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sábado, 7 de julho de 2012

"Tolle et Lege".


Lê, lê tudo que teus olhos virem

E às tuas mãos ansiosas te caírem

Lê o velho, o novo, o falso, o verdadeiro

Distingui-los não podes? Então lê

Se nada nós sabemos, assim mesmo lê !

Desde Homero, Platão, os sábios, os incréus

Os que amaram um deus, os que não creem nos céus

Lê tragédias, Sheakspeare, fábulas, fantasias...

Tudo o que o homem sonha e a cada dia.

O ódio de Voltaire à Igreja prepotente,

De Torquemada o fogo à alma impenitente

Lê amor em Lamartine, a Ismaya deTolstoi

Quem não chorou com Inez a mísera e mesquinha

A que depois de morta o amor  fê-la rainha?

Lê Kafka- "O Processo" é atual e desumano,

No eterno incognoscível do verbo humano

Lê Flaubert- o da forma torturado!

O herói da adolescência por mim o mais amado.

Lê Sartre- o imortal sem Deus e sem calor

Que omite dessa vida uma palavra- AMOR

Lê tudo irmão! Verás na História de Papini

Um Cristo que foi Grande, foi pobre, foi sublime.

LÊ Dante, lê Rousseau e lê também Karl Marx

Da maldade dos povos que o  despotismo arrasta

À historia social da humanidade gasta.

De Freud a teoria escuta precavido:

Viveste, um dia, a infância e foi assim ? Duvido

De Trevisan os “Contos” de um mundo trivial

Mulher marido, amante, o trio universal

Lê tudo se nada mais lhe resta;

Lê a gloria de Paris . Cidade sempre em festa

A socialista China, a Rússia a Troika unida,

Uganda, Portugal; a Espanha desunida.

Da América ululante vê a água rumorosa

No rio da “liberdade” da CIA poderosa!

Se tudo leste já, pondera na humildade

Daquele que pregou um dia à humanidade

Não teve biblioteca, nenhum livro escreveu,

Mas tudo que deixou no Livro Eterno é teu!

O Livro que perdura e a traça não corrói,

O livro que a censura não leu e não destrói.

Se tudo leste já, se tudo já foi visto,

E nada compreendeste em glória tão fugaz...

Lê sempre e sempre mais o Evangelho de Cristo,

A única verdade, a única que existe.

E trás à solidão um Cântico de Paz!



Argentina de Mello e Silva, Abril de 1977.





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