sábado, 27 de dezembro de 2008
Crise de consciência!
Não me sai da cabeça a necessidade de se criar um partido monarquista católico no Brasil, curioso, surpreendente.
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Projeto movido a biodiesel do G 23
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Biotecnologia de combustíveis.
Diga-me, o que a Venezuela e os Emirados Árabes, grandes produtores de Petróleo querem com uma companhia Mundial de Biocombustíveis?
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quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Novo pensamento para o dia 25 de Dezembro de 2008
" A pedra rejeitada pelos construtores tornou-se a pedra fundamental"... que ótimo.
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Novo pensamento para o dia 25 de Dezembro de 2008
" A pedra rejeitada pelos construtores tornou-se a pedra fundamental"... que ótimo.
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Novo pensamento para o dia 25 de Dezembro de 2008
" A pedra rejeitada pelos construtores tornou-se a pedra fundamental"... que ótimo
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UM HOMEM NOVO
AQUELES QUE NÃO ME RESPEITARAM COMO IRMÃO E AMIGO, ME RESPEITARÃO COMO INIMIGO. (GEROMÉ DE PATMOS).
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UM HOMEM NOVO.
PENSAMENTO DO DIA: AQUELES QUE NÃO ME RESPEITARAM COMO IRMÃO E AMIGO, ME RESPEITARÃO COMO INIMIGO ( GEROMÉ DE PATMOS)
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PENSAMENTO DO DIA: AQUELES QUE NÃO ME RESPEITARAM COMO IRMÃO E AMIGO, ME RESPEITARÃO COMO INIMIGO ( GEROMÉ DE PATMOS)
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quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Nascimento do G23HI ( http://g23hi.blogspot.com)
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Nascimento do G23HI ( http://g23hi.blogspot.com)
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terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Olá gente, hoje noite de Natal nasceu o G23HI
Hoje nasceu mais um Blog do G 23: O G23 HI, um blog sobre a História da Igreja.
http://g23hi.blogspot.com
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sábado, 20 de dezembro de 2008
Diversidade versus coesão, fico com a virilidade.
Diversidade versus coesão.
Nós compramos novos rótulos que escondem velhos e perigosos conceitos. Hoje se fala nas vantagens da diversidade e também que toda unanimidade é burra. Crasso engano. Quem deixou de ouvir algo assim: Dividir para governar. Ora a divisão enfraquece. Deste modo Maquiavel nos dizia tempos atrás, em O Príncipe: Para bem governar devemos ter um inimigo comum. Coesão é força. Coesão na língua comum, em torno de um ideal comum, fortalece. Imaginem um homem disperso em seus interesses, ou com uma mente tão cheia de diversidades, que ele já não tenha certeza de suas convicções? Ele vacila, não sabe para onde ir, fica ao sabor dos acontecimentos. Assim os fortes, inventam rótulos de efeito, como preservar a diversidade, toda unanimidade é burra, ser cristão é tolice, vejam quantas religiões para escolher. Mas eles se mantêm nas suas convicções para justamente amolecer, e dividir para nos governar, querem povos fracos, sem personalidade e sem decisão. Brasileiro acorde olhe para o seu vizinho, e veja nele um irmão na construção desse país. Provoque nele sentimento de amor pela terra, pelo Estado Brasileiro, pelo povo e pelo futuro do País.
Nós jogamos futebol, sabemos onde queremos chegar. Fazer gols e moer os adversários, não ganhar dólares e vender nosso talentos, a nossa paixão, o nosso status de campeões do mundo. Sejamos campeões em tudo o mais.
Wallace Requiâo de Mello e Silva para o G23
Nós compramos novos rótulos que escondem velhos e perigosos conceitos. Hoje se fala nas vantagens da diversidade e também que toda unanimidade é burra. Crasso engano. Quem deixou de ouvir algo assim: Dividir para governar. Ora a divisão enfraquece. Deste modo Maquiavel nos dizia tempos atrás, em O Príncipe: Para bem governar devemos ter um inimigo comum. Coesão é força. Coesão na língua comum, em torno de um ideal comum, fortalece. Imaginem um homem disperso em seus interesses, ou com uma mente tão cheia de diversidades, que ele já não tenha certeza de suas convicções? Ele vacila, não sabe para onde ir, fica ao sabor dos acontecimentos. Assim os fortes, inventam rótulos de efeito, como preservar a diversidade, toda unanimidade é burra, ser cristão é tolice, vejam quantas religiões para escolher. Mas eles se mantêm nas suas convicções para justamente amolecer, e dividir para nos governar, querem povos fracos, sem personalidade e sem decisão. Brasileiro acorde olhe para o seu vizinho, e veja nele um irmão na construção desse país. Provoque nele sentimento de amor pela terra, pelo Estado Brasileiro, pelo povo e pelo futuro do País.
Nós jogamos futebol, sabemos onde queremos chegar. Fazer gols e moer os adversários, não ganhar dólares e vender nosso talentos, a nossa paixão, o nosso status de campeões do mundo. Sejamos campeões em tudo o mais.
Wallace Requiâo de Mello e Silva para o G23
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Guerra é guerra
Não se assuste mas eles fazem as coisas assim.
Um filme para escandalizar.
O filme que você verá abaixo tem uma serie de erros conceituais. A Amazônia pertence ao seu povo, no caso da Amazônia Brasileira, ao povo Brasileiro, no caso da Peruana, ao povo Peruano, na Colombiana, ao povo colombiano. E assim as demais regiões amazônicas. O povo é que dá suporte ao que é privado, e ao que é público. O Estado, nada mais é que a Organização Constitucional do Povo, na defesa do Bem Comum, em primeiro lugar, desse povo e de sua história, em segundo lugar dos demais membros da humanidade. O privado contrapõe-se, justamente porque o seu interesse é privado, habita e preenche uma esfera ou circulo menor de interesses restrito a um numero menor de pessoas. O Estado, em nome de todos, regula e limita os interesses privados. Se um grupo privado supera em poder o Estado, ele anula a democracia, pois seus interesses se tornam maiores que os do povo. Grupos privados hoje têm mais força, e mais renda que muitas nações. Eles hoje se enxergam como ” supra governos”, como Supra Estados. Eu era menino, quando, justamente em um jogo, aprendi que no futuro nós não teríamos mais nações, mas sim Empresas. Eu sou cidadão da Sony, ou da Microsoft, ou da Ford, diriam as pessoas (no jogo) em que eu brincava. Esse jogo minava as minhas convicções nacionalistas, e me preparava para ser servil a um grande capital qualquer. Hoje, nós vemos os capitais excessivamente acumulados, esmagando os povos, pois alguns Estados, já não são capazes de defendê-los. Porém, para nós brasileiros, ainda há tempo. Precisamos fortalecer o nosso Estado e a nossa Democracia, e devolver ao povo brasileiro, a sua soberania territorial. Nenhuma nação abriu mão de seus interesses, assim como nenhuma mega empresa abrirá mão de seus interesses corporativos. A guerra é clara, eles querem o que é nosso. De que lado você está? Mas lembre-se, o Estado, nada pode sem você, se você quer um Estado melhor, e mais forte, seja membro de um povo melhor e mais forte, e ajude a constituí-lo com toda a sua alma. O governo Mundial, é um governo do Capital.
Wallace Requião de Mello e Silva para o G23
Agora assista o filminho abaixo.
O filme que você verá abaixo tem uma serie de erros conceituais. A Amazônia pertence ao seu povo, no caso da Amazônia Brasileira, ao povo Brasileiro, no caso da Peruana, ao povo Peruano, na Colombiana, ao povo colombiano. E assim as demais regiões amazônicas. O povo é que dá suporte ao que é privado, e ao que é público. O Estado, nada mais é que a Organização Constitucional do Povo, na defesa do Bem Comum, em primeiro lugar, desse povo e de sua história, em segundo lugar dos demais membros da humanidade. O privado contrapõe-se, justamente porque o seu interesse é privado, habita e preenche uma esfera ou circulo menor de interesses restrito a um numero menor de pessoas. O Estado, em nome de todos, regula e limita os interesses privados. Se um grupo privado supera em poder o Estado, ele anula a democracia, pois seus interesses se tornam maiores que os do povo. Grupos privados hoje têm mais força, e mais renda que muitas nações. Eles hoje se enxergam como ” supra governos”, como Supra Estados. Eu era menino, quando, justamente em um jogo, aprendi que no futuro nós não teríamos mais nações, mas sim Empresas. Eu sou cidadão da Sony, ou da Microsoft, ou da Ford, diriam as pessoas (no jogo) em que eu brincava. Esse jogo minava as minhas convicções nacionalistas, e me preparava para ser servil a um grande capital qualquer. Hoje, nós vemos os capitais excessivamente acumulados, esmagando os povos, pois alguns Estados, já não são capazes de defendê-los. Porém, para nós brasileiros, ainda há tempo. Precisamos fortalecer o nosso Estado e a nossa Democracia, e devolver ao povo brasileiro, a sua soberania territorial. Nenhuma nação abriu mão de seus interesses, assim como nenhuma mega empresa abrirá mão de seus interesses corporativos. A guerra é clara, eles querem o que é nosso. De que lado você está? Mas lembre-se, o Estado, nada pode sem você, se você quer um Estado melhor, e mais forte, seja membro de um povo melhor e mais forte, e ajude a constituí-lo com toda a sua alma. O governo Mundial, é um governo do Capital.
Wallace Requião de Mello e Silva para o G23
Agora assista o filminho abaixo.
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Um jogo para preparar a opinião pública mundial.
Crianças e adultos são influenciáveis, um jogo pode sim minar as suas melhores convicções.Todavia esse jogo não esconde a dura realidade da venda de terras na Amazônia para estrangeiros. Lembrem-se, quando os palestinos quiseram reclamar, perceberam que haviam vendido boa parte de suas terras aos judeus, o que deu a base para a formação do Estado de Israel.
Leia no grupog23.blogspot.com, mais sobre o assunto.
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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Rios navegáveis no Brasil, introdução ao tema.
Pesquisa web.
Tipos de riosNo Brasil, há rios com os mais diferentes aspectos. As águas que os alimentam vêm das chuvas e por causa de nosso clima tropical, muito chuvoso, a maioria dos rios brasileiros nunca seca. Mas há exceções: rios temporários que somem nas secas, como é o caso do rio Jaguaribe (no Ceará). Também existem rios que se tornam subterrâneos e depois voltam a ficar visíveis, como o Paraguaçu (na Bahia). Como a maior parte do relevo brasileiro é ocupada por planaltos, é também por eles que correm os nossos rios. Encachoeirados, com grandes desníveis entre a nascente e a foz, eles têm grandes quedas-d'água. Algumas delas são: Urubupungá, no rio Paraná; Iguaçu, no rio Iguaçu; Pirapora, Sobradinho, Paulo Afonso e Itaparica, no rio São Francisco. Temos ainda os rios que correm nas planícies, menos abundantes no Brasil. Exemplos: os da bacia Amazônica, localizados na região Norte, e os da bacia Paraguaia, localizados na região Centro-Oeste, ocupando vastas áreas do Pantanal Mato-GrossenseRios de planaltoA maior parte de nossos rios é de planalto e tem uma grande importância na economia nacional.Muitos deles apresentam inúmeras quedas-d'água - caso das Cataratas do Iguaçu, no Paraná (foto ao lado), que podem ser excelentes fontes para a produção de energia. Cerca de 91% de toda a energia elétrica produzida no Brasil tem origem nas usinas hidrelétricas. São gerados 58 milhões de quilowatts anuais nas 93 usinas em funcionamento, mas o potencial hidrelétrico de todas as bacias hidrográficas brasileiras chega a 260 milhões de quilowatts. Mas os desníveis bruscos e acentuados, as quedas e as cachoeiras dificultam a navegação. Mesmo assim, os trechos navegáveis das bacias típicas de planalto são aproveitados para integrar a economia regional. O melhor exemplo é o do rio São Francisco, que tem 1.300 km navegáveis, entre Pirapora (Minas Gerais) e Juazeiro (Bahia) e trechos encachoeirados aproveitados para geração de energia elétrica nas usinas de Paulo Afonso, Sobradinho, Moxotó, Xingó e Três Marias. No mesmo caso encontra-se a bacia do Paraná, bastante explorada por hidrelétricas e que vem aproveitando os trechos navegáveis para a integração regional com o sul do continente. Nela foi criada a Hidrovia Tietê-Paraná, importante via de transporte de mercadorias para o Mercosul - Mercado Comum do Sul.Rios de planícieSão usados basicamente para a navegação fluvial, pois não apresentam saltos, cataratas ou cachoeiras em seu caminho. O Amazonas, por exemplo, é navegável desde sua foz, no oceano Atlântico, até a cidade de Iquitos, no Peru. O número impressionante de seus afluentes, mais de 7 mil, permite a navegação em mais de 230 mil km. Com as cheias periódicas, há uma rede de canais e braços de rios, como os igarapés, que são estreitos cursos-d'água. Todos eles transformam-se em verdadeiras estradas de água. Além de servirem como hidrovia, os rios amazônicos têm também uma fauna riquíssima, com cerca de 1.400 espécies de peixes que são a base da alimentação para a população da região Norte.Outra bacia muito utilizada na navegação é a do Paraguai, localizada numa extensa planície, no centro do continente sul-americano. Uma de suas características é a facilidade de integrar-se a outras bacias, principalmente à do Paraná, por meio dos rios Prado e Coxim.Planalto: unidade do relevo onde há predominância de processos de erosão e retirada de materiais.Planície: unidade do relevo com predominância de processos de depósito de sedimentos.Semi-árido nordestino: região do Nordeste com clima bastante seco e vegetação castigada.Bacias hidrográficasUm rio e seus afluentes formam uma bacia fluvial ou hidrográfica. Para facilitar os estudos, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) separou os rios brasileiros em nove bacias. Seis delas são chamadas bacias autônomas: têm um rio principal e seus afluentes. As outras três (bacias do Nordeste, do Sudeste e do Sul) são chamadas bacias agrupadas, pois não têm um rio principal que as nomeie
Quebrada Apacheta, nos Andes peruanos: possível origem do rio Amazonas /INPE RAY
BRASÍLIA — O rio Amazonas é o maior do mundo, afirma o vice-presidente da Sociedade Geográfica de Lima, professor Zaniel Novoa, após 12 anos de investigações. Ele confirma a versão do explorador polonês Jacek Palkiewicz, que, em 1996, localizou a nascente do rio sul-americano. Até a segunda metade do século XX, os geógrafos apontavam o rio Nilo, na África, com 6.857, como o maior do mundo.
Desde que o rio foi batizado, em 1500, foram identificadas nascentes em vários pontos do Peru, contudo a nascente verdadeira encontra-se a 7.040 quilômetros do mar, a 5.179 metros de altitude, próximo do monte nevado Quehuisha, na região sul de Arequipa, no Peru.
O Amazonas foi chamado pelo navegador espanhol Vicente Yañez Pizón, em 1500, de Mar Doce, e o também espanhol Francisco Orellana mudou-o para Amazonas, em 1542. Ao entrar em território brasileiro, o gigante recebe o nome de Solimões, até Manaus.
O colosso marrom é a espinha dorsal da maior bacia hidrográfica do mundo, formada por 7 mil afluentes, abrangendo uma área, segundo a Agência Nacional de Águas, de 6.110.000 quilômetros quadrados, no norte da América do Sul, banhando Peru (17%), Equador (2,2%), Bolívia (11%), Brasil (63%), Colômbia (5,8%), Venezuela (0,7%) e Guiana (0,2%). Só a bacia do rio Negro contém mais água doce do que a Europa.
Da nascente até 1.900 quilômetros, o Amazonas desce 5.440 metros; nos 5.140 quilômetros, até o Atlântico, a queda é de apenas 60 metros. Suas águas correm a uma velocidade média de 2,5 quilômetros por hora, chegando a 8 quilômetros, em Óbidos, cidade paraense a mil quilômetros do mar e ponto da garganta mais estreita do Amazonas, com 1,8 quilômetro de largura e 50 metros de profundidade.
Fora do estuário, a parte mais larga situa-se próxima à boca do rio Xingu, à margem direita, no Pará, com 20 quilômetros de largura, mas nas grandes cheias chega a mais de 50 quilômetros de largo, quando as águas sobem ao nível de até 16 metros. O Amazonas é navegável por navios de alto-mar da embocadura à cidade de Iquitos, no Peru, ao longo de 3.700 quilômetros. Seu talvegue, nesse curso, é sempre superior a 20 metros; chega a meio quilômetro de profundidade próximo à foz. A bacia amazônica conta com 25 mil quilômetros de rios navegáveis.
Ponto mais rico da Amazônia Azul
A vazão média do rio-mar é de pelo menos 200 mil metros cúbicos de água por segundo, o suficiente para encher 8,6 baías da Guanabara em um dia. No Atlântico, despeja, em média, 400 mil metros cúbicos de água por segundo; chega, portanto, a despejar 600 mil metros cúbicos de água por segundo no mar. Num único dia, o Amazonas deságua no Atlântico mais do que a vazão de um ano do rio Tamisa, na Inglaterra. O colosso contém mais água do que os rios Nilo, na África; Mississipi, nos Estados Unidos; e Yangtzé, na China, juntos.
O Amazonas despeja também no mar 3 milhões de toneladas de sedimento por dia, 1.095.000.000 de toneladas por ano. O resultado disso é que a costa do Amapá está crescendo. A boca do rio, escancarando-se do arquipélago do Marajó, no Pará, até a costa do Amapá, mede 240 quilômetros, e sua água túrgida de húmus penetra 320 quilômetros no mar, atingindo o Caribe nas cheias e fertilizando o Atlântico com 20% da água doce do planeta.
O húmus despejado pelo gigante no Atlântico torna a costa do Amapá uma explosão de vida marinha, o ponto mais rico da Amazônia Azul, no Brasil mais mal-guardado pela Marinha de Guerra e menos estudado pela academia.
“O que me intriga, não apenas no conteúdo da educação fundamental brasileira, mas também na base de informações científicas e acadêmicas no Brasil, é a pobreza de informações ambientais e biológicas sobre essa região, batizada de Mar Dulce pelo navegador espanhol Vicente Yañez Pinzón, em 1500, mesmo ano em que Cabral achava o Brasil” – comenta o oceanógrafo Frederico Brandini.
Brandini lembra que, no Amapá, as autoridades estão pouco preocupadas com o estudo da Amazônia Atlântica. Na Amazônia, não há sequer um curso de oceanografia e as costas do Amapá e do Pará são um inacreditável banco de vidas marinhas, coalhado de piratas, que vão lá pegar, de arrastão, lagostas, camarão pitu e outros frutos do mar. Pescadores paraenses já capturaram na altura da Vila de Sucuriju, no município de Amapá, marlim azul de meia tonelada. Nem Ernest Hemingway, no Gulf Strean, conseguia espadarte desse porte.
Estados da Amazônia
Fundo Constitucional de Financiamento do Norte - FNOProgramação de Financiamento para 2003 .
2 - O FNO E O DESENVOLVIMENTO REGIONAL2.1 - AMBIENTE REGIONALA Região Norte, parte da grande Amazônia brasileira, em seu conjunto, possui áreas de floresta, campos, savanas, cerrados e planície, o que se configura em muitas diversidades pelas características das paisagens e dos diferentes ecossistemas, como também, pela sua própria formação histórica, destacando-se a heterogeneidade de povoamento e de cultura, como também da estrutura econômica e social, além da diversidade biológica (vegetal e animal), ainda desconhecida em sua grande parte.Em sua essência, a Região Norte faz parte de uma imensa floresta tropical, banhada pela Bacia Amazônica que possui a maior variedade de peixes do mundo, com cerca de 2.500 a 3.000 espécies. Conhecida por sua exuberância e riqueza, a Amazônia detém 20% de água potável, um terço das florestas latifoliadas e 10% da biota do planeta; uma rede de rios navegáveis com extensão de 25.000 km, formada pelo Rio Amazonas e seus tributários.A Região Norte, área de abrangência do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), compreende sete estados: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e 449 municípios, dos quais 93% são atendidos pela ação do crédito de fomento do Banco da Amazônia. A Região possui uma extensão territorial de 3,8 milhões de km2 (45% do território nacional), uma população de aproximadamente 13 milhões de habitantes (mais de 60% vivendo em zonas urbanas), uma densidade demográfica de 3,35 hab/km2 e um PIB de quase R$ 43 bilhões.
