Cidades.
Você já se perguntou o que é e para que sirva uma cidade? Aristóteles nos propunha que quando uma cidade chegasse aos dez mil habitantes, seus habitantes deveriam se preocupar em fundar outra, tão distante quanto necessário para que em torno delas pudesse haver as plantações e criações necessárias para o sustento das populações. Tão próximas dos rios, para garantir-lhes a necessária água, e tão arejadas (arborizadas) para garantir-lhes a saúde. Isso dito antes do nascimento de Jesus Cristo. Na Argentina, numa localidade chamada Alta Gracia, conheci um "mosteiro" Jesuíta, do final dos anos mil e quinhentos, que tinha banheiro com água corrente, e lago de decomposição biológica das fezes. Mas naqueles anos, as cidades não eram tão perversas como são hoje, porque eram pequenas.
Cidades são, ou deveriam ser comunidades solidarias, e sua função principal é formar “civilis”; cidadãos civilizados, cuja palavra deriva de ser membro de uma comunidade organizada em cidades. Então sem maiores esforços concluímos que a cidade serve para produzir homens solidários, civilizados, capazes de viver, ou conviver, nas éticas do convívio humano. Falha a cidade nesse seu “trabalho” já não tem ela verdadeira função social, de solidariedade e proteção mutua, já não forma homens destinados ao convívio social complexo, já estará ela, a cidade, corrompida e destinada à perversão dos homens.
Nós não nos perguntamos mais para que sirva uma cidade. Nós nos agregamos a ela, sem saber, nela o que fazer. Agregamos a ela, para competir desesperados, produzir eletrônicos e automóveis, e cobiçar (os bens e a carne), num cio infindável do comer...; somos inimigos uns dos outros. E esquecemos quais tipos de homens estamos produzindo.
Por exemplo, enquanto Curitiba pelos seus meios de comunicação prepara a comunidade para o endividamento brutal da construção de um Metro (solução temporária, seja ele, de superfície, aéreo ou subterrâneo, a solução é provisória) numa cidade que cresce doentiamente (não porque o homem e mulheres têm filhos, mas porque a estrutura econômica os afasta dos campos, para viverem das sobras e do lixo e da escravidão perversa, dos “grandes e perversos centros” de “ricos”. Então, esses milhões de dólares, que não temos, e pagaremos com a nossa escravidão, fato que denuncia uma cidade que não resolve problemas sociais como esse que vou mostrar abaixo o que mostra, e denuncia sempre o despreparo de seus governantes (uma cidade perversa elege governantes perversos). Pensem senhores, as grandes cidades têm e necessitam como urgência de perderem população, perderem concentração, e as pequenas cidades precisam ser melhoradas no que diga respeito as suas necessidades comunitárias (cultura escolas universidades). O urbanismo não é mais engenharia de trafego, abastecimento de água e esgoto, mas é “geo-urbanismo”, ( as grandes cidades devem financiar as pequenas cidades) financiar o aproveitamento comunitário socialmente justo , e sustentável do território nacional. Cidades que sirvam para produção de homens melhores, mais sadios, mais solidários, mais religiosos, não cidades para produção e consumo de maquinas, “melhores e poluidoras”, escravizando, humilhando e excluindo homens. Esse o esquecido conceito já apregoado por Aristóteles dois milênios atrás. Algo desenvolvido por Santo Agostinho, esse africano sem igual, que escreveu a Cidade de Deus. Os homens são obras de Deus, as maquinas são obras dos homens (daí o culto as maquinas, que é o culto indireto aos homens), assim uma maquina tem valor ( porque é feita pelo Homem), um homem não...( porque é feito por Deus e ele que lhes de valor) mas Deus nos diz: “Não tereis outros deuses diante de mim”. ( acordem)
A Cidade do Homem Solidário é a Cidade de Deus. (pergunte a si mesmo o que isso significa.)
Essa a solução (perseguida) para o nosso país. Cidades solidárias, sustentáveis, administráveis.
Wallacerreq@gmail.com... Veja abaixo.
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