quinta-feira, 30 de julho de 2009
Ministério Público?
Ministério Público?
Será eu me pergunto, que o Ministério Publico entende todo o alcance da palavra Publico?
Se o Ministério Público tem sua ciência, o Poder Executivo também tem a sua ciência. O MP decidiu fechar as escolas, enfrentando decisão do executivo. O MP alega que não se pode brincar com a saúde das crianças.
Então eu pergunto a você leitor:
1) Se as escolas forem fechadas quem distribuirá o leite das crianças, 150.000 litros por dia?
2) Há centenas de milhares de crianças que só comem por dia a merenda escolar, quem substituirá esse “reforço” alimentar.
3) Pais de família pobres se organizam em função dessa segurança e tempo que seus filhos dedicam à escola, e trabalham nesse período, catando papel, na construção civil, como diaristas etc. Voltando as crianças para casa, com quem ficarão?
4) Quem pode socorrer com mais propriedade, uma escola publica, ou uma família pobre, isolada em uma favela, sem telefone, sem dinheiro, ou numa longínqua localidade rural?
5) Hoje, pelo final da tarde, já vi, grupos de crianças uniformizadas em bandos andando pelas ruas, elas estarão ou não mais protegidas nas escolas, ou em bandos nas ruas?
6) Adolescentes sem ter o que fazer, longe dos pais, quantos filhos gerarão?
7) A proposta do Governo de informar aos pais que não enviassem alunos com sintomas para as aulas não tinha um bocado de bom senso?
8) Andar de ônibus nos picos, na ida e na volta ao trabalho, num espaço exíguo, não é mais suscetível de contaminação de adultos e crianças (principalmente aquelas que terão que acompanhar suas mães?
9) Crianças, não as pobres, mas as remediadas ficarão confinadas em suas casas ou irão aos Shoppings, aos cinemas, as Lan Houses, aos Flippers, as baladas, as reuniões entre amigos que estarão em férias forçadas?
10) Finalmente, é mais fácil a um professor identificar e inicializar um serviço público de vigilância, ou é mais fácil a um pai pobre, analfabeto, ocupado atender as necessidades de seus filhos? É mais fácil socorrer em uma escola com endereço conhecido, ou numa zona rural, ou favela sem arruamento, endereço ou sistema de comunicação?
Eu vejo bom senso na proposta do governo, e vejo pouca visão de infra-estrutura, corporativismo e ação política contra o Governo na decisão do MP.
Não acuso.
Julgue você leitor, mas lembre-se, a realidade de centenas de milhares de pessoas é diferente da sua que possui internet para ler esse texto, e automóvel e meios adequados de socorrer os seus filhos. Enquanto isso, numa mágica cegueira, nosso filhos continuarão se contaminado pela AIDS, porque os MPs da vida preservam a liberdade de escolha da irresponsabilidade sexual dos jovens adultos e adolescentes. Mas isso não está na ótica do pânico social.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Requião será homenageado em Prudentópolis.
domingo, 26 de julho de 2009
Livros na mesinha de cabeceira.
Livros na mesinha de cabeceira em 26 de julho.
1) Roleta Genética de Jeffrey Smith;
2)Tabu do Corpo de José Carlos Rodrigues;
3) O Outro lado da História de N. Toedter;
4) A Morte de Ivan Ilitch de Leon Tolstoi;
5) A Tumba da Família de Jesus de Simcha Jacobowici e Charles Pellegrino.
E o nunca abandonado Catecismo de São Pio V.
Belíssima homenagem ao Governador em Cândido Rondon.
Eu me lembro que já fui juiz de um campeonato de Chope em Metro, curiosidade que poucos brasileiros conhecem. Bela e alegre cidade prioritariamente germânico-brasileira radicada, mesclada e naturalizada brasileira no Paraná.
O governador recebeu das mãos de Mário Adams o titulo de cidadão honorário do município, numa manifestação sincera de apreço, de respeito e de amizade que emocionou o governador.
Cerimonial perfeito, narrador competente e sem afetação, mulheres e jovens bonitas, homens bem vestidos, ao som de uma orquestra que mostrou toda sua competência técnica na execução do Hino Nacional, deram ao telespectador da TV Educativa do Paraná e da CA TV um exemplo digno da alma do povo de Marechal Cândido Rondon.
Lindo o Clipe produzido pela CA TV mostrando essa excepcional cidade paranaense. Lindo o Clipe exibido pela Educativa sobre a região.
Requião, infelizmente, sempre que se emociona reage de maneira bem previsível, perdendo a sintonia, se tivesse mantido a sintonia poderia ter trocado o já conhecido discurso, por uma explicação didatica em alcance nacional do protocolo de intenção firmado entre o Brasil e Paraquai, revelando em primeira mão esse ato favorável à História do País nascido das mãos do Presidente Lula. Teria sido muito elegante dada à presença de dois ministros estrangeiros presentes à festividade.
Porém, Requião ao se emocionar busca em seu padrão de eloquencia o equilíbrio para evitar demonstrar em público alguma emoção, perdendo um pouco a sensibilidade do entorno. Nada contra o discurso.
Todavia a Família Requião de Mello e Silva se sente muito honrada e co-participante dessa honraria concedida ao membro familiar que mais se destacou em toda a história familiar desde os tempos que nossa memória possa lembrar e comprovar documentalmente.
Parabéns, ao Prefeito, ao Presidente Da Câmara Municipal, e às demais autoridades presentes, pela festa que marcou de maneira positiva a imagem que os demais brasileiros têm e terão a partir dela, do nosso amado Paraná.
Assisti tudo pela TV. Com muito orgulho de ser paranaense.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Radios libertadores e integradores.
Uma pessoa trouxe da França um pequeno rádio receptor de 18 faixas. Impressionante a sensibilidade do aparelho, que recebe rádios de praticamente todos os países do Globo. Mais que isso, podemos ouvir rádios amadores, (Psb -uhf), PX., faixas exclusivas de serviços públicos, aeronáuticas, marítimas e pequenas rádios no interior da Amazônia.
Desde meu tempo de menino os rádios a válvulas eram integradores e libertadores. Durante a Segunda Guerra Mundial tal era seu poder de informação que foram proibidos no Brasil. O espectro da radio difusão no Brasil, passou a ser restrito e regionalizada territorialmente. Hoje você só encontra no mercado rádios AM FM, de pequeno alcance de recepção, de modo que você comprando um em Curitiba, não ouvirá, por exemplo, Ponta Grossa. Os receptores disponíveis são feitos para ouvir musica e não opiniões, informações livres, e contradições. Mas não é isso o pior, não podemos ouvir os acontecimentos importantes da Amazônia Legal que corresponde a 60% de nosso precioso território Nacional.
O futuro presidente do Brasil terá por obrigação democratizar, não só as bandas de recepção como também as de transmissão, sem o que as rádios continuarão sendo “abortadas” na sua vocação de criação, na sua intenção primeira como invenção, ou seja, a comunicação coletiva a distancia, econômica, abrangente e universal entre os homens.
Ninguém poderá dizer que não há mercado para esses aparelhos. Portanto podemos supor, por não encontrá-los no comercio nacional, que há uma intencionalidade de controle da informação e de controle de mercado radiofônico em prejuízo da liberdade e da integração nacional.
Rádios de 18 bandas são libertadores e integradores. Você pode ouvir os acontecimentos do Iraque, ou Israel, ou Lima, ou Buenos Aires. Por que então nos negam essa oportunidade de acesso a essas tecnologias disponíveis já, há pouco mais de 80 anos?
Novo Hospital Geral Universitário de Ponta Grossa
O que é um Blog?
O seu blog pode ter a forma que você quiser. Há milhões de blogs, de todos os tamanhos e formatos.