ÁREA, Nº DE MUNICÍPIOS, POPULAÇÃO, DENSIDADE DEMOGRÁFICA E PIB DOS ESTADOS DA REGIÃO NORTE
ESTADO
ÁREA(Km2)(a)
Nº DE MUNICÍPIOS (a)
POPULAÇÃO(HAB.)(a)
DENSIDADEDEMOGRÁFICA(a)
PIB (R$ MILHÕES) (b)
AcreAmapáAmazonasParáRondôniaRoraimaTocantins
152.522,0142.815,81.570.946,81.247.702,7237.564,5224.118,0277.297,8
2216621435215139
557.526477.0322.812.5576.192.3071.379.787324.3971.157.098
3,663,341,794,965,811,454,17
1.5411.56715.39816.4964.9728092.085
REGIÃO NORTE
3.852.967,6
449
12.900.704
3,35
42.868Fonte: (a) IBGE – Censo Demográfico 2000 (b) IBGE / SEPLAN / Estatística (base 1999)2.2 - PRINCIPAIS DESAFIOSA Região constitui um sistema em que a vastidão de seus recursos naturais antepõe-se à fragilidade dos seus ecossistemas, ante a ação do homem, necessitando de compreensão na condução lúcida do seu processo de desenvolvimento. Nas ações de desenvolvimento regional há desafios a serem vencidos para suprir a carência de ciência e tecnologia, e a carência e/ou deficiência de infra-estrutura econômica e social - transportes (vias e meios), equipamentos portuários, comunicações, armazéns, energia, escolas e hospitais. O somatório decorrente dessas carências constitui o custo amazônico de produção.Para enfrentar esses desafios, respeitando os limites de sua competência legal, o Banco da Amazônia desenvolve um conjunto de ações que compreende:• ampliação e fortalecimento do sistema de parceria institucional com os governos estaduais, prefeituras municipais e outras instituições públicas e privadas;• estruturação e consolidação de fóruns estaduais permanentes com a participação dos diversos parceiros institucionais, visando ao gerenciamento das ações necessárias para superar os óbices que dificultam a aplicação eficiente dos recursos do FNO, principalmente nos estados do Acre, Amapá e Roraima, onde a demanda por crédito tem sido menor;• concessão de prioridade aos financiamentos que possam viabilizar a formação de aglomerados agroindustriais de força econômica, com vistas a gerar efeitos de linkage e propiciar a pressão econômica sobre outras localidades no espaço regional;• seleção, através de estudos específicos financiados pelo Banco e das reuniões de planejamento realizadas com os parceiros institucionais, de atividades-chave, capazes de produzir impacto sobre o desenvolvimento regional;• realização de estudos e análise dos setores produtivos que o Banco vem apoiando financeiramente, a partir dos estados que vêm apresentando baixos índices de absorção dos recursos do Fundo, com vistas à identificação de áreas potenciais e de oportunidades de investimentos;• valorização do conhecimento, através de apoio à realização de pesquisas em parceria com centros de excelência, geradores de conhecimentos científicos e tecnológicos, a fim de proporcionar a modernização das atividades dos setores produtivos regionais, mediante a transferência de tecnologias apropriadas; • desenvolvimento e implementação de programas voltados para o treinamento e a capacitação dos técnicos do Banco e parceiros institucionais, visando formar grupos de agentes multiplicadores que possam atuar na disseminação dos princípios do desenvolvimento sustentável da Região.Ante aos desafios, o Plano de Aplicação dos Recursos do FNO para 2003-2005 expressa a materialização de um processo de ação desenvolvimentista que se integra aos objetivos e prioridades do Governo Federal, no sentido de atuar, através do crédito de fomento, como fator indutor do desenvolvimento econômico e social, buscando reduzir as desigualdades regionais.Assim, o grande desafio da política pública na Região está em ampliar e assegurar a sustentabilidade das diversas oportunidades de investimentos. Nesse sentido, a política de desenvolvimento regional deve incentivar a implantação de projetos voltados para a modernização das atividades produtivas tradicionais, a indução de novas atividades que proporcionem a expansão da base produtiva e outros que contemplem a agregação de valor à produção regional, a partir da formação e adensamento de cadeias produtivas em torno das atividade exportadoras, mediante incentivo à formação de clusters.Nesse ambiente, ao Banco da Amazônia em parceria com os representantes dos diversos segmentos produtivos, tendo o FNO como um instrumento econômico para o desenvolvimento regional, cabe intensificar e/ou realizar ações que contribuam para uma melhor distribuição espacial dos recursos do Fundo, reduzindo as desigualdades intra-regionais, ao mesmo tempo, priorizando a alocação de recursos, sobretudo, nas mesorregiões mais carentes e nos estados menos beneficiados com o crédito. 2.3 - POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO REGIONALO Governo Federal, através de seu Plano Plurianual (PPA) 2000-2003, enfatiza a preocupação da política pública em dotar o País de ações que contemplem todo o território nacional numa perspectiva de longo prazo, tendo nos Eixos Nacionais de Integração e Desenvolvimento (ENIDs) o referencial básico para a alocação dos investimentos necessários para proporcionar ao País desenvolvimento sustentável, valorizando a geração de emprego e renda e a redução das desigualdades regionais.A concepção dos ENIDs identificam as necessidades de investimentos em espaços selecionados, contemplando as áreas sociais, de infra-estrutura econômica, de conservação do meio ambiente e de difusão da informação e do conhecimento. Neste sentido, o Governo Federal busca tratar com profundidade as grandes questões nacionais como a integração nacional, a redução das desigualdades sociais e das disparidades regionais. Na Região Norte, a Política Espacial preconizada pelo PPA estabelece três grandes eixos, que constituem o instrumento balizador para orientar os investimentos e as ações de desenvolvimento regional: o Arco Norte, sob a área de influência da BR-174 (Manaus-fronteira com a Venezuela) e BR-156 (Macapá-Oiapoque); o Madeira-Amazonas, sob a área de influência das calhas dos rios Madeira, Solimões e Amazonas e da BR-364 e o Eixo Araguaia-Tocantins, sob a área de influência da Transamazônica e calhas dos rios Araguaia e Tocantins.2.4 - MEIO AMBIENTE COMO FATOR DE COMPETITIVIDADE NOS NEGÓCIOSEm 1995, com o advento do Protocolo Verde, voltado para enfrentar esse desafio, as Instituições Financeiras Federais, signatárias desse instrumento de ação, passaram a contemplar a dimensão ecológica na concessão de seus créditos, estimulando a implementação de empreendimentos ambientalmente sustentáveis. Nessa iniciativa, o segmento empresarial passa a constituir-se um aliado fundamental para conter o passivo ambiental regional, atuando no processo produtivo, com tecnologias apropriadas a conservação dos recursos naturais. Este paradigma de produção, na medida em que se intensifica, certamente, conquistará novos espaços de negócios para os setores produtivos sem o uso de instrumentos cerceadores ou de comando e controle. Na nova ordem econômica, ganha mercado e poder de competitividade as empresas ou produtores que buscarem novas alternativas de produção e gestão mais modernos, implementando processos contínuos de mudanças tecnológicas e administrativas, aumentando produtividade, minimizando custos de produção e de transações. Um outro aspecto a ser trabalhado é a qualidade vinculada à natureza das matérias-primas processadas para obtenção do produto final, tendo em conta a não agressão ao meio ambiente e à saúde dos consumidores. Essas são algumas das tendências de mercado que revelam excelentes oportunidades de negócios e abrem espaços para as empresas e produtores conquistarem clientes e consumidores. Esse ambiente mercadológico revela que uma quantidade de empreendimentos, utilizando processos de conservação ambiental, tem crescido durante os últimos anos, a taxas anuais de 40%.Ante essas perspectivas, no cumprimento de sua missão como agente responsável pelo desenvolvimento regional e consciente da necessidade de manter a sustentabilidade dos ecossistemas da Amazônia, o Banco, na gestão dos recursos do FNO, vem incentivando e apoiando iniciativas econômicas que incorporam a variável ambiental, valorizando aquelas capazes de contribuir para a redução do passivo ambiental e geradoras de serviços ambientais à sociedade. Assim, projetos sustentáveis devem criar alternativas de emprego e renda, de modo a construir o futuro desejável para a Região.
Rios viram principal rota do tráfico de drogas no Brasil
Exército diz que combate ficou mais difícil; PF aponta ligação com crimes ambientais
O avião já não é mais o principal meio de transporte utilizado por traficantes para fazer as drogas chegarem ao Brasil, informa Míriam Leitão em sua coluna. O controle do espaço aéreo pelo Sivam-sipam e o alto custo de manutenção das pistas de pouso obrigaram o tráfico a adotar os rios como rota preferencial. Com isso, o combate ficou ainda mais difícil nos 22 mil quilômetros de vias navegáveis da Amazônia, principal porta de entrada das drogas. O general Augusto Heleno, comandante do Exército na região, revela que essa mudança exigirá ação conjunta das forças do Estado. O diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, confirmou que o principal caminho das drogas hoje é pelos rios da Amazônia. Em vários casos, diz ele, o tráfico de drogas está associado a crimes ambientais.
Rota das drogas
Mudou a rota das drogas na Amazônia. Os traficantes não usam mais o espaço aéreo, as pistas clandestinas. Preferem os rios. É o que diz o general Augusto Heleno, comandante do Exército na região, e confirma o diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa. "São 22 mil quilômetros de rios navegáveis e uma fronteira de 11 mil quilômetros, em geral, de selva", diz o general.
Com a vigilância bem-sucedida do sipam-Sivam, os traficantes passaram a utilizar sobretudo os rios, que antes eram usados eventualmente. Isso torna mais difícil o combate ao crime. Para a Polícia Federal, a Amazônia virou prioridade, disse-me o diretor da PF. As Forças Armadas querem fazer cada vez mais operações na região, para entendê-la. Esta semana, o Exército está fazendo na Amazônia a Operação Poraquê.
- Começamos numa área de selva em Caracaraí (RR) que transita para uma região de savana, onde se podem usar blindados - contou-me ontem cedo o general Augusto Heleno.
Logo depois da nossa conversa, o general se juntou às forças da Marinha que iriam navegar pela calha do Rio Negro até Barcelos.
Ontem também, a Polícia Federal estava com a diretoria itinerante na Amazônia. O diretor-geral está visitando delegacias da PF em todos os estados e vendo de perto as necessidades. Ficará esta semana inteira; volta para Brasília e, na semana que vem, retomará a viagem à região.
- No planejamento estratégico até 2022 que fizemos, ficou claro que a prioridade é a Amazônia - disse Corrêa.
Pelo Rio Negro, que visitei recentemente, têm ocorrido casos de tráfico de madeira misturado com o de drogas. Lá ouvi de funcionários públicos que jovens das comunidades ribeirinhas são recrutados para cortar madeira e pagos em pasta de coca ou em cocaína. Em alguns flagrantes, vê-se que os crimes estão agindo em consórcio. Sempre usando os rios como rota não apenas de escoamento de madeira, tráfico de animais, roubo de espécies, mas também para o tráfico de drogas.
O diretor-geral da PF confirma a mudança na rota do tráfico. Antes a droga chegava sobretudo pelo ar:
- Quando o Estado faz seu trabalho de reprimir o crime, ele espirra para outro lado. O Sivam funcionou, e o crime procurou outro caminho. Confirmo a informação do general Heleno: a rota do tráfico de drogas agora é principalmente pelos rios.
A Operação Poraquê, como todo exercício das Forças Armadas, combate um inimigo fictício. Desta vez, o inimigo é "país amarelo".
O general conta que, na luta real, o Estado precisa se unir. Ele gostaria que as ações unissem outras agências governamentais, com outras especialidades. Nesta não vai o Ibama, por exemplo:
- O Ibama tem pouco efetivo. Este é meu grande pleito: que o Brasil possa unir as forças de repressão ao ilícito. O Ibama precisa de nós, a maioria das operações mais difíceis são feitas conosco, com nossos aviões ou da aeronáutica. Precisamos deles, não entendemos de madeira. Não entendemos de drogas, não temos conhecimento sobre. A Polícia Federal é que foi treinada para isso. Precisamos da Receita, que tem o conhecimento dos descaminhos e do contrabando.
Em fevereiro, foi feita uma operação conjunta de combate ao garimpo ilegal.
- Eu não entendia nada do tema. Achava que eram uns caras lá com umas peneiras no rio. Apreendemos nove dragas, umas coisas enormes; quatro flutuadores; três empurradores (ou rebocadores) e um tonel de combustível. Uma verdadeira Marinha.
Um problema desafiador agora é como combater o tráfico naquela imensidão.
- Com o Sivam-sipam, os traficantes têm de fugir dos radares. Isso torna mais difícil vir por ar. Se os vôos são mais raros, fica difícil manter as pistas clandestinas. Eles têm problemas com a deterioração das pistas pelas chuvas, pela vegetação. Até asfalto estraga rápido - relata o general.
Mas o Estado também tem seus desafios: como fiscalizar os 22 mil quilômetros de rios navegáveis e a fronteira de 11 mil quilômetros com os países amazônicos, a qual tem o triplo do tamanho da fronteira entre Estados Unidos e México?
- Controlar uma fronteira assim é muito difícil, mas podemos ser mais eficientes se unirmos as forças e tivermos transportes mais ágeis - afirma o general.
O transporte no rio é bem mais lento, isso poderia até ajudar as forças de combate à repressão se elas estiverem bem equipadas, mas os contrabandistas podem contar com os "furos", passagens no meio da mata, de um rio para o outro, perfeitas para se esconder.
- Tem gente que acha que o tráfico não vai prosperar porque o transporte por rio é mais lento. É mais lenta a primeira viagem, depois de feita a rota, seja de jabuti seja de concorde, o importante para o traficante é fazer uma entrega por dia.
O general Heleno fez, semanas atrás, uma operação de coluna. Ainda usa colete ortopédico e tipóia. Mas, antes de ir falar com os jornalistas, ele os tirou.
- Do contrário iam dizer que o inimigo já fez um estrago antes de começar a operação. E eu ia dar uma colher de chá dessas para o inimigo? - diz, em tom brincalhão. Ele sabe porém que o "inimigo" imaginário do país amarelo, que não pode vê-lo avariado, é bem menos ameaçador que o verdadeiro inimigo que pode estar agora descendo os rios amazônicos ou escondendo sua carga em algum "furo" do rio.
Fonte: O Globo
O Comando Militar da Amazônia (CMA), com 25 mil homens, 124 unidades e forças terrestres em 62 localidades, é responsável por uma região de números fantásticos: 5,2 milhões de quilômetros quadrados, 11 mil quilômetros de fronteira com 7 países, 1/3 das florestas tropicais da Terra, 150 rios penetrantes, 1/5 da água doce do mundo, 20 mil quilômetros de cursos de rios navegáveis, 200 espécies de árvores diferentes por hectare, 1.400 espécies de peixe, 1.300 espécies de pássaros, 300 espécies de mamíferos, uma população de apenas 13 milhões de pessoas para uma densidade demográfica de apenas 3,2 hab/km². Apesar de todo esse complexo "mundo" para cuidar, o CMA teve no ano de 2005 apenas R$ 6 milhões para fazer novos investimentos em suas atividades.
Essa foi a realidade verificada por um grupo de parlamentares - o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e mais dez deputados federais - que visitou algumas unidades do CMA no último final de semana, tendo como objetivo principal acompanhar o trabalho desenvolvido pelo Exército, principalmente nas áreas de fronteira. Além de Manaus, onde fica a sede do CMA e também unidades como o Centro de Instrução e Guerra na Selva (o CIGS) - referencial para o mundo e que já treinou, além de brasileiros, centenas de soldados de outros países -, a comitiva também visitou instalações e postos ao longo das bacias do Rio Negro e do Rio Solimões, dentro do território do estado do Amazonas.
O CMA remonta ao ano de 1956, quando foi criado o Grupamento de Elementos de Fronteira, em Belém. No início da década de 80, havia na Amazônia aproximadamente quatro mil soldados, mas esse número já se aproxima de 25 mil e tende a aumentar à medida que as Forças Armadas se instalam com mais amplitude nas linhas de fronteira e que o desenvolvimento se espalha mais pela região.
O general Raimundo Nonato de Cerqueira Filho, comandante do CMA, é explícito quando admite que 25 mil homens é um número insuficiente para dar conta das demandas estratégicas na Amazônia.
- Há um vazio de poder na região. Sou responsável militar por quase a metade do Brasil e é impossível com um efetivo tão pequeno dar conta de tudo - avalia o general Cerqueira.
Ao fazer o mesmo raciocínio de Cerqueira, o chefe do Estado Maior do CMA, general Oswaldo de Jesus Ferreira, em palestra rápida aos parlamentares, argumentou que a Amazônia cresceu em complexidade, deixando de ser um "quintal" para se transformar também em "espaço de trânsito". Daí a necessidade, em sua opinião, de reforçar a presença do Estado brasileiro na região.
Mesmo reconhecendo que os vizinhos brasileiros são amigos, Ferreira explica que a estratégia das Forças Armadas para a região é de resistência.
- O Exército brasileiro precisa ser do tamanho que pensamos que somos -, define Ferreira.
Tipos de riosNo Brasil, há rios com os mais diferentes aspectos. As águas que os alimentam vêm das chuvas e por causa de nosso clima tropical, muito chuvoso, a maioria dos rios brasileiros nunca seca. Mas há exceções: rios temporários que somem nas secas, como é o caso do rio Jaguaribe (no Ceará). Também existem rios que se tornam subterrâneos e depois voltam a ficar visíveis, como o Paraguaçu (na Bahia). Como a maior parte do relevo brasileiro é ocupada por planaltos, é também por eles que correm os nossos rios. Encachoeirados, com grandes desníveis entre a nascente e a foz, eles têm grandes quedas-d'água. Algumas delas são: Urubupungá, no rio Paraná; Iguaçu, no rio Iguaçu; Pirapora, Sobradinho, Paulo Afonso e Itaparica, no rio São Francisco. Temos ainda os rios que correm nas planícies, menos abundantes no Brasil. Exemplos: os da bacia Amazônica, localizados na região Norte, e os da bacia Paraguaia, localizados na região Centro-Oeste, ocupando vastas áreas do Pantanal Mato-GrossenseRios de planaltoA maior parte de nossos rios é de planalto e tem uma grande importância na economia nacional.Muitos deles apresentam inúmeras quedas-d'água - caso das Cataratas do Iguaçu, no Paraná (foto ao lado), que podem ser excelentes fontes para a produção de energia. Cerca de 91% de toda a energia elétrica produzida no Brasil tem origem nas usinas hidrelétricas. São gerados 58 milhões de quilowatts anuais nas 93 usinas em funcionamento, mas o potencial hidrelétrico de todas as bacias hidrográficas brasileiras chega a 260 milhões de quilowatts. Mas os desníveis bruscos e acentuados, as quedas e as cachoeiras dificultam a navegação. Mesmo assim, os trechos navegáveis das bacias típicas de planalto são aproveitados para integrar a economia regional. O melhor exemplo é o do rio São Francisco, que tem 1.300 km navegáveis, entre Pirapora (Minas Gerais) e Juazeiro (Bahia) e trechos encachoeirados aproveitados para geração de energia elétrica nas usinas de Paulo Afonso, Sobradinho, Moxotó, Xingó e Três Marias. No mesmo caso encontra-se a bacia do Paraná, bastante explorada por hidrelétricas e que vem aproveitando os trechos navegáveis para a integração regional com o sul do continente. Nela foi criada a Hidrovia Tietê-Paraná, importante via de transporte de mercadorias para o Mercosul - Mercado Comum do Sul.Rios de planícieSão usados basicamente para a navegação fluvial, pois não apresentam saltos, cataratas ou cachoeiras em seu caminho. O Amazonas, por exemplo, é navegável desde sua foz, no oceano Atlântico, até a cidade de Iquitos, no Peru. O número impressionante de seus afluentes, mais de 7 mil, permite a navegação em mais de 230 mil km. Com as cheias periódicas, há uma rede de canais e braços de rios, como os igarapés, que são estreitos cursos-d'água. Todos eles transformam-se em verdadeiras estradas de água. Além de servirem como hidrovia, os rios amazônicos têm também uma fauna riquíssima, com cerca de 1.400 espécies de peixes que são a base da alimentação para a população da região Norte.Outra bacia muito utilizada na navegação é a do Paraguai, localizada numa extensa planície, no centro do continente sul-americano. Uma de suas características é a facilidade de integrar-se a outras bacias, principalmente à do Paraná, por meio dos rios Prado e Coxim.Planalto: unidade do relevo onde há predominância de processos de erosão e retirada de materiais.Planície: unidade do relevo com predominância de processos de depósito de sedimentos.Semi-árido nordestino: região do Nordeste com clima bastante seco e vegetação castigada.Bacias hidrográficasUm rio e seus afluentes formam uma bacia fluvial ou hidrográfica. Para facilitar os estudos, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) separou os rios brasileiros em nove bacias. Seis delas são chamadas bacias autônomas: têm um rio principal e seus afluentes. As outras três (bacias do Nordeste, do Sudeste e do Sul) são chamadas bacias agrupadas, pois não têm um rio principal que as nomeie
Quebrada Apacheta, nos Andes peruanos: possível origem do rio Amazonas /INPE RAY
BRASÍLIA — O rio Amazonas é o maior do mundo, afirma o vice-presidente da Sociedade Geográfica de Lima, professor Zaniel Novoa, após 12 anos de investigações. Ele confirma a versão do explorador polonês Jacek Palkiewicz, que, em 1996, localizou a nascente do rio sul-americano. Até a segunda metade do século XX, os geógrafos apontavam o rio Nilo, na África, com 6.857, como o maior do mundo.
