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sábado, 28 de maio de 2016

Vocês repararam?

Passamos dos cento e quinze mil acessos, ufa!!!!

A escola de Frankfurt. ( republicado)

A escola de Frankfurt.


Meditações sobre a Escola de Frankfurt.

Ou, “O Pensamento Israelita na Alemanha”.
Qualquer acadêmico de um curso de Psicologia notará sem esforço, que a maioria dos teóricos da Psicologia são judeus, ou descendentes de judeu, chamados “assimilados”. Isso deveria chamar a atenção dos estudantes, e excitar a primeira questão: Por que isso ocorre? A chamada psicologia contemporânea orbita um círculo ideológico muito claro e muito preciso. Não seria temerário indicar com alguma precisão o papel da Escola de Frankfurt, ou “O Grupo Judeu de Frankfurt” na base ideológica desses acontecimentos, no caso mais particularmente envolvendo Erich Fromm, todavia depois dessa tênue luz que lanço sobre o assunto, o leitor entenderá inclusive o Papel de Freud no contesto.
Escrevo com certa coragem e ousadia, pois corro o risco de receber o estigma sempre conveniente aos judeus, de acusar qualquer dissidente de anti-semita. A “Grande Habilidade” do povo Hebreu, fartamente confirmada no Velho Testamento (Pentateuco) é a transferência de culpa. Sendo um povo eleito, não se aceita que dele nasça o Mal, que, via da regra, nasce no seio dos Goi (Goin), no seio dos não judeus, destinados estes a dominação. Essa habilidade ( Rabi= Habi= Mestre =hábil, ou Rabee El). Então, esses teóricos que costumam afirmar que os tabus, e os preconceitos sexuais, nascem da Igreja, e, portanto do Cristianismo, e chegam a afirmar que se não existisse o cristianismo não existiria a culpa, ora assim, escondem que esses valores de culpa são valores israelitas, fundados nas tradições das escrituras judaicas desde os tempos de Abrão ( depois Abraão). ( judáicas no sentido amplo, ou seja, hebréias). É possível que em breve eu disponibilize um artigo sobre a sexualidade israelita, o que facilitaria em muito aos leitores do G 23, a compreensão dessas teses.
Seria conveniente, por parte do estudante uma leitura sobre os “Iluminatti”, e sobre a “Maçonaria Filosófica”, entendida aqui, por nós, como um braço invisível do judaísmo, ou melhor, do Sionismo Histórico. É preciso, entender nesse mecanismo de projeção de culpa, típica do judeu, como se tenta tornar visível (deslocando) o Sionismo datando-o no final do século XIX, mas na verdade ele remonta nas suas origens nas teses da Eleição, revogada em Jesus Cristo pela Nova e Eterna Nova Aliança Universalista. Então esses chefes “Invisíveis” que se insinuam nos diversos panoramas do mundo, orquestradamente, quase nunca são percebidos pelos estudantes repetitivos das teses e pouco reflexivos. Podemos deduzir, no entanto, o que digo aqui, dos escritos e falas de Mouses Muss Bettal (Moisés Mussa Bettal) “Gross Brudd (TH)er or Big Brother da Grande Loja do Chile, hoje militando em São Paulo, Brasil. Portanto, será necessário ao leitor, para bem entender essa série infindável de artigos sobre Psicologia, a partir desse ponto, um entendimento de autores como Achad Haam, Pinsker, Teodoro Herzel. Estudiosos apontam também Mosh Hess como um iniciador do Sionismo. Todavia não podemos nos esquecer de dar uma lida em Goldman e Weissmann. Então teremos uma moldura para esticar ( esclarecer) a tela da pintura que faremos em comum num esforço para o entendimento religioso da Psicologia contemporânea. Todavia, lembre-se sempre, que um Judeu (no amplo sentido) é um religioso e um sectário racial, ou seja, melhor dizendo, se um judeu renega o Pai, renega a Promessa e a Eleição, e se aceita a Eleição, aceita o sectarismo racial, pois a Eleição diz respeito a um povo. Renegar esse dois pontos é condição de abandono da religião israelita e traição da raça. Portanto, quando Marx apresenta o Materialismo, o faz, não para deixar de ser judeu (o que seria inevitável), mas para conduzir o Goi ( os não judeus) como quem conduz o “gado”, a massa “proletária”. Esses conceitos de "indústria cultural", e "cultura de massa", serão pontos capitais da Escola de Frankfurt. Alguns pensadores, que devem ser lidos, e fundamentais para o conhecimento do sionismo-socialismo são Dov Ber Borochov e Aaron David Gordon. Ambos, porém, encontram em Moshe Hess sua inspiração e ideário, todavia sua origem, como já dissemos remonta à promessa de “ Uma terra prometida”. Há ainda Rav Kook, com o sionismo religioso, e Jabotinsky, criador da União Mundial dos Sionistas Revisionistas.
Posto isso podemos dar mais um passo.
Marx era um judeu, filho de rabino, nascido na Alemanha. Devemos estar atentos para o papel de lideranças judaicas na Revolução Russa. Em seguida poderemos entrar na história política da Alemanha, principalmente no ano de 1924 quando foi "Fundada a Escola de Frankfurt" por um grupo de intelectuais judeus. Devemos nos concentrar sobre o papel dos Bancos Judeus na Economia da Alemanha, e do surgimento do discurso Judeu-socialista no quadro político alemão. Os fundadores do Partido Socialista Alemão. Rosa Luxemburgo era judia, e o seu auxiliar Kurt Liebknecht, filho de Wilhelm, esse colaborador e financiador de Marx e Friedrich Engels, era, provavelmente, um judeu assimilado.
Eram em Frankfurt:
Theodor Adorno ( judeu)
Max Horkheimer (judeu)
Walter Benjamin ( judeu)
Herbert Marcuse ( judeu)
Leo Löwenthal ( judeu)
Franz Neumann ( ?)
Friedrich Pollock (?)
Erich Fromm ( Judeu)
Jürgen Habermas ( Judeu assimilado)
Oskar Negt (?)
Axel Honneth ( ?)
Se você tem acompanhado nosso raciocínio desde o começo dessa série de artigos, você já deve ter percebido, que o inimigo central, e objetivo desses pensadores, é atingir por via oblicua a Igreja e a Civilização Cristã e seus valores, pois essa, está fundamentada na Nova Aliança. Urgia portanto, atacar pelas raizes os fundamento da Sociedade Cristã, como muito bem explicita em seu livro “Revolução e Contra Revolução”, o já falecido professor Plínio Correia de Oliveira, intelectual brasiliro tão mal compreendido e caluniado, justamente, por denunciar, não diretamente, mas oblicuamente esses mecanismo de demolição do pensamento cristão, mesmo no seio da Igreja.
Assim, inseridos nesse novo contesto ideológico invisível à grande maioria dos estudantes, compreendemos a frequente assimilação de judeus pelo protestantismo luterano alemão, ( fachada) e assim montou-se um discurso, visando sempre a projeção da culpa israelita.
Não seria esse o espaço, mas já se percebe, a necessidade de liderar a vida intelectual do cristão. Não vou desenvolver esse tema, pois não diz respeito ao estudo da alma imortal do HOMEM MORAL.H








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Palmas para ele1


Retirei a campainha eletrônica de minha casa; agora as pessoas têm que bater palmas. Foi a única maneira que encontrei para ser aplaudido nessa vida,



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sexta-feira, 27 de maio de 2016

Aviso aos navegantes

Alguns textos foram arrumados, vamos ver se esse é o motivo de o numero de acessos ter caido a zero.





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Você vai me seguir?



Só faltou uma coisinha, contrição arrependimento, confissão e proposito., no mais é lindo!


