista Mundial, os delegados foram informados de que o judeu está ameaçado pela flexibilização do antissemitismo nos Estados Unidos. "Estamos ameaçados por liberdade", declarou.

Como dissemos anteriormente, o Sionismo se aproveita do antissemitismo. Ben Gurion declarou: "... nem sempre e não em todos os lugares faço oposição ao antissemitismo". Sionistas se valem regularmente da prática de chamar de "antissemita" contra quem quer que seja, judeu ou não judeu, que se atreva a falar contra a maldade do sionismo.

Durante a Segunda Guerra Mundial, a organização Lehi, um desdobramento do Irgun de Begin que foi chefiada pelo Yitzchak Shamir, procurou uma aliança com os nazistas! O que se segue é uma citação dos escritos do Lehi em seus contatos com os nazistas:

"O estabelecimento do Estado judeu histórico em uma base nacional e totalitária, e comprometido por um tratado com o Reich alemão, seria de interesse alemão para fortalecer sua futura posição de poder no Oriente Médio ... O NMO na Palestina se oferece para exercer um papel ativo na guerra ao lado da Alemanha ... A cooperação do movimento de libertação israelense estaria também em linha com um dos últimos discursos do chanceler do Reich alemão, em que Herr Hitler sublinhou que qualquer acordo e qualquer aliança seriam incluídos com o fim de isolar Inglaterra e derrotá-la. "
 Para aqueles que presumem que sionistas têm estado do lado da liberdade e da igualdade, estas palavras parecem estranhas. No entanto, para aqueles que entendem a raiz do sionismo, que é a transformação e erradicação do conceito tradicional do judeu e do Judaísmo, estas declarações não são nada estranhas. Eles são de serem esperadas.

Os sionistas concordaram com o nazismo em geral, mesmo antes do advento do nazismo. Eles acreditavam que os judeus não podiam, e não deveriam, viver em harmonia com qualquer outra sociedade no mundo, e que devem ser removidos dessas sociedades em benefício das mesmas. Eles acreditavam que a nova existência judaica em Estado próprio iria corrigir a imagem de judeus tida como "inúteis" e "parasitas". Essas idéias já existiam muito antes de Adolf Hitler!

Há uma enorme quantidade de literatura que descreve como os sionistas tornaram muito difícil salvar judeus durante e após a Segunda Guerra Mundial. Como vários indivíduos e organizações estavam tentando organizar partidas de judeus para os países ocidentais, os sionistas trabalharam horas extras para evitar que isso aconteça. Eles expressaram a opinião de que o aumento da população judaica na Palestina era mais importante do que permitir que os judeus fossem para países terceiros, insistindo junto a potências ocidentais de que judeus não devem ser aceitos em lugar algum que não seja a Palestina. Na verdade, Yitzchak Greenbaum, um famoso sionista, proclamou que "uma vaca na Palestina valia mais do que todos os judeus na Polónia." O infame David Ben-Gurion disse em 1938: "Se eu soubesse que seria possível salvar todas as crianças na Alemanha, levando-os para a Inglaterra, e apenas metade das crianças, levando-as para Eretz Israel, eu escolheria a segunda solução. Devemos levar em conta não só as vidas dessas crianças, mas também a história do povo de Israel ".

Depois da guerra, um líder sionista "religioso", o rabino Klaussner, encarregado de pessoas deslocadas, apresentou um relatório ante a Conferência Americana Judaica em 02 de maio de 1948:

"Estou convencido de que as pessoas devem ser forçadas a ir para a Palestina ... Para eles, um dólar americano aparece como o mais alto dos objetivos. Pela palavra" força ", eu estou sugerindo um programa. Ela serviu para a evacuação dos judeus na Polônia e na história do 'Exodus' ... Para aplicar esse programa é preciso, em vez de prover conforto aos 'deslocados' , criar o maior desconforto possível para eles ... Numa segunda fase, um procedimento chamando o Haganah para perseguir os judeus. "

É irônico os sionistas proclamarem seu Estado como o porto seguro para o povo judeu, quando desde a Segunda Guerra Mundial nenhum lugar na terra foi tão perigoso para os judeus, tanto espiritual como fisicamente, como o estado sionista.

Os sionistas trabalharam incansavelmente para criar medo entre os judeus nos países árabes depois que o estado sionista foi criado. Sua tática funcionou com mais sucesso no Iêmen, Marrocos, Iraque, Argélia, Líbia, Tunísia.

É do conhecimento comum entre os judeus iraquianos que durante 1949-1950 o famoso sionista, Mordechai ben Porat, que tinha o apelido de Morad Abu al-Knabel (Mordechai Bomber), após a criação do estado sionista, esmerou-se em procurar subornar autoridades iraquianas a aprovar leis para encorajar os judeus a deixar o Iraque. Isto foi reforçado pelos sionistas plantando bombas nas sinagogas em Bagdá, em março de 1950. Informações sobre isso são facilmente disponíveis na internet.

Os escritos do Sr. Naim Giladi documentam em detalhe o que os sionistas fizeram em Bagdá, em 1950, com o propósito de provocar a saída dos judeus com destino ao estado sionista. Aos sionistas não importa o efeito que suas políticas têm sobre as comunidades judaicas de qualquer país. Quando acusam as nações europeias de todos os pecados sob o sol, os sionistas se importam que isso possa produzir hostilidade contra os judeus? Não! Nem um pouco. Pelo contrário, como já vimos, eles progridem em tais circunstâncias, agarrando-se a vã esperança de que essas comunidades judaicas venham a correr para a "salvação" no "porto seguro" do paraíso sionista onde os judeus estão em perigo constante porque o regime sionista comete toda forma de provocação cruel contra os não-judeus.

ACUSAÇÕES TERRÍVEIS DE VIOLÊNCIA E INTIMIDAÇÃO
 Leia mais, em tempos mais recentes os sionistas têm procurado todas as oportunidades para encorajar os judeus a abandonar os seus países de origem. Sempre que houver mesmo o menor caso de hostilidade em relação aos judeus na esteira da política sionista, ou se existem sinais de sofrimento econômico e deslocamento, os sionistas os ampliam mil vezes, procurando humilhar impiedosamente as nações envolvidas, e incentivando os judeus a ir para o estado sionista, o chamado "lar natural" do povo judeu. Este tem sido o caso em países como França, Argentina, Uruguai, da antiga União Soviética e no Egito.

As promessas da Torá estão sempre a serem realizadas. Este versículo da Torá demonstra que aqueles que são seus inimigos irão pagar um preço quando o reino de D-US prevalecer.

Deuteronômio 32:43: Jubilai, ó naçöes, o seu povo, porque ele vingará o sangue dos seus servos, e sobre os seus adversários retribuirá a vingança, e terá misericórdia da sua terra e do seu povo.

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Fontes:
■Guardian Volume two Issue 7
■Satmar Grand Rebbe Joel Teitelbaum
■The Jews of Batna, Aleria: A Study of Identity and Colonialism by Elizabeth Friedman.
■The Jewish Communities of Morocco and the AIU by M. Laskier, State University, Albany, N.Y.
■The Impact of Western European Education on the Jewish Millet of Baghdad by Maurice Sawdayee.
■Outcaste Jewish Life in Southern Iran by Laurence D. Loeb. Gordon and Breach.
■The Last Arab Jews. The Communities of Jerba, Tunisia by Abraham Udovitch and Lucette Valensi. Harwood Academic Publishers.

No portal http://www.truetorahjews.org/naziismzionism a matéria acima pode ser confirmada.


Toedter




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Tratado da Contrição Perfeita