Desde que o rio foi batizado, em 1500, foram identificadas nascentes em vários pontos do Peru, contudo a nascente verdadeira encontra-se a 7.040 quilômetros do mar, a 5.179 metros de altitude, próximo do monte nevado Quehuisha, na região sul de Arequipa, no Peru.
O Amazonas foi chamado pelo navegador espanhol Vicente Yañez Pizón, em 1500, de Mar Doce, e o também espanhol Francisco Orellana mudou-o para Amazonas, em 1542. Ao entrar em território brasileiro, o gigante recebe o nome de Solimões, até Manaus.
O colosso marrom é a espinha dorsal da maior bacia hidrográfica do mundo, formada por 7 mil afluentes, abrangendo uma área, segundo a Agência Nacional de Águas, de 6.110.000 quilômetros quadrados, no norte da América do Sul, banhando Peru (17%), Equador (2,2%), Bolívia (11%), Brasil (63%), Colômbia (5,8%), Venezuela (0,7%) e Guiana (0,2%). Só a bacia do rio Negro contém mais água doce do que a Europa.
Da nascente até 1.900 quilômetros, o Amazonas desce 5.440 metros; nos 5.140 quilômetros, até o Atlântico, a queda é de apenas 60 metros. Suas águas correm a uma velocidade média de 2,5 quilômetros por hora, chegando a 8 quilômetros, em Óbidos, cidade paraense a mil quilômetros do mar e ponto da garganta mais estreita do Amazonas, com 1,8 quilômetro de largura e 50 metros de profundidade.
Fora do estuário, a parte mais larga situa-se próxima à boca do rio Xingu, à margem direita, no Pará, com 20 quilômetros de largura, mas nas grandes cheias chega a mais de 50 quilômetros de largo, quando as águas sobem ao nível de até 16 metros. O Amazonas é navegável por navios de alto-mar da embocadura à cidade de Iquitos, no Peru, ao longo de 3.700 quilômetros. Seu talvegue, nesse curso, é sempre superior a 20 metros; chega a meio quilômetro de profundidade próximo à foz. A bacia amazônica conta com 25 mil quilômetros de rios navegáveis.
Ponto mais rico da Amazônia Azul
A vazão média do rio-mar é de pelo menos 200 mil metros cúbicos de água por segundo, o suficiente para encher 8,6 baías da Guanabara em um dia. No Atlântico, despeja, em média, 400 mil metros cúbicos de água por segundo; chega, portanto, a despejar 600 mil metros cúbicos de água por segundo no mar. Num único dia, o Amazonas deságua no Atlântico mais do que a vazão de um ano do rio Tamisa, na Inglaterra. O colosso contém mais água do que os rios Nilo, na África; Mississipi, nos Estados Unidos; e Yangtzé, na China, juntos.
O Amazonas despeja também no mar 3 milhões de toneladas de sedimento por dia, 1.095.000.000 de toneladas por ano. O resultado disso é que a costa do Amapá está crescendo. A boca do rio, escancarando-se do arquipélago do Marajó, no Pará, até a costa do Amapá, mede 240 quilômetros, e sua água túrgida de húmus penetra 320 quilômetros no mar, atingindo o Caribe nas cheias e fertilizando o Atlântico com 20% da água doce do planeta.
O húmus despejado pelo gigante no Atlântico torna a costa do Amapá uma explosão de vida marinha, o ponto mais rico da Amazônia Azul, no Brasil mais mal-guardado pela Marinha de Guerra e menos estudado pela academia.
“O que me intriga, não apenas no conteúdo da educação fundamental brasileira, mas também na base de informações científicas e acadêmicas no Brasil, é a pobreza de informações ambientais e biológicas sobre essa região, batizada de Mar Dulce pelo navegador espanhol Vicente Yañez Pinzón, em 1500, mesmo ano em que Cabral achava o Brasil” – comenta o oceanógrafo Frederico Brandini.
Brandini lembra que, no Amapá, as autoridades estão pouco preocupadas com o estudo da Amazônia Atlântica. Na Amazônia, não há sequer um curso de oceanografia e as costas do Amapá e do Pará são um inacreditável banco de vidas marinhas, coalhado de piratas, que vão lá pegar, de arrastão, lagostas, camarão pitu e outros frutos do mar. Pescadores paraenses já capturaram na altura da Vila de Sucuriju, no município de Amapá, marlim azul de meia tonelada. Nem Ernest Hemingway, no Gulf Strean, conseguia espadarte desse porte.
Estados da Amazônia
Fundo Constitucional de Financiamento do Norte - FNOProgramação de Financiamento para 2003 .
2 - O FNO E O DESENVOLVIMENTO REGIONAL2.1 - AMBIENTE REGIONALA Região Norte, parte da grande Amazônia brasileira, em seu conjunto, possui áreas de floresta, campos, savanas, cerrados e planície, o que se configura em muitas diversidades pelas características das paisagens e dos diferentes ecossistemas, como também, pela sua própria formação histórica, destacando-se a heterogeneidade de povoamento e de cultura, como também da estrutura econômica e social, além da diversidade biológica (vegetal e animal), ainda desconhecida em sua grande parte.Em sua essência, a Região Norte faz parte de uma imensa floresta tropical, banhada pela Bacia Amazônica que possui a maior variedade de peixes do mundo, com cerca de 2.500 a 3.000 espécies. Conhecida por sua exuberância e riqueza, a Amazônia detém 20% de água potável, um terço das florestas latifoliadas e 10% da biota do planeta; uma rede de rios navegáveis com extensão de 25.000 km, formada pelo Rio Amazonas e seus tributários.A Região Norte, área de abrangência do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), compreende sete estados: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e 449 municípios, dos quais 93% são atendidos pela ação do crédito de fomento do Banco da Amazônia. A Região possui uma extensão territorial de 3,8 milhões de km2 (45% do território nacional), uma população de aproximadamente 13 milhões de habitantes (mais de 60% vivendo em zonas urbanas), uma densidade demográfica de 3,35 hab/km2 e um PIB de quase R$ 43 bilhões.
ÁREA, Nº DE MUNICÍPIOS, POPULAÇÃO, DENSIDADE DEMOGRÁFICA E PIB DOS ESTADOS DA REGIÃO NORTE
ESTADO
ÁREA(Km2)(a)
Nº DE MUNICÍPIOS (a)
POPULAÇÃO(HAB.)(a)
DENSIDADEDEMOGRÁFICA(a)
PIB (R$ MILHÕES) (b)
AcreAmapáAmazonasParáRondôniaRoraimaTocantins
152.522,0142.815,81.570.946,81.247.702,7237.564,5224.118,0277.297,8
2216621435215139
557.526477.0322.812.5576.192.3071.379.787324.3971.157.098
3,663,341,794,965,811,454,17
1.5411.56715.39816.4964.9728092.085
REGIÃO NORTE
3.852.967,6
449
12.900.704
3,35
42.868Fonte: (a) IBGE – Censo Demográfico 2000 (b) IBGE / SEPLAN / Estatística (base 1999)2.2 - PRINCIPAIS DESAFIOSA Região constitui um sistema em que a vastidão de seus recursos naturais antepõe-se à fragilidade dos seus ecossistemas, ante a ação do homem, necessitando de compreensão na condução lúcida do seu processo de desenvolvimento. Nas ações de desenvolvimento regional há desafios a serem vencidos para suprir a carência de ciência e tecnologia, e a carência e/ou deficiência de infra-estrutura econômica e social - transportes (vias e meios), equipamentos portuários, comunicações, armazéns, energia, escolas e hospitais. O somatório decorrente dessas carências constitui o custo amazônico de produção.Para enfrentar esses desafios, respeitando os limites de sua competência legal, o Banco da Amazônia desenvolve um conjunto de ações que compreende:• ampliação e fortalecimento do sistema de parceria institucional com os governos estaduais, prefeituras municipais e outras instituições públicas e privadas;• estruturação e consolidação de fóruns estaduais permanentes com a participação dos diversos parceiros institucionais, visando ao gerenciamento das ações necessárias para superar os óbices que dificultam a aplicação eficiente dos recursos do FNO, principalmente nos estados do Acre, Amapá e Roraima, onde a demanda por crédito tem sido menor;• concessão de prioridade aos financiamentos que possam viabilizar a formação de aglomerados agroindustriais de força econômica, com vistas a gerar efeitos de linkage e propiciar a pressão econômica sobre outras localidades no espaço regional;• seleção, através de estudos específicos financiados pelo Banco e das reuniões de planejamento realizadas com os parceiros institucionais, de atividades-chave, capazes de produzir impacto sobre o desenvolvimento regional;• realização de estudos e análise dos setores produtivos que o Banco vem apoiando financeiramente, a partir dos estados que vêm apresentando baixos índices de absorção dos recursos do Fundo, com vistas à identificação de áreas potenciais e de oportunidades de investimentos;• valorização do conhecimento, através de apoio à realização de pesquisas em parceria com centros de excelência, geradores de conhecimentos científicos e tecnológicos, a fim de proporcionar a modernização das atividades dos setores produtivos regionais, mediante a transferência de tecnologias apropriadas; • desenvolvimento e implementação de programas voltados para o treinamento e a capacitação dos técnicos do Banco e parceiros institucionais, visando formar grupos de agentes multiplicadores que possam atuar na disseminação dos princípios do desenvolvimento sustentável da Região.Ante aos desafios, o Plano de Aplicação dos Recursos do FNO para 2003-2005 expressa a materialização de um processo de ação desenvolvimentista que se integra aos objetivos e prioridades do Governo Federal, no sentido de atuar, através do crédito de fomento, como fator indutor do desenvolvimento econômico e social, buscando reduzir as desigualdades regionais.Assim, o grande desafio da política pública na Região está em ampliar e assegurar a sustentabilidade das diversas oportunidades de investimentos. Nesse sentido, a política de desenvolvimento regional deve incentivar a implantação de projetos voltados para a modernização das atividades produtivas tradicionais, a indução de novas atividades que proporcionem a expansão da base produtiva e outros que contemplem a agregação de valor à produção regional, a partir da formação e adensamento de cadeias produtivas em torno das atividade exportadoras, mediante incentivo à formação de clusters.Nesse ambiente, ao Banco da Amazônia em parceria com os representantes dos diversos segmentos produtivos, tendo o FNO como um instrumento econômico para o desenvolvimento regional, cabe intensificar e/ou realizar ações que contribuam para uma melhor distribuição espacial dos recursos do Fundo, reduzindo as desigualdades intra-regionais, ao mesmo tempo, priorizando a alocação de recursos, sobretudo, nas mesorregiões mais carentes e nos estados menos beneficiados com o crédito. 2.3 - POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO REGIONALO Governo Federal, através de seu Plano Plurianual (PPA) 2000-2003, enfatiza a preocupação da política pública em dotar o País de ações que contemplem todo o território nacional numa perspectiva de longo prazo, tendo nos Eixos Nacionais de Integração e Desenvolvimento (ENIDs) o referencial básico para a alocação dos investimentos necessários para proporcionar ao País desenvolvimento sustentável, valorizando a geração de emprego e renda e a redução das desigualdades regionais.A concepção dos ENIDs identificam as necessidades de investimentos em espaços selecionados, contemplando as áreas sociais, de infra-estrutura econômica, de conservação do meio ambiente e de difusão da informação e do conhecimento. Neste sentido, o Governo Federal busca tratar com profundidade as grandes questões nacionais como a integração nacional, a redução das desigualdades sociais e das disparidades regionais. Na Região Norte, a Política Espacial preconizada pelo PPA estabelece três grandes eixos, que constituem o instrumento balizador para orientar os investimentos e as ações de desenvolvimento regional: o Arco Norte, sob a área de influência da BR-174 (Manaus-fronteira com a Venezuela) e BR-156 (Macapá-Oiapoque); o Madeira-Amazonas, sob a área de influência das calhas dos rios Madeira, Solimões e Amazonas e da BR-364 e o Eixo Araguaia-Tocantins, sob a área de influência da Transamazônica e calhas dos rios Araguaia e Tocantins.2.4 - MEIO AMBIENTE COMO FATOR DE COMPETITIVIDADE NOS NEGÓCIOSEm 1995, com o advento do Protocolo Verde, voltado para enfrentar esse desafio, as Instituições Financeiras Federais, signatárias desse instrumento de ação, passaram a contemplar a dimensão ecológica na concessão de seus créditos, estimulando a implementação de empreendimentos ambientalmente sustentáveis. Nessa iniciativa, o segmento empresarial passa a constituir-se um aliado fundamental para conter o passivo ambiental regional, atuando no processo produtivo, com tecnologias apropriadas a conservação dos recursos naturais. Este paradigma de produção, na medida em que se intensifica, certamente, conquistará novos espaços de negócios para os setores produtivos sem o uso de instrumentos cerceadores ou de comando e controle. Na nova ordem econômica, ganha mercado e poder de competitividade as empresas ou produtores que buscarem novas alternativas de produção e gestão mais modernos, implementando processos contínuos de mudanças tecnológicas e administrativas, aumentando produtividade, minimizando custos de produção e de transações. Um outro aspecto a ser trabalhado é a qualidade vinculada à natureza das matérias-primas processadas para obtenção do produto final, tendo em conta a não agressão ao meio ambiente e à saúde dos consumidores. Essas são algumas das tendências de mercado que revelam excelentes oportunidades de negócios e abrem espaços para as empresas e produtores conquistarem clientes e consumidores. Esse ambiente mercadológico revela que uma quantidade de empreendimentos, utilizando processos de conservação ambiental, tem crescido durante os últimos anos, a taxas anuais de 40%.Ante essas perspectivas, no cumprimento de sua missão como agente responsável pelo desenvolvimento regional e consciente da necessidade de manter a sustentabilidade dos ecossistemas da Amazônia, o Banco, na gestão dos recursos do FNO, vem incentivando e apoiando iniciativas econômicas que incorporam a variável ambiental, valorizando aquelas capazes de contribuir para a redução do passivo ambiental e geradoras de serviços ambientais à sociedade. Assim, projetos sustentáveis devem criar alternativas de emprego e renda, de modo a construir o futuro desejável para a Região.
Rios viram principal rota do tráfico de drogas no Brasil
Exército diz que combate ficou mais difícil; PF aponta ligação com crimes ambientais
O avião já não é mais o principal meio de transporte utilizado por traficantes para fazer as drogas chegarem ao Brasil, informa Míriam Leitão em sua coluna. O controle do espaço aéreo pelo Sivam-sipam e o alto custo de manutenção das pistas de pouso obrigaram o tráfico a adotar os rios como rota preferencial. Com isso, o combate ficou ainda mais difícil nos 22 mil quilômetros de vias navegáveis da Amazônia, principal porta de entrada das drogas. O general Augusto Heleno, comandante do Exército na região, revela que essa mudança exigirá ação conjunta das forças do Estado. O diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, confirmou que o principal caminho das drogas hoje é pelos rios da Amazônia. Em vários casos, diz ele, o tráfico de drogas está associado a crimes ambientais.
Rota das drogas
Mudou a rota das drogas na Amazônia. Os traficantes não usam mais o espaço aéreo, as pistas clandestinas. Preferem os rios. É o que diz o general Augusto Heleno, comandante do Exército na região, e confirma o diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa. "São 22 mil quilômetros de rios navegáveis e uma fronteira de 11 mil quilômetros, em geral, de selva", diz o general.
Com a vigilância bem-sucedida do sipam-Sivam, os traficantes passaram a utilizar sobretudo os rios, que antes eram usados eventualmente. Isso torna mais difícil o combate ao crime. Para a Polícia Federal, a Amazônia virou prioridade, disse-me o diretor da PF. As Forças Armadas querem fazer cada vez mais operações na região, para entendê-la. Esta semana, o Exército está fazendo na Amazônia a Operação Poraquê.
- Começamos numa área de selva em Caracaraí (RR) que transita para uma região de savana, onde se podem usar blindados - contou-me ontem cedo o general Augusto Heleno.
Logo depois da nossa conversa, o general se juntou às forças da Marinha que iriam navegar pela calha do Rio Negro até Barcelos.
Ontem também, a Polícia Federal estava com a diretoria itinerante na Amazônia. O diretor-geral está visitando delegacias da PF em todos os estados e vendo de perto as necessidades. Ficará esta semana inteira; volta para Brasília e, na semana que vem, retomará a viagem à região.
- No planejamento estratégico até 2022 que fizemos, ficou claro que a prioridade é a Amazônia - disse Corrêa.
Pelo Rio Negro, que visitei recentemente, têm ocorrido casos de tráfico de madeira misturado com o de drogas. Lá ouvi de funcionários públicos que jovens das comunidades ribeirinhas são recrutados para cortar madeira e pagos em pasta de coca ou em cocaína. Em alguns flagrantes, vê-se que os crimes estão agindo em consórcio. Sempre usando os rios como rota não apenas de escoamento de madeira, tráfico de animais, roubo de espécies, mas também para o tráfico de drogas.
O diretor-geral da PF confirma a mudança na rota do tráfico. Antes a droga chegava sobretudo pelo ar:
- Quando o Estado faz seu trabalho de reprimir o crime, ele espirra para outro lado. O Sivam funcionou, e o crime procurou outro caminho. Confirmo a informação do general Heleno: a rota do tráfico de drogas agora é principalmente pelos rios.
A Operação Poraquê, como todo exercício das Forças Armadas, combate um inimigo fictício. Desta vez, o inimigo é "país amarelo".
O general conta que, na luta real, o Estado precisa se unir. Ele gostaria que as ações unissem outras agências governamentais, com outras especialidades. Nesta não vai o Ibama, por exemplo:
- O Ibama tem pouco efetivo. Este é meu grande pleito: que o Brasil possa unir as forças de repressão ao ilícito. O Ibama precisa de nós, a maioria das operações mais difíceis são feitas conosco, com nossos aviões ou da aeronáutica. Precisamos deles, não entendemos de madeira. Não entendemos de drogas, não temos conhecimento sobre. A Polícia Federal é que foi treinada para isso. Precisamos da Receita, que tem o conhecimento dos descaminhos e do contrabando.
Em fevereiro, foi feita uma operação conjunta de combate ao garimpo ilegal.
- Eu não entendia nada do tema. Achava que eram uns caras lá com umas peneiras no rio. Apreendemos nove dragas, umas coisas enormes; quatro flutuadores; três empurradores (ou rebocadores) e um tonel de combustível. Uma verdadeira Marinha.
Um problema desafiador agora é como combater o tráfico naquela imensidão.
- Com o Sivam-sipam, os traficantes têm de fugir dos radares. Isso torna mais difícil vir por ar. Se os vôos são mais raros, fica difícil manter as pistas clandestinas. Eles têm problemas com a deterioração das pistas pelas chuvas, pela vegetação. Até asfalto estraga rápido - relata o general.
Mas o Estado também tem seus desafios: como fiscalizar os 22 mil quilômetros de rios navegáveis e a fronteira de 11 mil quilômetros com os países amazônicos, a qual tem o triplo do tamanho da fronteira entre Estados Unidos e México?