Dito de forma simples, o blog é um site onde você está sempre escrevendo coisas. As novidades aparecem na parte de cima, para que os visitantes vejam. Em seguida, os visitantes fazem comentários sobre a novidade, acrescentam um link ou enviam emails. Ou não.
Desde o lançamento do Blogger, em 1999, os blogs redesenharam a Web, dinamizaram a política, sacudiram a imprensa e deram voz a milhões de pessoas.
E temos certeza de que tudo isso é mesmo só o começo.
Segundo o Google Blogger
O que temos e o que não temos.
Não há duvida, o que não conhecemos é maior do que o que conhecemos. Acontece que, para o homem o que desconhecemos se revela ao homem, sem o que, o que desconhecemos, por tão grande nos seria inacessível.
Um gráfico em coluna, comparando o que conhecemos ao que desconhecemos resultaria em uma coluna pequena ao lado de outra tendente ao infinito. O mesmo ocorre se compararmos o que temos ao que não temos.
O exercício da cobiça, ou seja, a paixão pelo que não temos ou não possuímos nos dá muito trabalho, e há mesmo quem diga que é essa paixão que move o mundo. Vejamos se isso é verdade.
Quando eu me lembro de meu pai abraçado em minha mãe ambos já bem velhos, eu me lembro de um casal conservador, ou seja, que foi capaz de conservar o fogo do amor e do respeito depois de tantos e tantos anos de convívio. Agora quando eu vejo um homem ou mulher em seu quinto casamento, vejo um progressista, que optou pela cobiça do ter e possuir, ao invés de conservar o que teve.
Vejo nisso um modelo de compreensão do que seja a alma progressista e a alma conservadora. Conservar o que temos dá tanto trabalho, e às vezes até muito mais trabalho do que o exercício da cobiça e da conquista. Conservar a chama do amor em um casal com 40 anos de convívio exigiu muito mais sensibilidade, respeito, criatividade, cuidado e preocupação do que o “esforço” instintivo, hormonal, cobiçoso da conquista de umas novas fêmeas.
Se você, visita pela Internet a Alemanha, por exemplo, verá este discurso simbólico muito bem expresso. Casas antiqüíssimas, cidades pequeninas, jardins cuidados exemplificam uma sociedade conservadora do que têm. No entanto, essa comunidade alemã prima pela alta tecnologia da eletrônica, da mecânica, da siderurgia, da ótica, etc. Sem abrir mão do cuidado com o que já conquistou, do que têm em sua tradição.
O conservador tem inúmeras vantagens sobre o progressista. Pois como dissemos acima, Deus se revela (portanto aquele que abrange o conhecido e o desconhecido mostrará novos caminhos aos homens, caminhos sempre formatados sobre sólidas tradições, de modo que o homem não despreze as conquistas anteriores, e não corra o risco, de pelo abandono do já conquistado, perder o pé, e ver-se no ar sem sustentação, como quem se lança ao espaço sem um vínculo, um suporte e um laço com a vida planetária. Perde-se na deriva, e muitas vezes não tem suporte para a manutenção da vida.
O progressista é simbolicamente um afoito. A ideologia de progresso como ação desvinculada do passado e dos sólidos conhecimentos e valores do passado, fez o homem trocar o concreto pelo virtual. O que se tem, por menos que seja, é concreto e exige manutenção, o que diretamente mantém a economia social ( a economia social é a manutenção e suatentabilidade da vida).
Se abstrairmos a inteligência humana, a cobiça do animal nada mais é do que a manutenção do que ele tem: seu corpo e sua vida. Sua cobiça sexual nada mais é do que a manutenção de sua espécie conservadora, pois cada indivíduo se reproduz semelhantemente na espécie a que pertence. As mudanças genéticas que ocorrem são conservadoras, e se apresentam de maneira ajustada a viabilidade e conservação da vida segundo as suas necessidades.
No caso do homem, com um nível de operacionalidade muito maior no meio que o circunda, pode, no exercício de cobiça, ter maior velocidade na transformação do meio exterior muitas vezes superior, em termos de velocidade da mudança, do que o necessário ajuste do que herdou, ou seja, da vida que conserva. O meio pode tornar-se hostil, pelas mudanças da cobiça, ao patrimônio genético conservador que cada um de nós possui.
Assim, mais importante é para o animal, manter o seu padrão instintivo de alimentação, do que envenenar-se com novidades. Se por uma contingência imperiosa o animal é obrigado a recorrer a padrões muito diversos de cobiça e alimentação, que algumas vezes acaba na autofagia, no comer os próprios filhos, as fêmea, e ate a si mesmo, vemos uma flagrante falha na manutenção da vida que é conservadora. Assim espécies se extinguem. Nesse sentido a velocidade imposta pelos progressistas, desvinculados do conservadorismo da realidade, tem levado os homens para uma circunstancia imperiosa de autofagia e auto distribuição, como se o ter mais, possuir mais, fosse mais importante do que a manutenção da vida individual e coletiva.
Tenho hoje a convicção que na conservação da vida e do que se tem, há um espaço, para o trabalho, a sensibilidade, a criatividade, o respeito mútuo muito mais elevado, no que no doentio processo de substituição e negação do acumulado ( conservado) pelo patrimônio da natureza. Um retorno ao conservadorismo é o freio necessário para impor um novo ritmo de desenvolvimento interior (desenvolvimento do que já temos no exterior e no interior, descendo a níveis genéticos) para que o Espiritual possa se manifestar, ou seja, para que possamos na contemplação ouvir a revelação do desconhecido e abrangente.
Esse grito desenvolvimentista e progressista é tão velho quanto à velha teologia: e o Anjo do Mal gritou eu sou tal qual Deus, posso tanto quanto ele, criar e destruir. Não, na verdade só pode destruir, criar é obra do Criador e do homem a seu serviço. Foi quando a Humildade (Miguel) teria dito quem qual Deus; devolvendo a Deus a supremacia infinita diante dos anjos e homens. A contemplação da obra divina, é muito mais essencial ao homem do que o domínio da obra divina, assim nos ensinou Santo Agostinho, o Africano, quando simbolicamente nos mostra o garotinho tentando passar o mar para um buraquinho na areia. Assim os homens humilhados na sua impotência diante da magnitude da realidade existencial necessitam largar o virtual de seus sonhos de cobiça, para retomar o caminho árduo e trabalhoso de conservar o que já temos, uma posse muito pequena é verdade, que nos foi dada gratuitamente no passar dos milênios, e que o progressismo virtual perece já perceber que está destruindo em poucos séculos. Urge conservar o que? Urge coservar a vida.
wallacereq@gmail.com.
O que temos e o que não temos.
Não há duvida, o que não conhecemos é maior do que o que desconhecemos. Acontece que, para o homem o que desconhecemos se revela ao homem, sem o que, o que desconhecemos, por tão grande nos seria inacessível.
Um gráfico em coluna, comparando o que conhecemos ao que desconhecemos resultaria em uma coluna pequena ao lado de outra tendente ao infinito. O mesmo ocorre se compararmos o que temos ao que não temos.
O exercício da cobiça, ou seja, a paixão pelo que não temos ou não possuímos nos dá muito trabalho, e há mesmo quem diga que é essa paixão que move o mundo. Vejamos se isso é verdade.
Quando eu me lembro de meu pai abraçado em minha mãe ambos já bem velhos, eu me lembro de um casal conservador, ou seja, que foi capaz de conservar o fogo do amor e do respeito depois de tantos e tantos anos de convívio. Agora quando eu vejo um homem ou mulher em seu quinto casamento, vejo um progressista, que optou pela cobiça do ter e possuir, ao invés de conservar o que teve.
Vejo nisso um modelo de compreensão do que seja a alma progressista e a alma conservadora. Conservar o que temos dá tanto trabalho, e às vezes até mais trabalho do que o exercício da cobiça e da conquista. Conservar a chama do amor em um casal com 40 anos de convívio exigiu muito mais sensibilidade, respeito, criatividade, cuidado e preocupação do que o “esforço” instintivo, hormonal, cobiçoso da conquista de umas novas fêmeas.
