NIOBIO:
O nosso país detém 98% das reservas mundiais exploráveis de nióbio no mundo, e mais de 90% do total do minério presente no Planeta Terra.
Aplicações: nos supercondutores;
na alta tecnologia eletronica;
nos programas espaciais;
nas ligas de aço;
na exploração do petróleo;
O nosso país detém 98% das reservas mundiais exploráveis de nióbio no mundo, e mais de 90% do total do minério presente no Planeta Terra.
Aplicações: nos supercondutores;
na alta tecnologia eletronica;
nos programas espaciais;
nas ligas de aço;
na exploração do petróleo;
Mario Assis Casanilhas.
“Como é possível que metade da produção brasileira de nióbio seja subfaturada e enviada (por contrabando em sua metade) ao exterior?
Como é possível o fato do Brasil ser o único fornecedor mundial de nióbio (98% das jazidas desse metal estão aqui), sem o qual não se fabricam turbinas, naves espaciais, aviões, mísseis, centrais elétricas e super aços; e seu preço para a venda, além de muito baixo, seja fixado pela Inglaterra, que não tem nióbio algum? ( qual a produção da Guiana Inglesa? E como sai de lá tanto Nióbio?)
EUA, Europa e Japão são 100% dependentes do nióbio brasileiro. Como é possível em não havendo outro fornecedor, que nos sejam atribuídos apenas 55% dessa produção, e os 45% restantes fruto de contrabando não sendo assim computados.
Estamos perdendo cerca de14 bilhões de dólares anuais, ( Já há décadas) e vendendo o nosso nióbio na mesma proporção como se a Opep vendesse a um dólar o barril de petróleo. ( depois pegamos dinheiro emprestado destas nações para programas sociais). Mas petróleo existe em outras fontes, e o nióbio só no Brasil; podendo ser outra de nossas moedas de troca.
Ninguém teve coragem de investigar… Ou estarão todos ganhando com isso?As maiores jazidas mundiais de nióbio estão em Roraima e Amazonas (São Gabriel da Cachoeira e Raposa – Serra do Sol), sendo esse o real motivo da demarcação contínua da reserva indígena, sem a presença do povo brasileiro não-índio, para a total liberdade das ONGs internacionais e mineradoras estrangeiras.
Há fortes indícios que se esteja usando índios para envio do minério à Guiana Inglesa, e dali aos EUA e Europa. A maior reserva de nióbio do mundo, a do Morro dos “Seis Lagos”, em São Gabriel da Cachoeira (AM), é conhecida desde os anos 80, mas o governo federal nunca a explorou (Será que a Vale do Rio Doce, hoje internacionalizada via genro do ex presidente Fernando Henrique Cardoso, e dona de 90% dos direitos de lavra no Brasil deixou isso passar? Não acredito!) deixando assim o contrabando fluir livremente.
A Inglaterra é Nação que é a mais beneficiada com a demarcação em Roraima, e a maior intermediária na venda do nióbio brasileiro ao mundo todo. Mas, no andar dessa carruagem, esse escândalo está por pouco para estourar, afinal, o segredo sobre o nióbio como moeda de troca, não está resistindo às pressões de pessoas, esclarecida e patriótica, e de militares brasileiros.
(Será? Não foi por esse motivo que reformaram o General Augusto Heleno Pereira )”
O Grupo de estudos G 23 se pergunta? São mesmo Ingleses os intermediários desse enorme contrabando que Mario Assis Casanilhas denuncia, embora sem provas, mas oportunamente?
Eu Wallace Req, submeti a certa glosa esse texto de Assis Casanilhas, pois embora seja o texto útil, ele tem claro objetivo político eleitoral e partidário, e não é apenas uma denuncia seria e nacionalista, posto assim, nós apagamos do original diversas passagens que consideramos comprometedoras aos seus divulgadores, pois citam nomes e acusam a presidência da Republica, sem dados comprobatórios, e omitem-se propositadamente omissões de governos passados, o que em si só não desabona a seria denúncia feita pelo autor.
Abaixo disponibilizamos outras denúncias no mesmo sentido.
O Grupo de Estudos 23 de Outubro vem acompanhando desde muito tempo varias denuncias feitas por militares brasileiros, como, por exemplo, o Coronel Roberto Monteiro de Oliveira, ex. chefe do SNI da Amazônia, o general Augusto Heleno Pereira que não fala do Nióbio, mas dos absurdos da perda de soberania sobre o território Brasileiro, ou o almirante Roberto Gama e Silva que vai direto ao ponto. São décadas de denuncias e décadas de prejuízos impostos ao nosso país e ao nosso povo.
Está em nosso País a quase totalidade das jazidas conhecidas no Planeta do nióbio, minério essencial para as indústrias aeronáutica e aeroespacial, para a indústria nuclear, inclusive armas e seus mísseis. A atual tecnologia faz o nióbio, graças à sua superioridade substituir metais, como molibdênio, vanádio, níquel, cromo, cobre e titânio, em diversas outros setores industriais.
2. Embora a maioria das pessoas nem saiba o que é nióbio ou para que serve, esse mineral mostra emblematicamente, como o País, extremamente rico em recursos naturais, permanece pobre, além de perder, sem volta, esses recursos, e de se estar desindustrializando, sobre tudo nos setores de maior conteúdo tecnológico.