+
openoffice-in.doc IHS 1.
A contrição perfeita
uma chave de ouro do Céu
aos fiéis oferecida
por
J. de Driesch
Sacerdote da Arquidiocese de Colônia
com um prólogo
pelo
P. Agostinho Lehmkuhl, S.J.
Tradução para o português
Bahia
Tip. de S. Francisco
1913
+
openoffice-in.doc IHS 2.
(p. 2)
NIHIL OBSTAT.
Fr. Benigno Randebrock, O.F.M.
Cens. Dioc.
IMPRIMATUR.
Bahia, 11 de Março de 1913.
Mons. Castro,
Vigário Geral
(p. 3 )
+
openoffice-in.doc IHS 3.
Quadro do Sagrado Coração de Jesus com a jaculatória:
Sagrado Coração de Jesus,
tende piedade de nós.
+
openoffice-in.doc IHS 4.
Prólogo
Tanto pela importância da matéria, de certo bem pouco conhecida da
maioria dos cristãos, como pela abundância de doutrina e o interesse com
que ela é tratada no que diz respeito à sua utilidade prática, bem pode dizerse
que este livrinho encerra em suas poucas páginas o valor de muitos
volumes.
O grande meio de salvação chamou Santo Afonso Maria de Ligório a um
livrinho que, entre muitos outros, compôs sobre a oração; e diz dele que
queria vê-lo nas mãos de todos, por tratar de um meio tão principal e de tanta
eficácia para assegurar o Céu às almas. Pois, com não menos verdade, ainda
que em sentido algum tanto distinto, devemos dizer outro tanto da prática do
amor e contrição perfeita, como sendo o grande meio de salvação, pois que
está em conexão ainda mais imediata com a consecução da vida eterna do
que somente a oração.
Por isso, queria eu, como Santo Afonso com o seu, ver este livrinho nas
mãos de todos, persuadido de que a sua atenta leitura e a execução prática
das doutrinas que nele se ensinam, abrirão as portas do céu a muitíssimas
almas, para quem, sem ele, estariam eternamente cerradas, e de que hão de
acrescentar de uma maneira inesperada o direito ao Céu e à eterna bemaventurança
a muitas outras que, pela guarda da graça santificante, já são
credores dele.
Não devia haver cristão algum que não estivesse solidamente instruído
sobre a transcendência que tem um ato de contrição e caridade perfeita, pois
que é de incalculável importância tanto para a hora da morte própria como
para a dos outros, a quem talvez tenha de assistir.
Assim, pois, ninguém deveria esquecer-se desta verdade em tempo de
saúde; porém, para o tempo de enfermidade e de perigo sobretudo, é
+
openoffice-in.doc IHS 5.
sumamente para desejar-se que a conheçam a fundo e profundamente a
gravem na alma os que a têm esquecido ou só imperfeitamente a conhecem.
Oxalá, pois, se difunda o mais possível esta obrazinha, e não duvido de
que a sua leitura será acompanhada de inumeráveis bênçãos do céu.
Pe. Agostinho Lehmkuhl, S.J.
Valkenburg, Colégio de Santo Inácio, outubro de 1903.
+
openoffice-in.doc IHS 6.
Introdução
Ao ver o título de Chave de ouro do Céu, parece-me, amado leitor, que
estarás ansioso por ver se este livrinho corresponde por dentro ao que
promete por fora. Mas, pode ser que te ocorram algumas suspeitas. Talvez
que, nas práticas dominicais, o teu zeloso pároco te tenha prevenido contra
certas folhas e publicações supersticiosas, contra as Chaves do Céu, os
Ferrolhos do Inferno, as Orações maravilhosas autênticas e contra todas as
mercadorias parecidas, chamem-lhe como quiserem.
“Porém, se este livrinho é o que deve e promete ser — dirás, de ti para ti
— seria ditoso, teria uma chave do Céu, de que poderia muito bem aproveitarme”.
E verdadeiramente de ouro e digna, portanto, de todo o apreço deve ser a
chave que este autor me apresenta reluzente diante dos olhos.
Se é de verdadeiro ouro, e não só de ouropel, estou feliz.
Sim, amado leitor, sólida e legítima é a chave e bem fácil de manejar por
certo: é a contrição perfeita. Ela te abrirá, em cada dia e a cada momento, o
Céu se o fechaste com o ferrolho do pecado mortal; e sobretudo se, no fim da
tua vida, como pode suceder, não tiveres nem puderes ter a teu lado o
sacerdote, que é o depositário das chaves da divina misericórdia, a contrição
perfeita será a última e suprema chave com que, ajudado da graça de Deus,
poderás franquear-te o Céu. Porém, para isso, é preciso que te acostumes a
manejá-la em vida.
Pela contrição perfeita, estão salvas no Céu inumeráveis almas que, de
outro modo, se teriam perdido para sempre. Já vês, pois, que é importante, e
sumamente importante, o que te recomendo neste livrinho. Por isso, dizia o
douto e piedoso cardeal Franzelin: “Se eu pudesse percorrer os campos
+
openoffice-in.doc IHS 7.
pregando a palavra divina, nenhuma outra coisa pregaria com mais
freqüência do que a contrição perfeita”.
Mais adiante, no capítulo V, te direi como vim a escrever este livrinho e a
percorrer assim os campos pregando a contrição perfeita. Deus Nosso
Senhor, por seu amor e misericórdia, te assista com sua graça para que o
compreendas, e, sobretudo, para que o pratiques, que é o que importa,
conforme a sua doutrina.
Posto isto, começo em nome do Senhor.
+
openoffice-in.doc IHS 8.
I
Que é a contrição perfeita?
Contrição é uma dor da alma e uma detestação dos pecados cometidos.
Deve acompanhá-la o propósito, quer dizer, uma firme vontade de emendar a
vida e de não mais pecar. Para que a contrição seja legítima, deve ser interna
e estar na alma, isto é‚ que não seja uma mera expressão feita com os lábios
e sem reflexão: isto seria apenas contrição de boca.
Não é necessário manifestar exteriormente a contrição interna por meio
de suspiros, lágrimas, etc.: tudo isto pode ser sinal de contrição, não é,
porém, sua essência. A essência da contrição está na alma, na vontade, em
afastar-se deveras do pecado e converter-se para Deus.
Além disto, a contrição deve ser geral, quer dizer, deve estender-se a
todos os pecados cometidos ou, pelo menos, a todos os mortais. Deve,
finalmente, ser sobrenatural e não meramente natural, pois esta nada
aproveita.
Segue-se que a contrição, como todo o bem, deve proceder de Deus e da
sua graça, e, com a graça de Deus, desenvolver-se na alma. Porém, não
tenhas receio; basta que a peças, basta que tenhas boa vontade e te
arrependas por algum motivo legítimo, sobrenatural, e Deus te dará a graça
necessária.
Se o motivo se funda na natureza ou somente na razão (por exemplo, nos
danos temporais, na vergonha, doença, etc.), é muito fácil que a dor seja
puramente natural e sem mérito; porém, se o motivo da contrição é alguma
verdade da Fé, por exemplo: o inferno, o purgatório, o céu, Deus, etc., então a
contrição é legítima, sobrenatural.
+
openoffice-in.doc IHS 9.
E esta contrição legítima e sobrenatural pode, por sua vez, ser de duas
classes: perfeita e imperfeita; e com isto temos chegado a nossa matéria da
contrição perfeita.
Em poucas palavras, contrição perfeita é a contrição que procede de
amor; imperfeita, a que procede do temor de Deus.
É contrição perfeita quando procede de amor perfeito a Deus. Pois bem, o
nosso amor a Deus é perfeito quando o amamos porque Ele é em Si
infinitamente perfeito, formoso e bom (amor de benevolência), e porque nos
mostrou de uma maneira tão admirável o seu amor (amor de agradecimento).
É imperfeito o amor de Deus quando o amamos porque esperamos
alguma coisa dEle. De modo que, com o amor imperfeito, pensamos
sobretudo nos dons; com o perfeito, na bondade do dador; com o amor
imperfeito, amamos mais os dons; com o perfeito amamos mais o dador, e
isto não tanto pelos seus dons como pelo amor e bondade que nos dons se
manifesta.
Do amor nasce a contrição. Será, pois, perfeita a contrição se nos
arrependermos dos pecados por amor perfeito de Deus, quer seja de
benevolência quer de agradecimento. Será imperfeita se nos arrependermos
dos pecados por temor de Deus, porque pelo pecado perdemos a
recompensa de Deus, o Céu, e merecemos seu castigo, o inferno ou o
purgatório.
Na contrição imperfeita, fixamo-nos principalmente em nós e nas
desgraças que, segundo a Fé nos ensina, nos acarretou o pecado. Na
contrição perfeita, fixamo-nos sobretudo em Deus, na sua grandeza, na sua
formosura, amor e bondade, vendo quanto o pecado O ofende, e que foi o
pecado que Lhe ocasionou tantos sofrimentos e dores para nos redimir. Na
contrição perfeita, não queremos unicamente o nosso bem, senão o bem de
Deus.
+
openoffice-in.doc IHS 10.
Com um exemplo o verás melhor. Quando São Pedro negou o Divino
Salvador, saiu fora e “chorou amargamente” (I Lc 22,62). — Por que chora
São Pedro? É, porventura, pensando na vergonha que vai ter diante dos
outros apóstolos? Se assim fosse, a sua dor teria sido puramente natural e
sem mérito. É porque receia que seu Divino Mestre lhe tire, como ele merece,
o cargo de Apóstolo e Superior e o expulse do seu reino? Então seria boa
contrição, mas somente imperfeita. Mas, não; Pedro arrepende-se e chora,
antes de tudo, porque ofendeu a seu amado Mestre, tão bom, tão santo, tão
digno de ser amado e por ser tão desagradecido ao seu imenso amor por ele.
Tem, pois, verdadeira e perfeita contrição.
Agora dize-me: tens tu também, cristão de minha alma, algum
fundamento, algum motivo, parecido com o de São Pedro, para te
arrependeres dos teus pecados por amor, e por amor perfeito e agradecido?
Sim, certamente, pois os benefícios que Deus te tem feito são mais que os
cabelos da tua cabeça, e, considerando-os, podes dizer, em cada um deles, o
que dizia São João: “Amemos a Deus já que Ele nos amou primeiro” (I Jo
4,19).
E como te amou?
“Com amor eterno te amei — disse Ele — e me compadeci de ti e te atrai
a mim” (Jer 31,3).
Sim, com amor eterno te amou. Desde toda a eternidade, desde quando
ainda não havia nem um átomo de ti sobre a terra, te olhou com aqueles seus
olhos amorosos e que tudo penetram, e te preparou alma e corpo, céu e terra,
com o amor com que uma mãe prepara todo o necessário para o filhinho que
ainda não nasceu. Ele deu-te a saúde e a vida, Ele te deu e te dá, em cada
dia, todos os bens naturais. Consideração esta que até aos pagãos pode
fazê-los chegar ao conhecimento e amor perfeito de Deus; quanto mais a ti,
cristão, que conheces outro gênero muito diferente de amor e de bondade, o
+
openoffice-in.doc IHS 11.
amor e bondade sobrenatural de Deus para contigo; porque Deus se
compadeceu de ti; e quando, com todo o gênero humano, estavas condenado
pela culpa original, Deus enviou o seu Unigênito Filho, e Ele se fez teu
Salvador e te remiu com seu sangue, morrendo na Cruz. E em ti pensava com
entranhado amor quando agonizava no horto das Oliveiras, e quando
derramava o seu sangue com os açoites e os espinhos, e quando subia
arrastando a pesada Cruz pelo longo e áspero caminho do Calvário; e
quando, cravado nela, se desfazia em sangue entre indizíveis tormentos. Em
ti pensava com entranhado amor, como se tu foras o único homem da terra.
Que tens a concluir daqui? “Amemos a Deus já que Ele nos amou
primeiro” (I Jo 4,19).
E Deus te atraiu a Ele pelo batismo, graça capital e primeira da tua vida, e
pela Igreja, em cujo seio foste então admitido. Quantos há que, só a força de
trabalhos e canseiras, conseguem encontrar a verdadeira Fé, e a ti te a
ofereceu Deus desde o berço, por puro amor. Atraiu-te a Ele e te atrai sempre
pelos sacramentos e pelas inumeráveis graças interiores e exteriores de que
te enche todos os dias, pois, em verdade, estás nadando, como em imenso
mar, na bondade e amor de Deus. E este amor, quer ainda coroá-lo