Se você, visita pela Internet a Alemanha, por exemplo, verá este discurso simbólico muito bem expresso. Casas antiqüíssimas, cidades pequeninas, jardins cuidados exemplificam uma sociedade conservadora do que têm. No entanto essa comunidade alemã prima pela alta tecnologia da eletrônica, da mecânica, da siderurgia, da ótica, etc. Sem abrir mão do cuidado com o que já conquistou, do que têm em sua tradição.
O conservador tem inúmeras vantagens sobre o progressista. Pois como dissemos acima, Deus se revela (portanto aquele que abrange o conhecido e desconhecido mostrará novos caminhos aos homens, caminhos sempre formatados sobre solidas tradições, de modo que o homem não despreze as conquistas anteriores, e não corra o risco, de pelo abandono do já conquistado, perder o pé, e ver-se no ar sem sustentação, como quem se lança ao espaço sem um vinculo, um suporte e um laço com a vida planetária. Perde-se na deriva, e muitas vezes não tem suporte para a manutenção da vida.
O progressista é simbolicamente um afoito. A ideologia de progresso como ação desvinculada do passado e dos sólidos conhecimentos e valores do passado, fez o homem trocar o concreto pelo virtual. O que se tem, por menos que seja, é concreto e exige manutenção, o que diretamente mantém a economia social.
Se abstrairmos a inteligência humana, a cobiça do animal nada mais é do que a manutenção do que ele tem: seu corpo e sua vida. Sua cobiça sexual nada mais é do que a manutenção de sua espécie conservadora, pois cada indivíduo se reproduz semelhantemente na espécie a que pertence. As mudanças genéticas que ocorrem são conservadoras, e se apresentam de maneira ajustada a viabilidade e conservação da vida segundo as suas necessidades.
No caso do homem, com um nível de operacionalidade muito maior no meio que o circunda, pode, no exercício de cobiça, ter maior velocidade na transformação do meio exterior muitas vezes superior em termos de velocidade da mudança, do que o necessário ajuste do que herdou, ou seja, da vida que conserva. O meio pode tornar-se hostil , pelas mudanças da cobiça, ao patrimônio genético conservador que cada um de nós possui.
Assim, mais importante é para o animal, manter o seu padrão instintivo de alimentação, do que envenenar-se com novidades. Se por uma contingência imperiosa o animal é obrigado a recorrer a padrões muito diversos de cobiça e alimentação, que algumas vezes acaba na autofagia, no comer os próprios filhos, as fêmea, e ate a si mesmo, vemos uma flagrante falha na manutenção da vida que é conservadora. Assim espécies se extinguem. Nesse sentido a velocidade imposta pelos progressistas, desvinculados do conservadorismo da realidade, tem levado os homens para uma circunstancia imperiosa de autofagia e auto distribuição, como se o ter mais, possuir mais, fosse mais importante do que a manutenção da vida individual e coletiva.
Tenho hoje a convicção que na conservação da vida e do que se tem, há um espaço, para o trabalho, a sensibilidade, a criatividade, o respeito mútuo muito mais elevado, no que no doentio processo de substituição e negação do acumulado pelo patrimônio da natureza. Um retorno ao conservadorismo é o freio necessário para impor um novo ritmo de desenvolvimento interior (desenvolvimento do que já temos no exterior e no interior, descendo a níveis genéticos) para que o Espiritual possa se manifestar, ou seja, para que possamos na contemplação ouvir a revelação do desconhecido e abrangente.
Esse grito desenvolvimentista e progressista é tão velho quanto à velha teologia: e o Anjo do Mal gritou eu sou tal qual Deus, posso tanto quanto ele, criar e destruir. Não na verdade só pode destruir, criar é obra do Criador. Foi quando a Humildade (Miguel) teria dito: quem qual Deus? Devolvendo a Deus a supremacia infinita diante dos anjos e homens. A contemplação da obra divina, é muito mais essencial ao homem do que o domínio da obra divina, assim nos ensinou Santo Agostinho o Africano quando simbolicamente nos mostra o garotinho tentando passar o mar para um buraquinho na areia. Assim os homens humilhados na sua impotência diante da magnitude da realidade existencial necessitam largar o virtual de seus sonhos de cobiça, para retomar o caminho árduo e trabalhoso de conservar o que já temos; uma posse muito pequena que nos foi dada gratuitamente no passar dos milênios, e que o progressismo virtual perece já perceber que está destruindo em poucos séculos. Urge conservar o que?
wallacereq@gmail.com.
Nova postagem do Grupo de Estudos G 23 ( Curitiba Paraná Brazil)
O que temos e o que não temos.
Não há duvida, o que não conhecemos é maior do que o que desconhecemos. Acontece que, para o homem o que desconhecemos se revela ao homem, sem o que, o que desconhecemos, por tão grande nos seria inacessível.
Um gráfico em coluna, comparando o que conhecemos ao que desconhecemos resultaria em uma coluna pequena ao lado de outra tendente ao infinito. O mesmo ocorre se compararmos o que temos ao que não temos.
O exercício da cobiça, ou seja, a paixão pelo que não temos ou não possuímos nos dá muito trabalho, e há mesmo quem diga que é essa paixão que move o mundo. Vejamos se isso é verdade.
Quando eu me lembro de meu pai abraçado em minha mãe ambos já bem velhos, eu me lembro de um casal conservador, ou seja, que foi capaz de conservar o fogo do amor e do respeito depois de tantos e tantos anos de convívio. Agora quando eu vejo um homem ou mulher em seu quinto casamento, vejo um progressista, que optou pela cobiça do ter e possuir, ao invés de conservar o que teve.
Vejo nisso um modelo de compreensão do que seja a alma progressista e a alma conservadora. Conservar o que temos dá tanto trabalho, e às vezes até mais trabalho do que o exercício da cobiça e da conquista. Conservar a chama do amor em um casal com 40 anos de convívio exigiu muito mais sensibilidade, respeito, criatividade, cuidado e preocupação do que o “esforço” instintivo, hormonal, cobiçoso da conquista de umas novas fêmeas.
Se você, visita pela Internet a Alemanha, por exemplo, verá este discurso simbólico muito bem expresso. Casas antiqüíssimas, cidades pequeninas, jardins cuidados exemplificam uma sociedade conservadora do que têm. No entanto essa comunidade alemã prima pela alta tecnologia da eletrônica, da mecânica, da siderurgia, da ótica, etc. Sem abrir mão do cuidado com o que já conquistou, do que têm em sua tradição.
O conservador tem inúmeras vantagens sobre o progressista. Pois como dissemos acima, Deus se revela (portanto aquele que abrange o conhecido e desconhecido mostrará novos caminhos aos homens, caminhos sempre formatados sobre solidas tradições, de modo que o homem não despreze as conquistas anteriores, e não corra o risco, de pelo abandono do já conquistado, perder o pé, e ver-se no ar sem sustentação, como quem se lança ao espaço sem um vinculo, um suporte e um laço com a vida planetária. Perde-se na deriva, e muitas vezes não tem suporte para a manutenção da vida.
O progressista é simbolicamente um afoito. A ideologia de progresso como ação desvinculada do passado e dos sólidos conhecimentos e valores do passado, fez o homem trocar o concreto pelo virtual. O que se tem, por menos que seja, é concreto e exige manutenção, o que diretamente mantém a economia social.
Se abstrairmos a inteligência humana, a cobiça do animal nada mais é do que a manutenção do que ele tem: seu corpo e sua vida. Sua cobiça sexual nada mais é do que a manutenção de sua espécie conservadora, pois cada indivíduo se reproduz semelhantemente na espécie a que pertence. As mudanças genéticas que ocorrem são conservadoras, e se apresentam de maneira ajustada a viabilidade e conservação da vida segundo as suas necessidades.