- Controlar uma fronteira assim é muito difícil, mas podemos ser mais eficientes se unirmos as forças e tivermos transportes mais ágeis - afirma o general.
O transporte no rio é bem mais lento, isso poderia até ajudar as forças de combate à repressão se elas estiverem bem equipadas, mas os contrabandistas podem contar com os "furos", passagens no meio da mata, de um rio para o outro, perfeitas para se esconder.
- Tem gente que acha que o tráfico não vai prosperar porque o transporte por rio é mais lento. É mais lenta a primeira viagem, depois de feita a rota, seja de jabuti seja de concorde, o importante para o traficante é fazer uma entrega por dia.
O general Heleno fez, semanas atrás, uma operação de coluna. Ainda usa colete ortopédico e tipóia. Mas, antes de ir falar com os jornalistas, ele os tirou.
- Do contrário iam dizer que o inimigo já fez um estrago antes de começar a operação. E eu ia dar uma colher de chá dessas para o inimigo? - diz, em tom brincalhão. Ele sabe porém que o "inimigo" imaginário do país amarelo, que não pode vê-lo avariado, é bem menos ameaçador que o verdadeiro inimigo que pode estar agora descendo os rios amazônicos ou escondendo sua carga em algum "furo" do rio.
Fonte: O Globo
O Comando Militar da Amazônia (CMA), com 25 mil homens, 124 unidades e forças terrestres em 62 localidades, é responsável por uma região de números fantásticos: 5,2 milhões de quilômetros quadrados, 11 mil quilômetros de fronteira com 7 países, 1/3 das florestas tropicais da Terra, 150 rios penetrantes, 1/5 da água doce do mundo, 20 mil quilômetros de cursos de rios navegáveis, 200 espécies de árvores diferentes por hectare, 1.400 espécies de peixe, 1.300 espécies de pássaros, 300 espécies de mamíferos, uma população de apenas 13 milhões de pessoas para uma densidade demográfica de apenas 3,2 hab/km². Apesar de todo esse complexo "mundo" para cuidar, o CMA teve no ano de 2005 apenas R$ 6 milhões para fazer novos investimentos em suas atividades.
Essa foi a realidade verificada por um grupo de parlamentares - o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e mais dez deputados federais - que visitou algumas unidades do CMA no último final de semana, tendo como objetivo principal acompanhar o trabalho desenvolvido pelo Exército, principalmente nas áreas de fronteira. Além de Manaus, onde fica a sede do CMA e também unidades como o Centro de Instrução e Guerra na Selva (o CIGS) - referencial para o mundo e que já treinou, além de brasileiros, centenas de soldados de outros países -, a comitiva também visitou instalações e postos ao longo das bacias do Rio Negro e do Rio Solimões, dentro do território do estado do Amazonas.
O CMA remonta ao ano de 1956, quando foi criado o Grupamento de Elementos de Fronteira, em Belém. No início da década de 80, havia na Amazônia aproximadamente quatro mil soldados, mas esse número já se aproxima de 25 mil e tende a aumentar à medida que as Forças Armadas se instalam com mais amplitude nas linhas de fronteira e que o desenvolvimento se espalha mais pela região.
O general Raimundo Nonato de Cerqueira Filho, comandante do CMA, é explícito quando admite que 25 mil homens é um número insuficiente para dar conta das demandas estratégicas na Amazônia.
- Há um vazio de poder na região. Sou responsável militar por quase a metade do Brasil e é impossível com um efetivo tão pequeno dar conta de tudo - avalia o general Cerqueira.
Ao fazer o mesmo raciocínio de Cerqueira, o chefe do Estado Maior do CMA, general Oswaldo de Jesus Ferreira, em palestra rápida aos parlamentares, argumentou que a Amazônia cresceu em complexidade, deixando de ser um "quintal" para se transformar também em "espaço de trânsito". Daí a necessidade, em sua opinião, de reforçar a presença do Estado brasileiro na região.
Mesmo reconhecendo que os vizinhos brasileiros são amigos, Ferreira explica que a estratégia das Forças Armadas para a região é de resistência.
- O Exército brasileiro precisa ser do tamanho que pensamos que somos -, define Ferreira.
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Navegação fluvial.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Print Screen do G 23 de Outubro 16 de Dezembro.
O G 23 de outubro, no período, recebeu 474 visitas vindas de 47 cidades e cinco países. O Blog G 23 de Outubro agradece e deseja um Feliz Natal a todos.
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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Aviso aos navegantes.
Prezados amigos e amigas, esse Blog tem, nessa data, 221 títulos. Leia os mais antigos. Ao final de cada página existe em azul a mensagem: postagens mais antigas. Clique alí, e você verá novos textos. No final de cada texto tem um desenho de um envelope, se você gostou de algo, e quer mandar para alguém, é facil, clique sobre o envelope, e surgirá uma nova página, escreva onde indicado, o E-mail de quem você deseja enviar, e clique em enviar. Pronto, foi como foto, filme e tudo, é fácil, e você estará divulgando nossos Blogues. Há outra maneira de lêr textos mais antigos, clicando na barra ao lado direito, ela abrirá os textos diretamente. Navegue no Blog.
Obrigado, estamos muito honrados com a sua leitura e navegação, fazemos isso pensando em você.
Tio Wallace, Porta Voz do Grupo 23 de Outubro.
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Embrião de um automóvel.
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O G 23 na pista
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Feliz Natal Governador.
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Feliz Natal
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Feliz Natal
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Transgênico.
Transgênicos, energia e a ONU.
Escrito em 2005. ( comparem com o resultado do Seminario Crise; Rumos & Verdades.)
Quando o mágico quer preparar o seu truque, ele desvia a atenção para uma das suas mãos, enquanto prepara o truque com a outra. A ONU faz isso na questão dos transgênicos, distraí a atenção desviando os debates de questões centrais. É um grande teatro, onde os brasileiros são os montadores do palco e as vitimas estultas do drama que se encena.
Na Gazeta do Paraná de 1 de abril de 2005, dia da mentira, o relator das ONU, Jean Ziegler, critica a liberação do plantio de transgênicos no Brasil.
Hoje, pelo contrário, já se aceita, com o silêncio da ONU o plantio, com ou sem rótulo, como se ele não contaminasse as lavouras, e como se não fosse essa, a contaminação programada, a verdadeira intenção dos seus “mentores”.
Para o relator da ONU: “a produção mundial de alimentos já é três vezes superior às necessidades de alimentação da população mundial e não seria necessário o uso da trangenia”. Mas nós, (leio eu nas entrelinhas o desejo do governo mundial), precisamos da fome, da idéia de produção e lucro para os países pobres, ela é a ponte pela qual e em nome da qual, podemos intervir em territórios soberanos, detentores de minérios necessários, e dominar os povos.
Percebemos nas entrelinhas que logo, logo, os transgênicos serão proibidos para uso humano. Mas suas plantações já terão conquistado imensas áreas pelo plantio e contaminação. Na verdade nunca se quis os transgênicos para uso humano. A fome, foi apenas o argumento, o Cavalo de Tróia para a introdução dos transgênicos nos paises pobres e em desenvolvimento para dominar-lhes o solo fértil. Promessa de incremento na produção, lucro e comida, a formula mágica empregada na sedução. Esses países pobres, providencialmente os detentores de grandes territórios agriculturaveis, localizados em zonas tropicais, podem, ou reúnem condição para o plantio de grandes quantidades de grãos oleaginosos. A questão primeira é a patente genética que produz royalties e o controle absoluto sobre as sementes, e também a dependência tecnológica de químicos e insumos produzidos em grandes laboratórios para uso especifica, para exploração e controle pelos detentores de suas patentes. Você dirá, mas por quê?
A própria ONU em 1995, produziu um relatório sobre a crise mundial de petróleo e de seus derivados, que, dizia: “em espaço menor do que 100 anos haveremos de atingir o mundo como um todo com a crise do petróleo”. Você pode avaliar o que isso significa?
Mudar o padrão energético do planeta não é fácil.
No modelo energético mais próximo, na escala de mudanças de padrão, a solução está no álcool combustível e no bio-diesel, ou seja, nos bio-combustíveis e na eletricidade. Ora, os países pobres, com o clima favorável, e grandes áreas passíveis de utilização agrícola, estariam aptos para a produção de grãos. Aptos e capazes, portanto, da produção de bio-combustíveis, e isso faria, ou provocaria com uma grande possibilidade, uma mudança no padrão de desenvolvimento da economia desses países, uma revolução das relações de poder mundial, um fomento “circunstancial” que se apresenta como ironia do destino, alimentado e dirigido para os paises pobres, que preservaram suas áreas, porque não puderam explorá-las, e poderiam agora começar a vislumbrar as suas independências econômicas e soberanias territoriais, enquanto, outros, os mais ricos, ou pelo clima, ou pela ausência de áreas, tenderiam a mergulhar na grave crise energética.
Uma revolução no mundo das “cartas” dos jogos econômicos. Ora, a solução encontrada pela cúpula foi controlar o setor agrícola por meio de patentes genéticas e tecnologias de domínio, que acabariam frustrando qualquer tentativa de soberania e independência sobre os bio- combustíveis. O mercado mundial energético estará antecipadamente dominado pelo grande capital que se apropriou tecnicamente, e por antecipação, das fontes energéticas do futuro, os bio- combustíveis e o potencial hidroelétrico.
Agora, em seqüência, iniciaremos a falsa discussão orquestrada sobre as águas, não por causa da vida humana, porque os pobres, as grandes massas populacionais do planeta, a história comprova, abandonadas através de séculos de pratica expropriatória e dominação, que se fodam,... Se morrerem seria melhor, como chegou a propor Kinsinger, que queria eliminar um terço da população do México, mas, pelo contrario, as águas, por causa da sua livre utilização como fonte energética, provocam o mesmo fenômeno, a possibilidade de mudança do padrão energético de paises pobres e isso diz respeito ao poder e ao controle do poder mundial. “Assim as chamadas hidroelétricas, os rios, as águas subterrâneas, devem ser “dominadas” por leis espertas, com rotulagem” ambiental controladora das águas; do uso do solo, do subsolo, que devem ser redirecionadas, furtando-se do controle dos interesses nacionais de nações emergentes e dirigindo-se para os interesses do macro capital sem bandeira.
Por último, quem algum dia viu ou leu os trabalhos de Pavlov, o fisiologista russo autor da base da psicologia baseada nos reflexos condicionados, sabe que pós a Segunda Grande Guerra, baseados nas teses de Pavlov, começaram a surgir teorias do controle das populações, primeiro pela genética, em seguida pelo controle da natalidade das populações, depois pelo controle do alimento e da água, consideradas por muitos como armas alimentares, e meio de manipulação das massas. Livros foram escritos sobre a possibilidade de se usar os alimentos como arma de controle de nações inteiras, ou seja, pela tese do reforço (água, alimento e privação), podemos moldar o comportamento humano, submetendo multidões. De qualquer forma a “apropriação da vida”, na forma do registro de “patentes genéticas” e insumos tecnológicos, e esperto controle dos recursos naturais pelo “governo mundial”, que a cada dia se aproxima, estará levando as populações de todos os países para a mais completa servidão que a humanidade conheceu. Em nome da “bio diversidade” cultural, a imposição da tirania "ambiental".
O show esta já montado, as discussões foram criadas para distrair. A ONU é uma ferramenta. O critério do consenso, ou seja, o da maioria absoluta é totalmente antidemocrático, pois privilegia as minorias, como você viu 170 paises estavam a favor da rotulagem, bastaram três discordar, e as minorias venceram, três venceram 170, além de que, como já dissemos, os temas de discussão são absolutamente falsos.
Você certamente não acredita. Estará pensando quem será esse pretensioso?
Então você dirá quem é esse caipira suburbano que ousa criticar tão ilustres visitantes, conceituados técnicos de fama internacional, promovidos e financiados e acobertados pela ONU, e eu respondo: um homem simples que tem olhos para ver, ouvidos para ouvir e caneta para escrever. Publiquem esse texto para ver no futuro, quem tinha razão. O tempo dirá.
Wallace Requião de Mello e Silva.
Para o G 23
Escrito em 2005. ( comparem com o resultado do Seminario Crise; Rumos & Verdades.)
Quando o mágico quer preparar o seu truque, ele desvia a atenção para uma das suas mãos, enquanto prepara o truque com a outra. A ONU faz isso na questão dos transgênicos, distraí a atenção desviando os debates de questões centrais. É um grande teatro, onde os brasileiros são os montadores do palco e as vitimas estultas do drama que se encena.
Na Gazeta do Paraná de 1 de abril de 2005, dia da mentira, o relator das ONU, Jean Ziegler, critica a liberação do plantio de transgênicos no Brasil.
Hoje, pelo contrário, já se aceita, com o silêncio da ONU o plantio, com ou sem rótulo, como se ele não contaminasse as lavouras, e como se não fosse essa, a contaminação programada, a verdadeira intenção dos seus “mentores”.
Para o relator da ONU: “a produção mundial de alimentos já é três vezes superior às necessidades de alimentação da população mundial e não seria necessário o uso da trangenia”. Mas nós, (leio eu nas entrelinhas o desejo do governo mundial), precisamos da fome, da idéia de produção e lucro para os países pobres, ela é a ponte pela qual e em nome da qual, podemos intervir em territórios soberanos, detentores de minérios necessários, e dominar os povos.
Percebemos nas entrelinhas que logo, logo, os transgênicos serão proibidos para uso humano. Mas suas plantações já terão conquistado imensas áreas pelo plantio e contaminação. Na verdade nunca se quis os transgênicos para uso humano. A fome, foi apenas o argumento, o Cavalo de Tróia para a introdução dos transgênicos nos paises pobres e em desenvolvimento para dominar-lhes o solo fértil. Promessa de incremento na produção, lucro e comida, a formula mágica empregada na sedução. Esses países pobres, providencialmente os detentores de grandes territórios agriculturaveis, localizados em zonas tropicais, podem, ou reúnem condição para o plantio de grandes quantidades de grãos oleaginosos. A questão primeira é a patente genética que produz royalties e o controle absoluto sobre as sementes, e também a dependência tecnológica de químicos e insumos produzidos em grandes laboratórios para uso especifica, para exploração e controle pelos detentores de suas patentes. Você dirá, mas por quê?
A própria ONU em 1995, produziu um relatório sobre a crise mundial de petróleo e de seus derivados, que, dizia: “em espaço menor do que 100 anos haveremos de atingir o mundo como um todo com a crise do petróleo”. Você pode avaliar o que isso significa?
Mudar o padrão energético do planeta não é fácil.
No modelo energético mais próximo, na escala de mudanças de padrão, a solução está no álcool combustível e no bio-diesel, ou seja, nos bio-combustíveis e na eletricidade. Ora, os países pobres, com o clima favorável, e grandes áreas passíveis de utilização agrícola, estariam aptos para a produção de grãos. Aptos e capazes, portanto, da produção de bio-combustíveis, e isso faria, ou provocaria com uma grande possibilidade, uma mudança no padrão de desenvolvimento da economia desses países, uma revolução das relações de poder mundial, um fomento “circunstancial” que se apresenta como ironia do destino, alimentado e dirigido para os paises pobres, que preservaram suas áreas, porque não puderam explorá-las, e poderiam agora começar a vislumbrar as suas independências econômicas e soberanias territoriais, enquanto, outros, os mais ricos, ou pelo clima, ou pela ausência de áreas, tenderiam a mergulhar na grave crise energética.
Uma revolução no mundo das “cartas” dos jogos econômicos. Ora, a solução encontrada pela cúpula foi controlar o setor agrícola por meio de patentes genéticas e tecnologias de domínio, que acabariam frustrando qualquer tentativa de soberania e independência sobre os bio- combustíveis. O mercado mundial energético estará antecipadamente dominado pelo grande capital que se apropriou tecnicamente, e por antecipação, das fontes energéticas do futuro, os bio- combustíveis e o potencial hidroelétrico.
Agora, em seqüência, iniciaremos a falsa discussão orquestrada sobre as águas, não por causa da vida humana, porque os pobres, as grandes massas populacionais do planeta, a história comprova, abandonadas através de séculos de pratica expropriatória e dominação, que se fodam,... Se morrerem seria melhor, como chegou a propor Kinsinger, que queria eliminar um terço da população do México, mas, pelo contrario, as águas, por causa da sua livre utilização como fonte energética, provocam o mesmo fenômeno, a possibilidade de mudança do padrão energético de paises pobres e isso diz respeito ao poder e ao controle do poder mundial. “Assim as chamadas hidroelétricas, os rios, as águas subterrâneas, devem ser “dominadas” por leis espertas, com rotulagem” ambiental controladora das águas; do uso do solo, do subsolo, que devem ser redirecionadas, furtando-se do controle dos interesses nacionais de nações emergentes e dirigindo-se para os interesses do macro capital sem bandeira.
Por último, quem algum dia viu ou leu os trabalhos de Pavlov, o fisiologista russo autor da base da psicologia baseada nos reflexos condicionados, sabe que pós a Segunda Grande Guerra, baseados nas teses de Pavlov, começaram a surgir teorias do controle das populações, primeiro pela genética, em seguida pelo controle da natalidade das populações, depois pelo controle do alimento e da água, consideradas por muitos como armas alimentares, e meio de manipulação das massas. Livros foram escritos sobre a possibilidade de se usar os alimentos como arma de controle de nações inteiras, ou seja, pela tese do reforço (água, alimento e privação), podemos moldar o comportamento humano, submetendo multidões. De qualquer forma a “apropriação da vida”, na forma do registro de “patentes genéticas” e insumos tecnológicos, e esperto controle dos recursos naturais pelo “governo mundial”, que a cada dia se aproxima, estará levando as populações de todos os países para a mais completa servidão que a humanidade conheceu. Em nome da “bio diversidade” cultural, a imposição da tirania "ambiental".
O show esta já montado, as discussões foram criadas para distrair. A ONU é uma ferramenta. O critério do consenso, ou seja, o da maioria absoluta é totalmente antidemocrático, pois privilegia as minorias, como você viu 170 paises estavam a favor da rotulagem, bastaram três discordar, e as minorias venceram, três venceram 170, além de que, como já dissemos, os temas de discussão são absolutamente falsos.
Você certamente não acredita. Estará pensando quem será esse pretensioso?
Então você dirá quem é esse caipira suburbano que ousa criticar tão ilustres visitantes, conceituados técnicos de fama internacional, promovidos e financiados e acobertados pela ONU, e eu respondo: um homem simples que tem olhos para ver, ouvidos para ouvir e caneta para escrever. Publiquem esse texto para ver no futuro, quem tinha razão. O tempo dirá.
Wallace Requião de Mello e Silva.
Para o G 23
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Meio Ambiente e Economia.
Transgênico.
Transgênicos, energia e a ONU.
Escrito em 2005. ( comparem com o resultado do Seminario Crise; Rumos & Verdades.)
Quando o mágico quer preparar o seu truque, ele desvia a atenção para uma das suas mãos, enquanto prepara o truque com a outra. A ONU faz isso na questão dos transgênicos, distraí a atenção desviando os debates de questões centrais. É um grande teatro, onde os brasileiros são os montadores do palco e as vitimas estultas do drama que se encena.
Na Gazeta do Paraná de 1 de abril de 2005, dia da mentira, o relator das ONU, Jean Ziegler, critica a liberação do plantio de transgênicos no Brasil.
Hoje, pelo contrário, já se aceita, com o silêncio da ONU o plantio, com ou sem rótulo, como se ele não contaminasse as lavouras, e como se não fosse essa, a contaminação programada, a verdadeira intenção dos seus “mentores”.
Para o relator da ONU: “a produção mundial de alimentos já é três vezes superior às necessidades de alimentação da população mundial e não seria necessário o uso da trangenia”. Mas nós, (leio eu nas entrelinhas o desejo do governo mundial), precisamos da fome, da idéia de produção e lucro para os países pobres, ela é a ponte pela qual e em nome da qual, podemos intervir em territórios soberanos, detentores de minérios necessários, e dominar os povos.
