Anti-pó versus calçadas.
Lá pelos anos oitenta, Requião
deu continuidade ao programa de anti-pó, todavia dando prioridade às vilas e
favelas, dentro do projeto de urbanização e regularização fundiária dessas
populações invasoras das periferias.Era um projeto de recuperação da dignidade
urbana. O prefeito Cássio Taniguchi ampliou muito esse programa, pois a cidade
carecia e carece de solução para esse tipo de problema, incrementando como
programa comunitário de anti-pó.
Mas ocorreu fenômeno que é
preocupação tanto de Requião Filho, como de meu filho Paikan como de outros
candidatos do PMDB. Ponha sua atenção no que digo. O Anti-pó atende uma tendência
de supervalorizar o cidadão motorizado, foi uma tendência estratégica de venda
de veículos, fazer que eles sejam absolutamente necessários e responsáveis pelo
status social. Mas a vida deve estar acima dos interesses comerciais das indústrias.
Ora, acompanhe meu raciocínio. Quando temos anti-pó e não temos calçadas,passeios,
forçamos senhoras, idosos, crianças a caminhar pela pista de rolamento. O
anti-pó permite o incremento da velocidade dos veículos em vias vicinais. Nos
bairros pobres, mais afastados, principalmente nas periferias, nos finais de
semana, usa-se muita bebida alcoólica. O policiamento é escasso. Não é difícil imaginar
os riscos e o numero de atropelamentos.
O que os candidatos do PMDB
estarão propondo é o plano comunitário de
calçadas sob responsabilidade de execução da prefeitura. As calçadas serão prioritárias,
embora a lei diga o contrario. Funcionará exatamente como funcionava o plano de
anti-pó do governo Requião.
Na ótica destes candidatos a
segurança das pessoas é mais importante que o confortável rodar dos veículos.Os
vereadores deverão revisar essas prioridades na lei.
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