No caso do homem, com um nível de operacionalidade muito maior no meio que o circunda, pode, no exercício de cobiça, ter maior velocidade na transformação do meio exterior muitas vezes superior em termos de velocidade da mudança, do que o necessário ajuste do que herdou, ou seja, da vida que conserva. O meio pode tornar-se hostil , pelas mudanças da cobiça, ao patrimônio genético conservador que cada um de nós possui.
Assim, mais importante é para o animal, manter o seu padrão instintivo de alimentação, do que envenenar-se com novidades. Se por uma contingência imperiosa o animal é obrigado a recorrer a padrões muito diversos de cobiça e alimentação, que algumas vezes acaba na autofagia, no comer os próprios filhos, as fêmea, e ate a si mesmo, vemos uma flagrante falha na manutenção da vida que é conservadora. Assim espécies se extinguem. Nesse sentido a velocidade imposta pelos progressistas, desvinculados do conservadorismo da realidade, tem levado os homens para uma circunstancia imperiosa de autofagia e auto distribuição, como se o ter mais, possuir mais, fosse mais importante do que a manutenção da vida individual e coletiva.
Tenho hoje a convicção que na conservação da vida e do que se tem, há um espaço, para o trabalho, a sensibilidade, a criatividade, o respeito mútuo muito mais elevado, no que no doentio processo de substituição e negação do acumulado pelo patrimônio da natureza. Um retorno ao conservadorismo é o freio necessário para impor um novo ritmo de desenvolvimento interior (desenvolvimento do que já temos no exterior e no interior, descendo a níveis genéticos) para que o Espiritual possa se manifestar, ou seja, para que possamos na contemplação ouvir a revelação do desconhecido e abrangente.
Esse grito desenvolvimentista e progressista é tão velho quanto à velha teologia: e o Anjo do Mal gritou eu sou tal qual Deus, posso tanto quanto ele, criar e destruir. Não na verdade só pode destruir, criar é obra do Criador. Foi quando a Humildade (Miguel) teria dito: quem qual Deus? Devolvendo a Deus a supremacia infinita diante dos anjos e homens. A contemplação da obra divina, é muito mais essencial ao homem do que o domínio da obra divina, assim nos ensinou Santo Agostinho o Africano quando simbolicamente nos mostra o garotinho tentando passar o mar para um buraquinho na areia. Assim os homens humilhados na sua impotência diante da magnitude da realidade existencial necessitam largar o virtual de seus sonhos de cobiça, para retomar o caminho árduo e trabalhoso de conservar o que já temos; uma posse muito pequena que nos foi dada gratuitamente no passar dos milênios, e que o progressismo virtual perece já perceber que está destruindo em poucos séculos. Urge conservar o que?
wallacereq@gmail.com.
Nova postagem do Grupo de Estudos G 23 ( Curitiba Paraná Brazil)
terça-feira, 21 de julho de 2009
Comentario testemunho do radialista e jornalista Nello
Este menino no colo do Governador é o Adriano, filho da dona Marcia, ele foi diagnosticado "cisto", até sete meses esta senhora imaginava ter um "cisto"...Agudos do Sul, nunca teve um pediatra, com a chegada deste mini-hospital e a presença do especialista a Mãe ficou sabendo à verdade; No dia da foto o Adriano contava sete dias !!!!!
A estrutura fisica + pessoas = sistema ( by RQ )
Nova postagem do Grupo de Estudos G 23 ( Curitiba Paraná Brazil)
Comentario testemunho do radialista e jornalista Nello
Este menino no colo do Governador é o Adriano, filho da dona Marcia, ele foi diagnosticado "cisto", até sete meses esta senhora imaginava ter um "cisto"...Agudos do Sul, nunca teve um pediatra, com a chegada deste mini-hospital e a presença do especialista a Mãe ficou sabendo à verdade; No dia da foto o Adriano contava sete dias !!!!!
A estrutura fisica + pessoas = sistema ( by RQ )
Nova postagem do Grupo de Estudos G 23 ( Curitiba Paraná Brazil)
domingo, 19 de julho de 2009
Conheça um pouco do Porto de Paranaguá.
sábado, 18 de julho de 2009
Pessutti e o "Litotal" ( Litoral do Paraná)
Pessutti e o Litoral.
Tive a grata alegria de encontrar nesse sábado ao Vice Governador Pessutti na Praça Osório assistindo as comemorações da Semana de Paranaguá em Curitiba. Conversamos por uns minutos.
Diz-me o Vice Governador, provável cabeça de Chapa ao Governo do Estado pelo PMDB, seus projetos para o Litoral do Paraná num esboço e linhas gerais.
Começou falando de que se haviam tantos artistas de qualidade em Paranaguá, capazes de se apresentarem em palco durante cinco dias, que com o auxilio do Governo Estadual num projeto conjunto com a prefeitura de Paranaguá poderiam estruturar uma seqüência de eventos culturais, bem distribuídos por Paranaguá para fomentar o ano todo o turismo interno, e chamar a atenção dos futuros turistas embarcados que desçam no novo Terminal Marítimo. (em construção)
Conversa vai conversa vem, ele me falou de seus projetos e intenções para o Litoral.
1) Asfaltamento da estrada de Guaraqueçaba, e construção das piscinas publicas (maiores que a da ”OURO FINO”) de Tagaçaba e Serra Negra, com a conseqüente licitação para engarrafamento e comercialização das águas desse dois rios nas proximidades da suas nascentes.
2) Trapiche turístico e pousado pública no Superaquí,( Parque Nacional) algo semelhante à Casa Oficial do Governo na Ilha das Cobras, com posto da policia Ambiental e diária Paga, a Pousada é escola de hotelaria, ligada a UFPR Litoral. A obra inclui a revitalização do trapiche de Antonina, Guaraqueçaba e Superaguí. Construção do Hangar do “Aeroporto” de Paranaguá.
3) Projeto turístico da localidade da primeira hospedagem dos japoneses no Paraná, um projeto em parceria do governo com a comunidade japonesa do estado tão logo se termine o Parque Cultural de Rolândia, estabelecendo o circuito turístico japonês no Paraná.
4) Construção da segunda avenida (interiorizada) entre Pontal do SUL ( Porto) e Praia de Leste com conseqüente desvio do trafego pesado da orla marítima.
5) Construção da Av. Atlântica entre Guaratuba e Barra do Sai como indutor de crescimento (em direção Itapoá).
6) Construção da ponte arte (copia da Golden Gate, na verdade fusão de duas pontes férreas hoje abandonadas) em Guaratuba.
7) Construção de seis trapiches turísticos na Baia de Guaratuba, como postos da Policia Ambiental (correspondentes passeios, trilhas e caminhadas).
8) Estudo para a instalação interiorizada de linha férrea ligando o Porto de São Francisco a Pontal do Paraná e Paranaguá.
9) Modificação da lei Municipal de Paranaguá com relação à permanência de material de construção em suas ruas e calçadas.
10) Recursos públicos para construção e reconstrução das calçadas em Paranaguá, assim como nova tentativa de arborização da Cidade de Paranaguá. (já houve outras)
11) A Empresa Portuária de Coleta e Destinação de Lixo, empresa de capital aberto, ficará sob a responsabilidade de coleta e destinação do Lixo de Paranaguá.
Mas concluiu o candidato ao governo: Tudo isso carece de alguns estudos de viabilização.
Wallacereq@gmail.com.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Recado aos amigos e inimigos.
Recado aos amigos e inimigos.
Recado aos amigos e inimigos.
O controle da própria lingua.
Ou, o domínio moral da língua.