Percebemos nas entrelinhas que logo, logo, os transgênicos serão proibidos para uso humano. Mas suas plantações já terão conquistado imensas áreas pelo plantio e contaminação. Na verdade nunca se quis os transgênicos para uso humano. A fome, foi apenas o argumento, o Cavalo de Tróia para a introdução dos transgênicos nos paises pobres e em desenvolvimento para dominar-lhes o solo fértil. Promessa de incremento na produção, lucro e comida, a formula mágica empregada na sedução. Esses países pobres, providencialmente os detentores de grandes territórios agriculturaveis, localizados em zonas tropicais, podem, ou reúnem condição para o plantio de grandes quantidades de grãos oleaginosos. A questão primeira é a patente genética que produz royalties e o controle absoluto sobre as sementes, e também a dependência tecnológica de químicos e insumos produzidos em grandes laboratórios para uso especifica, para exploração e controle pelos detentores de suas patentes. Você dirá, mas por quê?
A própria ONU em 1995, produziu um relatório sobre a crise mundial de petróleo e de seus derivados, que, dizia: “em espaço menor do que 100 anos haveremos de atingir o mundo como um todo com a crise do petróleo”. Você pode avaliar o que isso significa?
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No modelo energético mais próximo, na escala de mudanças de padrão, a solução está no álcool combustível e no bio-diesel, ou seja, nos bio-combustíveis e na eletricidade. Ora, os países pobres, com o clima favorável, e grandes áreas passíveis de utilização agrícola, estariam aptos para a produção de grãos. Aptos e capazes, portanto, da produção de bio-combustíveis, e isso faria, ou provocaria com uma grande possibilidade, uma mudança no padrão de desenvolvimento da economia desses países, uma revolução das relações de poder mundial, um fomento “circunstancial” que se apresenta como ironia do destino, alimentado e dirigido para os paises pobres, que preservaram suas áreas, porque não puderam explorá-las, e poderiam agora começar a vislumbrar as suas independências econômicas e soberanias territoriais, enquanto, outros, os mais ricos, ou pelo clima, ou pela ausência de áreas, tenderiam a mergulhar na grave crise energética.
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Agora, em seqüência, iniciaremos a falsa discussão orquestrada sobre as águas, não por causa da vida humana, porque os pobres, as grandes massas populacionais do planeta, a história comprova, abandonadas através de séculos de pratica expropriatória e dominação, que se fodam,... Se morrerem seria melhor, como chegou a propor Kinsinger, que queria eliminar um terço da população do México, mas, pelo contrario, as águas, por causa da sua livre utilização como fonte energética, provocam o mesmo fenômeno, a possibilidade de mudança do padrão energético de paises pobres e isso diz respeito ao poder e ao controle do poder mundial. “Assim as chamadas hidroelétricas, os rios, as águas subterrâneas, devem ser “dominadas” por leis espertas, com rotulagem” ambiental controladora das águas; do uso do solo, do subsolo, que devem ser redirecionadas, furtando-se do controle dos interesses nacionais de nações emergentes e dirigindo-se para os interesses do macro capital sem bandeira.
Por último, quem algum dia viu ou leu os trabalhos de Pavlov, o fisiologista russo autor da base da psicologia baseada nos reflexos condicionados, sabe que pós a Segunda Grande Guerra, baseados nas teses de Pavlov, começaram a surgir teorias do controle das populações, primeiro pela genética, em seguida pelo controle da natalidade das populações, depois pelo controle do alimento e da água, consideradas por muitos como armas alimentares, e meio de manipulação das massas. Livros foram escritos sobre a possibilidade de se usar os alimentos como arma de controle de nações inteiras, ou seja, pela tese do reforço (água, alimento e privação), podemos moldar o comportamento humano, submetendo multidões. De qualquer forma a “apropriação da vida”, na forma do registro de “patentes genéticas” e insumos tecnológicos, e esperto controle dos recursos naturais pelo “governo mundial”, que a cada dia se aproxima, estará levando as populações de todos os países para a mais completa servidão que a humanidade conheceu. Em nome da “bio diversidade” cultural, a imposição da tirania "ambiental".
O show esta já montado, as discussões foram criadas para distrair. A ONU é uma ferramenta. O critério do consenso, ou seja, o da maioria absoluta é totalmente antidemocrático, pois privilegia as minorias, como você viu 170 paises estavam a favor da rotulagem, bastaram três discordar, e as minorias venceram, três venceram 170, além de que, como já dissemos, os temas de discussão são absolutamente falsos.
Você certamente não acredita. Estará pensando quem será esse pretensioso?
Então você dirá quem é esse caipira suburbano que ousa criticar tão ilustres visitantes, conceituados técnicos de fama internacional, promovidos e financiados e acobertados pela ONU, e eu respondo: um homem simples que tem olhos para ver, ouvidos para ouvir e caneta para escrever. Publiquem esse texto para ver no futuro, quem tinha razão. O tempo dirá.
Wallace Requião de Mello e Silva.
Para o G 23
Escrito em 2005. ( comparem com o resultado do Seminario Crise; Rumos & Verdades.)
Quando o mágico quer preparar o seu truque, ele desvia a atenção para uma das suas mãos, enquanto prepara o truque com a outra. A ONU faz isso na questão dos transgênicos, distraí a atenção desviando os debates de questões centrais. É um grande teatro, onde os brasileiros são os montadores do palco e as vitimas estultas do drama que se encena.
Na Gazeta do Paraná de 1 de abril de 2005, dia da mentira, o relator das ONU, Jean Ziegler, critica a liberação do plantio de transgênicos no Brasil.
Hoje, pelo contrário, já se aceita, com o silêncio da ONU o plantio, com ou sem rótulo, como se ele não contaminasse as lavouras, e como se não fosse essa, a contaminação programada, a verdadeira intenção dos seus “mentores”.
Para o relator da ONU: “a produção mundial de alimentos já é três vezes superior às necessidades de alimentação da população mundial e não seria necessário o uso da trangenia”. Mas nós, (leio eu nas entrelinhas o desejo do governo mundial), precisamos da fome, da idéia de produção e lucro para os países pobres, ela é a ponte pela qual e em nome da qual, podemos intervir em territórios soberanos, detentores de minérios necessários, e dominar os povos.
Percebemos nas entrelinhas que logo, logo, os transgênicos serão proibidos para uso humano. Mas suas plantações já terão conquistado imensas áreas pelo plantio e contaminação. Na verdade nunca se quis os transgênicos para uso humano. A fome, foi apenas o argumento, o Cavalo de Tróia para a introdução dos transgênicos nos paises pobres e em desenvolvimento para dominar-lhes o solo fértil. Promessa de incremento na produção, lucro e comida, a formula mágica empregada na sedução. Esses países pobres, providencialmente os detentores de grandes territórios agriculturaveis, localizados em zonas tropicais, podem, ou reúnem condição para o plantio de grandes quantidades de grãos oleaginosos. A questão primeira é a patente genética que produz royalties e o controle absoluto sobre as sementes, e também a dependência tecnológica de químicos e insumos produzidos em grandes laboratórios para uso especifica, para exploração e controle pelos detentores de suas patentes. Você dirá, mas por quê?
A própria ONU em 1995, produziu um relatório sobre a crise mundial de petróleo e de seus derivados, que, dizia: “em espaço menor do que 100 anos haveremos de atingir o mundo como um todo com a crise do petróleo”. Você pode avaliar o que isso significa?
Mudar o padrão energético do planeta não é fácil.
No modelo energético mais próximo, na escala de mudanças de padrão, a solução está no álcool combustível e no bio-diesel, ou seja, nos bio-combustíveis e na eletricidade. Ora, os países pobres, com o clima favorável, e grandes áreas passíveis de utilização agrícola, estariam aptos para a produção de grãos. Aptos e capazes, portanto, da produção de bio-combustíveis, e isso faria, ou provocaria com uma grande possibilidade, uma mudança no padrão de desenvolvimento da economia desses países, uma revolução das relações de poder mundial, um fomento “circunstancial” que se apresenta como ironia do destino, alimentado e dirigido para os paises pobres, que preservaram suas áreas, porque não puderam explorá-las, e poderiam agora começar a vislumbrar as suas independências econômicas e soberanias territoriais, enquanto, outros, os mais ricos, ou pelo clima, ou pela ausência de áreas, tenderiam a mergulhar na grave crise energética.
Uma revolução no mundo das “cartas” dos jogos econômicos. Ora, a solução encontrada pela cúpula foi controlar o setor agrícola por meio de patentes genéticas e tecnologias de domínio, que acabariam frustrando qualquer tentativa de soberania e independência sobre os bio- combustíveis. O mercado mundial energético estará antecipadamente dominado pelo grande capital que se apropriou tecnicamente, e por antecipação, das fontes energéticas do futuro, os bio- combustíveis e o potencial hidroelétrico.
Agora, em seqüência, iniciaremos a falsa discussão orquestrada sobre as águas, não por causa da vida humana, porque os pobres, as grandes massas populacionais do planeta, a história comprova, abandonadas através de séculos de pratica expropriatória e dominação, que se fodam,... Se morrerem seria melhor, como chegou a propor Kinsinger, que queria eliminar um terço da população do México, mas, pelo contrario, as águas, por causa da sua livre utilização como fonte energética, provocam o mesmo fenômeno, a possibilidade de mudança do padrão energético de paises pobres e isso diz respeito ao poder e ao controle do poder mundial. “Assim as chamadas hidroelétricas, os rios, as águas subterrâneas, devem ser “dominadas” por leis espertas, com rotulagem” ambiental controladora das águas; do uso do solo, do subsolo, que devem ser redirecionadas, furtando-se do controle dos interesses nacionais de nações emergentes e dirigindo-se para os interesses do macro capital sem bandeira.
Por último, quem algum dia viu ou leu os trabalhos de Pavlov, o fisiologista russo autor da base da psicologia baseada nos reflexos condicionados, sabe que pós a Segunda Grande Guerra, baseados nas teses de Pavlov, começaram a surgir teorias do controle das populações, primeiro pela genética, em seguida pelo controle da natalidade das populações, depois pelo controle do alimento e da água, consideradas por muitos como armas alimentares, e meio de manipulação das massas. Livros foram escritos sobre a possibilidade de se usar os alimentos como arma de controle de nações inteiras, ou seja, pela tese do reforço (água, alimento e privação), podemos moldar o comportamento humano, submetendo multidões. De qualquer forma a “apropriação da vida”, na forma do registro de “patentes genéticas” e insumos tecnológicos, e esperto controle dos recursos naturais pelo “governo mundial”, que a cada dia se aproxima, estará levando as populações de todos os países para a mais completa servidão que a humanidade conheceu. Em nome da “bio diversidade” cultural, a imposição da tirania "ambiental".
O show esta já montado, as discussões foram criadas para distrair. A ONU é uma ferramenta. O critério do consenso, ou seja, o da maioria absoluta é totalmente antidemocrático, pois privilegia as minorias, como você viu 170 paises estavam a favor da rotulagem, bastaram três discordar, e as minorias venceram, três venceram 170, além de que, como já dissemos, os temas de discussão são absolutamente falsos.
Você certamente não acredita. Estará pensando quem será esse pretensioso?
Então você dirá quem é esse caipira suburbano que ousa criticar tão ilustres visitantes, conceituados técnicos de fama internacional, promovidos e financiados e acobertados pela ONU, e eu respondo: um homem simples que tem olhos para ver, ouvidos para ouvir e caneta para escrever. Publiquem esse texto para ver no futuro, quem tinha razão. O tempo dirá.
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Meio Ambiente e Economia.
Mulher.
Uma Reflexão
O passado traz lições. É preciso tomar a experiência como contribuição para alargar nosso campo de percepção, é preciso ter humildade para aceitar cada nova realidade que se impõe a cada dia. É imprescindível que tenhamos uma relação serena com o mundo; só assim somos transformadores, só assim somos revolucionários combatendo pela vida.
A mulher nos tem ensinado uma pratica simples, porém, há poucos anos atrás, de compreensão impensável para a maioria dos homens: o amor pela vida, cultivado dia a dia, em cada gesto ou ato.
Falo não apenas do amor materno, símbolo de entrega total ao outro, também não me refiro ao amor enquanto paixão. Vejo a relação da mulher com o mundo como uma constante cerimônia de fecundidade, de sensibilidade. Falo da serenidade com que a voz feminina canta seus males e alegrias; do espírito presente no movimento de corpo da mulher; de seu constante compromisso com a vida, seja ela de que natureza for independente de onde venha, de que cor, raça, credo político ou religioso.
A posição da mulher frente à vida está acima de questões políticas ou partidárias. Seja onde concentrar sua participação, a mulher tem sempre uma lição que se alça acima de maniqueísmos, de escolhas oportunistas, de interesses pequenos. A participação da mulher no campo político, se observada com o cuidado que merece, tem força para transformar a própria política. Isso parece óbvio de mais, mas alguns insistem em não enxergar o óbvio. Há os que tentam mobilizar em proveito de interesse pessoal os discursos femininos, esquecendo que o valor desse discurso e dessa participação não se deixa capturar em meias palavras, em palavras de sentido oculto. Agem como Cronos, o patriarca mitológico que utilizava a mulher como objeto gerador de crianças, a qual devorava logo após o nascimento, numa tentativa de impor ao feminino a esterilidade, pôr pura e insuportável inveja da capacidade criadora contida na mulher.
A mulher exerce, a cada dia, com maior ousadia, a sua cidadania, firmando com clareza o que quer e aonde quer chegar, pôr isso soa estranho que se fale em incentivar a participação feminina na política. Incentivar o que? É necessário? Ora, cada vez mais vemos a antiga máxima, que dizia haver uma mulher pôr trás de cada grande homem, tornar-se caquética, perder o sentido diante da constatação da força do feminino. Hoje a mulher está ao lado do homem, algumas vezes à sua frente.
Mas o que importa lembrar é o óbvio. A mulher impõe sua vontade não como um grito agudo, mas com a voz de quem sabe o que pretende. Já está, há muito, ocupando um papel de destaque no campo social, e de todas as formas; desde a preparação dos mínimos detalhes desta festa diária que é a vida, até a participação nas decisões publicas de todas as ordens, sempre em nome da justiça e da fraternidade.
Nesse tempo de Natal, uma homenagem à mulher.
EDUARDO REQUIÃO
O passado traz lições. É preciso tomar a experiência como contribuição para alargar nosso campo de percepção, é preciso ter humildade para aceitar cada nova realidade que se impõe a cada dia. É imprescindível que tenhamos uma relação serena com o mundo; só assim somos transformadores, só assim somos revolucionários combatendo pela vida.
A mulher nos tem ensinado uma pratica simples, porém, há poucos anos atrás, de compreensão impensável para a maioria dos homens: o amor pela vida, cultivado dia a dia, em cada gesto ou ato.
Falo não apenas do amor materno, símbolo de entrega total ao outro, também não me refiro ao amor enquanto paixão. Vejo a relação da mulher com o mundo como uma constante cerimônia de fecundidade, de sensibilidade. Falo da serenidade com que a voz feminina canta seus males e alegrias; do espírito presente no movimento de corpo da mulher; de seu constante compromisso com a vida, seja ela de que natureza for independente de onde venha, de que cor, raça, credo político ou religioso.
A posição da mulher frente à vida está acima de questões políticas ou partidárias. Seja onde concentrar sua participação, a mulher tem sempre uma lição que se alça acima de maniqueísmos, de escolhas oportunistas, de interesses pequenos. A participação da mulher no campo político, se observada com o cuidado que merece, tem força para transformar a própria política. Isso parece óbvio de mais, mas alguns insistem em não enxergar o óbvio. Há os que tentam mobilizar em proveito de interesse pessoal os discursos femininos, esquecendo que o valor desse discurso e dessa participação não se deixa capturar em meias palavras, em palavras de sentido oculto. Agem como Cronos, o patriarca mitológico que utilizava a mulher como objeto gerador de crianças, a qual devorava logo após o nascimento, numa tentativa de impor ao feminino a esterilidade, pôr pura e insuportável inveja da capacidade criadora contida na mulher.
A mulher exerce, a cada dia, com maior ousadia, a sua cidadania, firmando com clareza o que quer e aonde quer chegar, pôr isso soa estranho que se fale em incentivar a participação feminina na política. Incentivar o que? É necessário? Ora, cada vez mais vemos a antiga máxima, que dizia haver uma mulher pôr trás de cada grande homem, tornar-se caquética, perder o sentido diante da constatação da força do feminino. Hoje a mulher está ao lado do homem, algumas vezes à sua frente.
Mas o que importa lembrar é o óbvio. A mulher impõe sua vontade não como um grito agudo, mas com a voz de quem sabe o que pretende. Já está, há muito, ocupando um papel de destaque no campo social, e de todas as formas; desde a preparação dos mínimos detalhes desta festa diária que é a vida, até a participação nas decisões publicas de todas as ordens, sempre em nome da justiça e da fraternidade.
Nesse tempo de Natal, uma homenagem à mulher.
EDUARDO REQUIÃO
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Curiosidades
Mulher.
Uma Reflexão
O passado traz lições. É preciso tomar a experiência como contribuição para alargar nosso campo de percepção, é preciso ter humildade para aceitar cada nova realidade que se impõe a cada dia. É imprescindível que tenhamos uma relação serena com o mundo; só assim somos transformadores, só assim somos revolucionários combatendo pela vida.
A mulher nos tem ensinado uma pratica simples, porém, há poucos anos atrás, de compreensão impensável para a maioria dos homens: o amor pela vida, cultivado dia a dia, em cada gesto ou ato.
Falo não apenas do amor materno, símbolo de entrega total ao outro, também não me refiro ao amor enquanto paixão. Vejo a relação da mulher com o mundo como uma constante cerimônia de fecundidade, de sensibilidade. Falo da serenidade com que a voz feminina canta seus males e alegrias; do espírito presente no movimento de corpo da mulher; de seu constante compromisso com a vida, seja ela de que natureza for independente de onde venha, de que cor, raça, credo político ou religioso.
A posição da mulher frente à vida está acima de questões políticas ou partidárias. Seja onde concentrar sua participação, a mulher tem sempre uma lição que se alça acima de maniqueísmos, de escolhas oportunistas, de interesses pequenos. A participação da mulher no campo político, se observada com o cuidado que merece, tem força para transformar a própria política. Isso parece óbvio de mais, mas alguns insistem em não enxergar o óbvio. Há os que tentam mobilizar em proveito de interesse pessoal os discursos femininos, esquecendo que o valor desse discurso e dessa participação não se deixa capturar em meias palavras, em palavras de sentido oculto. Agem como Cronos, o patriarca mitológico que utilizava a mulher como objeto gerador de crianças, a qual devorava logo após o nascimento, numa tentativa de impor ao feminino a esterilidade, pôr pura e insuportável inveja da capacidade criadora contida na mulher.
A mulher exerce, a cada dia, com maior ousadia, a sua cidadania, firmando com clareza o que quer e aonde quer chegar, pôr isso soa estranho que se fale em incentivar a participação feminina na política. Incentivar o que? É necessário? Ora, cada vez mais vemos a antiga máxima, que dizia haver uma mulher pôr trás de cada grande homem, tornar-se caquética, perder o sentido diante da constatação da força do feminino. Hoje a mulher está ao lado do homem, algumas vezes à sua frente.
Mas o que importa lembrar é o óbvio. A mulher impõe sua vontade não como um grito agudo, mas com a voz de quem sabe o que pretende. Já está, há muito, ocupando um papel de destaque no campo social, e de todas as formas; desde a preparação dos mínimos detalhes desta festa diária que é a vida, até a participação nas decisões publicas de todas as ordens, sempre em nome da justiça e da fraternidade.
Nesse tempo de Natal, uma homenagem à mulher.
EDUARDO REQUIÃO
O passado traz lições. É preciso tomar a experiência como contribuição para alargar nosso campo de percepção, é preciso ter humildade para aceitar cada nova realidade que se impõe a cada dia. É imprescindível que tenhamos uma relação serena com o mundo; só assim somos transformadores, só assim somos revolucionários combatendo pela vida.
A mulher nos tem ensinado uma pratica simples, porém, há poucos anos atrás, de compreensão impensável para a maioria dos homens: o amor pela vida, cultivado dia a dia, em cada gesto ou ato.
Falo não apenas do amor materno, símbolo de entrega total ao outro, também não me refiro ao amor enquanto paixão. Vejo a relação da mulher com o mundo como uma constante cerimônia de fecundidade, de sensibilidade. Falo da serenidade com que a voz feminina canta seus males e alegrias; do espírito presente no movimento de corpo da mulher; de seu constante compromisso com a vida, seja ela de que natureza for independente de onde venha, de que cor, raça, credo político ou religioso.