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Para bom entendedor,

Para bom entendedor,

Para bom entendedor, meia palavra basta, diz um dito popular. O Google através das estatísticas do Blogger me diz que os últimos texto a partir do vídeos de Roosevelt e Rondon a leitura foi zero; Eu não acredito, pois já conheço um pouco os meus leitores. Então acho que entendi o recado, não ínsita nesses assuntos pois ninguém lerá







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Corpus Cristi


















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quinta-feira, 26 de maio de 2016

A um passo da loucura

O registro civil de “seres” nascidos por reprodução assistida e a revogação cartorária da figura do “pai” e da “mãe” por Resolução Administrativa no Brasil
Posted by Paulo Vasconcelos Jacobina on 23 May, 2016

Citando decisões judiciais e do Conselho Federal de Medicina, uma resolução do CNJ revoga o parentesco entre pais, mães e filhos e cria, com ameaça de punição administrativa a Oficiais de Registro Civil, oregistro e a certidão de nascimento com “ascendência” neutra de “seresnascidos em reprodução assistida” em favor de contratantes de “geração por substituição” (úteros de aluguel) ou de “doação de gametas” que pertençam a contratantes envolvidos em “famílias” hétero ou homoafetivas.
***
Foi recentemente editada e publicada a Resolução n.º 52/2016, do CNJ, que trata do “registro de nascimento e emissão da respectiva certidão dos filhos havidos por reprodução assistida”. A norma cita como fundamento para a sua própria validade o julgamento conjunto das ADPF n.º 132/RJ e ADI n.º 4277/DF, que reconheceu “a união contínua, pública e duradoura entre pessoas do mesmo sexo como família”, e o julgamento do REsp 1.183.378/RS pelo STJ, que teria permitido às pessoas do mesmo sexo o direito ao casamento civil. Cita, ainda, a resolução 2.121/2015 do Conselho Federal de Medicina, que “estabelece normas éticas para o uso de técnicas de reprodução assistida, tornando-a dispositivo deontológico a ser seguido por todo o território brasileiro”, e passa, com base nestas decisões judiciais e numa resolução de uma autarquia, o Conselho Federal de Medicina, a disciplinar o registro e a emissão de certidão de nascimento aos “filhos havidos por técnica de reprodução assistida, de casais heteroafetivos e homoafetivos”.
O CNJ citou algumas decisões judiciais e uma resolução administrativa do Conselho Federal de Medicina para adentrar na biologia, na genética, na Constituição, no Código Civil e na Lei brasileira de Registros Públicos e estabelecer procedimentos cartorários, no registro de nascimento, que implicam profunda alteração na própria vida e identidade das crianças, pais e mães, quando fizerem negócios com reprodução assistida heteróloga (ou seja, que envolvem a participação de terceiros, pais biológicos, estranhos à unidade familiar dos que fazem sexo entre si). As crianças que forem produtos desse negócio serão registradas como filhos efetivos dos beneficiários dessas novas técnicas de medicina, em nome de pessoas que não são seus verdadeiros genitores biológicos, pelo fato de que uma resolução do CNJ estaria a regulamentar administrativamente decisões judiciais e administrativas regulamentaram a reprodução assistida heteróloga e reconheceram o eventual caráter familiar da convivência sexual estável, homo ou heteroafetiva.
Assim, os registros e certidões de nascimento que decorrerem de “técnicas de reprodução assistida”, heterólogas (ou seja, com a participação de material genético ou útero de terceiros), serão elaborados com o nome daquelas pessoas que se apresentarem ao Cartório como parte de uma “família” que decorre de uma convivência sexual estável, de natureza “homo ou heteroafetiva” e, mediante a apresentação de uma série de contratos e documentos privados entre as partes, ou seja, entre os pais e mães biológicos e os membros da “família em sua nova definição de convivência estável sexual homo ou heteroafetiva) a criança sairá dali com um registro “adequado para que constem o nome dos ascendentes, sem haver qualquer distinção quanto à ascendência materna ou paterna”.
E mais, a criança fruto de “doação voluntária de gametas” (quer dizer, se ela é filha biológica de terceiro, que não é um daqueles membros da assim chamada família que pratica sexo homo ou heteroafetivo de maneira estável entre si), ou de “gestação por substituição” (ou seja, se saiu efetivamente do útero de uma pessoa que não faz parte da tal família agora redefinida), ela será registrada em nome daqueles membros da família que recebeu a “doação de gametas” ou contratou a cessão do útero, e não da gestante ou do doador de gametas. E mais, do registro “não constará o nome da parturiente, informado na Declaração de Nascido Vivo” (art. 2º, § 2º da Resolução), mas constará, como genitores neutros e “ascendentes”, os nomes dos contratantes dos serviços médicos reprodutivos.
A revogação da figura do pai e da mãe por contrato entre as partes.
A Resolução vai além, e diz que “o conhecimento da ascendência biológica não importará no reconhecimento de vínculo de parentesco e dos respectivos efeitos jurídicos entre o doador e a doadora e o ser gerado por meio da reprodução assistida” (§ 4º do mesmo artigo). Sem outro nome melhor para designar estes filhos, a resolução chama-os simplesmente de “seres gerados por reprodução assistida”.
Vale dizer, para entender melhor: havendo um contrato de “reprodução assistida”, entre a dupla homo ou heteroafetiva não reprodutiva que está contratando os serviços de procriação assistida e o pai biológico e a mãe biológica – esta última ainda que tenha gerado a criança no próprio útero – os genitores biológicos ficam liberados, são descartados, não podem ter reconhecido “nenhum vínculo de parentesco” com este “ser gerado por reprodução assistida”, caso os que contrataram os serviços de reprodução assistida venham a apresentar a série de papéis privados, declarações, documentos e aprovações das partes biologicamente envolvidas nessa “reprodução assistida” desse novo “ser”. Cria-se, por resolução, a renúncia, com disponibilidade total, ao vínculo de pai e mãe – que se transforma, em nosso direito, em mera relação privada disponível por ato de particular entre as partes, de meravontade negocial.
Assim, o filho passa a ser “um ser” que, para todos os efeitos jurídicos, segundo a Resolução, não terá direito a pai e mãe (vistos como meros “doadores biológicos” e “cessionários de ventres” com poder para renunciar privadamente ao parentesco) mas apenas a “ascendentes sem qualquer distinção quanto à ascendência materna e paterna”, na pessoa daqueles que contrataram a doação dos “gametas” e a cessão do útero, e juridicamente este agora chamado “ser”, produto negociado privadamente em reprodução assistida, não será parente de ninguém que tenha sido biologicamente envolvido em sua concepção, gestação e nascimento, por expressa determinação desta resolução e sob ameaça de punição legal aos oficiais de registro.
Por fim, o CNJ estabelece que aos Oficiais Registradores e escrivães que se depararem com esta situação “é vedado […] a recusa do registro de nascimento e da emissão da respectiva certidão para os filhos havidos por técnicas de reprodução assistida, nos termos desse Provimento”, e que a eventual recusa “deve ser comunicada ao respectivo Juiz Corregedor para as providências disciplinares cabíveis.”
A vigência e as punições que decorrem desta Resolução.
A nova Resolução do CNJ está em pleno vigor, e pode ser encontradaaqui. Isto significa que, a partir desta Resolução, os servidores cartorários que se depararem com uma criança nascida a partir de “técnicas de reprodução assistida”, ao qual for apresentada a documentação de que trata a Resolução (uma série de declarações, documentos e termos de aceitação das partes envolvidas) deve ignorar completamente, por ordem do CNJ e sob as penas da lei, que esta criança tem pai e mãe, vistos agora apenas como “doadores de material genético”, e mesmo ignorar solenemente a mãe que eventualmente carregou no próprio útero a criança concebida a partir de um óvulo seu (que agora deve ser chamada apenas de “ser gerado por reprodução assistida”), ou pai que lhe deu identidade biológica e genética, e está proibido mesmo de fazer constar o nome da própria parturiente que deu à luz a criança, para registrá-la sem menção a “paternidade e maternidade”, mas apenas como “ascendentes” a dupla que realiza, de modo estável e contínuo, atividades “homoafetivas” ou “heteroafetivas” entre si, que agora, e apenas por isto mesmo, são família. E ficam apagados, por expressa determinação desta mesma Resolução, qualquer traço jurídico do “vinculo de parentesco entre o doador e a doadora” dos gametas e do útero, e o “ser” daí resultante. A mãe simplesmente não será mais mãe, mesmo tendo total relação genética com a criança e tendo-a gerado no próprio ventre, e o pai não será mais pai, quando negociarem que abrem mão de tal condição nos casos de reprodução assistida heteróloga. São liberados de deveres, direitos e obrigações, de um modo mais radical do que numa destituição de poder familiar para adoção. E o oficial de registro civil que não obedecer estará sujeito a ser punido pelo CNJ.

Tudo devidamente publicado. E tudo de modo muito efetivo. Restar-nos-á cuidar muito bem dos registros paroquiais de batismo, porque talvez sejam o último lugar onde um pai e uma mãe e seus filhos poderão, no futuro, saber quem de fato são, evitar casarem-se com seus próprios pais e irmãos biológicos e mesmo redescobrir sua própria identidade pessoal e familiar.







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Amor à Alemanha.


Este não é nazista, mas é um alemão apaixonado pela Alemanha.

Eu o conheço de vista e pelos artigos de seu primoroso Blog. Reservado, calmo e silencioso, com freqüência freqüenta a melhor livraria da cidade, Cultura extremada e minuciosa, faz aqui no Brasil o que os alemães deveriam estar fazendo na Alemanha, tenta quebrar a muralha de mentiras construída sobre a Alemanha.
Na pagina de rosto de seu Blog diz algo assim: “Só teme a verdade quem vive a mentira ou prepara a maldade”. Conheçam Norberto Toedter o autor desse texto abaixo.