Ouvi falar que um “blogueiro” ironizava ao governador Requião por não dominar outras línguas. Engraçado, a gente pensa a partir de conceitos existentes em nossa mente. Para mim o domínio da língua, que dizer bem outra coisa, diz para mim, o domínio moral da língua se trata de dominar o músculo da língua, a tendência de falar, de denegrir, de injuriar, de revelar segredo alheio, de caluniar. Assim, no meu humilde entender, aquele “blogueiro” (B-loger) não tem domínio da língua. É um linguarudo, porque lhe falta hombridade, virilidade, masculinidade, se é que me entendem. Quanto ao Requião, que foi colega da Marielisa Ferraz hoje Marielisa Paciornick, e do médico Paula Soares, na Aliança Francesa, aos tempos, que ela, a Aliança ainda ficava na Av. Comendador Araújo, e provavelmente, o tal blogueiro da língua solta, ainda não havia nascido, devo dizer, não sei se o governador domina outras línguas, ou se domina a própria. Não me cabe julgá-lo. Sei que ele conhece o mundo, e ao invés de escrever fofocas sobre a vida alheia, resolveu escrever a própria história, e vivê-la e convenhamos, que bela história. Tão bela que estimula a calunia e difamação pela parte dos que lhe invejam secretamente.
No fundo, esses inimigos da Providência Divina murmuram contra Deus e lamentam: Por que Senhor esse homem que não é dos nossos governa o estado pela terceira vez. Nós somos os bons, os eleitos, porque então ele?
O que sei, no entanto, é que durante muito tempo, os países colonizados, tinham por habito conhecer a língua de seus patrões, ou colonizadores. Quando a Senhora Mitterrand falou em francês na escolinha de governo ninguém a criticou por não dominar a língua portuguesa, embora ela diga que tem corrido o mundo falando sobre Direitos Humanos. E um dos direitos humanos é falar a própria língua e preservar a própria cultura. É o que ela faz. Quando All Gore, vice presidente dos EUA visitou o Palácio Iguaçu e não falou português, ninguém o criticou. Assim, argentinos, colombianos, chineses, árabes e israelitas, têm visitado a nossa sede de governo, e falado em suas línguas maternas. Ora, Requião, tendo boa base do francês, não pode negar, porém não aventurou a responder ou interpelar a senhora Danielle Mitterrand em francês. Por quê? Por que Requião tem um “Patriotismo Encarnado”, e chegou à hora, para todos nós, de que os “patrões” que queiram ouvir o que os brasileiros têm a dizer, ou, com os brasileiros queiram comercializar algo, devem, traduzir ou aprender o português. Ora, se somos iguais, porque somente nós deveremos aprender a língua deles? Somos incultos? Não. Eu morei nos Estados Unidos e raramente encontrei um americano que falasse mais do que sua língua materna. Que crime há nisso? No entanto, na Europa, onde se anda trezentos quilômetros e se cruzam dois ou três países em poucas horas, já se fala, por necessidade, e contato, varias línguas. Mas isso não os faz cultos, eles ainda pensam que a capital do Brasil é Buenos Aires na Argentina, que o Brasil é uma floresta, e que não há populações brancas aqui? E os japoneses que produzem altíssima tecnologia não tratam os dentes, e fazem suas necessidades em “casinhas” com fossas secas. Como nós vemos os europeus, falam bobagens em diversas e variadas línguas. E falar bobagens é também um direito nosso. Quem assistiu no cinema o Balboa, personagem de Stallone, dizer que a Jamaica fica na Europa, sabe do que estou falando.
Requião foi à Bolsa de Valores de New York, e discursou como um patriota. Ele não falava para americanos, pois esses só pensam em dólares, e os dólares da Copel deram lucros, portanto eles já haviam ouvido o que queriam. Ele falava para brasileiros, para paranaenses, para que nós ouvíssemos e sentíssemos orgulho da COPEL, e do governador é claro. Se falasse em inglês isso ficaria ali, minimizado, som mouco para ouvidos desinteressados de americanos ricos. Mas ele falou pensando na repercussão do discurso no Brasil, nas reações dos paranaenses e dos brasileiros. Só um homem enlouquecido pela paixão pelo seu país faria isso; discursar com paixão para estrangeiros que não o entendem, embora ouvissem em tradução simultânea. De qualquer modo foi aplaudido.
A voz portuguesa de Requião, o jornalista, que governa o Paraná pela terceira vez, foi ouvida, e entendida, por brasileiros, portugueses e espano americanos. Isso é o que importa. Nós não queremos governar os países anglo-saxãos, nos queremos influenciar o Brasil..., e, portanto senhor “blogueiro”, domine a sua língua, porque besteira se diz... Em muitas línguas... Justamente por falta de domínio e freio na língua. Não lhe nego o direito, mas evoco o meu.
Wallace Requião de Mello e Silva.
Revisar “com córdio ânsia” a “Besta eira”
quarta-feira, 15 de julho de 2009
A Ecologia Cristã.
A Ecologia Cristã. (Texto publicado pelo “O Estado do Paraná” em 10 de Março de 1991).
A ecologia cristã difere muito da ecologia neopagã. A ecologia neopagã supõe uma onipotência da matéria e da natureza, diferentemente da ecologia cristã que pressupõe a existência de Deus. Deus que é o criador de todas as coisas vivas e de toda a matéria, não se confunde com sua criação, com as coisas criadas, e é capaz de criar tudo novamente e tudo retirar do nada.
Por outro lado, os ecologistas neopagãos, acreditam que o homem é capaz de destruir toda a natureza, ou conservá-la ao seu bel prazer, argumento falso e ingênuo, que despreza a realidade cósmica onde estamos inseridos. A natureza cósmica é imensa e o homem ínfimo. Quando nos detemos a contemplar as relações dos seres vivos com seu meio ambiente, percebemos de imediato a fragilidade do argumento neopagão. Por exemplo: estiveram ao sabor da vontade humana as glaciações? Estão ao sabor da vontade humana os desvios da eclíptica? Os movimentos dos planetas, as manchas solares e suas conseqüências, os terremotos, maremotos e os vulcões que mudaram muitas vezes a face do planeta... e, ou, a assustadora extinção das espécies que dizem ter existido antes do surgimento dos homens? É claro que não.
A ecologia cristã admite um meio ambiente exterior e imediato ao homem, onde predomina e impera a onipotência de Deus, e um meio interior, onde impera a inteligência, à vontade e o livre arbítrio do homem. A ecologia cristã admite que Deus tenha vontade sobre o homem e sobre todas as coisas criadas, mas que ao mesmo tempo respeita a liberdade que ele mesmo deu ao homem. É essa liberdade de escolha que difere os homens dos animais.
No entanto o ecologista cristão sabe que a vontade de Deus sobre a criação não é algo velado e subjetivo, mas sim é expressão clara e objetiva. Chamamos a essa minuciosa expressão da vontade divina de Ecologia Revelada, ou melhor, ecologia deduzida da revelação divina. Assim o ecologista cristão ao admitir a ação do homem sobre o meio ambiente exterior reconhece que essa ação é sempre precedida de uma ação interior, uma ação ou omissão da alma.
O ecologista cristão ao isolar o homem dos outros seres vivos pela liberdade de escolha, sua máxima característica, admite a moralidade de todo o ato humano, ou seja, se o ato não é moral, não é humano, e os teólogos o diferenciam dos atos do homem, atos vitais do homem enquanto ser vivo. Posto isso a ecologia cristã é essencialmente moral, espiritual, e visa restabelecer a ordem e harmonia do interior humano. Este fenômeno de harmonia interior é que se refletirá no meio ambiente exterior (imediato e ao alcance do homem). Tudo submetido aos desígnios de Deus.
Dessa forma e diante dessa linha moral é que se percebe, por exemplo, que de nada adiantará a proteção às baleias se aqueles que as defendem são favoráveis ao aborto. Acho que é patente a contradição.