A posição da mulher frente à vida está acima de questões políticas ou partidárias. Seja onde concentrar sua participação, a mulher tem sempre uma lição que se alça acima de maniqueísmos, de escolhas oportunistas, de interesses pequenos. A participação da mulher no campo político, se observada com o cuidado que merece, tem força para transformar a própria política. Isso parece óbvio de mais, mas alguns insistem em não enxergar o óbvio. Há os que tentam mobilizar em proveito de interesse pessoal os discursos femininos, esquecendo que o valor desse discurso e dessa participação não se deixa capturar em meias palavras, em palavras de sentido oculto. Agem como Cronos, o patriarca mitológico que utilizava a mulher como objeto gerador de crianças, a qual devorava logo após o nascimento, numa tentativa de impor ao feminino a esterilidade, pôr pura e insuportável inveja da capacidade criadora contida na mulher.
A mulher exerce, a cada dia, com maior ousadia, a sua cidadania, firmando com clareza o que quer e aonde quer chegar, pôr isso soa estranho que se fale em incentivar a participação feminina na política. Incentivar o que? É necessário? Ora, cada vez mais vemos a antiga máxima, que dizia haver uma mulher pôr trás de cada grande homem, tornar-se caquética, perder o sentido diante da constatação da força do feminino. Hoje a mulher está ao lado do homem, algumas vezes à sua frente.
Mas o que importa lembrar é o óbvio. A mulher impõe sua vontade não como um grito agudo, mas com a voz de quem sabe o que pretende. Já está, há muito, ocupando um papel de destaque no campo social, e de todas as formas; desde a preparação dos mínimos detalhes desta festa diária que é a vida, até a participação nas decisões publicas de todas as ordens, sempre em nome da justiça e da fraternidade.
Nesse tempo de Natal, uma homenagem à mulher.
EDUARDO REQUIÃO
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Curiosidades
Para lembrar: Discurso de Requião em 97.MG.
REQUIÃO DEBATE EM MINAS AS ALTERNATIVAS AO
NEOLIBERALISMO
O senador Roberto Requião afirmou ontem 13/l2, em Belo Horizonte durante o encontro estadual do PMDB mineiro, que o Brasil precisa urgente de um projeto de desenvolvimento que contemple a nação. “A estabilidade da moeda sustenta a imagem do governo, que por sua vez, não oferece política industrial, não há política tecnocientífica, agrícola, educacional e de saúde”. O governo trabalha com medidas concessivas que visam globalizar nossos mercados, quando deveria inserir o Brasil nos mercados internacionais, destacou Requião.
O senador paranaense lembrou que 70% dos empregos oferecidos aos brasileiros estão nas pequenas e médias indústrias e comércio, que por não terem uma política oficial de incentivo estão desempregando. “A educação e a saúde estão sem projetos concretos, e a miséria das periferias de marginalizados e desempregados se acentua”. Para Requião o Brasil precisa restabelecer a confiança imprescindível nas relações entre o Estado e o cidadão, através de uma política clara de gastos sociais, prioritariamente nos setores de educação, saúde e áreas de miséria absoluta.
DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO
Ao abrir o encontro do PMDB em Minas Gerais, Requião destacou que o controle da inflação é importante no espaço de tempo entre o lançamento dos programas estratégicos e a retomada do crescimento econômico. “O fundamental é a identificação de um bloco estratégico de projetos definidos pelo Estado para acolher recursos públicos e privados para que possamos assimilar técnicas e processos industriais que modernizem o Brasil sem alienação da nossa soberania”. Para o Senador Roberto Requião o governo vive o absurdo princípio de que a cada concessão da soberania sucede um investimento estrangeiro. “É um governo sem opinião. É um governo que perdeu a visão clara da nacionalidade e da dignidade dos brasileiros”.
Para o Senador Roberto Requião além do Plano Real e dessa visão concessiva do desenvolvimento econômico, existe um país que precisa de governo. “Pequenas e médias empresas quebram no interior do Brasil. A agricultura não tem projeto firme de financiamento e o Governo governa apenas pressionando o Congresso Nacional para que vote projetos absurdos e concessivos, alguns inócuos e redículos, que passam, tranqüilamente, neste período de absoluta desideologização da política brasileira”, destacou Requião.
OBS: Presidente Fernando Henrique Cardoso
NEOLIBERALISMO
O senador Roberto Requião afirmou ontem 13/l2, em Belo Horizonte durante o encontro estadual do PMDB mineiro, que o Brasil precisa urgente de um projeto de desenvolvimento que contemple a nação. “A estabilidade da moeda sustenta a imagem do governo, que por sua vez, não oferece política industrial, não há política tecnocientífica, agrícola, educacional e de saúde”. O governo trabalha com medidas concessivas que visam globalizar nossos mercados, quando deveria inserir o Brasil nos mercados internacionais, destacou Requião.
O senador paranaense lembrou que 70% dos empregos oferecidos aos brasileiros estão nas pequenas e médias indústrias e comércio, que por não terem uma política oficial de incentivo estão desempregando. “A educação e a saúde estão sem projetos concretos, e a miséria das periferias de marginalizados e desempregados se acentua”. Para Requião o Brasil precisa restabelecer a confiança imprescindível nas relações entre o Estado e o cidadão, através de uma política clara de gastos sociais, prioritariamente nos setores de educação, saúde e áreas de miséria absoluta.
DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO
Ao abrir o encontro do PMDB em Minas Gerais, Requião destacou que o controle da inflação é importante no espaço de tempo entre o lançamento dos programas estratégicos e a retomada do crescimento econômico. “O fundamental é a identificação de um bloco estratégico de projetos definidos pelo Estado para acolher recursos públicos e privados para que possamos assimilar técnicas e processos industriais que modernizem o Brasil sem alienação da nossa soberania”. Para o Senador Roberto Requião o governo vive o absurdo princípio de que a cada concessão da soberania sucede um investimento estrangeiro. “É um governo sem opinião. É um governo que perdeu a visão clara da nacionalidade e da dignidade dos brasileiros”.
Para o Senador Roberto Requião além do Plano Real e dessa visão concessiva do desenvolvimento econômico, existe um país que precisa de governo. “Pequenas e médias empresas quebram no interior do Brasil. A agricultura não tem projeto firme de financiamento e o Governo governa apenas pressionando o Congresso Nacional para que vote projetos absurdos e concessivos, alguns inócuos e redículos, que passam, tranqüilamente, neste período de absoluta desideologização da política brasileira”, destacou Requião.
OBS: Presidente Fernando Henrique Cardoso
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Ideias Politicas;
Para lembrar: Discurso de Requião em 97.MG.
REQUIÃO DEBATE EM MINAS AS ALTERNATIVAS AO
NEOLIBERALISMO
O senador Roberto Requião afirmou ontem 13/l2, em Belo Horizonte durante o encontro estadual do PMDB mineiro, que o Brasil precisa urgente de um projeto de desenvolvimento que contemple a nação. “A estabilidade da moeda sustenta a imagem do governo, que por sua vez, não oferece política industrial, não há política tecnocientífica, agrícola, educacional e de saúde”. O governo trabalha com medidas concessivas que visam globalizar nossos mercados, quando deveria inserir o Brasil nos mercados internacionais, destacou Requião.
O senador paranaense lembrou que 70% dos empregos oferecidos aos brasileiros estão nas pequenas e médias indústrias e comércio, que por não terem uma política oficial de incentivo estão desempregando. “A educação e a saúde estão sem projetos concretos, e a miséria das periferias de marginalizados e desempregados se acentua”. Para Requião o Brasil precisa restabelecer a confiança imprescindível nas relações entre o Estado e o cidadão, através de uma política clara de gastos sociais, prioritariamente nos setores de educação, saúde e áreas de miséria absoluta.
DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO
Ao abrir o encontro do PMDB em Minas Gerais, Requião destacou que o controle da inflação é importante no espaço de tempo entre o lançamento dos programas estratégicos e a retomada do crescimento econômico. “O fundamental é a identificação de um bloco estratégico de projetos definidos pelo Estado para acolher recursos públicos e privados para que possamos assimilar técnicas e processos industriais que modernizem o Brasil sem alienação da nossa soberania”. Para o Senador Roberto Requião o governo vive o absurdo princípio de que a cada concessão da soberania sucede um investimento estrangeiro. “É um governo sem opinião. É um governo que perdeu a visão clara da nacionalidade e da dignidade dos brasileiros”.
Para o Senador Roberto Requião além do Plano Real e dessa visão concessiva do desenvolvimento econômico, existe um país que precisa de governo. “Pequenas e médias empresas quebram no interior do Brasil. A agricultura não tem projeto firme de financiamento e o Governo governa apenas pressionando o Congresso Nacional para que vote projetos absurdos e concessivos, alguns inócuos e redículos, que passam, tranqüilamente, neste período de absoluta desideologização da política brasileira”, destacou Requião.
OBS: Presidente Fernando Henrique Cardoso
NEOLIBERALISMO
O senador Roberto Requião afirmou ontem 13/l2, em Belo Horizonte durante o encontro estadual do PMDB mineiro, que o Brasil precisa urgente de um projeto de desenvolvimento que contemple a nação. “A estabilidade da moeda sustenta a imagem do governo, que por sua vez, não oferece política industrial, não há política tecnocientífica, agrícola, educacional e de saúde”. O governo trabalha com medidas concessivas que visam globalizar nossos mercados, quando deveria inserir o Brasil nos mercados internacionais, destacou Requião.
O senador paranaense lembrou que 70% dos empregos oferecidos aos brasileiros estão nas pequenas e médias indústrias e comércio, que por não terem uma política oficial de incentivo estão desempregando. “A educação e a saúde estão sem projetos concretos, e a miséria das periferias de marginalizados e desempregados se acentua”. Para Requião o Brasil precisa restabelecer a confiança imprescindível nas relações entre o Estado e o cidadão, através de uma política clara de gastos sociais, prioritariamente nos setores de educação, saúde e áreas de miséria absoluta.
DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO
Ao abrir o encontro do PMDB em Minas Gerais, Requião destacou que o controle da inflação é importante no espaço de tempo entre o lançamento dos programas estratégicos e a retomada do crescimento econômico. “O fundamental é a identificação de um bloco estratégico de projetos definidos pelo Estado para acolher recursos públicos e privados para que possamos assimilar técnicas e processos industriais que modernizem o Brasil sem alienação da nossa soberania”. Para o Senador Roberto Requião o governo vive o absurdo princípio de que a cada concessão da soberania sucede um investimento estrangeiro. “É um governo sem opinião. É um governo que perdeu a visão clara da nacionalidade e da dignidade dos brasileiros”.
Para o Senador Roberto Requião além do Plano Real e dessa visão concessiva do desenvolvimento econômico, existe um país que precisa de governo. “Pequenas e médias empresas quebram no interior do Brasil. A agricultura não tem projeto firme de financiamento e o Governo governa apenas pressionando o Congresso Nacional para que vote projetos absurdos e concessivos, alguns inócuos e redículos, que passam, tranqüilamente, neste período de absoluta desideologização da política brasileira”, destacou Requião.
OBS: Presidente Fernando Henrique Cardoso
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Feliz Natal Pessoal.
É Dezembro. Natal. Você que nos deu a honra de escrever algo, sempre pensando em você que lê, receba os nossos votos de um Feliz Natal. Você já entendeu onde queremos chegar. Não leia apenas os nossos Blogues, leia o http://www.requiaopresidente.blogspot/ do advogado Acácio Filho, leia o http://www.facluberequiao/ de Shyrlei Ramos de Maringá, leia a página da Agência de Noticias do Governo do Estado do Paraná, leia a Página do PMDB do Paraná do Jornalista Gustavo Aquino, ótima, eficiente e objetiva; leia http://www.paranasocial.blogspot.com/ , leia http://www.trangenicos.pr.gov.br/, do Jornalista Pietrobelle, leia http://www.bempublico.com/ ótimas matérias coordenadas pelo Milani. Nós estamos fazendo a nossa parte.
Um Feliz Natal . Antes do dia 25 nós daremos ciência de um relatório do Google Analytics mostrando até onde estamos chegando com nossos Blogues. Com o tempo vamos corrigindo as nossas inperfeições, desculpem.
Tio Wallace, da fria cidade de "Abitiruc." Ammérrica do Surrrrrr
Um Feliz Natal . Antes do dia 25 nós daremos ciência de um relatório do Google Analytics mostrando até onde estamos chegando com nossos Blogues. Com o tempo vamos corrigindo as nossas inperfeições, desculpem.
Tio Wallace, da fria cidade de "Abitiruc." Ammérrica do Surrrrrr
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Recado
O calo profissional.
Requião e o “Calo Profissional”. (escrito quando o Requião exercia o Senado)
Alguém reclamou da insensibilidade de Requião às farpas internas do PMDB. Outro reclamou das grosserias de Requião. Interessante essa fama de insensibilidade que pesa sobre o nosso Senador.
Ana Freud foi me parece, quem mais estudou os mecanismos de defesa do Ego. Antes dela Blaise Pascal, filósofo de intuição profunda já dizia no mesmo sentido: “o excesso de luz cega”. O excesso, qualquer excesso, de luz, de som, de prazer, lesa, machuca violenta. O conceito expresso em excesso já denuncia a sua inadequação, algo que transborda que é excessivo. Assim tampamos o ouvido com as mãos para proteger a integridade de nossos ouvidos, cerramos as pálpebras para defender os nossos olhos e nos defendemos com reflexos rapidíssimos de quase tudo que possa nos agredir. Como vemos, a verdade é que defendemos o arcabouço psicológico e também a integridade do corpo como muito bem nos faz notar José Ângelo Gaiarça em sua obra: “O que é o corpo”. O Corpo esse grande e desconhecido lar íntimo.
Mas no exercício da vida e das profissões, e profissão nada mais é do que a vida exercida de forma aplicada a uma ou algumas atividades especializadas, portanto, neste exercício, movemos todos os mecanismos de proteção, físicos ou psicológicos, seja em sutis mecanismos reflexos, interiores ou exteriores, e por esse meio procuramos preservar-nos.
Não me recordo agora o nome, mas nos primórdios da ciência psicológica, alguém publicou uma explanação sobre a primeira teoria da especialização seletiva dos sentidos e a diminuição da sensibilidade pelo “Calo Profissional”. O autor havia descoberto pela observação dos calos nas mãos de marceneiros e concluía que era uma adaptação de defesa que lhe permitia o exercício da profissão. Se sua mão fosse sempre frágil, as farpas e ranhuras da madeira e o uso das ferramentas, deixaria suas mãos com bolhas e machucados que lhe impediriam o exercício pleno de sua arte. Perde o marceneiro um tipo de sensibilidade para poder exercitar a sensibilidade criativa de sua arte. Esta especialização seletiva, ou adaptação seletiva dos sentidos estão enraizadas nos mecanismos de defesa mais primitivos e profundos chegando mesmo a determinar a escolha das profissões, ou seja, esse sutil amalgama de especializações profundas orienta as habilitações, os dons, as “vocações “profissionais e os estilos de vida, não só os mecanismos neuróticos como já se pensou.
As queixas feitas contra um político, um homem público, se vêm de seus inimigos não devem ser consideradas, enfim são inimigos. Agora se vêm dos amigos elas devem ser consideradas, porque os amigos (palavra que deriva de algum grau de amor ou admiração) idealizam as pessoas que admiram, e se frustram com a menor das grosserias ou desatenções. O homem público que nos representa, deve, na forma idealizada, nos representar, ou seja, ser uma espécie de espelho de nossas necessidades, mas sobre tudo, e isso poucos admitem, deve ser “como nós queremos que seja”: um representante de nossas fantasias idealizadas.
Pode ser que um sargento queira de um general um afago, um elogio, uma atenção especial. Mas parece ser um contra senso imaginar um general mimando os seus soldados. Igualmente se um político sai da esfera do exercício da contemporização entre interesses para o enfrentamento de interesses, age como um chefe, como um líder em batalha, como um general em guerra e esperar assim dele amenidades, gentilezas, atenções, é mergulhar de cabeça no campo das idealizações, é como imaginar-se as figuras paternas sem erros, sem enganos, sem punições ou pequenas injustiças e esvazia-las de autoridade real substituindo-as por uma figura mítica perfeita e impoluta.
As grosserias de Requião são o “Calo Profissional” que o permite sobreviver no exercício da política combativa. No exercício do enfrentamento. Também o marceneiro se lamenta vez ou outra do aspecto de suas mãos, também ele quereria ter mãos delicadas. Consola-se quando admira o resultado de seu trabalho artezanal.
O político com coragem para enfrentar, também sente falta do afeto, das gentilezas, das finezas do cotidiano, porém haverá de se consolar ao contemplar o resultado de seu trabalho, enfrentando interesses vorazes para minorar o sofrimento de massas injustiçadas, e por vezes massacradas.Se a grosseria é compensada com uma obra social digna, ela deve ser descontada no contexto.
Uma questão a ser considerada pelos sensíveis. Toquem as mãos dos pedreiros que executam os vossos projetos, as mãos das pessoas que fazem o seu alimento, as mãos dos que limpam os vossos banheiros, dos que cavam a terra para colocar à vossas disposições as riquezas, o petróleo, o carvão, o minério, o luxo. Por detrás dos calos encontrareis pessoas sensíveis e invariavelmente humilhadas.
Wallace Requião de Mello e Silva
Alguém reclamou da insensibilidade de Requião às farpas internas do PMDB. Outro reclamou das grosserias de Requião. Interessante essa fama de insensibilidade que pesa sobre o nosso Senador.
Ana Freud foi me parece, quem mais estudou os mecanismos de defesa do Ego. Antes dela Blaise Pascal, filósofo de intuição profunda já dizia no mesmo sentido: “o excesso de luz cega”. O excesso, qualquer excesso, de luz, de som, de prazer, lesa, machuca violenta. O conceito expresso em excesso já denuncia a sua inadequação, algo que transborda que é excessivo. Assim tampamos o ouvido com as mãos para proteger a integridade de nossos ouvidos, cerramos as pálpebras para defender os nossos olhos e nos defendemos com reflexos rapidíssimos de quase tudo que possa nos agredir. Como vemos, a verdade é que defendemos o arcabouço psicológico e também a integridade do corpo como muito bem nos faz notar José Ângelo Gaiarça em sua obra: “O que é o corpo”. O Corpo esse grande e desconhecido lar íntimo.
Mas no exercício da vida e das profissões, e profissão nada mais é do que a vida exercida de forma aplicada a uma ou algumas atividades especializadas, portanto, neste exercício, movemos todos os mecanismos de proteção, físicos ou psicológicos, seja em sutis mecanismos reflexos, interiores ou exteriores, e por esse meio procuramos preservar-nos.
Não me recordo agora o nome, mas nos primórdios da ciência psicológica, alguém publicou uma explanação sobre a primeira teoria da especialização seletiva dos sentidos e a diminuição da sensibilidade pelo “Calo Profissional”. O autor havia descoberto pela observação dos calos nas mãos de marceneiros e concluía que era uma adaptação de defesa que lhe permitia o exercício da profissão. Se sua mão fosse sempre frágil, as farpas e ranhuras da madeira e o uso das ferramentas, deixaria suas mãos com bolhas e machucados que lhe impediriam o exercício pleno de sua arte. Perde o marceneiro um tipo de sensibilidade para poder exercitar a sensibilidade criativa de sua arte. Esta especialização seletiva, ou adaptação seletiva dos sentidos estão enraizadas nos mecanismos de defesa mais primitivos e profundos chegando mesmo a determinar a escolha das profissões, ou seja, esse sutil amalgama de especializações profundas orienta as habilitações, os dons, as “vocações “profissionais e os estilos de vida, não só os mecanismos neuróticos como já se pensou.
As queixas feitas contra um político, um homem público, se vêm de seus inimigos não devem ser consideradas, enfim são inimigos. Agora se vêm dos amigos elas devem ser consideradas, porque os amigos (palavra que deriva de algum grau de amor ou admiração) idealizam as pessoas que admiram, e se frustram com a menor das grosserias ou desatenções. O homem público que nos representa, deve, na forma idealizada, nos representar, ou seja, ser uma espécie de espelho de nossas necessidades, mas sobre tudo, e isso poucos admitem, deve ser “como nós queremos que seja”: um representante de nossas fantasias idealizadas.