LEMBRANDO A INFÂNCIA EM CURITIBA
Só tenho recordações boas. Havia ordem na cidade. Ruas pavimentadas, limpas. Passeios calçados, limpos. Eu fazia uma caminhada de três quadras de casa até o jardim de infância a pé, SOZINHO. Depois, já aos sete ou oito anos, caminhava sozinho até a escola que distava por volta de um quilômetro e meio. Cito estes detalhes para demonstrar que não havia ameaças. Havia respeito. A História contava que pouco antes houvera uma Revolução, mas também foi bem pacífica. Tudo começou a mudar aqui quando o Brasil foi contaminado pelo que acontecia lá no Hemisfério Norte. Foi obrigado a se envolver. Aí começou a
MINHA VIDA NA ALEMANHA
Já de início tenho que decepcionar todos aqueles que ainda hoje acham que o Terceiro Reich era a sede terrena do purgatório. Seu povo tinha um pensamento positivo e se demonstrava satisfeito com a vida, mesmo quando já submetido aos racionamentos e restrições que a guerra lhe impingia. Ao contrário do propalado, ninguém falava de superioridade racial. A juventude, sim, era incentivada a levar uma vida saudável, a praticar esportes e ao convívio social. A população não era subserviente, se o fosse, não teria sido capaz de enfrentar os sacrifícios que lhe foram exigidos pela guerra criminosa levada aos seus lares. Em todos os cinco anos que lá estive, durante e após guerra, não vi ou tive notícia de ações policiais agressivas ou restritivas da liberdade individual. Pode ser que tivessem ocorrido, afinal era um período de exceção, mas certamente não eram comuns, como a saga insiste em afirmar. A guerra ali revelou muita solidariedade. Aprendi muito com o povo alemão naqueles anos. Nunca imaginei que a guerra psicológica, que sofreu após o término da própria, pudesse gerar os efeitos de prostração moral aos quais grande parte, senão a maioria, acabou sucumbindo.
E DEPOIS
Terminada a Segunda Guerra, certo poder paralelo passou a perseguir a instalação de um
UNIMUNDO
MUNDO UNIDO, GLOBALIZAÇÃO, NOVA ORDEM MUNDIAL, NEW WORLD ORDER, em outras palavras O DOMINIO MUNDIAL. Com o que ficou provado que não era HITLER que queria dominar o mundo. Na realidade ele queria manter a independência das nações e foi o último obstáculo que se opôs à realização do projeto. Talvez por esta razão ele seja idolatrado por muitos e visto até como Personagem do Século.

Mas vejamos como o mundo se apresenta na atualidade. Por menor espírito crítico que tenhamos é impossível deixar de reconhecer que a mídia mundial está obedecendo a uma orientação central. Enaltece o que devia fustigar e critica o que deveria aprovar. Uma nação é atacada a mando de um poder oculto, mas o mundo é informado que o culpado é o governo do país atacado. Isto só como exemplo. As pessoas são enganadas e as massas são dirigidas. Não é admissível fechar os olhos para tudo o que existe e está acontecendo ao nosso redor: guerras, distúrbios, fome, pobreza, ódio, países arrasados, aumento do racismo por toda parte, impotência dos governantes, corrupção dos políticos, crescente perversão e crueldade dos seres humanos, enormes dívidas dos Estados, a instabilidade das moedas, crises econômicas, conglomerados empresariais, desemprego, insatisfação geral, imoralidade incentivada, cada vez mais pessoas frívolas e as que em mais nada acreditam.

Os jovens acham que o mundo é assim mesmo, é tudo normal. Podem achar que isto aí em cima é fruto de simples saudosismo. Mas não é, não, gente!

Toedter

Postado por Norberto Toedter às 09:48 






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Sim ele era judeu!

Sim existe na Internet um site em lingua espanhola que exalta judeus famosos e lá encontramos o nome de Harry S. Truman presidente dos EUA. http://es.metapedia.org/wi

Veja na lista o nome imediatamente acima do nome marcado em azul; 




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HARRY TRUMAN - UM ASSASSINO?

HARRY TRUMAN - UM ASSASSINO?

HARRY TRUMAN e ELIZABETH ANSCOMBE

Harry Truman, o 33º presidente dos Estados Unidos, será sempre recordado como o homem que tomou a decisão de lançar a bomba atómica sobre Hiroshima e Nagasaki. Quando se tornou presidente, em 1945, a seguir à morte de Franklin D. Roosevelt, Truman nada sabia do desenvolvimento da bomba; teve de ser posto ao corrente da situação pelos conselheiros presidenciais. Os aliados estavam a ganhar a Guerra no Pacífico, disseram-lhe, mas com custos terríveis. Havia planos para uma invasão das ilhas japonesas, que seria ainda mais sangrenta do que a invasão da Normandia. Usar a bomba atómica em uma ou duas cidades japonesas podia, no entanto, conduzir a Guerra a um fim rápido, tornando desnecessária a invasão.
Truman estava a princípio relutante em usar a nova arma. O problema é que cada bomba iria varrer do mapa uma cidade inteira - não apenas alvos militares, mas também hospitais, escolas e casas de civis. Mulheres, crianças, velhos e outros não-combatentes seriam eliminados juntamente com os efectivos militares. (…) Elizabeth Anscombe, falecida em 2001 aos 81 anos de idade, era uma estudante de vinte anos na Universidade de Oxford quando começou a Segunda Guerra Mundial. Nesse ano, foi uma das autoras de um panfleto controverso defendendo que o Reino Unido não deveria entrar na Guerra porque acabaria por combater recorrendo a meios injustos, como ataques a civis. “A menina Anscombe”, como sempre foi conhecida, apesar dos seus cinquenta anos de casamento e dos seus sete filhos, acabaria por se tornar um dos mais notáveis filósofos do século XX, e a maior filósofa da história.
A menina Anscombe era igualmente uma católica devota, e a religião era fulcral na sua vida. As suas perspectivas éticas, sobretudo, reflectiam os ensinamentos tradicionais do catolicismo. (…) Anscombe aceitava igualmente os ensinamentos da Igreja quanto à conduta ética na Guerra, o que acabou por colocá-la em conflito com Truman. Os caminhos de Harry Truman e Elizabeth Anscombe cruzaram-se quando, em 1956, ele foi agraciado com um doutoramento honoris causa pela Universidade de Oxford. A distinção foi uma forma de agradecer a Truman a ajuda da América durante a Guerra. Os que a propuseram pensaram que não causaria qualquer polémica. Mas Anscombe e dois outros membros da faculdade opuseram-se à atribuição do doutoramento e, apesar de terem perdido, forçaram a realização de uma votação sobre o que noutras circunstâncias teria sido uma aprovação automática. Então, enquanto o doutoramento estava a ser conferido, Anscombe ajoelhou-se fora do salão nobre e rezou. Anscombe escreveu outro panfleto, desta feita explicando que Truman era um assassino porque tinha ordenado os bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki. Naturalmente, Truman pensava que os bombardeamentos se justificavam - tinham encurtado a Guerra e salvo vidas. Para Anscombe, isto não bastava. “Pois quando os homens escolhem matar inocentes como um meio para os seus fins”, escreveu, “isso é sempre um assassínio”. Ao argumento de que os bombardeamentos salvaram mais vidas do que ceifaram, retorquiu: “Vamos lá a ver. Se tivéssemos de escolher entre cozer um bebé e deixar que um desastre atingisse um milhar de pessoas - ou um milhão, se um milhar não for bastante - o que faríamos?”
A questão é, segundo Anscombe, que algumas coisas não podem fazer-se, em circunstância alguma. Pouco importa se poderíamos alcançar um bem maior cozendo uma criança; é simplesmente imperativo que isso não se faça. (…)
Naturalmente, muitos filósofos não concordam; insistem que qualquer regra pode ser violada se as circunstâncias assim o exigirem.





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Hambúrgueres

Hambúrgueres simples e gostosos.



Lembre-se da proporção 40% e 60%; 40 por cento de patinho moído e 60 por cento de carne de segunda gordurosa, então digamos 400 gramas de Patinho moído e 600 gramas de carne de segunda.
Você precisa de sal, ovo, pimenta do reino, alho, cebola e limão; Quebre o ovo em um liquidificador,( o ovo serve para dar liga na massa) coloque um pouco de sal, um pouco de pimenta, cinco dentes de alho e uma cebola picada inteira e acrescente o sumo do limão. Bata, se estiver muito seca a massa resultante complete com um colher de margarina ou uma colher de óleo; Coloque a carne em uma tigela, derrame a massa de tempero sobre a carne, e misture tudo com as mãos. ( você pode sim variar o tempero) mas esse acima me agrada.