Podemos afirmar que não haverá movimento ecológico verdadeiro e eficiente se o militante não acreditar, e perceber que existe uma vontade perfeita sobre todas as coisas e sobre todas as criaturas, e no caso humano essa vontade perfeita nos fez e exige que sejamos morais. Pois vista unicamente seguindo uma ótica materialista a matéria em constante transformação destruirá a si mesma para galgar novas formas, portanto, não haveria o que preservar e o homem por sua vez, viverá apenas para ser instrumento de destruição da matéria sobre si mesma. Chamam os neopagãos (materialistas) a este processo de evolução e acidentalidade da matéria... Tolice.
Os ecologistas cristãos sabem e pregam que a vontade perfeita, divina, necessária para a formulação do conceito de harmonia é revelada e confirmada em Jesus Cristo de uma maneira clara, normatizando e preservando a harmonia interior do homem e deste modo regulando todas as suas relações com os outros homens e deles para com todo o universo criado em Deus. (quando digo em Deus, não digo dentro de Deus, que é panteísmo, digo em Deus, segundo as normas de Deus)
O conceito de crime ecológico nada mais é que a ação criminosa (imoral) do homem, grupo de homens ou de toda a sociedade sobre o meio que lhe circunda, pois põe em risco a vida, e preservar a vida é ato moral. Sendo ação humana muitas vezes consciente e livre realiza uma ação interior, uma ação moral. Portanto a ação que resulta em crime ecológico é uma ação moral, pois se não fosse moral não haveria crime. (um animal não comete crime ambiental). Assim sendo, o conceito de crime ecológico é inferior e está contido no conceito de crime, pois o primeiro antecede o segundo e é a sua causa. Muito diferente é o conceito de acidente ecológico que é sempre um acontecimento fortuito, infeliz, lamentável. Assim entendido, ambos os conceitos citados acima estão contidos no conceito cristão de pecado. O pecado, sob a ótica do Direito, e da Teologia, é enquanto ofensa a vontade de Deus (Sagradas Escrituras e Mandamentos) é, num só tempo, lesão a harmonia e lesão aos direitos de outrem, e por conseqüência causando perturbação grave na ordem do ambiente moral, social e físico no entorno do homem, pode ser entendido como crime ecológico, tanto pela ótica da revelação como pela ótica da lei natural. Concluímos, portanto que não haverá verdadeiro espírito ecológico enquanto houver perseverança no pecado, seja essa perseverança individual ou coletiva.
Se compreendermos perfeitamente essa relação, poderemos então concluir a titulo de exemplo, que não há ecologia onde houver homicídio (pecado contra á vida), onde houver homossexualismo (pecado contra a natureza), onde houver aborto (pecado contra a natureza e a espécie), onde houver anticoncepção (pecado de soberba que supõe ao homem a capacidade de previsão do futuro), onde houver divórcio (pecado contra a base das relações sociais, a família, contra os filhos e sua educação, portanto ofensa a estabilidade das relações sociais e da função da paternidade), onde impera a ideologia materialista (que nega a moral humana e a coloca numa ética transitória) onde houver usura e o desrespeito a propriedade. Não haverá ecologia onde não houver amor e temor de Deus, onde houver licenciosidade das relações sociais e, portanto sexuais, onde houver intemperança, ganância orgulho.
Entendemos facilmente que a ecologia cristã se fundamenta no amor e temor de Deus e no ódio ao pecado. Ecologia Cristã se fundamenta nos mandamentos de Jesus Cristo Nosso Senhor e rende-se diante da onipotência divina. Concluindo: enquanto os neopagãos pregam o serviço do homem à natureza, os ecologistas cristãos pregam e reconhecem a subordinação da natureza criada ao homem em Deus. A natureza desordenada pelo pecado original precisa ser reordenada pela livre adesão do homem aos Mandamentos de Deus.
Wallacereq@gmail.com
Grupo 23 de Outubro.
Nova postagem do Grupo de Estudos G 23 ( Curitiba Paraná Brazil)
A Ecologia Cristã.
A Ecologia Cristã. (Texto publicado pelo “O Estado do Paraná” em 10 de Março de 1991).
A ecologia cristã difere muito da ecologia neopagã. A ecologia neopagã supõe uma onipotência da matéria e da natureza, diferentemente da ecologia cristã que pressupõe a existência de Deus. Deus que é o criador de todas as coisas vivas e de toda a matéria, não se confunde com sua criação, com as coisas criadas, e é capaz de criar tudo novamente e tudo retirar do nada.
Por outro lado, os ecologistas neopagãos, acreditam que o homem é capaz de destruir toda a natureza, ou conservá-la ao seu bel prazer, argumento falso e ingênuo, que despreza a realidade cósmica onde estamos inseridos. A natureza cósmica é imensa e o homem ínfimo. Quando nos detemos a contemplar as relações dos seres vivos com seu meio ambiente, percebemos de imediato a fragilidade do argumento neopagão. Por exemplo: estiveram ao sabor da vontade humana as glaciações? Estão ao sabor da vontade humana os desvios da eclíptica? Os movimentos dos planetas, as manchas solares e suas conseqüências, os terremotos, maremotos e os vulcões que mudaram muitas vezes a face do planeta... e, ou, a assustadora extinção das espécies que dizem ter existido antes do surgimento dos homens? É claro que não.
A ecologia cristã admite um meio ambiente exterior e imediato ao homem, onde predomina e impera a onipotência de Deus, e um meio interior, onde impera a inteligência, à vontade e o livre arbítrio do homem. A ecologia cristã admite que Deus tenha vontade sobre o homem e sobre todas as coisas criadas, mas que ao mesmo tempo respeita a liberdade que ele mesmo deu ao homem. É essa liberdade de escolha que difere os homens dos animais.
No entanto o ecologista cristão sabe que a vontade de Deus sobre a criação não é algo velado e subjetivo, mas sim é expressão clara e objetiva. Chamamos a essa minuciosa expressão da vontade divina de Ecologia Revelada, ou melhor, ecologia deduzida da revelação divina. Assim o ecologista cristão ao admitir a ação do homem sobre o meio ambiente exterior reconhece que essa ação é sempre precedida de uma ação interior, uma ação ou omissão da alma.
O ecologista cristão ao isolar o homem dos outros seres vivos pela liberdade de escolha, sua máxima característica, admite a moralidade de todo o ato humano, ou seja, se o ato não é moral, não é humano, e os teólogos o diferenciam dos atos do homem, atos vitais do homem enquanto ser vivo. Posto isso a ecologia cristã é essencialmente moral, espiritual, e visa restabelecer a ordem e harmonia do interior humano. Este fenômeno de harmonia interior é que se refletirá no meio ambiente exterior (imediato e ao alcance do homem). Tudo submetido aos desígnios de Deus.
Dessa forma e diante dessa linha moral é que se percebe, por exemplo, que de nada adiantará a proteção às baleias se aqueles que as defendem são favoráveis ao aborto. Acho que é patente a contradição.
Podemos afirmar que não haverá movimento ecológico verdadeiro e eficiente se o militante não acreditar, e perceber que existe uma vontade perfeita sobre todas as coisas e sobre todas as criaturas, e no caso humano essa vontade perfeita nos fez e exige que sejamos morais. Pois vista unicamente seguindo uma ótica materialista a matéria em constante transformação destruirá a si mesma para galgar novas formas, portanto, não haveria o que preservar e o homem por sua vez, viverá apenas para ser instrumento de destruição da matéria sobre si mesma. Chamam os neopagãos (materialistas) a este processo de evolução e acidentalidade da matéria... Tolice.
