sábado, 15 de agosto de 2015
Os vegetarianos( texto antigo)
Os vegetarianos eucarísticos.
Depois que a Igreja sufocou sua missão sobrenatural, trocando toda a tradição por um discurso social, parece ter perdido a noção de que apenas o cumprimento das leis de Deus podem gerar uma sociedade justa. A nova noção de misericórdia infinita parece ter sufocado as condições obrigatórias da salvação, relativizando a Lei, cujo cumprimento, ou descumprimento já foram justificados pela infinita misericórdia divina como fruto e conseqüência da redenção. Tal proposição eu aprendia na década de 50 do século passado quando eu estudava no colégio Martinus de orientação luterana. Hoje a Igreja Católica ensina exatamente à mesma coisa.
A abstração do aspecto sobrenatural numa simbologia relativista, esta clara, pois padres e Bispos, por exemplo, já não crêem no Inferno, e, portanto não há do que salvar as almas, transformando toda a dinâmica da igreja em uma técnica de minimizar culpas e tensões, pelo perdão infinito, sem exigir contrição, arrependimento, propósito de mudança e reparação. Então estamos diante da “Igreja das Obras”, onde a solidariedade, ou amor ao próximo. é garantia de salvação. Nesse delicado contexto a Comunhão Eucarística, abstraída da sua sobrenaturalidade, já não é sangue e corpo de Cristo, mas apenas símbolo, apenas trigo e vinho, frutos da terra e do trabalho dos homens. Daí concluímos que somos vegetarianos eucarísticos, pois já não comemos a Carne, nem bebemos o Sangue de Cristo, mas o trigo e a uva. Agravando esse quadro, introduziram na formula da consagração eucarística mais uma novidade: dizem... que vai se tornar para nós o corpo e o sangue de Cristo. Ora, o que vai se tornar para nós, não vai se tornar para os outros, ou seja, a presença real do Sangue e Corpo de Cristo na eucaristia torna-se dependente da fé, e se depende da nossa fé, já não é presença real, mas sim um ato de fé. Assim fica destruído o dogma de presença real eucarística por um símbolo dependente de quem tenha ou não fé. Quem não tem fé comunga farinha, quem não tem fé não viola a santidade desse sacramento, quem não tem fé não pode cometer sacrilégio ao pisar sobre as espécies nem celebrar missas negras. A eucaristia torna-se algo simbólico, nem ao menos sacramento será, quando muito um símbolo da divisão solidária do pão com os mais necessitados, ou apenas com o próximo. Feito isso, o resto é bobagem nos dizem os modernos padres e Bispos. Você não ira para o Céus, me disse um padre, pelo numero de vezes que comungou, mas sim pelo numero de pobres que atendeu. Ele esquece que se comungo dignamente é porque cumpro ou me esforço para cumprir os Mandamentos, e se assim faço, estou construindo um mundo de justiça. Se apenas tenho caridade pelo próximo e não cumpro os Mandamentos estou esquecendo a caridade para com Deus, e pecando contra o primeiro Mandamento: Amarás a Deus sobre todas as coisas.
Compreendem? Deus não abandona ninguém, portanto não iremos ao Céu pelo número de pobres que atendemos, mas pela canônica união eucarística, máxima caridade para com Deus. E como conseqüência dessa justiça, gera-se a máxima caridade para com o próximo. Se isso te parece bobagem vamos continuar comendo farinha e bebendo vinho, pois quem come farinha e bebe vinho, não comunga indignamente nem comete sacrilégios: Continuaremos vegetarianos eucarísticos ate que com a morte possamos entender a frase: Fora da Igreja não há salvação. E quem não come a Carne e o Sangue de Cristo não está na Igreja, não corre em suas veias o sangue e a carne de Cristo, não participa do Corpo Místico do Senhor que é a Igreja. É o próprio Cristo que nos dirá: “Quem não come a minha carne e não bebe o meu sangue, não terá parte comigo”. Mas se vocês preferem farinha...
G23.
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