Faça bolinhas e achate-as, leve a uma chapa quente sem gordura e acerte o seu ponto. Simples e gostoso em pão fresco e quente. Se guardar no congelador separe os hambúrgueres com papel amanteigado ou retângulos de papel alumínio.  







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quarta-feira, 25 de maio de 2016

Truman e a criação do Estado de Israel;uem está com a verdade?

Publicado na Revista História ( para analise)

A DOUTRINA TRUMAN E A CRIAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL: O LOBBY JUDAICO NA POLÍTICA AMERICANA Helen Rocha Rotta1 Resumo O presente artigo tem como proposta analisar as possíveis convergências entre o movimento sionista e a política externa americana pós segunda guerra mundial – início da guerra fria – para a fundação do Estado de Israel. Pretende-se compreender como o lobby judaico influenciou na política americana e como este se utilizou dos mecanismos disponíveis para barganhar tal influência. Além disso, podemos citar como fator importante a ascensão pós morte de Frankiln Roosevelt, do presidente Harry Truman e a mudança na postura frente aos assuntos diplomáticos com o oriente, beneficiando aos judeus. Palavras Chave: Doutrina Truman. Sionismo. Estado de Israel. 1. Introdução Uma temática conflituosa como a criação do estado de Israel requer uma abordagem concisa e objetiva. A criação do Estado de Israel não foi um acontecimento isolado e sim um projeto traçado a longo prazo e minuciosamente arquitetado. Contando com o apoio dos europeus, primeiramente, e após a segunda guerra Mundial, dos Estados Unidos, os sionistas - empenhados continuamente desde a segunda metade do século XIX - conseguiram a efetivação deste projeto, aproveitando-se da situação mundial no início da guerra fria e aliando-se irrevogavelmente aos americanos. Pelos fatores citados acima, pode-se estabelecer uma análise voltada para a busca dos nexos entre o movimento sionista e a política americana, compreendendo como os sionistas adentraram nas instituições e de que maneira influenciaram a máquina estatal ao ponto de interferir nas decisões externas. Contudo, o curioso deste apoio foi que o presidente Harry Truman não pensou na permanência das relações diplomáticas – pautadas anteriormente por Roosevelt – estabelecidas no oriente e, ao aliar-se aos sionistas, abalou seriamente os interesses econômicos e segurança nacional dos americanos, rompendo acordos feitos e estabelecendo uma situação tensa e propensa ao conflito. A importância desta temática consiste então em entender os motivos deste apoio, a princípio sem sentido e com permanência até a atualidade. O apoio a Israel nos diversos 1 Acadêmica do 7º semestre do curso de História, Licenciatura Plena, na Faculdade Porto-Alegrense – FAPA. Orientada pela professora Cíntia Vieira Souto. Email: helenrotta@yahoo.com.br. Revista Historiador Número 05. Ano 05. Dezembro de 2012 Disponível em: http://www.historialivre.com/revistahistoriador 93 estratos americanos é extremamente eficaz, ao ponto de ser este o entrave para acordos que pacificariam a região da Palestina. Ao mesmo tempo, é fundamental compreender um apoio que abala a economia e segurança da maior potência capitalista, que para respaldar outra nação, coloca seus interesses em segundo plano (Mearsheimer e Walt, 2006). 2. O Sionismo e a Atuação dos Judeus na Europa Segundo Carreras (1991), ao abordarmos o termo o sionismo, podemos dividi-lo em duas vertentes: uma mística-religiosa e outra política – que ganhou espaço no século XIX na Europa. O sionismo tem suas origens em um movimento místico da religião judaica e de promoção da consciência coletiva do povo judeu. Este tinha como objetivo principal manter a unidade do povo judeu, vinculado a Israel e tendo a Torá como fundamento desta unidade. O sionismo místico se manteve ativo durante o período medieval e moderno, quando se evidenciava cada vez mais na Europa as diferenças entre a realidade religiosa e cultural dos judeus e a dos ocidentais com o aumento do antissemitismo. Essa situação propiciou o surgimento do sionismo político. A Europa com suas atitudes crescentes antissemitas – a exemplo do “Caso Dreyfus2 ”, na França – enxergou crescer em sua frente um movimento articulado e nacionalista fervoroso de retorno à terra prometida. Existem outras especulações que comprovariam as motivações políticas do movimento, como Stevens (1962), que defendem o caráter nacionalista dos judeus em reação a relações sociais que se estabeleciam na Europa, fazendo com que os judeus perdessem sua identidade. Contudo, o que se pode notar é que inúmeros elementos contribuíram para o fomento do nacionalismo judaico, e não somente um fator isolado, sendo o final do século XIX e até a primeira metade do XX marcantes com respeito às perseguições judaicas no cenário europeu. Pinsky (1978) considera que o aumento destas perseguições na parte oriental da Europa – a exemplo dos Progroms e mais tarde, o Holocausto – contribuiu seriamente para o debate sobre um “lar judeu”. Um dos primeiros a pensar em nacionalismo judaico foi Leão Pinsker, em 1882, que entendia a necessidade de emancipação do povo judeu em resgate da sua identidade e história. Pinsker propunha que os estratos mais altos das sociedades judaicas como financistas, cientistas, estadistas e outros, ou seja, todos pertencentes à elite, estabelecessem um diretório de gerenciamento dos assuntos judaicos, a fim de assegurar o estabelecimento deste lar. Outro nome importante foi o de Theodor Herzl, um jornalista, dramaturgo e escritor do livro Judenstaat (Estado Judeu), argumentando que o Estado nacional judaico resolveria os problemas do anti-semitismo europeu. Neste sentido, podemos considerar que: 2 Alfred Dreyfus era um oficial do exército francês, judeu, condenado à morte por traição e espionagem em favor da Alemanha. Acusado de escrever uma carta suspeita que teria sido encontrada na embaixada alemã, em Paris e entregue no serviço secreto francês. Revista Historiador Número 05. Ano 05. Dezembro de 2012 Disponível em: http://www.historialivre.com/revistahistoriador 94 O antissemitismo aumenta dia após dia, de hora em hora. E continuará a crescer porque suas causas continuam a existir e não podem ser suprimidas, etc. Tantas afirmações desesperadas e desesperantes só poderiam resultar na vontade de edificar em qualquer lugar, na Venezuela, em Uganda ou na Palestina, mas na escala de um Estado, um imenso gueto onde os judeus poderiam encontrar-se e entoar juntos “cantos patrióticos” e onde “o ensino recorreria a história dos macabeus, à religião, a peças heroicas , etc.” . ( LAQUEUR apud SOLIMAN, 1990, p. 20). Na passagem acima, podemos entender que Soliman ressalta a necessidade entendida pelos judeus do nascimento de uma unidade – de caráter maior que os guetos promovidos pela Alemanha nazista, por exemplo – que contemplasse a todos os anseios do povo sem pátria disseminado pela Europa. Em 1897, Herzl organizou um congresso na Basiléia reunindo líderes judaicos e propondo ações. Constatou o Barão Hirsh e o importante banqueiro da família Rothschild para cuidarem das questões econômicas e possíveis futuras barganhas diplomáticas. Neste mesmo congresso, foi decidido que a região da Palestina seria o lugar onde seria estabelecido o Estado Judeu. Iniciava-se aí uma rede de interesses em comum da Europa com o movimento sionista. A região da Palestina – até o fim da I Guerra sob domínio do império TurcoOtomano – interessava aos ingleses aos seus interesses econômicos. A Inglaterra vinha assistindo seu apogeu econômico desde a revolução industrial, e na segunda metade do século XIX, mesmo com a emergência de outras potências, como Alemanha e França, já havia se tornado o centro econômico do mundo, comercializando todo o tipo de tecnologias e estabelecendo instituições bancárias e de crédito financeiros extremamente eficientes. Antônio Carlos Lessa3 argumenta que o mundo não-europeu teria se curvado às exigências expansionistas inglesas, ressaltando que já em 1838, o império Otomano concedeu em troca de proteção às ambições Russas, um tratado de comércio que taxava apenas em 5% os produtos importados vindos da Inglaterra, o que levou as manufaturas locais ao sério prejuízo ou à ruína. Em 1901, foi criado um fundo financeiro nacional judaico, contando com o apoio do secretário britânico das colônias, criado para a arrecadação de fundos, centralizando o dinheiro e aplicando-o em compras de terras e das colonizações. O próximo passo seria conseguir a liberação da Inglaterra para a criação das instituições na região. E isso aconteceu rapidamente, através do acordo Sykes-Picot, em 1916, que previa a divisão do império Otomano em áreas de influência e de interesse das potências européias. Em 1917 foi redigida a “Declaração de Balfour”. O que se pode tecer de comentário acerca deste documento é que ele representa a grandeza da participação da elite burguesa judaica, em 3 LESSA, Antonio Carlos. O liberalismo e a expansão do modelo inglês (1848-1870). In: LESSA, Antonio Carlos. História das relações internacionais: a pax britânica e o mundo do século XX. Petrópolis: Vozes, 2005, pp. 99- 100. Revista Historiador Número 05. Ano 05. Dezembro de 2012 Disponível em: http://www.historialivre.com/revistahistoriador 95 prol do crescimento do projeto da Basiléia. Lord Rotshchild, banqueiro judeu importante, conseguiria através de uma “carta de colonização” a autorização por Arthur Balfour, secretário britânico, para o estabelecimento de instituições na região da Palestina após a instalação dos mandatos britânicos de 1923, através das agências judaicas estabelecidas no acordo dos próprios mandatos. A Declaração de Balfour evidenciava todo o teor colonialista das intenções sionistas e britânicas na região, desconsiderando o povo árabe e tratando-os apenas como não judeus e comprovando a ação expansionista sob as nações subdesenvolvidas. Do período do mandato britânico sob a Palestina4 (1923) até a criação do Estado de Israel (1948), os sionistas se instalaram na região palestina como seus proprietários, criando suas instituições, organizando forças armadas – como a Haganah, controlado pela Agência Judaica – e enfrentando as intempéries do nascente nacionalismo árabe e as disputas judaico-árabes. Ao fim da II Guerra Mundial, a Inglaterra encontrava-se em uma crise financeira: A economia da Inglaterra foi profundamente enfraquecida pela guerra, seu comércio exterior solapou, agora à mercê das importações, que dobraram sua dívida externa.