colocando-te consigo no Céu e fazendo-te eternamente feliz. Que lhe deves
por tanto amor? Não é verdade que deves corresponder a ele? Amemos
também a Deus já que Ele nos amou primeiro.
Pois, vamos a contas e dize-me: Como tens pago a Deus, tão bom e
amoroso, o seu amor e bondade para contigo? Dir-me-ás, sem dúvida, que
com ingratidão e pecados. E pesa-te essa ingratidão? Sem dúvida que sim e
queres ressarcir a tua pesada ingratidão, amando quanto possas tão grande e
amoroso benfeitor. Pois, olha, se assim é, já tens contrição perfeita, contrição
de amor de Deus. Para facilitar, chama-se a esta contrição de amor de Deus,
contrição de amor ou de caridade.
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openoffice-in.doc IHS 12.
Na mesma contrição de caridade, há uma mais levantada, que é quando
alguém ama a Deus porque Ele é em si infinitamente formoso, glorioso,
perfeito e digno de amor, prescindindo do seu amor e misericórdia para
conosco. Há estrelas — e com esta comparação julgo que entenderás melhor
— que, por estarem muito longe de nós, não as podemos distinguir, e,
contudo, são tão grandes e formosas como o sol, que tão prodigamente nos
dá o calor e a vida. Pois assim, ainda quando o homem não tivesse visto nem
gozado nunca do amor de Deus, eterna estrela do céu, ainda quando Deus
não tivesse criado o mundo nem criatura alguma, seria apesar disso grande,
formoso, glorioso e digno de ser amado, porque é em si mesmo e para si, o
bem mais excelente, o mais perfeito e digno de amor. Isto e não outra coisa
quer dizer essa expressão que, mais de uma vez, terás encontrado nos
devocionários e nas fórmulas do ato de contrição e te terá parecido talvez
algum tanto obscura.
Detém-te, pois, agora e contempla o amor de Deus; contempla-o,
sobretudo, nos amargos sofrimentos do Salvador, a cuja luz o compreenderás
tão facilmente como facilmente te arrebatará o coração.
Eis aqui o modo de alcançar praticamente a contrição perfeita.
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openoffice-in.doc IHS 13.
II
Como se excita a contrição perfeita?
Hás de pressupor que a contrição perfeita é graça e grande graça do
amor e misericórdia de Deus; e, se assim é, hás, portanto, de pedi-la com
instância. Porém, não te contentes com fazê-lo somente quanto trates de
excitar a contrição, porque o desejo de alcançá-la deve ser um dos mais
ardentes anseios de tua alma. Pede-a, pois, dizendo: Senhor, dai-me a graça
do perfeito arrependimento, da perfeita contrição dos meus pecados. E Deus
não te faltará com a sua graça, se tiveres boa vontade.
Posto isto, repara como poderás facilmente conseguir a contrição
perfeita.
Põe-te diante de um crucifixo, na igreja ou na casa de tua habitação, ou
senão imagina que o tens diante de ti, e, chorando de compaixão à vista das
feridas do Senhor, pensa uns momentos com fervor: Quem é este que está
pendente da Cruz e sofrendo nela? — É Jesus, meu Deus e Salvador. Que
sofre? — As mais terríveis dores no corpo, tem-no ensangüentado e coberto
de feridas; a alma, tem-na lacerada pelas dores e afrontas. Por que sofre tudo
isso? — Pelos pecados dos homens e... também pelos meus pecados; em
meio de suas amarguradas dores, também pensa em mim, também sofre por
mim, também quer expiar os meus pecados. — Entretanto, deixa que o
sangue redentor do Salvador, quente ainda, caia sobre ti, gota a gota, e
pergunta a ti mesmo como tens correspondido ao teu Salvador, tão
atormentado por ti.
Pensa um momento, recorda teus pecados, e esquece-te, se quiseres, do
Céu, do inferno, e arrepende-te principalmente porque são eles que a tão
miserando estado reduziram o teu Salvador; promete-lhe que não tornarás a
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openoffice-in.doc IHS 14.
crucificá-Lo com mais pecados e, por fim, reza, pausadamente e com fervor,
acompanhando com sentimento interno, as palavras, a fórmula da contrição.
Esta oração ou fórmula pode ser diversa e ainda pode cada um servir-se
para ela de suas próprias palavras. No fim do livrinho, encontrarás algumas;
contudo juntarei aqui uma bastante vulgar:
Senhor meu e Deus meu: pesa-me, do mais íntimo do coração, de todos
os pecados de minha vida, porque com eles tenho merecido que a vossa
divina Justiça me castigasse na vida e na eternidade; porque tenho
correspondido ao vosso amor com tanta ingratidão, sendo como sois o meu
maior benfeitor; porém, sobretudo, porque com eles Vos tenho ofendido a
Vós, meu bem supremo e digno de todo o amor. Proponho firmemente
emendar-me e não mais pecar. Dai-me, meu Jesus, a graça para cumpri-lo.
Amém.
Três porquês contém esta oração, e a cada porquê acompanha um
motivo de contrição, primeiro da imperfeita, depois da perfeita; pois, da
imperfeita se passa mais facilmente para a perfeita e é por isto conveniente
unir as duas espécies de contrição. Em outras palavras, convém que se excite
em primeiro lugar a contrição imperfeita e depois a perfeita. Dize, pois:
1 — “porque com eles, tenho merecido...” Isto é ainda contrição
imperfeita.
2 — “porque tenho correspondido...” Esta vai já se aproximando da
contrição perfeita e até se reduz a ela; porque, se deveras sinto ter
correspondido com ingratidão e com pecados ao amor e bondade de Deus,
necessariamente hei de querer ressarcir com amor esta ingratidão; e o sentir
por amor a ofensa do benfeitor, a quem até agora se desconhecia, é já
contrição perfeita, contrição de caridade para com Deus.
3 — “porém, sobretudo, porque com eles Vos tenho ofendido...” Se
voltares a ler o capítulo I, entenderás o que isto significa e, entendendo-o,
+
openoffice-in.doc IHS 15.
verás mais claramente expressado aqui o amor perfeito e a contrição perfeita.
Para consegui-lo mais facilmente, podes acrescentar, mentalmente ou por
palavras, o que segue: “porém, sobretudo, porque com eles Vos tenho
ofendido a Vós, meu bem supremo e digno de todo o amor. Salvador meu
que, por meus pecados, morrestes na Cruz”.
Depois vem o propósito: “Proponho...”
— Porém, padre — dir-me-ás talvez — para outros, será isso muito fácil,
mas para mim, é coisa muito difícil, quase impossível. — Parece-te isso? Pois
não o julgues tal.
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openoffice-in.doc IHS 16.
III
É difícil excitar a contrição perfeita?
Antes de tudo, é verdade que, para a contrição perfeita, se requer mais
do que para a imperfeita, que é a de que se necessita para a Confissão.
Contudo, porém, ajudado com a graça de Deus, pode qualquer um
alcançar a contrição perfeita, bastando que deveras a deseje, porque a
verdadeira contrição está na vontade e não no sentimento. Tudo se reduz a
termos o devido motivo de arrependimento, quer dizer, que nos arrependamos
porque amamos a Deus sobre todas as coisas e, por seu amor, detestamos
os nossos pecados; nisto, e não na duração ou intensidade da dor, está a
contrição perfeita. Digo isto, porque muitas vezes se confunde a contrição
perfeita com certa contrição que há, altíssima e sublime, não se advertindo
que a contrição perfeita tem seus graus e degraus, e que, para que o seja,
não é necessário que chegue à contrição altíssima e firmíssima de São
Pedro, de Madalena, de São Luiz Gonzaga e de outros santos: muito bom
seria isso, mas não é necessário; um grau mais baixo de contrição perfeita e
verdadeira basta para perdoar os pecados.
Além disso, advertirás uma coisa, que me parece te animará e te dará
confiança para poderes alcançar a contrição perfeita. Antes de Jesus Cristo,
na Lei antiga, por espaço de 4.000 anos, foi a contrição perfeita o único meio
que tiveram os homens para alcançarem o perdão dos pecados e entrarem no
Céu. E hoje mesmo a milhões e milhões de pagãos e hereges que só e
unicamente pela contrição perfeita, podem sair do pecado. Portanto, se é
verdade, como é, que Deus não quer a morte do pecador, parece natural que
não haja exigido para a contrição perfeita ato demasiadamente difícil, mas
antes que esteja ao alcance de todos. Pois, se podem alcançar a perfeita
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openoffice-in.doc IHS 17.
contrição tantos e tantos que vivem e morrem afastados, é verdade que sem
culpa sua, da corrente da graça e da Igreja Católica, ser-te-á isto a ti difícil, a
ti, que tens a grande dita de ser cristão e católico, a ti, que tens muito mais
graças e estás mais instruído do que eles?
E ainda te digo mais: muitas vezes, sem o saber ou sem o pensar, tens
realmente contrição perfeita; quando, por exemplo, ouves piedosamente a
santa Missa, quando fazes com devoção a Via-Sacra, quando meditas com
fervor diante de uma imagem de Jesus crucificado ou do Sagrado Coração,
ou assistes à pregação da palavra divina.
Além disso, muitas vezes pode-se exprimir com poucas palavras o amor
mais ardente e a mais profunda contrição, atendendo só ao sentido e ao
motivo (o amor de Deus). Por exemplo, com estas jaculatórias: “Deus meu e
meu tudo!”; “Meu Jesus, misericórdia!”; “Ó meu Deus, amo-Vos sobre todas
as coisas!”; “Meu Deus, compadecei-Vos de mim pecador!” E
“Pequei, já minha alma
Sua culpa confessa;
Mil vezes me pesa
De tanta maldade.
Mil vezes me pesa
De haver, obstinado,
Teu peito rasgado,
Ó suma Bondade!”
Finalmente, se tão soberanos efeitos obra Deus pela contrição perfeita,
sinal é de que quer que a excitemos e de que Ele nos ajudará para conseguila.
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openoffice-in.doc IHS 18.
E que efeitos são estes que produz a contrição perfeita?
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openoffice-in.doc IHS 19.
IV
Que efeitos produz a contrição perfeita?
Efeitos verdadeiramente admiráveis!
Se és pecador, perdoa-te imediatamente os pecados e isto de cada vez e
ainda antes de receberes o sacramento da Confissão; necessário é, porém,
que tenhas vontade de confessá-los mais tarde (vontade esta que já está
incluída na contrição perfeita). E este efeito é produzido pela contrição
perfeita e verdadeira não só em perigo de morte, mas sempre e quando a
excitamos no coração; de modo que o pecador, ao mesmo tempo que lhe são
remitidas as penas do inferno, recobra os méritos passados e, de inimigo de
Deus, se faz seu filho e herdeiro do Céu.
Se és justo, a contrição perfeita assegura-te e aumenta-te o estado de
graça, apaga-te os pecados veniais que, pelo ato de contrição de caridade,
detestaste; perdoa-te, sobretudo, as penas dos pecados, firmando e
robustecendo-te no verdadeiro e sólido amor de Deus.
Tais são as maravilhas que o amor e a misericórdia de Deus obram na
alma do cristão pela contrição perfeita.
Tão grandes são que, talvez, te pareçam incríveis; tratando-se do perigo
de morte, já terás ouvido que se devem pedir a contrição e a dor; mas que
também, em tempo de saúde e em qualquer tempo, a contrição perfeita obre
tais maravilhas, mal te atreverás a acreditá-lo.
— Será, pois, certa e segura esta doutrina da contrição perfeita?
Digo-te que é tão firme e tão segura como a própria palavra de Deus.
No Concilio ecumênico de Trento, onde a Igreja declarou e explicou os
principais ensinamentos divinos que já eram correntes nela e eram
combatidos por muitos hereges, diz-se na Sessão 14, cap. 4: “A contrição
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openoffice-in.doc IHS 20.