3. A primarização da economia brasileira é fato confirmado até nas estatísticas oficiais. O Brasil está cada vez mais importando produtos de elevado valor agregado e exportando, com pouco ou nenhum valor agregado, seus valiosos recursos naturais.
4. Isso acarreta baixos níveis salariais no País e também a gestação de crises nas contas externas, cujo equilíbrio sempre dependeu de grandes saldos (que agora estão definhando) no balanço das mercadorias, para compensar o déficit crônico nas contas de “serviços” e de “rendas” do Balanço de Pagamento.
5. O que está por acontecer de novo já ocorreu antes, quando a oligarquia financeira mundial atirou o Brasil na crise da dívida externa de 1982/1987. Os prejuízos decorrentes dessa crise foram grandemente acrescidos com o privilegiamento do “serviço da dívida” no Orçamento Federal, instituído por meio de fraude, no texto da Constituição de 1988. Esse “serviço” já acarretou despesa, desde então, de 6 trilhões (sim, trilhões) de reais, com a dívida pública externa e interna, esta derivada daquela.
6. Tudo isso concorreu para agravamento da situação gerada pelo defeito original do modelo: ter, desde 1954, favorecido os investimentos diretos estrangeiros com subsídios e vantagens maiores que os utilizáveis por empresas de capital nacional. Estas foram sendo eliminadas em função da política econômica governamental. As que restaram tornaram-se caudatárias das transnacionais e de interesses situados no exterior. Vê-se, pois, a conexão entre os grandes vetores de empobrecimento e de primarização da economia nacional
7. O niobio é tão indispensável quanto o petróleo para as economias avançadas e provavelmente ainda mais do que ele. Além disso, do lado da oferta, é como se o Brasil pesasse mais do que todos os países da OPEP juntos, pois alguns importantes produtores não fazem parte dela.
Números
8. Cerca de 98% das reservas da Terra estão no Brasil. Delas, pois, depende o consumo mundial do nióbio. A produção, cresceu de 25,8 mil tons. em 1997 para 44,5 mil tons., em 2006. Chegou a quase 82 mil tons. em 2007, caindo para 60,7 mil tons., em 2008, com a depressão econômica (dados do Departamento Nacional de Produção Mineral). Estima-se atualmente 70 mil toneladas/ano. Mas a estatística oficial das exportações brasileiras aponta apenas 515 toneladas do minério bruto, incluindo “nióbio, tântalo ou vanádio e seus concentrados”!
9. Fontes dignas de atenção indicam que o minério de nióbio bruto era comprado no garimpo a 400 reais/quilo, cerca de U$ 255,00/quilo (à taxa de câmbio atual e atualizada a inflação do dólar).
10. Ora, se o Brasil exportasse o minério de nióbio a esse preço, o valor anual seria US$ 15.300.000.000 (quinze bilhões, trezentos milhões de dólares). Se confrontarmos essa cifra com a estatística oficial, ficaremos abismados ao ver que nela consta o total de US$ 16,3 milhões (0,1% daquele valor), e o peso de 515 toneladas ( menos de 1% do consumo mundial). Observadores respeitáveis consideram que o prejuízo pode chegar a US$ 100 bilhões anuais.
11. Mesmo que o nióbio puro seja cotado a somente US$ 180 por quilo, como indica o site chemicool.com, ainda assim, o valor nas exportações brasileiras do minério bruto correspondia a apenas 1/10 disso. O nióbio não é comercializado nem cotado através das bolsas de mercadorias, como a London Metal Exchange, mas, sim, por transações intra-companhias.
12. Há, ademais, um item, ligas de ferro-nióbio, em que o total oficial das exportações alcança US$ 1,6 bilhão, valor mais de 100 vezes superior à da exportação do nióbio e de minérios a ele associados, em bruto. O mais notável é que o nióbio entra com somente 0,1% na composição das ligas de ferro-nióbio. Vê-se, assim, o enorme valor que o nióbio agrega num mero insumo industrial, de valor ínfimo em relação aos produtos finais das indústrias altamente tecnológicas que o usam como matéria-prima.
13. Note-se também que a quantidade oficialmente exportada do ferro-nióbio em 2010 foi 66.947 toneladas. O nióbio entrando com 0,1% implicaria terem saído apenas 67 toneladas de nióbio, fração ínfima da produção mundial quase toda no Brasil e do consumo mundial realizado nas principais potências industriais e militares.
Campanha nacional
14. As discrepâncias e absurdos são enormes e têm de ser elucidados e corrigidos. Para isso, há que expô-los em grande campanha nacional, que leve a acabar não só com o saqueio do nióbio, mas também com a extração descontrolada de metais estratégicos e preciosos, sem qualquer proveito para o País, o qual, ainda por cima, fica com as dívidas aumentadas.
15. O desenvolvimento dessa campanha deverá também fazer o povo entender que a roubalheira dos recursos minerais só poderá cessar se forem substituídas as atuais estruturas de poder.
* Adriano Benayon é Doutor em Economia. Autor de “Globalização versus Desenvolvimento”, editora Escrituras. abenayon@brturbo.com.br (esta é uma versão modificada e atualizada do artigo “Nióbio a Preço de Banana”, publicado em A Nova Democracia, nº 74, Ano 9, fevereiro de 2011.)
Reparem que os recortes denuncia são da decada de 80.
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