Seja bem vindo.

O Grupo de Estudos 23 de Outubro mantém 11 Blogs, eles falam de moralidade, política, nacionalismo, sociedade e Fé. Se você gostar inscreva-se como seguidor, ou divulgue nosso Blog clicando sobre o envelope marcado com uma flecha ao fim de cada texto. Agradecemos seu comentário. Obrigado pela visita.
www.G23Presidente.blogspot.com




wallacereq@gmail.com.







terça-feira, 1 de março de 2011

O desapego e a Fé.

Desapego e Fé.
O texto que você lerá tem inspiração no excelente livro do padre Thadeusz Dajcezer “Reflexões sobre a Fé” grande teólogo polonês; um belo presente que recebi da minha amiga monja.
Quase sempre, nós cristão, em quase sua totalidade nos portamos como guias turísticos de Cristo. Queremos andar à sua frente, mostrando os caminhos, as paisagens, os caminhos seguros, os pontos principais de nossas vidas, e principalmente o que gostamos e queremos para nós. Não conseguimos com humildade seguir a Cristo, andar atrás dele, para que ele nos mostre a sua vontade.
O cristianismo de prosperidade que todos querem é uma falácia. Basta ver a crucificação de Cristo. João Batista, seis meses mais velho do que Jesus, perdeu a cabeça, e não podemos dizer que Jesus lhe faltou, pois eles foram contemporâneos um do o outro. Paulo foi decapitado, e Pedro crucificado, e as centenas de milhares de mártires da fé dos três primeiros séculos, nos mostram claramente a face dura do cristianismo. Ou seja, não será só de prosperidade que viverá o cristão que segue a Cristo.
Então por que isso acontece? Por que não o seguimos? Porque somos apegados.
Muitos autores, do ocidente e do oriente já usaram a imagem de um rio para descrever o fluxo da vida. Nós também usaremos essa imagem aqui. Um rio que representa o chamamento de todos nós à santidade cristã, à vocação cristã, ao qual, como se fossemos um polvo, com oito tentáculos, procuramos nos agarrar a fim de não sermos arrastados pela correnteza da Graça. Apegamos-nos, para não correspondermos ao fluxo da graça e a plenitude da vontade divina sobre nós. Agarramos-nos ao que quer que seja por acharmos que sabemos o que é bom para nós. Aqui nos agarramos à nossa saúde, ali a nossa inteligência, mais adiante a nossa família, pouco depois aos nossos filhos, agora ao dinheiro; quiçá à profissão e ou aos nossos castelos de areia. Pois todos os castelos são pó e para o pó voltarâo.
Quando a Sagrada Escritura nos diz: Não servirás a dois Senhores, ela fala do apego, pois também dirá mais adiante: que "Onde estiver o nosso coração estará o nosso tesouro". Ora tesouro aqui tem o sentido de riqueza, seja material, seja espiritual. Portanto o que esta dito é que onde nos apegamos colocamos o nosso coração, e onde esta o nosso coração estará o nosso tesouro. Se nos abandonássemos plenamente ao amor de Deus, e procurássemos a sua justiça, como diz as Escrituras, tudo o mais nos será acrescentado. Ora esse acréscimo nos devolve as riquezas espirituais e materiais, pois em ordem de cumprir a vontade de Deus, podemos fazer usos de tudo que Deus nos der sem apego, pois se nos apegarmos, DEUS não poderá nos indicar novos caminhos de missão, pois nos negaremos a seguir o fluxo da Graça. Como tudo é passageiro nessa vida, o apego nos parece um contra senso, uma ancora, para nos proteger, imaginem só, da vontade de Deus, e preservar a nossa vontadezinha.
Mais eis que nos vem à morte, seja de cruz, seja de dor, seja de que forma for, e o desapego imperará contra todo o nosso desejo. Ora se assim é, ou será no final de todos nós, e haverá aqueles que ficarão apegados aos seus pecados mortais (que matam a Graça) para a própria perdição, não te parece que seria mais lógico, desapegar-se desde já, procurando o reino de Deus e sua Justiça. Deus então nos dará o que quer que queira: prosperidade ou sofrimento, luz ou trevas, saúde ou doença, de modo que pudéssemos servir ao seu projeto inescrutável, impenetrável nos seus mistérios, porém revelado no que interessa aos homens pelo Filho do Homem.
Mas para isso é preciso segui-lo, e para segui-lo é preciso desapego de si mesmo, e para desapegar-se de si é preciso pedir a FÉ. A fé é um ato voluntário de confiança, e só se desapega quem confia plenamente. Só entrega sua alma, sua vida, sua idéia de si mesmo, seus bens, quem confia plenamente no Senhor da Vida.
Abandonar-se em Deus, é o mistério do Amor para o acréscimo de tudo. É o fermento que faz crescer a MASSA.
Wallacereq@gmail.com


OBS: Hoje temos oitenta Bispos Católicos condenados à prisão perpetua na China e testemunhamos a omissão e o silêncio criminoso do mundo católico. Essa é a outra face cruel do cristianismo. A omissão.




Hoje temos 11 Blogs, alguns podem ser acessados diretamente nessa página, clicando onde esta escrito, ACESSE CLICANDO ABAIXO, logo depois do Perfil, na margem esquerda. Muito obrigado pela visita.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Faça seu comentário. Obrigado pela visita.