perfeita, a contrição que procede do amor de Deus, justifica o homem e
reconcilia-o com Deus ainda antes de receber o sacramento da Confissão”.
Como o Concilio não diz que isto seja só em tempo de necessidade e em
perigo de morte, segue-se que a contrição perfeita produz sempre este efeito.
E, para o afirmar, apoia-se a Igreja na palavra e ensino de Jesus Cristo, que
diz entre outras coisas: “Se alguém me ama (e isto só o faz o que tem
verdadeira contrição no coração), meu Pai o amará e Nós viremos a ele e
faremos nele morada” (I Jo 14,23).
Para que, porém, Deus possa habitar na alma, é preciso que o pecado
tenha desaparecido; logo, o apagar o pecado é um dos efeitos da contrição
perfeita, da contrição de caridade.
Assim também o tem declarado sempre a Igreja infalível, chegando a
condenar como herege, Baio, por dizer o contrário.
O mesmo ensinam os Santos Padres e Doutores sagrados sem exceção
e o mesmo confirma a razão, porque se, como já disse, tão grandes efeitos
produzia a verdadeira contrição no Antigo Testamento, quando ainda
imperava a lei do temor, quanto maior produzirá no Novo, em que impera a lei
do amor!
— Dir-me-ás, talvez, porém, se a contrição perfeita destroi os pecados, a
que vem confessá-los depois?
Sim, é verdade; a contrição perfeita faz o mesmo que a Confissão, faz
com que desapareçam da alma os pecados; não o faz, porém, com
independência do sacramento da Confissão, porque é necessário ter vontade
de confessar mais tarde os pecados destruídos ou apagados pela contrição
perfeita. E isto porque é lei de Jesus Cristo que se confessem todos os
pecados, pelo menos todos os mortais, e esta lei, de forma alguma, se pode
mudar. Verdade é que, se alguém não quisesse depois confessar os pecados
que lhe foram perdoados pela contrição perfeita, não os contrairia novamente;
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openoffice-in.doc IHS 21.
mas é certo que perderia de novo o estado de graça, precisamente por faltar
à obrigação de confessá-los.
— E devemos confessar os pecados logo que o possamos fazer depois
da contrição de caridade?
— Em rigor, não é necessário; porém, de todo o coração, aconselho-te e
recomendo-te que o faças; assim estarás mais seguro de ter alcançado o
perdão e conseguirás, por sua vez, as grandes graças que traz consigo o
sacramento da Confissão e que se chamam graças sacramentais.
Talvez que alguém, tentado pelo demônio, vendo os grandes efeitos da
contrição perfeita, diga: “Pois se é tão fácil alcançar o perdão dos pecados
com a contrição perfeita, já não preciso mais me confessar; peco quanto
quiser, arrependo-me depois com contrição perfeita, e estou pronto. Não é
assim?”
Não, de forma alguma; porque quem assim pensa não tem nem sombra
de contrição. Não ama a Deus sobre todas as coisas logo que não queira em
tudo e por tudo romper com o pecado mortal, nem trata seriamente de
emendar a sua vida, coisa que tanto se requer para a Confissão como para a
contrição perfeita; em uma palavra, falta-lhe boa vontade e, faltando-lhe esta,
faltar-lhe-á a graça de Deus, sem a qual a contrição perfeita é absolutamente
impossível.
Poderá enganar-se a si mesmo, jamais, porém, enganará a Deus Nosso
Senhor. Aquele que tem contrição perfeita, está inteiramente resolvido a
romper com o pecado mortal; receberá logo que possa e com mais fervor do
que dantes, os santos sacramentos, e com a sua boa vontade, ajudada da
graça de Deus, conservar-se-á livre de pecado e se firmará mais e mais no
feliz estado de filho de Deus.
A quem, de modo especial, a contrição perfeita auxilia, é aos que leal e
sinceramente querem adquirir e conservar o estado de graça e, sobretudo,
+
openoffice-in.doc IHS 22.
aos que pecam por costume, isto é, aos que, ainda que tenham boa vontade,
a força dos maus hábitos e a própria fraqueza os fazem cair de vez em
quando; porém, de forma alguma, a contrição perfeita ajuda aos que se
acolhem a ela para pecarem mais à vontade. E estes convertem o celestial
remédio do perfeito arrependimento em narcótico fatal e em infernal veneno.
Não sejas, pois, destes, leitor amado; não consintas, incauto, que graça
tão preciosa como a contrição perfeita te sirva para o mal, senão para o bem,
já que tão grandes bens produz na alma do cristão.
— E que bens são esses que produz a contrição perfeita?
+
openoffice-in.doc IHS 23.
V
Por que é tão importante e
até necessária a contrição perfeita?
É importante na vida e na morte.
I — É importante na vida
Porque: que precioso não é o estado de graça!
A graça não adorna somente a alma, mas invade-a e penetra-a toda, e
transforma-a em uma nova criatura, em filha de Deus e herdeira do céu. Além
disso, faz com que todas as obras e trabalhos do cristão sejam meritórios
para o Céu; a graça é a varinha mágica que tudo converte em ouro, porém
em ouro de méritos celestiais.
Pelo contrário, que triste é o estado do cristão que jaz em pecado! Todos
os seus trabalhos, todas as suas orações, todas as suas boas obras ficam
inúteis e sem mérito para o Céu; é inimigo de Deus e, no momento em que o
tênue fio da vida se parta, cairá precipitado no inferno. Não será, pois,
importante e necessário o estado de graça para o cristão?
Pois, se o perdeste, podes recuperá-lo, principalmente de duas maneiras:
1º Pela Confissão.
2º Pela contrição perfeita.
A Confissão é o meio adequado e ordinário para alcançar a graça
santificante. Como este meio, porém, nem sempre está ao nosso alcance,
Deus deu-nos outro extraordinário, que é a contrição perfeita.
Imagina que, um dia, tens a imensa desgraça de cometer um pecado
mortal. Quando, passada a agitação do dia, vem o sossego da noite, a tua
+
openoffice-in.doc IHS 24.
consciência angustiada levanta-se e clama com voz poderosa. — Confessarse
agora... não é possível. Como remediar este estado? Pois olha, Deus põe
em tuas mãos a chave de ouro que te vai abrir as portas do Céu; arrepende-te
de teus pecados por verdadeiro amor de Deus, protesta-lhe firmemente não
tornar a cometê-los, promete confessá-los quanto antes, e podes acreditar
que estás reconciliado com Deus; deita-te tranqüilo.
Porém, se o cristão não conhece nem pratica a contrição perfeita, que
triste estado o da alma! Em pecado mortal se deita e se levanta, e assim vive
dois, três, quatro meses e mais, até a Confissão seguinte.
E talvez que, neste estado, continue por anos inteiros, sem que a
profunda noite do pecado seja interrompida, nem um momento sequer, na sua
alma pelos raios do sol da graça depois da Confissão. Triste estado! Viver
quase sempre em pecado, inimigo de Deus, sem mérito para o Céu e em
perigo de eterna condenação!
Mais; quando alguém, antes de receber um sacramento, por exemplo, o
da Confirmação, o do Matrimonio, se lembra de um pecado grave não
perdoado, pode, pela contrição perfeita, fazer-se digno de receber o
sacramento. Somente para a Comunhão, isso não basta; é necessária a
Confissão.
* * *
Também para o cristão que está em estado de graça, é importante o uso
freqüente da contrição perfeita.
Antes de tudo, nunca podemos estar completamente seguros de que
estamos em estado de graça. Porém, esta segurança aumenta e se confirma
com cada ato de verdadeira contrição perfeita.
Sucede, além disso, que alguém tenha dúvida sobre se consentiu em
alguma tentação; estas dúvidas acovardam e desalentam a alma no caminho
+
openoffice-in.doc IHS 25.
da virtude. Que há a fazer nestes casos? Examinar se consentimos ou não?
Isso de nada aproveita. Excita-te à contrição perfeita e fica tranqüilo.
Porém, ainda que tivéssemos toda a certeza possível de que estamos em
graça, que preciosa não é a contrição perfeita!
Por cada ato de contrição perfeita, aumentamos este estado de graça na
alma, e cada grau de graça vale mais do que todas as riquezas do mundo.
Por cada ato de contrição perfeita e caridade, destroem-se os pecados
veniais e as faltas que mancham a alma, e esta fica cada vez mais formosa
diante de Deus.
Por cada ato de contrição perfeita, são perdoadas as penas temporais
dos pecados (*).
(*) Quer dizer que se perdoam sempre algumas penas e até todas, se o
ato for mui intenso (N. do T.).
Recorda-te do que o Senhor disse à Madalena: “Perdoados lhe são
muitos pecados, porque amou muito” (Lc 7,47). E se tanto apreciamos, e com
razão, as indulgências, as boas obras, as esmolas, incluamos entre estas a
caridade, a rainha das virtudes.
Por cada ato de contrição perfeita vai a alma confirmando-se mais e mais
no bem e robustecendo-se contra o mal, de modo que, com razão, pode
esperar a suprema graça da perseverança final. Já vês, pois, que é
importante a contrição perfeita na vida. Porém, de modo particular
II — É importante na morte
Sobretudo em perigo de morte repentina.
Houve um grande incêndio numa cidade, e neste pereceram centenas de
pessoas. Entre muitas que gemiam no pátio de uma casa, via-se um menino
+
openoffice-in.doc IHS 26.
de doze anos que, de joelhos, pedia em voz alta a graça da contrição;
explicou depois porque o fazia e suplicou que orassem com ele em voz alta.
Talvez que, por seu intermédio, muitos daqueles infelizes se salvassem
para sempre.
Perigos como este sem conta te cercam e, quando menos o penses,
podes ser vítima de uma desgraça repentina: podes, por exemplo, cair de
uma árvore; podes ser atropelado por um carro na rua; podes ser
surpreendido de noite, pelo fogo, na tua habitação; podes colocar mal o pé
em uma escada; pode ser que, enquanto trabalhas, te falte repentinamente os
sentidos e caias... levam-te moribundo à casa, vão a correr chamar o
sacerdote; este, porém, tarda em chegar, e urge tanto!... Que fazer? Excita-te
em seguida à contrição perfeita, arrepende-te por amor e gratidão para com
Deus, e Jesus Cristo paciente salvar-te-á por toda a eternidade; a contrição
perfeita terá sido para ti a chave do Céu no último momento e no último e
supremo transe para a alma e para o corpo.
Com isto, não desejo que alguém se aventure a deixar tudo para o último
momento, à mercê de um ato de contrição perfeita, julgando ficar já por isso
livre de pecado, pois é muito duvidoso que a contrição perfeita possa servir
aos que têm pecado à sua sombra. O que deixo dito vale, antes de tudo e
sobretudo, para os que têm boa vontade.
— Porém, haverá tempo — dir-me-ás — em tais circunstâncias, para
fazer um ato de contrição perfeita?
Com a ajuda de Deus, sim; porque, para a contrição perfeita não se
requer muito tempo, sobretudo quando antes, em tempo de saúde, nos temos
exercitado nela; em um momento a podemos excitar e penetrar na alma. E
como, em casos tão extraordinários, tem mais eficácia a graça de Deus, e o
espírito, mais atividade no transe tremendo da morte, dos momentos se
fazem horas. Lembra-te de que falo por experiência própria.
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openoffice-in.doc IHS 27.
Uma vez, a 20 de julho de 1886, estive em grande e terrível perigo de
morte, seria coisa de oito ou dez segundos, o espaço para meio Pai-Nosso.
Pois, em tão curto espaço de tempo, mil pensamentos cruzaram-se em minha
mente; a minha vida inteira passou diante de minha alma, com rapidez
incrível, e, atrás dela, o que seria de mim depois da minha morte; tudo isto,
como disse, num espaço de tempo insignificante, o suficiente para meio Pai-