Pode ser que um sargento queira de um general um afago, um elogio, uma atenção especial. Mas parece ser um contra senso imaginar um general mimando os seus soldados. Igualmente se um político sai da esfera do exercício da contemporização entre interesses para o enfrentamento de interesses, age como um chefe, como um líder em batalha, como um general em guerra e esperar assim dele amenidades, gentilezas, atenções, é mergulhar de cabeça no campo das idealizações, é como imaginar-se as figuras paternas sem erros, sem enganos, sem punições ou pequenas injustiças e esvazia-las de autoridade real substituindo-as por uma figura mítica perfeita e impoluta.
As grosserias de Requião são o “Calo Profissional” que o permite sobreviver no exercício da política combativa. No exercício do enfrentamento. Também o marceneiro se lamenta vez ou outra do aspecto de suas mãos, também ele quereria ter mãos delicadas. Consola-se quando admira o resultado de seu trabalho artezanal.
O político com coragem para enfrentar, também sente falta do afeto, das gentilezas, das finezas do cotidiano, porém haverá de se consolar ao contemplar o resultado de seu trabalho, enfrentando interesses vorazes para minorar o sofrimento de massas injustiçadas, e por vezes massacradas.Se a grosseria é compensada com uma obra social digna, ela deve ser descontada no contexto.
Uma questão a ser considerada pelos sensíveis. Toquem as mãos dos pedreiros que executam os vossos projetos, as mãos das pessoas que fazem o seu alimento, as mãos dos que limpam os vossos banheiros, dos que cavam a terra para colocar à vossas disposições as riquezas, o petróleo, o carvão, o minério, o luxo. Por detrás dos calos encontrareis pessoas sensíveis e invariavelmente humilhadas.
Wallace Requião de Mello e Silva
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Curiosidades
Metrô em Foco II
O Metrô.
Presente de Grego.
Um rapaz presenteou a namorada com um filhotinho de cão. A moça que mora em um apartamento com os pais adorou o presente. Passados seis meses o cãozinho pesa 70 quilos e se tornou um problema. Um presente de grego.
Dizem que a expressão presente de grego vem daquele cavalo que a história imortalizou o "Cavalo de Tróia". Um cavalo recheado de espartanas surpresas. Dentro dele, estavam os soldados escondidos em segredo e que invadiram a cidade fortificada.
É possível que o "inocente" metrô ofertado sem discussão como uma boa solução à cidade de Curitiba, seja um presente de grego. É possível, como saber se não discutirmos?. Recheado de surpresas ou, como o filhote de cão citado acima, seja obrigado a crescer tornando-se um problema a ser assumido pelas próximas gerações. Seria um exagero pensar assim?
Durante o Seminário sobre o Sistema de Transporte Coletivo e o Projeto do Metrô - Propostas e Soluções, os expositores iluminaram com muita propriedade diversa aspectos do problema. Mas os defensores do projeto não estavam presentes para o contraditório. Como nós começamos a formar uma opinião mais técnica apoiamo-nos em dois depoimentos: o do Engenheiro de Transportes e ex-presidente do Metrô do Rio, Arnaldo Mouthé e o do Consultor de Engenharia de Transporte e Transito de São Paulo, Pedro Álvaro Szasz.
O primeiro chama a atenção para o fato de que uma vez escolhido o sistema e a tecnologia empregada, dado aos investimentos e as condições técnicas, a cidade se escraviza tecnicamente falando. Uma vez iniciada a implantação de um dado sistema e tecnologia, se os governantes forem responsáveis com o dinheiro publico, estarão obrigados a dar continuidade ao projeto implantando-lhe todas as outras necessárias linhas. A cidade fica escrava dessa tecnologia e sistema. Pior, fica escrava de um investimento, que sendo carta marcada, como disse o expositor, ou seja, tem endereço, nome e CPF, quer dizer o empréstimo esta vinculado à tecnologia. Assim não haverá recurso para outra tecnologia.
Pedro Álvaro, por sua vez, explica que o metrô é um troncal e que como linha tronco de grande vazão precisa ser alimentada com muitas e ágeis linhas alimentadoras e, se assim podemos chamar, desalimentadoras. Carga e descarga do sistema. Ou seja, de nada nos traria vantagem o sistema de grande vazão se ele não for carregado com rapidez e descarregado com rapidez, o que exige obras de vulto e alteração radical do percurso tradicional de linhas alimentadoras (basta olhar o mapa da cidade). Qualquer falha nessa carga e descarga embota a capacidade do sistema e anula as suas vantagens, Grande vazão e economia de tempo.
Bem colocado e bem entendido, o acima exposto, nós podemos fazer uma pequena introdução ao problema e tentar uma ordenação e discussão inicial de fatos. Salvo melhor conhecimento de causa, que, todavia não podemos ter, pois os técnicos do Poder Executivo, responsáveis pelo projeto, lamentavelmente não compareceram ao Seminário, nos obriga então, assim pouco informados, a pensar o caso metrô. Por exemplo: analisando a localização, a capacidade do sistema metrô; o negócio em si; o custo e comparativos; a necessidade futura e as alternativas em razão dos interesses da cidade e a incompatibilidade com sistemas já implantados ou a serem implantados.
Localização: Segundo o arquiteto e ex-presidente do IPPUC Luiz Forte Neto e o diretor de transporte, Germinal Pocca, haveria em Curitiba outros nichos de demanda que poderiam melhor localizar o metrô, no caso o projeto proposto pela atual prefeitura, o tornado momentaneamente útil para a cidade. Todavia os técnicos escolheram um lugar, que já fora pensado muito antes, antes de 1991, e que se incluía na urbanização do trecho da BR 116 que atravessa Curitiba no seu eixo norte-sul. Como vemos, desde muito tempo desejam vender algum tipo de tecnologia japonesa de grande vulto e de grande monta à cidade. Nada contra respeitado o processo que garanta os interesses da cidade. “Primeiro os bondes japoneses anunciados em 1991 pelo técnico do IPPUC Luiz Masaru Hayakawa que se referindo à restruturação da BR 116 diz em “Memória da Curitiba Urbana”, página 226:” A Minha experiência mostra que, quem está num cargo publico, não pode ter medo de errar (desde que o povo pague a conta) Qualquer erro pode ser corrigido. E o Jaime tem, e muito, coragem para ousar . É preciso aproveitar o momento para adotar a decisão. Agora por exemplo, foi o momento do "ligeirinho". E este é o momento do bonde. Não podemos perdê-lo. A estação tubo já é um ensaio para o bonde. E já vimos que dá certo. Se déssemos ouvidos as críticas e não implantássemos a estação tubo teríamos dúvidas sobre a sua eficácia para o bonde. Começaríamos do Zero. Assim, qualquer deficiência poderá ser sanada imediatamente...( depoimento colhido em abril de 1991, passados onze anos nada de bonde graças as críticas bem fundamentadas de setores da oposição, embora persista entre os “lernistas” o desejo de mais essa ousadia com dinheiro publico) e agora inclui-se o metrô de Cassio Tanigushi que são a prova cabal da ousadia com o dinheiro público, ou seja, a ousadia de errar. Seria bom lembrar que lá por 1992 houve uma conjunção do Banestado com um banco Judeu - Holandês, conforme noticiou o Correio de Notícia em 20 de agosto de 1992 , página 11, para viabilizar empréstimos junto ao Japão, aquela estrutura, infelizmente, permite hoje os empréstimos para o metrô como carta marcada .
Nossa opinião é que a escolha do local foi feita de caso pensado, não segundo a necessidade de demanda, nem em previsão dela, pois há intermediariamente o projeto bonde, mas visou à oportunidade de implantar um negócio, e, sobretudo pesou a vitrine publicitária, de tal modo que após a implantação e a publicidade oficial, a linha fique à beira da estrada à vista de grande número de viajantes nacionais e estrangeiros nessa BR que liga o Sul do Brasil, o Uruguai e a Argentina com o Norte e Nordeste brasileiro. Um metrô na vitrine para ser vendido. Pode ser exagero de nossa parte, mas como os técnicos dizem que ele seria mais útil em outros nichos de demanda, tomamos a liberdade de pensar assim. O projeto como bem disse o ex. presidente do Metrô do Rio, é carta marcada. Vindo "oficiosamente” como iniciativa do governo federal, fato que não nos parece real dado aos antecedentes históricos, embute o desejo talvez de venda da tecnologia japonesa em pacote conjunto com a venda da alocação do recurso financeiro por um intermediário, para, quem sabe, todas as cidades do Brasil ou do Cone Sul que comportem ou possam vir a se interessar, pois, via imprensa, o Japão já manifestava em 1992, a intenção de fundar instituto de pesquisa em Curitiba. Perguntamos-nos, pesquisas em que setor, transporte? Nada contra desde que o município tenha uma contrapartida clara e previamente discutida pela Câmara.
Capacidade: Publicação distribuída durante o Seminário nos dá uma boa idéia da capacidade do projeto de metrô. O projeto tem 35 quilômetros e corta a cidade no eixo norte sul desde o Atuba ao terminal CIC Sul. A primeira etapa compreende 13,9 quilômetros. Trata-se de implantação de quatro carros ou vagões com capacidade para transportar 420 passageiros cada com possibilidade de transportar 12.000 pessoas por hora, ou aproximadamente 180.000 pessoas dia. Essa é a capacidade nominal o que não quer dizer que haverá essa demanda para o trajeto. Como já dissemos o troncal metrô deverá ser carregado com rapidez o que mobilizará as linhas da CIC Sul e grande numero de carros ônibus para alimentá-lo e viabilizá-lo. Assim como deverá ser construída à altura do viaduto da Marechal, região conhecida como Autolândia, um terminal de redistribuição - integração sem o que não haverá velocidade de transferência. Se esse projeto inicial tem 13,9 Km, e a segunda etapa deverá completar 35 km, duas vezes e meia maior, (Já estamos falando, se bem entendemos, em algo em torno de 1,1, bilhão de dólares) assim não podemos esquecer que a cidade possui projeto para metro para o eixo Leste Oeste e comportando também mais um troncal Sudoeste Norte, completando um trajeto futuro de mais de cem quilômetros. Ampliado em muito se desejarmos ligar as Regiões Metropolitanas. Iniciado o uso dessa tecnologia devemos pensar num custo de 24 milhões de dólares o quilometro, (deduzidos dos 343 milhões de dólares pelos 13,9 quilômetros iniciais), ou seja, teremos numa perspectiva futura de no mínimo pelo menos (24 x 100 = 24 bilhões de dólares). Some-se a isso a consideração que não deve ser descartada de que como disse o ex. presidente do Metro do Rio: “o metrô não elimina ou diminui na pratica a necessidade de alimentadores ágeis, ou seja, pode desenvolver demanda aumentando o número de carros alimentadores em até três vezes”. E se esses alimentadores forem os bondes? A que preço? Se não forem o problema de poluição continuará e circulação de veículos pode ser prejudicada ou será incrementada. Então, o tempo, que hoje se apresenta como única vantagem já correrá algum risco, pois, se o metrô como está sendo proposto terá de ser alimentado por estações intermediárias no percurso deixando de ser propriamente um tronco de alta demanda, ou seja, será, salvo melhor explicação, diminuída em muito, por essas estações intermediárias, a sua velocidade de transporte como demonstra Pedro Álvaro. Cai por terra à vantagem da velocidade principal argumento em favor de investimentos bilionários.
O negócio em si: O negócio parece bom. Sem discutir os preços pode-se dizer como diz o povo: cavalo dado não se olha os dentes. Mas não é verdade. Cavalo doente pode ser um prejuízo monumental e devemos sim analisar muito bem o presente. O fato de 60% de o empréstimo ser contratado pelo governo federal nessa primeira etapa, não garante para as futuras, que teremos garantias de que os empréstimos serão garantidos pelo governo federal. Assim, como dinheiro federal, e é preciso lembrar, acaba sendo pago por todos os brasileiros, do Amazonas ao Rio Grande, mais responsabilidades temos diante do projeto, pois um sergipano esta contribuindo com a nossa ousadia. Lembre dos processos de implantação das ferrovias no Brasil, como bem registra a nossa história, o governo federal começou etapas, mas não suportando retirava-se do processo. Ou seja, perguntamos publicamente, estará o Município de Curitiba seguro das vantagens, e seguro das fontes de recurso futuros para a implantação da continuidade do projeto, ou será mais um modal, "perdido" entre outros como uma experiência de quem não tem medo de errar? O povo pagará isso é sempre certo.
Outro ponto que não podemos deixar de mencionar, é o de que esse volume de recursos será em breve gerido ou operado por um pequeno número de pessoas, um grupo privado que irá operar o sistema. Nós do PMDB achamos um abuso. Porque os atuais defensores liberais da privatização de bens públicos e dos serviços públicos, não assumem por sua própria conta e risco, eles mesmos o empréstimo, o custo da obra, e o risco do sistema? Dando no contrair o empréstimo garantias privadas
Preço: Heis aqui uma questão delicada. A urbanista de Porto Alegre, afirmava que 400 micros ônibus levam naquela cidade a mesma quantidade de pessoas que leva a primeira experiência e primeira linha do metrô de Porto Alegre. Assim, os milhões de dólares, segundo a senhora Bianchi, não se justificaram no investimento do metrô, sendo que pequenos ônibus fazem o mesmo serviço e custando 60.000 reais cada um, oferecendo mais mobilidade e conforto por preço infinitamente menor.
Preço elevado. Com o montante total do empréstimo contraído junto ao Japan Bank, se pagássemos 100.000 dólares (que é mais do que custam) por ônibus, poderíamos comprar com aqueles 343 milhões de dólares, nada mais que 3.430 ônibus, quase triplicando a atual frota. Esses treze quilômetros custarão mais caros do que custou a FERROESTE em seus 240 quilômetros, com desapropriações, viadutos, pontes, túneis, terraplanagens, drenagens e aterros mais infra-estrutura. Obra cara a do nosso projeto de metro.
Necessidades futuras e integração dos modais: Germinal Pocca, poderá demonstrar que o número de usuários no sistema, segundo as estatísticas da Prefeitura, permaneceu o mesmo nos últimos dez anos. Se não houve aumento de demanda não houve saturação do sistema, não há porque investir num novo modal a toque de caixa. Ou seja, houve um acréscimo de 500 ônibus, mas o número de usuários permaneceu o mesmo. Cerca de 850.000 passageiros dia.
Como vemos, em primeira hipótese, tal informação poderá indicar que aquele troncal metrô não transportará na prática 180 mil pessoas dia. Salvo, se as estatitisticas da atual prefeitura omitam informação, com a intenção de justificar o elevado preço das tarifas - apresentando maiores custos com mesmo numero de passageiros - ou, o mesmo numero de passageiros é fato verdadeiro, demonstrando assim que a pouca estratégias de aldeamento implantadas em Curitiba possivelmente desafogaram o sistema. Isso seria muito interessante pesquisar. De qualquer modo o sistema coletivo em uso em Curitiba pode ser aperfeiçoado e expandido “ene” vezes sem necessidade de grandes investimentos.
Que uma administração assuma, em nome das administrações futuras, e das gerações futuras, um investimento e um compromisso para ser projetado para vinte ou trinta anos sem discussão com a comunidade, sem dar satisfação a uma das prerrogativas do Legislativo Municipal, que é fiscalizar os atos do Executivo, é que nos assusta. Stênio Jacob, ex. presidente da Sanepar, lembra que a Prefeitura de Lerner, pleiteava 250 milhões de dólares junto ao banco mundial através do Governo do Estado para solucionar a questão do saneamento básico da RMC. Investimentos pesados foram feitos e o problema sobrevive.
Ora, um investimento importantíssimo (os milhões do metrô) e um problema que persiste em Curitiba (o do saneamento básico) precisam ser comparados sim, a cidade tem problemas emergênciais. Criaram-se dívidas desnecessárias, chutamos para longe a possibilidade de resolver esses problemas emergências, e a comunidade pagará mais uma vez pelas conseqüências reais. Mas dirá o técnico, para isso (saneamento) não temos o empréstimo, mas o temos para o metrô. Ora, heis aí o presente de grego, um endividamento atrelado ao futuro de gerações a que vem pesarem aos cofres do município por varias administrações, sem a justificativa de real necessidade para o momento, Uma necessidade comercial que supera os desejos da cidade, uma pressão de “lobistas” sempre em detrimento de obras emergências e do melhor interesse popular. Essa é a questão que alertamos e abrimos para o debate publico.
Alternativas: Muito melhor do que o PMDB a própria prefeitura bem conhece as alternativas. Melhor do que o prefeito conhecem as alternativas os técnicos do IPPUC. Melhor ainda, conhecem as alternativas os ex. presidentes como Alcidino Pereira, Luiz Forte Neto, Osmar Akel, ou gente do ramo como Euclides Rovani, Garrone Reck, Ricardo Betin, Germinal Pocca, José Carlos Xavier, Pedro Álvaro Szasz e tantos outros.
O que queremos é um debate frontal entre esses cidadãos técnicos com os atuais técnicos e os "Mentores do Projeto Metrô”.
Do resultado que vença o melhor para a cidade e para o futuro, sem que os interesses de "lobe” prevaleçam depositando ainda maior peso nas costas e no bolso do cidadão. Discussão clara e jogo limpo. Só isso. ( desculpem todos os erros, eu não vou corrigir).
Wallace Requião de Mello e Silva
Diretório Estadual do PMDB
Presente de Grego.
Um rapaz presenteou a namorada com um filhotinho de cão. A moça que mora em um apartamento com os pais adorou o presente. Passados seis meses o cãozinho pesa 70 quilos e se tornou um problema. Um presente de grego.
Dizem que a expressão presente de grego vem daquele cavalo que a história imortalizou o "Cavalo de Tróia". Um cavalo recheado de espartanas surpresas. Dentro dele, estavam os soldados escondidos em segredo e que invadiram a cidade fortificada.
É possível que o "inocente" metrô ofertado sem discussão como uma boa solução à cidade de Curitiba, seja um presente de grego. É possível, como saber se não discutirmos?. Recheado de surpresas ou, como o filhote de cão citado acima, seja obrigado a crescer tornando-se um problema a ser assumido pelas próximas gerações. Seria um exagero pensar assim?
Durante o Seminário sobre o Sistema de Transporte Coletivo e o Projeto do Metrô - Propostas e Soluções, os expositores iluminaram com muita propriedade diversa aspectos do problema. Mas os defensores do projeto não estavam presentes para o contraditório. Como nós começamos a formar uma opinião mais técnica apoiamo-nos em dois depoimentos: o do Engenheiro de Transportes e ex-presidente do Metrô do Rio, Arnaldo Mouthé e o do Consultor de Engenharia de Transporte e Transito de São Paulo, Pedro Álvaro Szasz.
O primeiro chama a atenção para o fato de que uma vez escolhido o sistema e a tecnologia empregada, dado aos investimentos e as condições técnicas, a cidade se escraviza tecnicamente falando. Uma vez iniciada a implantação de um dado sistema e tecnologia, se os governantes forem responsáveis com o dinheiro publico, estarão obrigados a dar continuidade ao projeto implantando-lhe todas as outras necessárias linhas. A cidade fica escrava dessa tecnologia e sistema. Pior, fica escrava de um investimento, que sendo carta marcada, como disse o expositor, ou seja, tem endereço, nome e CPF, quer dizer o empréstimo esta vinculado à tecnologia. Assim não haverá recurso para outra tecnologia.
Pedro Álvaro, por sua vez, explica que o metrô é um troncal e que como linha tronco de grande vazão precisa ser alimentada com muitas e ágeis linhas alimentadoras e, se assim podemos chamar, desalimentadoras. Carga e descarga do sistema. Ou seja, de nada nos traria vantagem o sistema de grande vazão se ele não for carregado com rapidez e descarregado com rapidez, o que exige obras de vulto e alteração radical do percurso tradicional de linhas alimentadoras (basta olhar o mapa da cidade). Qualquer falha nessa carga e descarga embota a capacidade do sistema e anula as suas vantagens, Grande vazão e economia de tempo.
Bem colocado e bem entendido, o acima exposto, nós podemos fazer uma pequena introdução ao problema e tentar uma ordenação e discussão inicial de fatos. Salvo melhor conhecimento de causa, que, todavia não podemos ter, pois os técnicos do Poder Executivo, responsáveis pelo projeto, lamentavelmente não compareceram ao Seminário, nos obriga então, assim pouco informados, a pensar o caso metrô. Por exemplo: analisando a localização, a capacidade do sistema metrô; o negócio em si; o custo e comparativos; a necessidade futura e as alternativas em razão dos interesses da cidade e a incompatibilidade com sistemas já implantados ou a serem implantados.