[...] e não podia mais manter seu extenso Império, nem mesmo na Palestina. E justamente quando teve de enfrentar essa grave crise financeira, a dureza do nacionalismo árabe veio substituir a docilidade dos antigos governos. (GOMES, 2001, p. 35). A citação de Gomes nos mostra que em contrapartida a toda a movimentação sionista que era apoiada pelos britânicos, o contexto caminhava para um cenário diferenciado que emergia no oriente: o nacionalismo árabe. No cenário internacional, a coalizão aliada se desfazia com o início da guerra fria. Com todas essas mudanças, os sionistas perceberam que deveriam buscar novas possibilidades para obter o apoio. Através das relações diplomáticas entre os judeus ingleses e americanos, traçaram uma nova rota, visando a inserção das ambições sionistas em território americano. 3. O Lobby Judaico na Política Americana O declínio da Inglaterra como potência mundial depois da segunda guerra gerou um vazio de poder na região do oriente, visto que velha potência colonial não mais poderia administrar a região. Os britânicos se viram obrigados a buscar o apoio norte-americano, pois assim poderiam de alguma forma, assegurar sua permanência na região, mesmo que de forma debilitada. O interesse dos Estados Unidos, nessa ocasião, se justificou por este vazio que a retirada da Inglaterra iria propor, trazendo para perto a URSS que seria mais um 4 O mandato britânico na Palestina se tratava de um documento redigido na Conferência de San Remo, em 1920, datado de 1923 até 1948, que estabelecia as áreas de domínio britânico em território palestino. Além disso, no termo do mandato estavam previstas diretrizes que asseguravam a concretização de acordos já feitos anteriormente sobre a criação do lar judeu na região - como o caso da Declaração de Balfour - no sentido de manterem-se os compromissos já estabelecidos entre o governo com os sionistas. Revista Historiador Número 05. Ano 05. Dezembro de 2012 Disponível em: http://www.historialivre.com/revistahistoriador 96 problema no oriente, aliado ao crescente nacionalismo. Assim, em 1947, a Inglaterra transfere aos Estados Unidos a defesa do oriente no que tangia seus espaços definidos anteriormente no mandato de 1923, antecipando seu fim, previsto para 1948. Contudo, devemos atentar para as decisões que o governo americano tomou nesta ocasião, sabendo que os interesses americanos já estavam assegurados na região. As motivações desta rede de acontecimentos que se iniciaram com a tranferência dos territórios palestinos até a criação do Estado de Israel encontra-se em um emaranhado de interesses. Os interesses americanos no oriente estavam calcados, há longo tempo, no comércio e no petróleo, além das rotas do canal de Suez e na Turquia. Havia uma boa relação entre oriente e América e isso era fundamental para proteção das instituições estadunidenses. Durante a primeira metade do século XX, a posição americana foi de afastamento da região do oriente, assistindo as crescentes agitações de longe. No período entre guerras, os Estados Unidos firmaram suas companhias de petróleo no Kuwait e Iraque e asseguraram sua parte privilegiada e exclusiva nas indústrias da Arábia Saudita. No decorrer da segunda guerra, a diplomacia do presidente Franklin Roosevelt manteve uma boa relação com os árabes, garantindo seus privilégios comerciais e cultivando a política de boa vizinhança já estabelecida anteriormente. Porém, em 12 de abril de 1945, Roosevelt faleceu, sendo substituído por seu colega de partido, Harry Truman. A morte de Roosevelt acarretaria uma nova postura da política externa americana, reconfigurando as relações na região. O presidente Harry Truman deu novos nortes à política americana. Alguns autores como Gomes (2001) argumentam que Truman não estava completamente por dentro dos assuntos que diziam respeito ao oriente e que foi precipitado em suas ações. Ameaçou, sucessivamente, a segurança e os interesses da nação americana e causou uma situação de conflito entre os países, não só do entorno da região, mas também no equilíbrio de poderes dos blocos hegemônicos que emergiram da segunda guerra mundial. Ao lançar, em 12 de março de 1947, no congresso nacional a Doutrina Truman, o presidente afirmou uma política anticomunista, aliada ao Plano Marshall5 , de contenção da expansão soviética e, não só rompeu com a lógica da política externa no oriente, como colocou os Estados Unidos em uma situação de conflito com os árabes, uma vez que abriu espaços para hostilidades que acarretariam um prejuízo econômico de altíssimo custo, ameaçando as concessões de petróleo que a nação havia garantido. Além disso, abriria espaço para a aproximação da URSS que apoiava o nacionalismo árabe, indo também contra as políticas de contenção da ameaça comunista que os Estados Unidos propunham com o próprio lançamento da doutrina. Mas certamente esta mudança radical frente aos assuntos palestinos adotada por 5 O Plano Marshall foi criado como um aprofundamento da Doutrina Truman, oferecendo ajuda americana aos países prejudicados no pós segunda guerra. Esse plano, embora tenha sido oferecido a todos os países, inclusive à URSS e aos países de sua esfera, foi rejeitado pelo bloco comunista. Revista Historiador Número 05. Ano 05. Dezembro de 2012 Disponível em: http://www.historialivre.com/revistahistoriador 97 Truman não surgiu do nada. Houve convergência de interesses entre os sionistas e os formuladores da política externa americana. A chegada de judeus aos Estados Unidos não ocorreu após a segunda guerra. Estes já se encontravam em solo americano muito antes, sendo que em 1939 já existiam entidades judaico-sionistas trabalhando para a aproximação destas com os parlamentares. A partir desta data, começaram uma caminhada longa e muito bem articulada para obterem seus resultados até 1948. Analisando a inserção do sionismo nos Estados Unidos, podemos dividi-lo em dois blocos: um que conta com um plano de obtenção e mobilização da opinião pública em prol da criação do Estado de Israel e outro que se dedica a alcançar as plataformas políticas dos partidos americanos, visando a entrada da causa sionista como política de Estado. A organização interna se fez ainda mais necessária após o lançamento do Livro Branco de McDonald6 , que representou para os sionistas um impulso em busca da terra prometida. Em 1942, realizaram o Congresso de Biltmore, reunindo todos os grandes líderes sionistas do o mundo, com o objetivo de comover todos os judeus americanos pela causa da criação do Estado de Israel, visto que nem todos a apoiavam. No Congresso ficou explícita, pela primeira vez, a ambição dos sionistas por um Estado judaico. Segundo Gomes, até então, a palavra “Estado” não havia sido usada, devido às contradições que esta geraria, sendo constantemente substituída por “lar judaico”: A conferência reivindicava que os portões da Palestina sejam abertos; que a Agência Judaica seja investida com o controle da imigração à Palestina e com a necessária autoridade para constrír o país, incluindo o desenvolvimento de terras não-ocupadas e não-cultivadas, e que a Palestina seja estabelecida como um Estado Judeu integrado a estrutura do novo mundo democrático. (GOMES, 2001, p. 55). A partir daí, a instrumentalização da religião judaica foi utilizada por rabinos para a aceitação dos judeus não-sionistas. Mobilizou-se toda a comunidade em eleições de delegados para formação de comitês, até a realização de uma Conferência Judaica Americana, em 1943, que contou com mais de 65 organizações espalhadas pelo país. Assim como existiram movimentos de organização para formação do Estado de Israel na região da Palestina e comandado por Judeus, houve os que não concordavam com a política de separação dos árabes, como foi o caso do presidente de uma das principais organizações judaicas, Joseph Proskauer. Proskauer era presidente do American Jewish Committee, apoiava a causa da imigração judaica para a Palestina, porém, se mostrou contrário a separação dos árabes que já estavam no território. Dizia ele, que o judaísmo não era para ser concebido como uma política ou nacionalidade e sim, como uma religião de 6 O livro Branco de 1939 ou de McDonald propunha uma Palestina, pós fim de mandatos, como estado uno. Esta não deveria se dividir, permanecendo sob o governo dos judeus. Revista Historiador Número 05. Ano 05. Dezembro de 2012 Disponível em: http://www.historialivre.com/revistahistoriador 98 valores universais. Assim, o American Jewish Committee abandonou a conferência, colocando-se a favor de um mandato que colocasse a região nas mãos das Nações Unidas. Obviamente, a organização foi taxada de antissionista e todos os judeus que se mostravam contrários a resoluções decididas por uma maioria foram perseguidos e silenciados. Outra medida adotada para a aceitação pública foi chegar até meios de difusão direta de opinião, como jornais, escolas e mídias em geral. Em um total de 25 jornais da época, somente 5 deles eram contrários a criação do Estado de Israel, ou seja, existiam 20 periódicos pró-Israel, todos incluindo acontecimentos, programas e ações dos comitês nos Estados Unidos e no mundo, noticiando e incentivando diariamente. Dentre estes 5 que foram contrários, estava o New York Times, um dos principais da época. Seu editor chefe era judeu, mas não sionista. Coincidentemente, seu periódico esteve a beira da falência e ele foi acusado de antissionista, sofrendo fortes represálias. Além da mídia, as escolas atuaram como determinantes no processo. Seus diretores eram sionistas e propagandistas da causa através dos projetos pedagógicos. Paralelo a isso, foram criadas na época inúmeras escolas sionistas conservadoras, onde estudavam os filhos e netos das famílias mais ortodoxas. Consolidado o primeiro passo – opinião pública – partiram para o segundo, que seria o apoio efetivo político. O primeiro ganho sionista nesta busca foi a criação do American Palestine Committee, sob a presidência de um senador de Nova York. Robert Wagner ajudou a recrutar o apoio no Senado e conseguiu obter, em 1944, cerca de setenta assinaturas de senadores autorizando um pronunciamento público sobre a importância do estabelecimento de judeus em um Estado. Wagner mostrou o caso como causa humanitária. Ao fim das resoluções, o Committee possuia 6.500 membros, entre senadores, prefeitos, juristas, educadores, civis e líderes do governo em geral. O escritório em Nova York que cuidava dos assuntos sionistas, criado em 1939, o American Zionist Emergency Council, tinha mais de 14 departamentos que cuidavam dos mais diversificados assuntos. A mobilização dos políticos em torno do sionismo chegava a Washington. Efetivamente, a atuação na política americana se reduzia aos comitês regionais espalhados por todas as cidades americanas, não tendo conseguido ainda chegar ao Congresso. As resoluções de apoio a imigração para a palestina foram apresentadas no Congresso Americano, em 