Nosso. Por dita minha, porém, e grande favor de Deus, a quem rendo graças,
não foi aquele momento para morte, mas sim para vida; — do contrário, não
teria podido escrever a Chave de ouro.
Pois, a primeira coisa que fiz, em tão terrível momento, foi o que, segundo
o Catecismo, deve fazer todo o cristão em perigo de morte: excitar-se à
contrição e recorrer a Deus pedindo-a e implorando-a a seu favor.
E a verdade é que, naquela ocasião, creio que aprendi a amar e apreciar
o valor da contrição perfeita; desde então tenho difundido, quanto me tem
sido possível, o seu conhecimento e estima.
E esta misericórdia, que podes exercitar na tua alma no último momento,
podes exercitá-la também com os demais cristãos, teus irmãos.
E quão triste é que, em tão apurado transe, não seja isto melhor
compreendido!
Acode muita gente, choram e gritam desordenadamente, e, sem saber
que fazer, correm à procura do medico e do sacerdote, trazem todos os
remédios que têm em casa e, entretanto, o enfermo agoniza, e... naqueles
breves mas preciosos momentos, talvez não haja quem se compadeça da sua
alma imortal e lhe proponha que faça um ato de contrição perfeita e o salve
para sempre.
Se te apresentar ocasião, vai com sossego e tranqüilidade para o lado do
moribundo ferido ou enfermo; se te for possível, põe-lhe o Crucifixo diante dos
olhos e, com voz firme mas tranqüila, pede-lhe que pense e repita com o
+
openoffice-in.doc IHS 28.
coração o que tu vais rezar; e, feito isto, vai dizendo compassada e
claramente o ato de contrição, ainda que te pareça que ele nada ouve nem
entende. Com isto, terás feito uma obra sumamente boa, e o moribundo te
agradecerá eternamente no Céu. Sim, até mesmo a um herege, podes ajudar
desta maneira em seus últimos momentos; não lhe fales, se queres, de
Confissão, porém excita-o a que faça um ato de amor de Deus e de Jesus
Crucificado e dize-lhe compassadamente o ato de contrição.
+
openoffice-in.doc IHS 29.
VI
Quando se deve excitar a contrição perfeita?
1. Se, com fidelidade e bom desejo, me tens seguido até aqui, cristão
leitor, deixa que, olhando-te afetuosamente e apertando-te a mão, te diga de
todo o coração e com a maior insistência: dá este prazer a Deus e à tua alma:
fase devotadamente todas as noites, com tuas orações, um ato de contrição
perfeita. Não deixes passar noite alguma sem exame de consciência e
contrição, como não deixes passar manhã alguma sem purificar a intenção.
Não pecarás, é claro, se o deixares de fazer alguma vez; porém tem por bom
e saudável o conselho que te dou.
E não me digas que isso de exame de consciência e contrição é coisa
própria de sacerdotes e homens perfeitos e não para ti; não te escuses com o
“não há tempo”; “está a gente tão cansado quando chega a noite...”
Quanto tempo julgas que é necessário? Meia hora? Não. Um quarto de
hora? Também não; alguns poucos minutos bastam. Não costumas recitar
algumas orações antes de te deitares? Pois, em seguida à tua pequena
oração, pensa uns momentos nas faltas e pecados do dia que acaba de
passar, e reza, pausadamente e com fervor, diante do Crucifixo, o ato de
contrição. Depois podes recolher-te tranqüilo. Deste ao Senhor as boas
noites, e ele te respondeu: “Boa noite, filho”. Ele perdoou-te
misericordiosamente os teus pecados. Que te parece? Fá-lo desde esta noite
e jamais te arrependerás.
2. Se, nesta vida, tiveres a imensa desgraça de cometeres um pecado
mortal, não permaneças mergulhado em tão grande miséria; levanta-te pela
contrição perfeita, levanta-te imediatamente, ou, o mais tarde, logo que faças
as tuas orações da noite; depois não demores muito em confessar-te.
+
openoffice-in.doc IHS 30.
3. Finalmente, cristão da minha alma, mais tarde ou mais cedo, terás que
morrer, e se, o que não te desejo, a morte te colhesse de improviso, já sabes
onde está o remédio, já sabes onde está a chave do Céu.
Chama imediatamente por Deus com íntima e perfeita contrição, e, se em
vida te exercitares nela gostosa e devidamente, não te faltarão então tempo,
vontade e graça de Deus para teres firme contrição perfeita, e a contrição
perfeita te salvará.
4. Porém, se antes de morrer, tens tempo para prevenir-te e preparar-te
para o caminho da eternidade, que a última coisa que na terra penses e
faças, com conhecimento, seja um ato de entranhado amor de Deus, teu
Criador, teu Redentor, Salvador e Juiz; um ato de sincera e perfeita contrição
de todos os pecados da tua vida. Feito isto, lança-te com confiança nos
braços da misericórdia divina e Deus será para ti bondoso Juiz.
Com isto, me despeço de ti, amado leitor; vê e faze o que neste livrinho
tens lido. Ama e pratica a contrição perfeita, meio esplêndido de graça que a
divina misericórdia põe em tuas mãos para saíres do pecado mortal em
qualquer momento, e não só em perigo de morte; meio fácil, que tão grandes
efeitos produz; meio supremo e único que, em caso de necessidade, salvará
a tua alma; fonte, enfim, de graças na vida e na morte — verdadeira chave de
ouro do Céu.
+
openoffice-in.doc IHS 31.
Atos de Contrição
1. Senhor meu Jesus Cristo, Deus e homem verdadeiro, Criador e
Redentor meu, por serdes Vós quem sois, e porque Vos amo sobre todas as
coisas, pesa-me de todo o coração de Vos ter ofendido; proponho firmemente
nunca mais pecar, confessar-me, cumprir a penitência que me for imposta, e
afastar-me de todas as ocasiões de Vos ofender; ofereço-Vos a minha vida,
obras e sofrimentos em satisfação de todos os meus pecados, e confio na
vossa bondade e misericórdia infinitas que os perdoareis pelos merecimentos
do vosso preciosíssimo Sangue, Paixão e Morte, e me dareis graça para
emendar-me e perseverar em vosso santo serviço até o fim da minha vida.
Amém.
2. Senhor meu e Deus meu! Do íntimo do coração, me pesa de todos os
pecados da minha vida. Pesa-me porque com eles mereci o purgatório ou o
inferno; porque tenho desprezado o céu e porque tenho sido tão ingrato para
convosco, o meu maior benfeitor. Pesa-me, sobretudo, porque, com os meus
pecados, Vos tenho açoitado e crucificado, a Vós meu amabilíssimo Salvador.
Agora, porém, amo-Vos, meu maior benfeitor, meu pai amabilíssimo e
misericordiosíssimo Redentor; amo-Vos de todo o coração e sobre todas as
coisas, e, porque Vos amo, me pesa e me arrependo de Vos ter ofendido,
Deus meu, que sois infinitamente formoso, bom e digno de ser amado.
Proponho firmemente emendar a minha vida e não mais pecar. Ó meu Jesus!
dai-me a vossa graça para cumpri-lo. Amém.
3. Senhor meu Jesus Cristo, Deus e homem verdadeiro, Vós me criastes
à vossa imagem e semelhança, Vós me remistes com infinito amor, morrendo
na Cruz e me quereis levar ao Céu para me fazer eternamente feliz.
Eu, em troca, tenho-Vos ofendido tantas vezes com meus pecados e
tenho merecido justos castigos nesta vida e na outra.
+
openoffice-in.doc IHS 32.
Sim, sou culpado do vosso Sangue e de vossas feridas; tenho afligido e
amargurado o vosso amantíssimo Coração de Redentor com meus pecados e
minha ingratidão. Detesto esta ingratidão e, para compensá-la, amo-Vos com
mais ardente amor, sobre todas as coisas. E, porque Vos amo, pesa-me de
todo o coração e sobre todas as coisas, de Vos ter ofendido, Senhor meu e
Deus meu.
Perdoai-me, eu Vos peço. Quero desde este momento emendar-me com
fervor. Dai-me, Jesus misericordioso, a vossa graça para isto. Amém.
Ato de amor perfeito e contrição perfeita,
atribuído a São Francisco Xavier
Não me move meu Deus, para querer-te,
O Céu que me tens prometido,
Nem me move o inferno, tão temido,
Para deixar por isso de ofender-te.
Tu me moves, Deus meu, move-me o ver-te
Cravado em uma cruz, escarnecido;
Move-me o ver teu Corpo tão ferido,
Movem-me tuas afrontas e tua morte;
Move-me, enfim, teu amor e de tal maneira
Que, ainda que não houvesse Céu, te amaria,
E, ainda que não houvesse inferno, te temeria.
Nada tens que dar-me porque te quero;
Porque, se não esperasse o que espero,
Te queria o mesmo que te quero.
+
openoffice-in.doc IHS 33.
Resumo do ato de Contrição
que usava o Ven. Marcos de Aviano, religioso capuchinho,
morto em odor de santidade
Eu, ruim e indigna criatura, me lanço a vossos pés, Deus meu, e, com o
coração contrito e aflito, reconheço e confesso diante de Vós, Redentor de
minha alma, que, desde o instante em que nasci até agora, tenho cometido
inumeráveis negligências e pecados.
Tenho-Vos ofendido, Deus meu! Pequei, Senhor! Porém, detesto os meus
pecados e me arrependo do íntimo do coração. Por isso, prometo
solenemente não mais pecar. Porém, se Vós, em vossa altíssima sabedoria,
preveis que posso novamente ofender-Vos e cair outra vez no vosso
desagrado, de todo o coração Vos peço que me leveis agora desta vida, em
vossa graça.
Oxalá a minha dor fosse tão grande que o propósito de não mais Vos
ofender permanecesse sempre imutável! Porque Vos devo infinito
agradecimento pela vossa divina bondade e porque mereceis que Vos ame
sobre todas as coisas, arrependo-me de meus pecados, não tanto para livrarme
dos tormentos eternos que por eles mereci, nem para gozar das delicias
do Céu, que tão inconsideradamente desprezei, como porque vos
desagradam a Vós, Deus meu, que, por vossa bondade e infinitas perfeições,
sois digno de infinito amor.
Oxalá todas as criaturas vos mostrem sem interrupção, amor, reverência
e agradecimento. Amém.
Ato de contrição usual no Brasil
+
openoffice-in.doc IHS 34.
Senhor meu Jesus Cristo, Deus e homem verdadeiro, Criador e Redentor
meu, por serdes Vós quem sois, sumamente bom e digno de ser amado, e
porque Vos amo e estimo sobre todas as coisas: pesa-me, Senhor, de todo o
meu coração, de Vos ter ofendido; pesa-me, também, por ter perdido o Céu e
merecido o inferno; e proponho firmemente, ajudado com os auxílios de vossa
divina graça, emendar-me e nunca mais Vos tornar a ofender. Espero
alcançar o perdão de minhas culpas pela vossa infinita misericórdia. Amém.
+
openoffice-in.doc IHS 35.
Disposição do Código de Direito Canônico
sobre a contrição perfeita
Cânon 916 — Quem está consciente de pecado grave não celebre a
missa nem comungue o Corpo do Senhor, sem fazer antes a confissão
sacramental, a não ser que exista causa grave e não haja oportunidade para
se confessar; nesse caso, porém, lembre-se que é obrigado a fazer um ato de
contrição perfeita, que inclui o propósito de se confessar quanto antes.
A propósito deste cânon, os canonistas espanhóis da Universidade de
Navarra, Pedro Lombardia e Juan Ignacio Arrieta, fazem o seguinte
comentário, na edição anotada do Código de Direito Canônico promovida pela
mesma Universidade:
“Este cânon se refere ao celebrante ou ao que recebe o sacramento. Um
ato de contrição perfeita, com efeito, perdoa o pecado mortal; porém — como
lembra o segundo mandamento da Igreja — permanece a obrigação de
confessar-se previamente à recepção da Eucaristia; obrigação que só se
dispensa a iure quando coincidem, suposta a contrição perfeita, estas duas
condições: 1) causa grave: perigo de morte, ou de infâmia se não celebrar ou
comungar; 2) impossibilidade de confessar-se previamente, por falta de
confessor idôneo (cfr. Concílio de Trento, Sessão 13, cap. 11). Naturalmente,
o ato de contrição, como parte integrante de sua perfeição, exige o propósito
firme de confessar-se, que deve satisfazer-se tão logo seja possível”.