Os ecologistas cristãos sabem e pregam que a vontade perfeita, divina, necessária para a formulação do conceito de harmonia é revelada e confirmada em Jesus Cristo de uma maneira clara, normatizando e preservando a harmonia interior do homem e deste modo regulando todas as suas relações com os outros homens e deles para com todo o universo criado em Deus. (quando digo em Deus, não digo dentro de Deus, que é panteísmo, digo em Deus, segundo as normas de Deus)
O conceito de crime ecológico nada mais é que a ação criminosa (imoral) do homem, grupo de homens ou de toda a sociedade sobre o meio que lhe circunda, pois põe em risco a vida, e preservar a vida é ato moral. Sendo ação humana muitas vezes consciente e livre realiza uma ação interior, uma ação moral. Portanto a ação que resulta em crime ecológico é uma ação moral, pois se não fosse moral não haveria crime. (um animal não comete crime ambiental). Assim sendo, o conceito de crime ecológico é inferior e está contido no conceito de crime, pois o primeiro antecede o segundo e é a sua causa. Muito diferente é o conceito de acidente ecológico que é sempre um acontecimento fortuito, infeliz, lamentável. Assim entendido, ambos os conceitos citados acima estão contidos no conceito cristão de pecado. O pecado, sob a ótica do Direito, e da Teologia, é enquanto ofensa a vontade de Deus (Sagradas Escrituras e Mandamentos) é, num só tempo, lesão a harmonia e lesão aos direitos de outrem, e por conseqüência causando perturbação grave na ordem do ambiente moral, social e físico no entorno do homem, pode ser entendido como crime ecológico, tanto pela ótica da revelação como pela ótica da lei natural. Concluímos, portanto que não haverá verdadeiro espírito ecológico enquanto houver perseverança no pecado, seja essa perseverança individual ou coletiva.
Se compreendermos perfeitamente essa relação, poderemos então concluir a titulo de exemplo, que não há ecologia onde houver homicídio (pecado contra á vida), onde houver homossexualismo (pecado contra a natureza), onde houver aborto (pecado contra a natureza e a espécie), onde houver anticoncepção (pecado de soberba que supõe ao homem a capacidade de previsão do futuro), onde houver divórcio (pecado contra a base das relações sociais, a família, contra os filhos e sua educação, portanto ofensa a estabilidade das relações sociais e da função da paternidade), onde impera a ideologia materialista (que nega a moral humana e a coloca numa ética transitória) onde houver usura e o desrespeito a propriedade. Não haverá ecologia onde não houver amor e temor de Deus, onde houver licenciosidade das relações sociais e, portanto sexuais, onde houver intemperança, ganância orgulho.
Entendemos facilmente que a ecologia cristã se fundamenta no amor e temor de Deus e no ódio ao pecado. Ecologia Cristã se fundamenta nos mandamentos de Jesus Cristo Nosso Senhor e rende-se diante da onipotência divina. Concluindo: enquanto os neopagãos pregam o serviço do homem à natureza, os ecologistas cristãos pregam e reconhecem a subordinação da natureza criada ao homem em Deus. A natureza desordenada pelo pecado original precisa ser reordenada pela livre adesão do homem aos Mandamentos de Deus.
Wallacereq@gmail.com
Grupo 23 de Outubro.
Nova postagem do Grupo de Estudos G 23 ( Curitiba Paraná Brazil)
Encontro do PMDB apoia Pessuti
As três mosqueteiras do PMDB
Gleise muito simpática, veio conversar com o PMDB de olhos fechados: não vai colar. Não pediu a benção do Tio Wallace. O Samek teria os olhos mais abertos.
O Velho G 23 com sua milhonésima primeira fã, vive seus últimos momentos de glória. Imagem do curta "O Chapeu Vingador"
terça-feira, 14 de julho de 2009
Novidades no nosso Blog
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Petrobrás, Petrobrás o que queres?
Segundo a Veja: cada Conselheiro da Petrobras ganha por mês – segundo o Diário Oficial – R$ 76.542,59. Veja... Por mês!
São R$ 76.542,59 por mês, ( divida por 640 Reais) para cada um,( um conselheiro ganha por mês o que um trabalhador ganha em 10 anos de trabalho, é mole?) além de "gratificação de férias, participação nos lucros e resultados, passagens aéreas, previdência privada complementar e auxílio moradia, despesas de locomoção e estadia necessárias ao desempenho da função de conselheiro de administração. Ou seja, devem ganhar num mês o que um trabalador leva vinte anos para ganhar, ´so que quem ganha 640 Reais não acumula capital e os .... "Os Conselheiros:
Dilma Vânia Roussef
Guido Mantega
Silas Rondeau Cavalcante Silva
Sérgio Gabrielli de Azevedo (Acumula com o salário de presidente da estatal)
Gen. Francisco Roberto de Albuquerque Luciano Galvão Coutinho
Sergio Franklin Quintella
Fábio Colletti Barbosa
Jorge Gerdau Johannpeter.
E cada um desses tem os seus sãlários, de ministro, de empresário, de general aposentado etc. e tal. E eles não ganham o suficiente para viver e bem exercer as suas responsabilidades. Enquanto isso, você se prepara para comprar uma bicilleta usada.... daqui a dois ou três mêses.
Como podemos ver, da última ata da assembléia geral dos acionistas da Petrobras, transcrita parcialmente abaixo, é de R$ 8.266.600,00 a remuneração global ( em um ano) A SER PAGA AOS ADMINISTRADORES: CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO “”Item VII: Pelo voto da maioria dos acionistas presentes, em conformidade com o voto da representante da União, foi aprovada a fixação da remuneração global a ser paga aos administradores da petrobrás em R$ 8.266.600,00 (oito milhões, duzentos e sessenta e seis mil e seiscentos reais dividido por oito conselheiros), no período compreendido entre abril de 2009 e março de 2010, aí incluídos: honorários mensais, gratificação de férias, gratificação natalina (13º salário), participação nos lucros e resultados; passagens aéreas, previdência privada complementar, e auxílio moradia, nos termos do Decreto nº 3.255, de 19.11.1999, mantendo-se os honorários no mesmo valor nominal praticado no mês precedente à AGO de 2009; Foi aprovada a delegação ao Conselho de Administração competência para efetuar a distribuição individual dos valores destinados ao pagamento da remuneração dos membros da Diretoria Executiva, observado o montante global e deduzida a parte destinada ao Conselho de Administração e condicionada à observância dos valores individuais constantes da planilha de Remuneração Máxima dos Administradores, nos termos da Nota DEST/CGC nº 79/2009, de 2 de abril de 2009, do Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais; Foi também aprovada a fixação dos honorários mensais dos membros do Conselho de Administração e dos titulares do Conselho Fiscal excluídos os valores relativos a: gratificação de férias, participação nos lucros e resultados, passagens aéreas, previdência privada complementar e auxílio moradia, bem como custear as despesas de locomoção e estada necessárias ao desempenho da função de conselheiro de administração."
Quem se interessar, pode conferir aqui (páginas 66-67):(http://legis.senado.gov.br/sil-pdf/Plenario/Senado/DocsPlen/Ata/20090623DO103.pdf)ou aquihttp://www2.petrobras.com.br/ri/port/InformacoesAcionistas/pdf/ATA_AGO_08abr09_port.pdf (A íntegra da ATA)ou aquihttp://www.blogalvarodias.com/2009/06/conselheiros-privilegiados/ou aquihttp://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/petrobras-caixa-preta-ata-governo-5684415029264939885/
Tudo certo, claro... tudo certo.... afinal estamos falando de petróleo. Não de homens pobres, sujos e mal educados que povoam inutilmente esse grande e rico país. E são desdentados... pretos....cheios de perébas... e nem sabem falar. E meu Deus.... eles teimam em ter filhos. Pior vez ou outra eles comem.... a bolsa da família. Que horror eles comem!
Sem calunia.... não estou criticando ninguém.
wallacereq@gmail.com
sábado, 11 de julho de 2009
Fotos fora do lugar induzem a erro.
Base de uma grua cinematografica. Repare no desenho da calçada . Foto tirada em Curitiba.