Localização: Segundo o arquiteto e ex-presidente do IPPUC Luiz Forte Neto e o diretor de transporte, Germinal Pocca, haveria em Curitiba outros nichos de demanda que poderiam melhor localizar o metrô, no caso o projeto proposto pela atual prefeitura, o tornado momentaneamente útil para a cidade. Todavia os técnicos escolheram um lugar, que já fora pensado muito antes, antes de 1991, e que se incluía na urbanização do trecho da BR 116 que atravessa Curitiba no seu eixo norte-sul. Como vemos, desde muito tempo desejam vender algum tipo de tecnologia japonesa de grande vulto e de grande monta à cidade. Nada contra respeitado o processo que garanta os interesses da cidade. “Primeiro os bondes japoneses anunciados em 1991 pelo técnico do IPPUC Luiz Masaru Hayakawa que se referindo à restruturação da BR 116 diz em “Memória da Curitiba Urbana”, página 226:” A Minha experiência mostra que, quem está num cargo publico, não pode ter medo de errar (desde que o povo pague a conta) Qualquer erro pode ser corrigido. E o Jaime tem, e muito, coragem para ousar . É preciso aproveitar o momento para adotar a decisão. Agora por exemplo, foi o momento do "ligeirinho". E este é o momento do bonde. Não podemos perdê-lo. A estação tubo já é um ensaio para o bonde. E já vimos que dá certo. Se déssemos ouvidos as críticas e não implantássemos a estação tubo teríamos dúvidas sobre a sua eficácia para o bonde. Começaríamos do Zero. Assim, qualquer deficiência poderá ser sanada imediatamente...( depoimento colhido em abril de 1991, passados onze anos nada de bonde graças as críticas bem fundamentadas de setores da oposição, embora persista entre os “lernistas” o desejo de mais essa ousadia com dinheiro publico) e agora inclui-se o metrô de Cassio Tanigushi que são a prova cabal da ousadia com o dinheiro público, ou seja, a ousadia de errar. Seria bom lembrar que lá por 1992 houve uma conjunção do Banestado com um banco Judeu - Holandês, conforme noticiou o Correio de Notícia em 20 de agosto de 1992 , página 11, para viabilizar empréstimos junto ao Japão, aquela estrutura, infelizmente, permite hoje os empréstimos para o metrô como carta marcada .
Nossa opinião é que a escolha do local foi feita de caso pensado, não segundo a necessidade de demanda, nem em previsão dela, pois há intermediariamente o projeto bonde, mas visou à oportunidade de implantar um negócio, e, sobretudo pesou a vitrine publicitária, de tal modo que após a implantação e a publicidade oficial, a linha fique à beira da estrada à vista de grande número de viajantes nacionais e estrangeiros nessa BR que liga o Sul do Brasil, o Uruguai e a Argentina com o Norte e Nordeste brasileiro. Um metrô na vitrine para ser vendido. Pode ser exagero de nossa parte, mas como os técnicos dizem que ele seria mais útil em outros nichos de demanda, tomamos a liberdade de pensar assim. O projeto como bem disse o ex. presidente do Metrô do Rio, é carta marcada. Vindo "oficiosamente” como iniciativa do governo federal, fato que não nos parece real dado aos antecedentes históricos, embute o desejo talvez de venda da tecnologia japonesa em pacote conjunto com a venda da alocação do recurso financeiro por um intermediário, para, quem sabe, todas as cidades do Brasil ou do Cone Sul que comportem ou possam vir a se interessar, pois, via imprensa, o Japão já manifestava em 1992, a intenção de fundar instituto de pesquisa em Curitiba. Perguntamos-nos, pesquisas em que setor, transporte? Nada contra desde que o município tenha uma contrapartida clara e previamente discutida pela Câmara.
Capacidade: Publicação distribuída durante o Seminário nos dá uma boa idéia da capacidade do projeto de metrô. O projeto tem 35 quilômetros e corta a cidade no eixo norte sul desde o Atuba ao terminal CIC Sul. A primeira etapa compreende 13,9 quilômetros. Trata-se de implantação de quatro carros ou vagões com capacidade para transportar 420 passageiros cada com possibilidade de transportar 12.000 pessoas por hora, ou aproximadamente 180.000 pessoas dia. Essa é a capacidade nominal o que não quer dizer que haverá essa demanda para o trajeto. Como já dissemos o troncal metrô deverá ser carregado com rapidez o que mobilizará as linhas da CIC Sul e grande numero de carros ônibus para alimentá-lo e viabilizá-lo. Assim como deverá ser construída à altura do viaduto da Marechal, região conhecida como Autolândia, um terminal de redistribuição - integração sem o que não haverá velocidade de transferência. Se esse projeto inicial tem 13,9 Km, e a segunda etapa deverá completar 35 km, duas vezes e meia maior, (Já estamos falando, se bem entendemos, em algo em torno de 1,1, bilhão de dólares) assim não podemos esquecer que a cidade possui projeto para metro para o eixo Leste Oeste e comportando também mais um troncal Sudoeste Norte, completando um trajeto futuro de mais de cem quilômetros. Ampliado em muito se desejarmos ligar as Regiões Metropolitanas. Iniciado o uso dessa tecnologia devemos pensar num custo de 24 milhões de dólares o quilometro, (deduzidos dos 343 milhões de dólares pelos 13,9 quilômetros iniciais), ou seja, teremos numa perspectiva futura de no mínimo pelo menos (24 x 100 = 24 bilhões de dólares). Some-se a isso a consideração que não deve ser descartada de que como disse o ex. presidente do Metro do Rio: “o metrô não elimina ou diminui na pratica a necessidade de alimentadores ágeis, ou seja, pode desenvolver demanda aumentando o número de carros alimentadores em até três vezes”. E se esses alimentadores forem os bondes? A que preço? Se não forem o problema de poluição continuará e circulação de veículos pode ser prejudicada ou será incrementada. Então, o tempo, que hoje se apresenta como única vantagem já correrá algum risco, pois, se o metrô como está sendo proposto terá de ser alimentado por estações intermediárias no percurso deixando de ser propriamente um tronco de alta demanda, ou seja, será, salvo melhor explicação, diminuída em muito, por essas estações intermediárias, a sua velocidade de transporte como demonstra Pedro Álvaro. Cai por terra à vantagem da velocidade principal argumento em favor de investimentos bilionários.
O negócio em si: O negócio parece bom. Sem discutir os preços pode-se dizer como diz o povo: cavalo dado não se olha os dentes. Mas não é verdade. Cavalo doente pode ser um prejuízo monumental e devemos sim analisar muito bem o presente. O fato de 60% de o empréstimo ser contratado pelo governo federal nessa primeira etapa, não garante para as futuras, que teremos garantias de que os empréstimos serão garantidos pelo governo federal. Assim, como dinheiro federal, e é preciso lembrar, acaba sendo pago por todos os brasileiros, do Amazonas ao Rio Grande, mais responsabilidades temos diante do projeto, pois um sergipano esta contribuindo com a nossa ousadia. Lembre dos processos de implantação das ferrovias no Brasil, como bem registra a nossa história, o governo federal começou etapas, mas não suportando retirava-se do processo. Ou seja, perguntamos publicamente, estará o Município de Curitiba seguro das vantagens, e seguro das fontes de recurso futuros para a implantação da continuidade do projeto, ou será mais um modal, "perdido" entre outros como uma experiência de quem não tem medo de errar? O povo pagará isso é sempre certo.
Outro ponto que não podemos deixar de mencionar, é o de que esse volume de recursos será em breve gerido ou operado por um pequeno número de pessoas, um grupo privado que irá operar o sistema. Nós do PMDB achamos um abuso. Porque os atuais defensores liberais da privatização de bens públicos e dos serviços públicos, não assumem por sua própria conta e risco, eles mesmos o empréstimo, o custo da obra, e o risco do sistema? Dando no contrair o empréstimo garantias privadas
Preço: Heis aqui uma questão delicada. A urbanista de Porto Alegre, afirmava que 400 micros ônibus levam naquela cidade a mesma quantidade de pessoas que leva a primeira experiência e primeira linha do metrô de Porto Alegre. Assim, os milhões de dólares, segundo a senhora Bianchi, não se justificaram no investimento do metrô, sendo que pequenos ônibus fazem o mesmo serviço e custando 60.000 reais cada um, oferecendo mais mobilidade e conforto por preço infinitamente menor.
Preço elevado. Com o montante total do empréstimo contraído junto ao Japan Bank, se pagássemos 100.000 dólares (que é mais do que custam) por ônibus, poderíamos comprar com aqueles 343 milhões de dólares, nada mais que 3.430 ônibus, quase triplicando a atual frota. Esses treze quilômetros custarão mais caros do que custou a FERROESTE em seus 240 quilômetros, com desapropriações, viadutos, pontes, túneis, terraplanagens, drenagens e aterros mais infra-estrutura. Obra cara a do nosso projeto de metro.
Necessidades futuras e integração dos modais: Germinal Pocca, poderá demonstrar que o número de usuários no sistema, segundo as estatísticas da Prefeitura, permaneceu o mesmo nos últimos dez anos. Se não houve aumento de demanda não houve saturação do sistema, não há porque investir num novo modal a toque de caixa. Ou seja, houve um acréscimo de 500 ônibus, mas o número de usuários permaneceu o mesmo. Cerca de 850.000 passageiros dia.
Como vemos, em primeira hipótese, tal informação poderá indicar que aquele troncal metrô não transportará na prática 180 mil pessoas dia. Salvo, se as estatitisticas da atual prefeitura omitam informação, com a intenção de justificar o elevado preço das tarifas - apresentando maiores custos com mesmo numero de passageiros - ou, o mesmo numero de passageiros é fato verdadeiro, demonstrando assim que a pouca estratégias de aldeamento implantadas em Curitiba possivelmente desafogaram o sistema. Isso seria muito interessante pesquisar. De qualquer modo o sistema coletivo em uso em Curitiba pode ser aperfeiçoado e expandido “ene” vezes sem necessidade de grandes investimentos.
Que uma administração assuma, em nome das administrações futuras, e das gerações futuras, um investimento e um compromisso para ser projetado para vinte ou trinta anos sem discussão com a comunidade, sem dar satisfação a uma das prerrogativas do Legislativo Municipal, que é fiscalizar os atos do Executivo, é que nos assusta. Stênio Jacob, ex. presidente da Sanepar, lembra que a Prefeitura de Lerner, pleiteava 250 milhões de dólares junto ao banco mundial através do Governo do Estado para solucionar a questão do saneamento básico da RMC. Investimentos pesados foram feitos e o problema sobrevive.
Ora, um investimento importantíssimo (os milhões do metrô) e um problema que persiste em Curitiba (o do saneamento básico) precisam ser comparados sim, a cidade tem problemas emergênciais. Criaram-se dívidas desnecessárias, chutamos para longe a possibilidade de resolver esses problemas emergências, e a comunidade pagará mais uma vez pelas conseqüências reais. Mas dirá o técnico, para isso (saneamento) não temos o empréstimo, mas o temos para o metrô. Ora, heis aí o presente de grego, um endividamento atrelado ao futuro de gerações a que vem pesarem aos cofres do município por varias administrações, sem a justificativa de real necessidade para o momento, Uma necessidade comercial que supera os desejos da cidade, uma pressão de “lobistas” sempre em detrimento de obras emergências e do melhor interesse popular. Essa é a questão que alertamos e abrimos para o debate publico.
Alternativas: Muito melhor do que o PMDB a própria prefeitura bem conhece as alternativas. Melhor do que o prefeito conhecem as alternativas os técnicos do IPPUC. Melhor ainda, conhecem as alternativas os ex. presidentes como Alcidino Pereira, Luiz Forte Neto, Osmar Akel, ou gente do ramo como Euclides Rovani, Garrone Reck, Ricardo Betin, Germinal Pocca, José Carlos Xavier, Pedro Álvaro Szasz e tantos outros.
O que queremos é um debate frontal entre esses cidadãos técnicos com os atuais técnicos e os "Mentores do Projeto Metrô”.
Do resultado que vença o melhor para a cidade e para o futuro, sem que os interesses de "lobe” prevaleçam depositando ainda maior peso nas costas e no bolso do cidadão. Discussão clara e jogo limpo. Só isso. ( desculpem todos os erros, eu não vou corrigir).
Wallace Requião de Mello e Silva
Diretório Estadual do PMDB
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Ideias Politicas
Metrô em foco.
Metrô uma decisão a ser considerada.
Hoje sei que a cidade de Paris tem Metrô, mas não tem adequado sistema de esgoto. Paris tem graves dificuldades com o abastecimento de água e com o esgoto, mas tem um metrô considerado histórico. Vaidade da capital francesa? Não sei. A cidade Luz tem problemas, mas têm Metrô
Curitiba prepara-se para “receber” o seu Metrô, e como Paris tem ainda, graves problemas com a coleta de esgotos. Vaidade de Curitiba? Não sei.
“““ “““ Não me parece ser algo descabido discutir esta questão e comparar alguns custos de soluções de problemas imediatos da cidade com a obra do “Metrô Curitibano”, ainda que os técnicos digam:” Para o Metrô temos financiamento, para o esgoto não”. Ou seja, não há porque discutir dizem eles.
Nosso Metrô tem um orçamento para sua execução na ordem de 343 milhões de dólares. Como a linha experimental que será implantada mede 13,9 Km, treze vírgula nove quilômetros, teremos um custo aproximado de 24 milhões de dólares o quilômetro. Isso é uma obra cara? Ainda não sei. Como comparar? Com que valores nós poderíamos comparar esse orçamento para saber se a obra é cara ou não?
Fui procurar em meus arquivos e encontrei o seguinte: Correio de Noticias de 28 de fevereiro de 1993: “Governo do Estado prevê 365 milhões de dólares para duplicação da “Rodovia da Morte” ( BR 376/101 estrada de Joinville)”. Encontrei também em 6 de outubro de 92: “Paraná empresta 300 U$ milhões do BIRD para Educação, projeto para ser aplicado em 4 anos”; encontro em 29 de dezembro de 1992: “Estado aplica 14 U$ milhões na agricultura para preservação e conservação do solo”. Vejo ainda: 6 de janeiro de 1992: “BIRD diz que vai emprestar 400 U$ milhões para duplicação da BR 101/ 376”( Joinville), empréstimo que acabou não se concretizando e o governo do estado executou a obra com recursos próprios. Num caderno nacional, prestem a atenção, encontrei registrado em 30 de janeiro de 1992: “Brasil tem acordo com o Japão e emprestam 2 5 U$ Bilhões dos quais 180 U$ milhões estão destinados a construção do Metrô de Fortaleza”. Finalmente encontro em 23 de março de 1993 a seguinte notícia: “Governo do Estado libera verba para reinicio da construção do Contorno Norte, o trecho entre a BR 277 e a Rodovia dos Minérios custará U$ 9 milhões tendo 14 quilômetros; e o trecho Colombo - Castelo Branco custará 10,2 U$ milhões tendo 11,9 quilômetros.
Como vemos os 13 quilômetros do “Metrô Curitibano” custará o dobro do que custou o Metrô de Fortaleza. A surpreendente relação de equivalência (a estrada U$ 365 milhões e o Metrô U$ 343 milhões) encontrada entre a duplicação da estrada de Joinville que têm trechos de pista dupla e engenharia de infra estrutura em etapas de mais de 100 quilômetros denuncia por si só o excessivo custo de nosso Metrô. Posso dizer também que com esse dinheiro, 343 milhões de dólares poderiam aplicar pelo menos 25 vezes mais o que o governo aplicava em conservação e preservação de solo em algum período de 1992, ano em que a agricultura obteve especial atenção do governo. Finalmente poderemos observar que com o preço de apenas um quilômetro do Metrô (24 U$ milhões) poderíamos construir 23,1 Km de Contorno Norte, ou seja, com o valor total de implantação da linha experimental do Metrô, 343 U$ milhões, faríamos mais de 310 km de vias contorno. Nesse novo contorno daríamos com folga pelo menos três voltas na cidade de Curitiba. Comparativamente a obra do Metrô é cara. Segundo o Seminário levado a termo na Câmara Municipal é também de aplicabilidade discutível.
Passo para você, amigo, a palavra. Manifeste-se.
Wallace Requião de Mello e Silva
Hoje sei que a cidade de Paris tem Metrô, mas não tem adequado sistema de esgoto. Paris tem graves dificuldades com o abastecimento de água e com o esgoto, mas tem um metrô considerado histórico. Vaidade da capital francesa? Não sei. A cidade Luz tem problemas, mas têm Metrô
Curitiba prepara-se para “receber” o seu Metrô, e como Paris tem ainda, graves problemas com a coleta de esgotos. Vaidade de Curitiba? Não sei.
“““ “““ Não me parece ser algo descabido discutir esta questão e comparar alguns custos de soluções de problemas imediatos da cidade com a obra do “Metrô Curitibano”, ainda que os técnicos digam:” Para o Metrô temos financiamento, para o esgoto não”. Ou seja, não há porque discutir dizem eles.
Nosso Metrô tem um orçamento para sua execução na ordem de 343 milhões de dólares. Como a linha experimental que será implantada mede 13,9 Km, treze vírgula nove quilômetros, teremos um custo aproximado de 24 milhões de dólares o quilômetro. Isso é uma obra cara? Ainda não sei. Como comparar? Com que valores nós poderíamos comparar esse orçamento para saber se a obra é cara ou não?
Fui procurar em meus arquivos e encontrei o seguinte: Correio de Noticias de 28 de fevereiro de 1993: “Governo do Estado prevê 365 milhões de dólares para duplicação da “Rodovia da Morte” ( BR 376/101 estrada de Joinville)”. Encontrei também em 6 de outubro de 92: “Paraná empresta 300 U$ milhões do BIRD para Educação, projeto para ser aplicado em 4 anos”; encontro em 29 de dezembro de 1992: “Estado aplica 14 U$ milhões na agricultura para preservação e conservação do solo”. Vejo ainda: 6 de janeiro de 1992: “BIRD diz que vai emprestar 400 U$ milhões para duplicação da BR 101/ 376”( Joinville), empréstimo que acabou não se concretizando e o governo do estado executou a obra com recursos próprios. Num caderno nacional, prestem a atenção, encontrei registrado em 30 de janeiro de 1992: “Brasil tem acordo com o Japão e emprestam 2 5 U$ Bilhões dos quais 180 U$ milhões estão destinados a construção do Metrô de Fortaleza”. Finalmente encontro em 23 de março de 1993 a seguinte notícia: “Governo do Estado libera verba para reinicio da construção do Contorno Norte, o trecho entre a BR 277 e a Rodovia dos Minérios custará U$ 9 milhões tendo 14 quilômetros; e o trecho Colombo - Castelo Branco custará 10,2 U$ milhões tendo 11,9 quilômetros.
Como vemos os 13 quilômetros do “Metrô Curitibano” custará o dobro do que custou o Metrô de Fortaleza. A surpreendente relação de equivalência (a estrada U$ 365 milhões e o Metrô U$ 343 milhões) encontrada entre a duplicação da estrada de Joinville que têm trechos de pista dupla e engenharia de infra estrutura em etapas de mais de 100 quilômetros denuncia por si só o excessivo custo de nosso Metrô. Posso dizer também que com esse dinheiro, 343 milhões de dólares poderiam aplicar pelo menos 25 vezes mais o que o governo aplicava em conservação e preservação de solo em algum período de 1992, ano em que a agricultura obteve especial atenção do governo. Finalmente poderemos observar que com o preço de apenas um quilômetro do Metrô (24 U$ milhões) poderíamos construir 23,1 Km de Contorno Norte, ou seja, com o valor total de implantação da linha experimental do Metrô, 343 U$ milhões, faríamos mais de 310 km de vias contorno. Nesse novo contorno daríamos com folga pelo menos três voltas na cidade de Curitiba. Comparativamente a obra do Metrô é cara. Segundo o Seminário levado a termo na Câmara Municipal é também de aplicabilidade discutível.
Passo para você, amigo, a palavra. Manifeste-se.
Wallace Requião de Mello e Silva
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Ideias Politicas
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