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quarta-feira, 8 de julho de 2015

Cartas e cartões.

From cap Wallace Req
To  Eng. João Carlos Boscardim
Manaus 1 de Janeiro de 1993.

Prezado João Carlos,

Nosso valente e eficiente CAP 6 tem algumas vantagens inconfessas e desvantagens confessas. Sua pequena massa metálica torna nosso aviãozinho quase invisível aos radares do sistema Radam. As caracteristicas STOL, permitem que ele voe a baixa velocidade e toque o solo a menos de 60 km/h e permitem voa-lo abaixo dos 1000 pés com facilidade, facilitando muito o vôo visual auxiliado por GPS portátil. A autonomia é boa, mas não segura ou suficiente para a Amazônia. Aqui precisaríamos da substituição do tanque sob o painel ( que pode se tornar um espaço de bagagem) por dois tanques de asa. Deveríamos ofertar um equipamento completo para mais 100 litros, no caso de não levarmos passageiro. Há muitas possibilidades de pouso, porém poucos pontos com combustível. O nível operacional deve ser superior  a um raio: de 1000km. Nosso CAP 6 pode estolar em cima das arvores em caso de emergência, mas poderíamos ofertar o sistema de para quedas para avião.
As desvantagens: Aqui os pequenos aviões são usados como burro de carga. Vi um Cesna 180 decolar com dois tambores de 200 litros cheios de diesel, alguns bujões de gás e mais dois passageiros, incrível a ousadia. Contra todas as regras de segurança. Nesse item perdemos feio. Nosso avião seria ideal para o atendimento medico de urgência, e transporte de remédios, ou para localização de aeronaves acidentadas e 
atendimento religioso ou transporte do resultado de mineração; nosso "trem" de pouso é muito
 frágil para as exigências das pistas curtas e esburacadas, e no tamanho dos rodados e pneus temos um grande problema. Precisamos de rodas e pneus maiores como os usados no Kit Fox . Embora  sejamos imbatíveis em pouso e decolagem  e preço  creio que ainda será difícil convencer os consumidores de aeronaves pequenas as vantagens de nosso aparelho. 
Sem mais para o momento, 
Cap. Av. Wallace Req.
OBS: do livro "O capitão e a Amazônia" de autoria de wallace de mello e silva.


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O Judeu de duas faces.



O judeu não judeu, e o violino.
Não, eu não vou falar do livro de Isaac Deutscher, vou falar de algo mais saboroso e interessante.
Se um homem quer tocar bem o violino ele precisa coordenar perfeitamente as duas mãos, à direita e a esquerda. Mas ele deve ter memória, senso, ritmo, harmonia para executar o seu projeto (musica). Assim igualmente, se alguém pretende coordenar ou governar o mundo, num governo único, ele deve ter domínio e coordenação tanto sobre a direita como sobre a esquerda, sobre o capitalismo e sobre o comunismo, sobre o bem e sobre o mal, para que possa estabelecer o contraditório e por esse meio dominar a massa dos homens; O violinista esconde a sua alma invisível, enquanto que sua obra, a musica sim é audível, e o seu desempenho no instrumento é visível. Assim, por detrás dos construtores da Nova Era, há algo invisível que coordena a direita e a esquerda. Que invisível é esse? Esse invisível é o Judeu não Judeu, é o camaleão que tomas todas as cores do ambiente para si, e é judeu quando lhe convém, e não judeu quando não lhe convém. Por vezes ele é o instrumentista, mas sua alma é invisível na dissimulação de seus propósitos. São eles os sacerdotes do invisível, que a Bíblia chama de filhos das trevas, opondo-se aos filhos da luz, estes visíveis nos seus propósitos. A Bíblia (escrita por judeus) também chama os filhos das trevas de Príncipes do Mundo.
Simples não é mesmo? Mas você achará ainda mais simples depois do que eu vos mostrarei.
Todos sabem que a vitima não é o autor, o senso comum acredita que a vitima é inocente e o autor o culpado. Nem sempre é assim, às vezes a vitima é co-autora do autor; ou seja, tanto em um caso como em outro a melhor maneira de se eximir de culpa é ser ou se passar por vitima. A vitima na maioria dos casos está acima de qualquer suspeita.
Fixe-se por enquanto nessa idéia.
Se eu disser que a Republica no Brasil não teve a participação popular, estou afirmando uma verdade histórica. Se eu disser que a Revolução de 64 no Brasil não teve a participação popular, estou afirmando outra verdade histórica, e para que esses dois fatos ocorressem era necessário “fabricar” a contradição de forças que se enfrentam. Na Republica o invisível foi à maçonaria, na revolução de 64 também. O povo alheio a tudo dançava conforme a musica do violinista, informado pela imprensa e rádios dos "perigos "que corria não via o invisível coordenado à direita e a esquerda, muito menos compreenderia a colaboração de D.Pedro II, ele próprio maçom, na queda da monarquia no Brasil, assim como não se percebia o invisível na Revolução de 64. Por detrás da maçonaria, ou seja, o invisível dela, o que havia? E por trás do invisível na coordenação da maçonaria o que havia?
A Bíblia nos diz, que os filhos das trevas (das coisas invisíveis têm um chefe comum). Qual?
Por exemplo, quando chegou à ordem de matar Herzog, que uns dizem que foi suicídio, o executor foi o Governo Militar, a mão por assim dizer, mas o invisível queria com a morte do jornalista judeu (queima de arquivo) sgora vitima da revolução, eximirem-se, ou eximir de culpa qualquer judeu de colaboração com a revolução sem povo ocorrida no Brasil, lembrem-se: as vitimas estão aparentemente acima de qualquer suspeita.
O judaísmo tem servido  e originado muitas causas, e nesse sentido foi criada a figura dos "judeus não judeus". Se a causa for simpática esse judeu é judeu, se for antipática ou fracassada esse judeu é um não judeu.
Na Rússia a revolução também não teve povo. Se no Brasil ela foi de direita, na Rússia foi de esquerda. No invisível de ambas estavam uma "alcateia"( lobos em pele de cordeiro) de lideres judeus, e no caso da russa imigrantes judeus de língua russa treinados nos EUA. Ora, mas como os EUA da liberdade capitalista e do liberalismo econômico treinava lideres e agentes para a revolução russa em defesa do comunismo, cuja ideologia aparentemente nascera na Alemanha. Bão te parece irreal? Não há contradição se os senhores pensarem no invisível do violinista coordenado as duas mãos, direita e esquerda, na construção de um poder unificado e mundial. O autor Armindo de Abreu ( Titulat da Escolas Superior de Guerra), em seu livro “O poder secreto” falando sobre o poder secreto na construção socialista-esotérica de uma Nova Ordem Mundial (editora Kranion) vai nos dizer a pagina 497: "Muitos brilhantes jovens judeus escolheram o caminho da beresta... abandonando o judaísmo". Será?... Ou eles fazem parte desse grupo seleto dos convenientes judeus não judeus? Assim, como nós poderemos atribuir culpa aos judeus pela criação do Socialismo-Comunismo, se eles já não são judeus? Compreendem a conveniência da armadilha? Capitalistas judeus financiavam o socialismo na Alemanha, ou seja, a direita financiava a esquerda na Alemanha, e capitalistas do mundo financiavam a esquerda na Rússia. Nesse caso esses judeus que passarei a nomear são algozes que trazem má fama aos demais judeus vitimas aqui também, e nada se fala da estratégia para a construção do Estado de Israel.
 Marx, Lênin, Engels, Lassale, Trotsky, Rosa Luxemburgo, Bela Kuhn, Emma Goldman, Karl Kautsky, Eduard Bernstein são todos judeus, mas agora convenientemente chamados “judeus não judeus”.
Winston Churchill, em 1920 dizia: “A conspiração mundial para submeter à civilização vinha crescendo de forma inabalável desde os dias de Spartacus-Weishaupt * (fazendo referencia a Adams Weishaupt fundador dos Iluminatti na Baviera, Alemanha) aos dias dos socialistas como Karl Marx, Trotsky, Bela Kuhn, Rosa de Luxemburgo e Emma Goldman”. Essa declaração, não isenta de culpa a Inglaterra,  na construção da nova ordem. apenas faz o jogo de vitimas e Juizes, para despistar a dissimulação de propósitos e produzir a musica que faz a massa das nações dançarem. Mas o povo judeu também tem a sua massa, seus inocentes úteis, que embora judeus não percebem o invisível operando as forças em contradição. Olívio Cesca dirá em seu livro “Os Tempos do Fim” que esse esoterismo nada mais é do que o culto demoníaco, anticristão. Objetivo central para dominar a civilização ocidental. Assim o leitor inteligente, sobre esse nosso pequeno texto, pode começar a iluminar, ou melhor, tornar visível o invisível. Eu me lembro dos túneis de vento para estudo de aerodinâmica onde a fumaça torna visíveis as correntes de ar invisíveis. Ou seja, é possível sim ver o contorno do poder invisível. Não se tornem  Iluminattis, responsáveis, ou bodes expiatórios de tantas revoluções, pois, nesse caso da história da humanidade, as vitimas, são os autores acima de qualquer suspeita, e as vitimas não somos nós, pois somos a massa de inocentes, cegos e úteis. Somos apenas força de trabalho e consumidores, de um poder secreto que esta construindo a maior tirania que a humanidade já viu. A coisa se resolverá no campo espiritual, entre o Príncipe das Trevas e Senhor do Mundo, e Deus todo Poderoso, negado pelo apego dos homens à mentira crônica, pelo orgulho doentio dos construtores da Nova Ordem Mundial.