1944, tendo o apoio de ambos os partidos, tanto democrata quanto republicano. Estas foram encaminhadas ao Comitê de Relações Exteriores, que era dirigido por Sol Bloom. O que os sionistas queriam era estimular a imigração para a palestina e dar continuidade a criação de instituições que se gestavam na região desde o período em que o mandato britânico entrou em vigor. Sionista e democrata, Bloom que morava e era eleito em Nova York, não mediu esforços para a aprovação das resoluções levadas até ele por outros dois senadores. Porém, em 1944, Roosevelt mandou suspender as ações previstas na Revista Historiador Número 05. Ano 05. Dezembro de 2012 Disponível em: http://www.historialivre.com/revistahistoriador 99 resolução, pois argumentava que o apoio poderia precipitar um conflito, além de causar um custo de guerra – caso essa acontecesse – muito alto, com baixas nas tropas americanas e a ruptura com as negociações com os árabes. O resultado desta protelação se deu na acusação pelos sionistas do AZEC, de que o Senador Bloom estava poupando seus esforços para as negociações entre o governo e os interesses sionistas. A ameaça sobre Bloom não ficou só nas palavras, sendo que o AZEC se prontificou a apoiar ao partido republicano, ao invés do democrata. A partir deste fato, podemos então estabelecer a dimensão da pressão da causa judaica na política americana. Os partidos republicano e democrata, a essa altura, já estavam imersos pela política sionista de uma maneira que não havia mais como retroceder. Formou-se o que podemos chamar de lobby judaico, um instrumento de coalizão de grupos em prol da causa israelense. Segundo Mearsheimer e Walt (2006), o lobby não atua na política americana como uma instituição, em um lugar com sede e um escritório, por exemplo. Também não possui uma liderança central, ou um organismo majoritário. Mas se configurou, desde os anos de 1930 nos Estados Unidos como um mecanismo difuso, bem assegurado e fixado em várias esferas de atuação, presente em quase todos os extratos da sociedade. Mearsheimer e Walt ainda argumentam que existem muitos judeus americanos, entre autoridades ou apenas pertencentes à comunidade em geral, que não são favoráveis as decisões pró- Israel. Mas ainda hoje, aqueles que buscam alternativas razoáveis para a decisão dos conflitos, ou quem sabe até uma pacificação, são duramente reprimidos e expostos para o resto da comunidade judaica, acusados de antissionismo, antissemistismo e qualquer outra ofensa que, em geral, distorce a intenção inicial das argumentações. O lobby se configurou tão intensamente que naquele momento fazia parte dos programas de governo, das mídias das mais diversas formas, dos programas educacionais e pedagógicos e, com o advento do holocausto, ganhou mais uma forma de ser incluído como forma de propaganda da causa do judeu sem lar e perseguido. É claro que não se pode descaracterizar a importância e relevância de se discutir o holocausto, mas entender que este foi mais um objeto, como tantos outros, a ser instrumentalizado pelos sionistas, como comoção pública. Ainda que se tenha analisado a expansão do sionismo enquanto instrumento político e a influência do lobby judaico na política americana, permanece uma lacuna em aberto: encontrar um real sentido para este apoio. Pensar que este apoio teria sido somente efetivado pela presença grandiosa do lobby seria descaracterizar a nova fase que nascia na economia e política mundial, fruto da emergência dos Estados Unidos e da URSS como países hegemônicos. A Doutrina Truman e a criação do Estado de Israel estiveram nitidamente permeadas pela influência da conjuntura da década de 1940-50. Neste sentido, o lobby judaico esteve se utilizando deste contexto para abrir os espaços necessários às suas ambições. Contudo, não foi somente a influência sionista que atuou como fator Revista Historiador Número 05. Ano 05. Dezembro de 2012 Disponível em: http://www.historialivre.com/revistahistoriador 100 determinante para a mudança da política externa americana, tendo como consequência o advento do Estado de Israel. A postura adotada pelos Estados Unidos no cenário internacional veio ao encontro das premissas do lobby e toda a movimentação que este ocasionou internamente. Conclusão A importância do lobby na política externa americana é surpreendente, do ponto de vista das relações internacionais. Sob alguns aspectos, podemos notar que este apoio teria sido infundado, pois ao se concretizar, abalou as relações comerciais e diplomáticas que já haviam sido firmadas com os árabes. Além disso, a consequência desta empreitada rumo ao oriente, teria custos onerosos ao Estado americano, pois o material militar e bélico necessário para respaldar a ousadia de tamanho passo, seria gigantesco – como foi, a exemplo da primeira guerra árabe-israelesnse quando os israelenses contaram com ajuda generosa dos Estados Unidos. Então poderíamos na falta de outra opção, nos agarrar a justificativas morais, canônicas, ou até mesmo democráticas. Porém, isso não se sustenta, pois grande número de judeus era contra a instrumentalização da religião para a criação de uma nacionalidade; e pensando em Estado democrático, Israel está longe de ser um, pois prioriza a questão religiosa e outros fatores, o que os afastariam da ideal democracia americana. Para tantos argumentos que evidenciam a falta de nexo entre o apoio incondicional aos sionistas, pode-se inferir sobre a realidade internacional do período. Hobsbawm (2010) ressalta que o os anos que se seguiram após a segunda grande guerra, foram turbulentos para os países do terceiro mundo. O surgimento do cenário bipolar trouxe consigo a descolonização das regiões antes pertencentes aos impérios europeus e a necessidade de algum poder para suprir esta ausência. Os países do terceiro mundo, por sua vez, não estavam preparados para tal choque, deparando-se com déficit tecnológicos e industriais que colocaram em voga sua realidade de exportadores de produtos primários para países da Europa. Desta forma, estes se aproximavam dos que lhes ofereciam mais condições de inserção na economia mundial e a aproximação das grandes potências dos países periféricos era essencial para a criação de novas áreas de influência na nova configuração de aliados ou clientes. Assim sendo, o que acontecia no mundo respondia as ambições americanas ou soviéticas. Um ou outro Estado tinha uma maior autonomia, mas em geral, todos respondiam todos a estes dois. Se a conjuntura mundial caminhava para o enfrentamento entre as potências oriental e ocidental, quanto mais se firmassem fronteiras e territórios, mais segurança para a ordem capitalista existiria. Nesse sentido, o presidente Harry Truman, ao lançar mão de uma atitude anticomunista com a Doutrina Truman, evidenciou a ambição capitalista de obtenção Revista Historiador Número 05. Ano 05. Dezembro de 2012 Disponível em: http://www.historialivre.com/revistahistoriador 101 de territórios para a expansão americana. Os países que estavam mais próximos a URSS se tornaram alvo da ameaça militar estadunidense. Portanto, o oriente respondia a realidade desse entrave entre o mundo bipolar. Assim sendo, a criação do Estado de Israel ocorreu em um momento histórico no qual houve uma convergência de interesses: de um lado os sionistas articulando há décadas seu projeto de nacionalidade judaica; de outro os americanos, lutando contra a “ameaça” soviética que a guerra fria propunha. Nesse jogo, ambos encontram brechas para a efetivação de seus projetos, que caminhavam na mesma direção. Do ponto de vista externo, o fato é que os Estados Unidos se comprometeu com uma região que se tornou um entrave em sua política e na do mundo inteiro. A região da Palestina foi duramente subjugada e colonizada pelos sionistas, o que provocou e provoca até hoje, uma situação de conflito constante. Além disso, o Estado de Israel tem se mostrado demasiado autônomo, do ponto de vista diplomático, não respondendo as solicitações americanas e exigindo os mesmos benefícios que sempre tivera. Do ponto de vista interno, o lobby continua existindo ativamente, influenciando fortemente nas decisões políticas da América. Um exemplo desta influência é o posicionamento do atual presidente americano Barack Obama, que hesitou em flexibilizar as políticas relacionadas ao oriente médio em fins de 2011, visto que em 2012 acontecerão às eleições para presidência nos Estados Unidos e Obama pertence ao partido democrata, que tem suas plataformas políticoeleitorais generosamente financiadas pelas organizações sionistas. Lamentavelmente, ainda persiste o questionamento sobre até que ponto e até quando esta influência do lobby atuará como um entrave nas resoluções dos conflitos palestinos e, de que maneira a nova realidade internacional do século XXI responderá a estes acontecimentos. A configuração mundial nos mostra que o terceiro mundo está emergindo de maneira considerável sob aspectos políticos, econômicos e sociais. Cabe ao resto da comunidade internacional perceber que uma região não pode mais permanecer ao julgo de outra, pois este fato está deslocado no tempo e espaço dos processos históricos. Referências DEL ROIO, M. (Org.). O marxismo e o oriente: quando as periferias se tornam o centro. São Paulo/Marília: Ícone/Oficina Universitária, 2008. GOMES, Aura Rejane. A Questão da Palestina e a Fundação de Israel - Dissertação de Mestrado na USP. São Paulo, 2001. Disponível em: . HALLIDAY, Fred. Repensando as relações internacionais. Porto Alegre: UFRGS, 1999. HOBSBAWM, Eric J. Era dos Extremos: O breve século XX 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. HOBSBAWM, Eric J. Nações e nacionalismo desde 1780: programa, mito e realidade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991. Revista Historiador Número 05. Ano 05. Dezembro de 2012 Disponível em: http://www.historialivre.com/revistahistoriador 102 MARTÍNEZ CARRERAS, José U. El mundo arabe e Israel: el próximo oriente en el siglo XX. Madrid: Istmo, 1992. MEARSHEIMER, John; WALT, Stephen. O Lobby de Israel. Novos Estudos – CEBRAP, nº 76, novembro, 2006, pp. 43-73. Disponível em: . Acesso em: 12 de jan 2012. PECEQUILO, Cristina Soreanu. Introdução às relações internacionais: temas, atores e visões. Petrópolis: Vozes, 2004. SAND, Shlomo. A invenção do povo judeu: da Bíblia ao sionismo. São Paulo: Benvirá, 2011. SOLIMAN, Lotfallah. Por uma história profana da palestina. São Paulo: Editora Brasiliense, 1990. VIZENTINI, Paulo Gilberto Fagundes. Da guerra fria à crise (1945-1990): as relações internacionais contemporâneas. Porto Alegre: UFRGS, 1990. LESSA, Antonio Carlos. História das relações internacionais: a pax britânica e o mundo do século XX. Petrópolis: Vozes, 2005 