Outra vista da grua; reparem no ónibus Expresso na canaleta da avenida Paraná, em Curitiba. E no desenho da calçada.
Um fusca plotado, viatura 808, repare no desenho da calçada, em Curitiba.
O fusca está bem caidinho, mas é carro de policia dos anos 60/70.
Nesta foto, você vê, na mesma avenida Paraná um fusca da policia civil do Rio de Janeiro durante as filmagens do Filme " Quatrocentos contra um", filme sobre a repressão politica no Brasil. Nesse fusca há um grave erro, ele usa rodas de Brasilia, aro 14, e parachoques dos anos 1973
quinta-feira, 9 de julho de 2009
A falha na segurança que o Presidente não viu.
Mas a testemunha viu e fotografou.
Em dois comícios presidênciais houve a queda do palanque reservado à IMPRENSA. No segundo, em Curitiba aconteceu um fato estranho, inesplicável. Em Curitiba, no último comício pela campanha de Governo, Lula esteve aqui e pediu voto para o Requião e Pessuti do PMDB.
O presidente demorou um pouco para chegar, fato que lhe salvou de um grande escândalo, um programado desastre ( tudo leva a crer que foi programado), que faria com que o palanque da imprensa caísse e com ele todos os cinegrafistas e repórteres das mais diversas emissoras de TV Nacionais. O atraso de Lula, fez com que o palanque caísse um pouco cedo, antes da chegada de Lula e antes que os profissionais de imprensa tivessem subido nele. A coisa provavelmente FUNCIONARIA ASSIM: duas travas de reforço do palanque foram tiradas, ( ou esquecidas) e quando o presidente chegasse, todos os repórteres e câmeras iriam para um só lado do palanque para se posicionar, onde teriam a única e melhor imagem, lado onde faltavam duas travas e suportes, então, pelo excesso de peso tudo viria abaixo. ( Suposição?)
A falha da segurança, e o rompimento do caracol (labirinto para filtrar quem não fosse profissional de imprensa, se rompeu), permitiu aos curiosos subiram no palanque, fazendo com que ele cedesse entortando antes da chegada do presidente. O susto foi grande. Frustração dos que deixaram o palanque propositadamente, ou por esquecimento culposo, sem as necessárias travas (que deveriam obrigatoriamente estar ali) para criar, possivelmente o fato "midiático" que prejudicaria Lula nacionalmente, desarmou-se sem maiores conseqüências. Imaginem as manchetes: Comício de Lula derruba a Imprensa. Morrem dois repórteres no comício de Lula por falta de segurança e desorganização, etc e tal.
Você não acredita? Então veja essas fotos tiradas por uma testemunha:
As fotos são de autoria de um destacado advogado criminalista.
Preste atenção que os ferros estão dobrados, e no anel falta a trava de segurança. Você acredita agora?
Claro que não foi o PT, nem o PMDB, que armou essa.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Justiça a cento e noventa por hora.
Parece que eu sou o único nesse país que sou a favor da censura moral. Diz o desembargador Ítalo Galli em seu livro titulado “O direito da Moral”, que se abstrairmos a moral perdemos a sólida noção de certo e errado, e como conseqüência perdemos a noção de crime. Assim a justiça torna-se apenas instrumento de coerção social segundo os interesses desse ou daquele século, tornado-se a Justiça uma “ justiça “ consuetudinária, ou seja, uma justiça segundo os costumes dos poderosos.
Já não haverá nela a estabilidade dos valores e princípios que garantam a liberdade e equidade em sociedade.
O segundo ponto é a verdade Bíblica de que todos nascemos e morremos com o consentimento de Deus, ou seja, não cairá nem um fio de nossas cabeças sem que Deus o permita, e isso segundo uma justiça que vai muito além da falível justiça e julgamento humano.
O terceiro ponto diz respeito à outra noção bíblica: “ Atire a primeira pedra aquele que não tem pecado”. Essa frase, para mim é um monumento de lucidez e traduz toda a hipocrisia da Sociedade, que sendo constituída de homens imperfeitos finge, encena e exige uma Sociedade PERFEITA, claro que sempre tendo os olhos cegos para os próprios defeitos. O “Mal” está sempre no outro. Do lado de lá.
A cidade esta cheia de adesivos com esse dizer: “190 é crime”. É verdade, a condução de veículos em excesso de velocidade é crime, mais ainda em via publica, pois coloca criminosamente a vida de inocentes em perigo. E é crime porque a lei assim diz. Embora não se limite a velocidade dos veículos, transferindo a responsabilidade hipocritamente sempre para o indivíduo, o lado mais fraco da corda que paga o mico.
O jornalista Nonato Cruz, em seu Blog no Rio de Janeiro, engendra um interessante texto titulado: “Justiça ou Vingança?”. Ora, ele restabelece uma visão crítica da antiga pena de Talião, ou seja, dente por dente, olho por olho, porém agora exigida, transferida a vingança e a hipocrisia da Sociedade ( cidadãos bons) ao ESTADO ( O único único responsável), em fim, ao poder publico PERFEITO, e isso exige uma justiça “veloz” a cento e noventa por hora, uma justiça espetacular, dizem, é necessária para acabar com a impunidade.
Digo eu, uma justiça assim é algo temerária. Ora, para mim está bem claro, pois, se na condução de veículos é risco iminente o excesso de velocidade, muito mais grave para a sociedade é o excesso de velocidade, o açodamento, a pressa na justiça, pois esse excesso põem em risco toda a sociedade em seus valores mais fundamentais. Tornado-se, quiçá, a “justiça campeã” um braço temerário do Poder do Estado. Por outro lado, todos, corrompem os valores morais do homem e da Sociedade, e como conseqüência destruímos todos os freios internos do agir humano em sociedade, ( O homem não pode agir bem apanas por medo da polícia e da cadeia, mas por profundo respeito aos direitos alheios, incluindo o direito à vida) e falamos em acabar com a impunidade, quando as nossas vidas individuais, de nós todos (atire a primeira pedra quem não tem pecado) estão cheias de erros e quiçá crimes. E exemplos, e espetáculos, e publicidade da violência e da rebeldia). A justiça que queremos é por a culpa nos outros. E vender jornais.
Nunca assumir a nossa própria culpa.
Assim os meios de comunicação brincam de incitar a opinião pública nesse exercício de:” o mal está no outro”, e se o matarmos,... esse canalha, se lhe retiramos a liberdade colocando-o na cadeia, esse monstro, se os abortarmos antes de nascer... esses miseráveis,( claro sem olhar se fomos nós que os geramos) estaremos preservando o NOSSO BEM, a NOSSA LIBERDADE INDIVIDUAL, E a nossa SEGURANÇA, e neles, nos maus, estaremos controlando, matando todo o MAL, o mal da Sociedade.
Isso não quer dizer que algumas vezes a culpa está flagrantemente no outro, nem ao menos quer dizer que a justiça humana é inútil.
O que estamos dizendo é que o freio interior de cada ser humano ( auto-controle) não pode ser retirado, não pode ser minado, corrompido, relativizado. Com a existência dele, os homens pecam, sem ele, os homens caem no excesso e em todo tipo de exagero ainda que para fazer " justiça". Gera a injustiça, e a injustiça gera a violência das atitudes. Seremos animais.
Esse texto terá um complemento em Video.
wallacereq@gmail.com
domingo, 5 de julho de 2009
Quem é wallacereq@gmail.com?
A foto que estava aqui e mostrava o velho G 23 em companhia do Comandante Geral da Policia Militar do Paraná, foi retirada a pedido do "Comando" e da ABIN ( Associação Brasileira de Imagens Nocivas). Super Homem, Batman, Homem Aranha, Fantasma nunca quizeram revelar suas identidades civis, porém seus autores a revelaram para o mundo. O G23 também não queria revelar sua identidade civil, mas seu autor, por vaidade o revelou ao mundo. Que pena!