G 23. 



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terça-feira, 7 de julho de 2015

Acredite se quiser!

Acredite se quiser.( Vamos supor, he he he)

Por que vocês não gostam de livros antigos? Eles estão desatualizados você dirá. Não eles estão sendo destruídos para com eles se destruir a memória da História humana. E outra esta sendo construída em seu lugar, tão virtual quanto possível, para que possa desaparecer também ela num repente.
Eu era rapaz, quando inventaram que japoneses vinham pescar em águas brasileiras. O furor foi geral. Peixes nadam sem fronteiras,  não era esse o motivo, portanto esse teatro serviu para a criação das 200 milhas de águas territoriais brasileiras. Na verdade essas águas territoriais, que deveriam ser policiadas pela Marinha Brasileira, sabia-se desde os anos 50, tinham grande possibilidade geológica de esconder petróleo, embora não se tivesse tecnologia para pesquisa ou exploração. Essa nova fronteira marítima brasileira ( 200 milhas) articulada desde o exterior criava um reserva técnica, onde outras nações não poderiam pesquisar... coitado dos barcos pesqueiros japoneses que foram por assim dizer: Bodes expiatórios da dissimulação de propósitos.
Você não acredita? Então te dou fatos mais recentes que você pode pesquisar mais facilmente, mesmo pela internet. A Petrobras já havia descoberto os indícios técnicos das jazidas do pré-sal, no entanto não divulgou. Por quê? Antes reduzimos as águas territoriais brasileiras para 25 milhas, assim colocando as futuras perfurações, ou em águas internacionais, ou em águas fora da jurisdição da Marinha brasileira. Compreendem? `Plataformas estrangeiras, contratos de risco, grandes petroleiros estrangeiros, explorações bem distante dos ólhos e testemunho do povo brasileiro. Compreendem? E isso nasceu da mente de cientistas brasileiros? Claro que não, isso nasceu da ingerência estrangeira no Brasil, articulada, pois agora já não interessava manter a reserva de mar territorial brasileiro, mas interessava diminuir essa reserva o que significa ampliar as possibilidades do truste petroleiro mundial. Agora compreendem?  Ainda não? Então acredite se quiser.
Eu só sei que nada sei.

G 23. 

RESUMO

Este trabalho visa abordar alguns reflexos para o Brasil advindos da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM), de 1982. Embora celebrado na década de 1980, esse tratado internacional é que rege, hoje, os ditames normativos de uma importante parcela do globo terrestre: o mar. Sabe-se que, conjuntamente ao processo de globalização, vem ocorrendo pressão de atores transnacionais no tocante à flexibilização dos Estados-nações, mais precisamente no que tange ao conceito político de território. Ao mesmo tempo em que alguns países se envolvem em uma rede mundial de comércio e de fluxo de mercadorias - e, alguns, até de pessoas -, outros impõem barreiras, tentando ora fortalecer seu Poder Nacional, ora rechaçar possíveis ameaças derivadas dos crimes internacionais, tais como o tráfico de entorpecentes, de armas, de pessoas e de biogenética. O Brasil, dentre outros em desenvolvimento, começa a despontar no cenário internacional, seja pelo índice de crescimento econômico atingido nos últimos anos, seja pela expansão de seus mercados consumidores, seja, ainda, pela quantidade (e qualidade) de seus recursos naturais. Desta forma, a preocupação com as suas fronteiras para a manutenção e o prosseguimento do Desenvolvimento torna-se objetivo crucial. A compreensão da importância dos conceitos jurídicos ligados ao Direito do Mar estabelecidos pela CNUDM e a implementação de medidas - políticas públicas - no âmbito interno, a fim de garantir a manutenção da soberania e do desenvolvimento, já é um bom começo.
Palavras-chave: Direito do Mar. Fronteira marítima. Desenvolvimento nacional.
Sumário: 1. Introdução. 2. Da Fronteira Marítima. 2.1 Do Mar Territorial. 2.2 Da Zona Contígua. 2.3 Da Zona Econômica Exclusiva. 2.4 Da Plataforma Continental e Plataforma Continental Estendida e sua importância para o Desenvolvimento Nacional.

1 INTRODUÇÃO

O presente artigo versará sobre a importância para o Brasil dos conceitos jurídicos contidos na Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM), assinada no dia 10 de dezembro de 1982, em Montego Bay (Jamaica), em vigor, internacionalmente, desde 16 de novembro de 1994, e que trouxe um grande arcabouço político-jurídico, estabelecendo a "fronteira marítima" dos Estados costeiros.
Nessa Convenção podem ser encontrados, entre outros, os conceitos jurídicos de Mar Territorial, Zona Contígua, Zona Econômica Exclusiva, Plataforma Continental e Plataforma Continental Estendida, compondo, então, a recentemente denominada "Amazônia Azul".
Sabe-se que, conjuntamente ao processo de globalização, vem ocorrendo certa pressão de atores transnacionais que pleiteiam uma maior flexibilização dos Estados nacionais, mais precisamente buscando a permeabilidade de seus territórios. Ao mesmo tempo em que alguns países se envolvem em uma rede mundial de comércio e de fluxo de mercadorias - e, em alguns lugares, até de pessoas -, outros impõem barreiras aos fluxos migratórios e à entrada de mercadorias, tentando, ora fortalecer seu Poder Nacional, ora rechaçando possíveis ameaças derivadas dos crimes internacionais, tais como o tráfico de entorpecentes, de armas, de pessoas e de biogenética.
Como agravante, e mais uma "pitada" de complexidade a esse contexto, a escassez dos recursos naturais do globo e a ânsia em um crescente aumento do consumismo - o que, por consequência, gera uma corrida atrás de energia -, aliados às ineficazes experiências de modelos de desenvolvimento sustentável em grande escala, faz-se surgir o receio por parcela dos Estados-Nações em como garantir sua soberania e a continuidade de seu desenvolvimento.
O Brasil, assim como a Índia, a China e a Rússia, países denominados pela sigla BRIC’s, entre outros em desenvolvimento, começam a despontar no cenário internacional, seja pelo índice de crescimento econômico atingido nos últimos anos, seja pela expansão de seus mercados consumidores, seja, ainda, pela quantidade (e qualidade) de seus recursos naturais, muitos apenas detectados, mas não explorados até o momento. Desta forma, a preocupação com a manutenção e o prosseguimento do Desenvolvimento torna-se objetivo crucial.
À guisa de referencial teórico, serão abordadas as definições de fronteira marítima, incluindo-se os conceitos de Mar Territorial, Zona Contígua, Zona Econômica Exclusiva, Plataforma Continental e, a tão discutida, atualmente, Plataforma Continental Estendida, a qual legitima, por exemplo, a exploração econômica do Brasil em áreas além das 200 milhas náuticas, onde está abrangida, verbi gratia, parte da camada do "pré-sal", e que compreende a denominada "Amazônia Azul".

DA FRONTEIRA MARÍTIMA

Nessa parte do trabalho buscar-se-á, como arcabouço conceitual-metodológico, principalmente (mas não exclusivamente), o Direito Internacional Público e os tratados firmados pelo Brasil junto aos Organismos Internacionais, pessoas jurídicas de direito público externo, assim reconhecidos consoante art. 42, do Código Civil nacional.
Além dos tratados e convenções a seguir, a própria Constituição Cidadã prevê, em seu art. 20, a preocupação no tocante a essa faixa de mar:
"São bens da União: V – os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva. VI – o mar territorial. (...) §1º É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, (...) participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no respectivo território, plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação financeira por essa exploração". (Art. 20, inc. V e VI e §1, CRFB/1988) (grifo do autor)
Mas foi a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM), assinada no dia 10 de dezembro de 1982, em Montego Bay (Jamaica), e em vigor, internacionalmente, desde 16 de novembro de 1994, que trouxe o grande embasamento político-jurídico, estabelecendo a "fronteira marítima" dos Estados costeiros.
Apesar de assinada apenas em 1982, o início da formulação da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar deu-se a partir de 1958, em Genebra, na Suíça. Todavia, esta primeira tentativa malogrou, tendo sido necessária mais duas reuniões para, enfim, ser concluída a Convenção.
Na introdução da CNUDM, mais precisamente em seu preâmbulo, já se detecta os principais objetivos e fomentadores de sua existência. Abaixo seguem alguns trechos:
"Animados do desejo de solucionar, num espírito de compreensão e cooperação mútuas, todas as questões relativas ao direito do mar (...). Reconhecendo a conveniência de estabelecer por meio desta Convenção, com a devida consideração pela soberania de todos os Estados, uma ordem jurídica para os mares e oceanos (...) e promova os usos pacíficos (...), a utilização eqüitativa e eficiente de seus recursos, a conservação dos recursos vivos e o estudo, a proteção e a preservação do meio marinho (...).". (CNUDM, 1982, Preâmbulo)
Antes mesmo da assinatura da CNUDM, segundo RANGEL (2005), as nações já estabeleciam como princípio consagrado, por meio da Resolução nº 2.749 (XXV), de 17 de dezembro de 1970, da Assembléia Geral das Nações Unidas, o seguinte:
"(...) os fundos marinhos e oceânicos e o seu subsolo para além dos limites de jurisdição nacional, bem como os respectivos recursos são patrimônio comum da humanidade e que a exploração e o aproveitamento dos mesmos serão feitos em benefício da humanidade em geral, independentemente da situação geográfica dos Estados". (Res. n. 2.749, 1970, ONU, apud Vicente Marotta Rangel, 2005, p. 249-) (grifo do autor)
No Brasil, a CNUDM foi aprovada pelo Congresso Nacional ainda em 1987, tendo sido ratificada a 22 de dezembro de 1988 e promulgada pelo Decreto n. 1.530, de 22 de junho de 1995. Todavia, segundo Francisco Rezek, a Lei n. 8.617/93 já havia causado algumas alterações: a redução da extensão do Mar Territorial (de 200 para as 12 milhas marítimas) e a adoção do conceito de Zona Econômica Exclusiva (ZEE), correspondente as 188 milhas adjacentes ao Mar Territorial.
Na verdade, os conceitos utilizados pela Convenção não trouxeram, expressamente, o termo fronteira, mas sim algumas definições que amalgamaram a extensão da soberania e a possibilidade de exploração econômica de um país no mar – seus limites.