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Doutrina Truman

Doutrina Truman

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Harry Truman, Presidente estadunidense, 1945-53
A expressão Doutrina Truman designa um conjunto de práticas do governo dosEstados Unidos, em escala mundial, à época da chamada Guerra Fria, que buscava conter a expansão do comunismo junto aos chamados "elos frágeis" do sistema capitalista.
Ao final da Segunda Guerra Mundialos países europeus entraram em declínio, coincidindo com a ascensão dos Estados Unidos e da União Soviética como potências no palco das relações internacionais.
Winston Churchill, estadista britânico, foi o primeiro a perceber o avanço docomunismo, iniciando fortes pressões para que o Ocidente encontrasse uma estratégia para deter o avanço soviético.
Em resposta à atitude britânica, o então presidente estadounidense, Harry S. Truman, pronunciou, em 12 de março de 1947, diante do Congresso Nacional daquela nação, um violento discurso assumindo o compromisso de "defender o mundo livre contra a ameaça comunista". Estava lançada a Doutrina Truman e iniciada a Guerra Fria, que propagou para todo o mundo o forte antagonismo entre os blocos capitalista e comunista. Em seguida, o secretário de estado George Catlett Marshall anunciou a disposição dos Estados Unidos de efetiva colaboração financeira para a recuperação da economia dos países europeus. Truman propôs a concessão de créditos para aGrécia e a Turquia, com o objetivo de sustentar governos pró-ocidentais naqueles países.








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Então eu já sei velho: você é um anti-semita.

Então eu já sei velho: você é um anti-semita.

Será? Eu vou te contar uma estória. Quando eu morava na África, em um acampamento, meu olfato, meus ouvidos, meu tato ( vibração do chão) e finalmente os meus olhos viram um elefante. Gritei: Olha o elefante e mais outro, e outro, e outro mais. Uma manada inteira de elefantes.
Alguém poderia perguntar, você é um anti-elefante? Não eu não sou.
Foi meu instinto de sobrevivência ( a consciência do perigo) que me fez dar o alerta.
Igualmente quando eu contemplo a história recente da humanidade, principalmente a história econômica da Alemanha, meu olfato, meus ouvidos, meu tato, e finalmente meus olhos dizem: Olha um judeu ali, e outro, e mais outro....uma manada inteira de judeus.
Alguém pode me acusar como você o fez: Você é um anti-semita! Não sou!!!!

Eu responderei, é o meu instinto de sobrevivência e liberdade, a consciência do perigo que me faz gritar: Olha um judeu ali, e outro, e mais outro, uma “manada” inteira de judeus em pontos estratégicos, e assim dou o alerta. Mas eu tenho uma alma de ecologista e não desejo nem a extinção dos elefantes nem dos judeus. Não sou nem calador de elefantes, nem de Judeus, nem de nazistas nem de comunistas ou capitalistas sou pescador como o apostolo  judeu Pedro.






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Mas qual é a tua, velho?

VMas qual é a tua, velho?