2.4.1 MAR TERRITORIAL

O primeiro e importantíssimo conceito trata do Mar Territorial. Segundo J. F. Rezek (2005, p. 307) Mar Territorial "é a extensão da soberania do Estado costeiro além de seu território e de suas águas interiores". Para este autor, dentro desse conceito estão abrangidos o leito do mar, o respectivo subsolo e, ainda, o espaço aéreo sobrejacente. Rezek construiu essa definição a partir dos arts. 2º e 3º, ambos da CNUDM.
Essa ideia de soberania do Estado costeiro está intrinsecamente ligada ao imperativo de defesa do território. Para se ter uma noção acerca de sua importância, ao romper do século XVIII adotava-se três milhas náuticas marítimas como Mar Territorial. Isso se justificava pelo alcance máximo da artilharia costeira à época.
No século XX, e por volta da II Guerra Mundial (II GM), alguns Estados estenderam – sempre mediantes atos unilaterais – a largura dessa área (4, 6, 9 e mesmo 12 milhas náuticas marítimas).
A partir de 1952, diversos países da América Latina – a começar pelo Chile, Equador e Peru – decidiram estender esse limite até as duzentas milhas, correspondendo a 370 quilômetros, aproximadamente. Justificaram, tais países, essa medida, tendo em vista as necessidades de ordem econômica. Nesse caso é fácil perceber o grande motivo: os três países têm como parte substancial de suas economias a pesca industrial em águas salgadas, sobretudo pelo aproveitamento da qualidade e da quantidade do pescado, como consequência da corrente marítima fria de Humboldt (ou do Peru) e da existência de uma área de ressurgência.
Os Estados Unidos não ficaram para trás: também logo após a II GM reivindicaram o limite de 200 milhas para o mar territorial, "tendo em vista a necessidade de proteger o seu território contra armas de longo alcance" (MATTOS, 1990, p. 70).
O Brasil adotara o critério das 200 milhas náuticas, por lei, apenas em março de 1970, tendo sido o 9º país da região a adotar esta medida. Mas essa extensão e delimitação não ocorreram apenas na América Latina: na Guiné, fixou-se 80 milhas; na Islândia, 50 (o que, inclusive, lhe custara um litígio com a Grã-Bretanha).
Portanto, tem-se como Mar Territorial a faixa adjacente ao litoral de 12 milhas náuticas, a contar da linha de base do território. Por sua vez, linha de base é a linha litorânea de maré mais baixa (baixamar).
A doutrina, baseada na CNUDM, alerta que essa soberania não é absoluta como a do território, pois está submetida a alguns senões. Como por exemplo, há o direito de passagem inocente, reconhecido em favor dos navios – mercantes ou de guerra – de qualquer Estado.
Mas lembra também os doutrinadores que essa relativização – a passagem inocente – deve ser rápida e contínua, vez que há proibição de realização de manobras militares, atos de propaganda, pesquisas e buscas de informações, atividade de pesca, levantamentos hidrográficos etc.

2.4.2 ZONA CONTÍGUA

O segundo conceito criado pela CNUDM foi o de Zona Contígua, que é uma área reservada às medidas de fiscalização, no que concernir à alfândega, à imigração, à saúde e, ainda, à disciplina regulamentar dos portos e do trânsito pelas águas territoriais. Essa Zona não poderá ir além das 24 milhas marítimas, contadas da mesma linha de base do Mar Territorial. Isso é o que consta do art. 33 da CNUDM.
É, portanto, na Zona Contígua que o Estado costeiro exerce ações de natureza preventiva, visando impedir a ocorrência de delitos ou de outras anormalidades no território nacional. É o caso, verbi gratia, das inspeções sanitárias em navios, para fins de conferência da qualidade dos gêneros transportados, ou das barreiras fitossanitárias criadas, eventualmente, com a finalidade de impedir alguma epidemia no território (nos últimos anos destacam-se a da gripe aviária e, mais recentemente, a da gripe suína).
Nessa faixa de 12 milhas náuticas, após o Mar Territorial, é que o País costeiro também inibe a entrada de imigrantes ilegais (de forma clandestina) no seu território, ou, ainda, evita que seres humanos sejam transportados de forma degradante, remontando-se, de certo modo, ao período do tráfico negreiro. Também nos últimos anos, inúmeros foram os casos de imigrantes clandestinos (a maioria africanos) terem adentrado o território brasileiro, utilizando-se como porta de acesso o mar, mesmo com a fiscalização e o controle já existente.
Dentro desse aspecto, convém trazer à tona a recente edição da Lei Complementar (LC) Nr 136, de 25 de agosto de 2010, que fez alterações importantes na LC 97, a qual dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas. Com base nessas alterações, a Marinha do Brasil (MB) recebera uma série de atribuições subsidiárias para a fiscalização e o maior controle sobre essa porção territorial: tratou-se da extensão do poder de polícia - preventivo ou repressivo - a esta Força Armada.
Seguiu tais alterações o já proposto e modificado pela LC Nr 117/2004, a qual atribuía apenas ao Exército o poder de polícia na faixa de fronteira terrestre do País [01], de forma integrada ou não. Agora, com o advento dessa nova LC, as Três Forças estão legitimadas a atuarem com esse poder na faixa fronteiriça [02].

2.4.3 ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA

O terceiro conceito, agora muito mais ligado à exploração econômica, vem ser o de ZEE (Zona Econômica Exclusiva). Segundo Rezek (2005, p. 303-) é "uma faixa adjacente ao Mar Territorial e cuja largura máxima é de 188 milhas náuticas contadas a partir do limite exterior daquele, com o que perfazem 200 milhas, a partir da linha de base".
O art. 56, da CNUDM, expõe os direitos concernentes ao Estado costeiro sobre essa faixa de água. Inclui-se a soberania, no que diz respeito à exploração e ao aproveitamento, a conservação e a gestão dos recursos naturais, vivos ou não vivos, das águas sobrejacentes ao leito do mar e seu subsolo. Também autoriza a investigação científica marinha e a produção de energia, a partir da água, das correntes e dos ventos, e atribui como um dever a proteção e a preservação do meio marinho.
Apenas levando-se em conta essa Zona com fins de exploração econômica e pesquisa científica, soma-se para o Poder Nacional brasileiro uma área de cerca de 3.500.000Km2 (ver Figuras 1 e 2).

2.4.4 DA PLATAFORMA CONTINENTAL E PLATAFORMA CONTINENTAL ESTENDIDA E SUA IMPORTÂNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO NACIONAL

Após definir Mar Territorial, Zona Contígua e Zona Econômica Exclusiva (Figura 1), a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar estabeleceu o conceito de Plataforma Continental, cujo teor é de suma importância para o Brasil, sobretudo nos dias atuais.

FIGURA 1: CORTE TRANSVERSAL E VISTA DO MAR TERRITORIAL, ZEE E PLATAFORMA CONTINENTAL, COM A RESPECTIVA DIMENSÃO.

Fonte: Marinha do Brasil.
Ressalva-se que, a partir deste conceito, é que a Petrobras e, por conseguinte, o Estado brasileiro, vem conseguindo, legitimamente, realizar a exploração das reservas de hidrocarbonetos de parte da denominada camada do "pré-sal".
A Plataforma Continental, consoante o art. 76, da CNUDM, em seus §§ 4º e 6º, significa, geograficamente, a parte do leito do mar adjacente à costa que não exceder a 200 metros de profundidade e que, a uma boa distância do litoral, cede lugar às inclinações abruptas que conduzem aos fundos marinhos.
Observa a Convenção de Montego Bay (1982) que o limite exterior da plataforma continental coincidirá com o limite da ZEE (200 milhas náuticas, a partir da linha de base do litoral), a menos que o bordo exterior da margem continental – isto é, o limiar da área dos fundos marinhos – esteja ainda mais distante: neste caso, o bordo será o limite da plataforma, desde que não ultrapasse a extensão total de 350 milhas náuticas.
Por conseguinte, tem-se, então, que a Plataforma Continental poderá se estender além das 200 milhas da ZEE, nos locais em que ela não atingir os 200 metros de profundidade, criando-se, assim, a definição de Plataforma Continental Estendida (Figuras 2).

FIGURA 2 – PROPOSTA BRASILEIRA JUNTO À ONU

Fonte: http://www.mar.mil.br/menu_v/ccsm/imprensa/am_azul_mb.htm
A fim de atribuir o direito à exploração nessa Plataforma Estendida (além da ZEE), a CNUDM exigiu, como requisito, a instauração de uma comissão: a Comissão de Limites da Plataforma Continental, na qual os países interessados deveriam depositar os mapas e as informações pertinentes para dar a devida publicidade do pleito. Tudo isso ocorreria junto à Secretaria-Geral das Nações Unidas.
O Brasil, para atingir esta finalidade, ainda em 1986, efetivou o LEPLAC (Levantamento da Plataforma Continental), que se estendeu até 1996, com a confecção de mapas que traçaram as linhas determinantes do limite exterior da Plataforma Continental do território brasileiro.
Destacaram-se duas grandes porções: o cone que se prolonga a partir da Foz do Rio Amazonas e o trecho do Espírito Santo ao Uruguai (Figura 3).
No período de 30 de agosto a 17 de setembro de 2004, na sede da ONU, em Nova Iorque, ocorrera a defesa da tese brasileira, representada por integrantes da Marinha do Brasil, da Petrobrás e da comunidade científica com vocação para a área de Oceanografia. A esse grupo foi atribuída a denominação de "Bandeirantes das Longitudes Salgadas" (SERAFIM, 2006) em referência ao alargamento das fronteiras brasileiras só que, desta vez, não da terrestre (como fora a partir de 1700), mas sim da marítima.

FIGURA 3 – ZEE E PLATAFORMA CONTINENTAL ESTENDIDA

Fonte: http://www.mar.mil.br/menu_v/ccsm/imprensa/am_azul_mb.htm (adaptado)
É a essa área, compreendendo cerca de 4.500 milhões de quilômetros quadrados, ou seja, mais da metade do território terrestre do Brasil, que os especialistas atribuem a expressão "Amazônia Azul".
Além das explorações de hidrocarbonetos (petróleo e gás natural) pode ser citada como importância dessa área o seguinte: mais de 90% do comércio exterior do País é feito por transporte marítimo; a pesca; minerais, como o cobalto, a platina, o manganês e o sulfeto; a biogenética e a farmacologia; possibilidade de água potável; 80% da população brasileira vive a menos de 200Km do litoral [03].


Leia mais: http://jus.com.br/artigos/17519/o-direito-do-mar-e-a-fronteira-maritima-brasileira#ixzz3fJlJeXzQ


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