Se você não é nazista, se você não é comunista, se não é um defensor do liberalismo econômico nem é um laranja do sistema monetário internacional. Qual é a sua. Velho?
Vou explicar; toda criança percebe que nas estórias contadas pelos adultos já algo de oculto. Todo marido “cornudo” ao descobrir-se como tal, sabe que havia algo que todos sabiam, mas ele não sabia. Todo pesquisado da história das guerras sente que há muito de escondido que não se conta. Todos indivíduos que vão as urnas sabem que eles desconhecem o lado escuro da lua; Essa é a minha, pesquisar a história não contada, revelar o possível sem acabar na cadeia, ou responder processos. Sair dessa imensa angustia de ser enganado o tempo todo; ESSA É A MINHA!





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Que bom! Você se interessou II

Que bom! Você se interessou II

Neste segundo texto me vejo obrigado a esclarecer alguns pontos. O fim do Segundo Reinado e a proclamação da Republica são, dito pelos maçons, e editado em livros, é obra da Maçonaria. O Positivismo e a Maçonaria entrelaçados numa fronteira sutil, e dificil de separar representavam os interesses velados da Inglaterra e da França Positivista sobre o território brasileiro e sobre os demais territórios sul-americanos. O que você não lerá e precisará pesquisar com um pouquinho de empenho é que a franco e anglo maçonaria são braços leigos do judaísmo sionista . Não sou eu quem digo mas o judeu Adam Weishaupt  fundador dos Iluminatis que nos dá a conhecer as fontes iranianas ( de Iran o construtor do Templo de Salomon) e salomonicas, das praticas maçonicas do Rei Salomon. Assim o sionismo não começa com o surgimento  do interessante livro de Theodor Herzel titulado “ O Estado de Israel”, mas vem de uma antiqüíssima ideologia de superioridade racial e da existência de uma “Terra Prometida” ao Povo de Israel, além, é claro, de uma missão de domínio exclusivo do mundo. Foi essa ideologia que matou e crucificou Jesus Cristo ao abrir a história da salvação em pé de igualdade para todos os povos da Terra. Leia em Romanos quando Jesus chama seus irmãos judeus de povo de espinha dura e raça de víboras. Jesus pegou pesado.
Estou dizendo isso não por preconceito aos judeus, mas para que o leitor entenda que por trás do positivismo e do segredo maçônico está e esteve a construção de um ideal sionista altamente dissimulado. Assim, sabendo ou não, os militares brasileiros que se comprometeram com essas duas correntes, embora digam serem nacionalistas e amantes do Brasil agem favoravelmente a ideais que nada tem com a construção de um Brasil soberano e auto-determinado como nos dizia o Coronel Roberto Monteiro , já falecido, e ex.chefe do SNI da Amazônia.

Posto isso vamos ao que interessa:
Embora Getulio Vargas tenha cumprido os acordos militares com os aliados, com o passar dos anos ele começa a apertar os parafusos, principalmente quanto aos privilégios que os norte-americanos tinham sobre as riquezas do Brasil. E nos interesses dos Bancos estrangeiros neste país. No campo da economia, em 1939, Getulio cria a Carteira de Credito Agrícola e Industrial do Banco do Brasil. Getulio liderou o país de 1930 a 1954. Com o termino da guerra ele se tornava perigoso com seus ideais nacionalistas e mão esqueceriam jamais os seus inimigos ele fora favorável as pretensões do Eixo, o que o fazia inimigo dos interesses dos banqueiros judaicos; então é deposto por outro golpe militar de fundo maçônico assumindo a nação o militar Eurico Gaspar Dutra que governará de 1946- 1951 num governo que pode-se dizer defendia que a dependência era mais segura que a autodeterminação do povo brasileiro;  Getulio volta ao Governo do País em 1951 a 1954 quando é “suicidado”.( pesquise sobre as atitudes de Getulio nesse período); João Café Filho ( vice- como no caso Dilma)  assume entre 1954-1955. Aqui começa a longa apropriação das riquezas brasileiras defendidas pelas estatais; Sem a guerra parecia urgente passar essas riquezas estonteantes para as históricas e tradicionais “Forças Econômicas Internacionais”, O inimigo agora era o comunismo, que se tomasse o Brasil, arrastaria essas riquezas para as lides do igualitarismo, ou seja poderiam fugir às mãos da Inglaterra e EUA.
Por ser longo demais eu não vou contar sobre a turma Santos Dumont da Escola Superior de Guerra, onde estudaram os assuntos estratégicos brasileiros tanto Juscelino Jubitschek como o Marechal Castelo Branco ( ambos viria. a presidir o Brasil). Embora também comprometido com as forças ocultas nas cordas invisíveis no governo do Brasil ( ler: “O poder Secreto” de autoria de Armindo  Abreu, professor titular da Escola Superior de Guerra, editora Kranion), acabou por deslocar a Capital do Brasil para Brasília, e abriu a industria automobilística nacional privilegio da Ford , GM e FNM, para empresas alemãs, como Volkswagen e DKV. Quando você puder ler sobre essa turma da qual participaram dois paranaenses David Carneiro ( Historiador judeu e positivista) e Rocha Pombo ( em iguais condições), possivelmente você compreenderá o motivo de os presidentes Juscelino e Castelo Branco terem morrido em “ trágicos” acidentes.
Segue-se Jânio Quadros que vence nas urnas o Marechal Lott. Surpreendentemente renuncia sete meses depois alegando “Forças Ocultas” ( leia sobre a trajetória Política desse Presidente); Assume seu vice João Goulart que permanece no Governo de 1961 a 1964 quando é deposto pelo golpe militar; Messe episódio a 4 Frota da Marinha dos EUA cerca o Rio de Janeiro. Vemos daí para diante uma seqüência de governos militares que todos conhecem, Castelo Branco, Artur da Costa e Silva, Emilio Médici, Ernesto Geisel, e João Figueiredo; ( leia sobre a carreira militar desses presidente militares que governaram de terno e gravata).Com a abertura e a nova Constituição o presidente eleito mineiro Tancredo Neves morre na posse, o líder Constitucional,  Ulisses Guimarães morre em acidente “trágico”. Assume José Sarney, que pode-se dizer representa as velhas oligarquias  fo norte e nordeste do Brasil que se privilegiaram dos “serviços” prestados aos EUA; ainda que apenas serviços comerciais. O que segue vocês já sabem, não esqueçam das mortes trágicas do ex.presidente da Petrobras e do candidato a presidente Eduardo Campos, acidentes de extrema conveniência embora “ providenciais”.  

Na foto Truman presidente dis EUA e Gaspar Dutra presidente militar golpista;

Presidentes Harry Truman  e o  militar Eurico Gaspar Dutra. ( curioso que Juscelino vai morrer na rodovia que homenageia  o presidente Eurico Gaspar Dutra, a Via Dutra);

Em 1948 houve uma nova missão - Missão Abbink ( leia sobre isso) - chefiada por John Abbink, presidente da McGraw-Hill ( leia sobre isso). Do lado brasileiro o representante foi Otávio Gouveia de Bulhões ( leia sobre essa personalidade). As razões para essa missão ficaram obscuras mas foram aludidos os interesses dos norte-americanos em minimizar as críticas de industriais “brasileiros”, liderados por Roberto Simonsen, descontentes com os privilégios aos europeus, concedidos pelo Plano Marshall. Ressalve-se que essas missões não acertaram qualquer compromisso de ordem financeira, servindo para montar uma base de dados da situação industrial brasileira. Mas o Brasil continuava trocando papeis moeda e “credito” por riquezas não renováveis  avaliadas pelo credor.
Com a volta de Vargas ( amansado), foi empossado como Ministro do Exterior João Neves da Fontoura, ( leia sobre essa personalidade) desejoso de ampliar a cooperação com os Estados Unidos. As negociação levaram a formação da Comissão Mista Brasil-Estados Unidos em julho de 1951.
Horácio Lafer (* leia sobre essa personalidade) designou como chefe da missão brasileira o engenheiro Ari Frederico Torres, além dos técnicos Glycon de Paiva Teixeira e Lucas Lopes. Roberto Campos ( leia sobre essa personalidade) foi o conselheiro e secretário-executivo, Victor da Silva Alves, vindo das Nações Unidas. Integrava ainda a comissão Victor Bouças, e os empresários Maciel Filho e Valentim Bouças, indicações pessoais de Vargas. Pelo lado norte-americano, veio indicado pelo Banco Mundial o embaixador Merwin Bohan, que faleceu e foi substituído no período de de outubro de 1951 a agosto de 1952, pelo funcionário do banco, Burke Knapp. A comissão funcionou ativamente até julho de 1953.

(Acho que é suficiente para o interessado começar sua pesquisa) 
OBS: Eu não sou comunista!Nem Nazista!







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