Um texto que
eu jamais deveria ter escrito.
Demorei muito para escrever esse texto. O Mandamento de Deus:
Honrarás Pai e Mãe me confundia, e eu nunca consegui saber se eu honrei meus
pais como minha covardia e obediência, ou se os honrarei agora ao escrever esse
texto rebelde.
Eu amo os meus pais. A generosidade deles permitiu que eu
viesse à vida.
Meu pai era médico conceituadíssimo. Político, Diretor do
Serviço de Criminologia do Presídio Central do Estado, professor universitário,
1° Psicólogo do Tribunal de Justiça, Psicotécnico da TELEPAR e do DETRAN,
perito do IBC. Entre outras atividades executadas.
Em minha casa as conversas do almoço eram sempre calorosas.
Apreendia-se muito ali.
Porém um dia, meu pai defendeu uma ideologia que levou a um
erro, como hoje meus irmãos estão induzindo os seus filhos, por vaidade, a
erros que acabarão por corromper toda a família.
Toda criança nasce com talentos. Eu particularmente tinha um
excelente desenho, uma memória invejável, uma criatividade ao contar histórias,
que aos seis anos, os mais velhos da família se demoravam a ouvir minhas
caçadas inventadas e meu grande avião hospital com o qual eu atendia a Amazônia.
Uma criança é a esperança dos pais.
Meu pai introduziu nas conversas as ideias de Alexander S
Neill, esse inglês alcoolista, homossexual e pedófilo, um monstro que criou uma
escola; Sammerhill. Ali não haveria a mínima censura sexual. O homem estava na
moda. Sua pedagogia atravessava fronteiras. Mas nunca, alguém teve a coragem de
verificar no que deram as crianças criadas na sua metodologia.
Eu ingênuo, menino ainda, acreditei que o sexo era uma
necessidade, uma pulsão fora do
racionalismo moral.
Da teoria fui à pratica.
Em menos de um mês eu já estava oferecendo um neto aos meus
pais. O primeiro neto de meus pais. A minha esperança, o coroamento de minha
masculinidade jovial. Fruto do amor.
O meu orgulho.
A mãe, uma polaquinha muito charmosa, pobre, moradora na
casa de seus avós, numa pequena casa de madeira. Feliz e confiante nos seus
dezesseis anos de idade.
Os jovens, livres dos preconceitos formais do casamento,
escolhem sexualmente com maior acerto dos que escolhem tardiamente. Tudo era
alvissareiro. Tudo prometia, da teoria eu fizera realidade.
Mas meus pais se reúnem. Os avós de meu filho não o queriam
ver nascer. Minha mãe fez chantagens, meu pai mentiu como medico e traiu o
juramento Hipocrático.
Acertaram e conduziram as coisas. Chamaram os avós maternos
de meu filho. Incumbiram o Dr. Trochiminski de convencer-me da inocuidade do
ato. Eu me corroia por dentro. Tudo aquilo que ouvira era mentira, ninguém assumia
nada fora da teoria. Pior, muito pior, eu solidário a mãe que sofria mais do
que eu, desejei e fui assistir o ato “ cirúrgico”. Foi uma curetagem realizada
na Clinica do Hamilton Azevedo, pelo seu
filho. Eu testemunhei o homicídio de meu filho, da cureta para a lata de lixo.
Inocente, sadio, minha esperança e esperança de sua mãe. O mais profundo de
minha alma, e o maior fruto da vida de um homem havia sido rejeitado.
Daí em diante , os meus desenhos acabariam na lata do lixo,
os meus poemas já não faziam sentido, as minhas tarefas pareciam vazias de
sentido... já não havia em quem confiar.
Mas a minha natureza é forte. Eu nasci amoroso. Gosto do
sexo e da companhia da mulher, então duas forças entraram em conflito em minha
vida sem solução. Sentia-me e sinto-me ate hoje como um carro que acelera e ao
mesmo tempo freia. Eu ando muito cansado.
Decepcionado.
Anos depois eu engravidei outra moça. Não contei para ninguém.
Mas no oitavo mês o pai dela me chamou. As famílias se
reuniram. Ela era de família muito rica. Todos queriam. Eu sentia que dessa eu teria o filho, a
aprovação hipócrita das famílias, mas dela
não teria o amor.
Meu filho nasceu amoroso como eu, embora eu ache que ele
teme me ofender e ofender sua mãe porque se sente culpado por não ter tido uma família
de verdade. É um homem feito, tem profissão... Mas como eu...terá problemas.
Por que eu escrevo isso? Por que me exponho assim? Por que
exponho os meus pais dessa maneira? Porque um erro moral pode cortar pelas raízes
as promessas de toda uma vida.
Hoje eu vejo o corpo mole de meus irmãos, todos políticos,
com a séria questão do homossexualismo. Isso não é um brinquedo é uma atitude
anti-vida. Que o falso romantismo, e o medo da opinião publica os está
acovardando. Quando esse cancro entrar nas nossas casas, quando as nossas filhas
ou filhos trouxerem as namoradas ou namorados, ou quando alegando bissexualidade
trouxerem casais para passar o fim de semana... Já será tarde para acordar. O
vicio do sexo anti-vida é tão nocivo quanto o vicio em drogas.
Todos têm direito à dignidade sim (mas não temos o dever de suportar os seus vícios).
Quem convidaria para dentro de sua casa os viciados em crack? Quem serviria
maconha e cocaína no aniversario de 15 anos de sua filha? Quem em sã consciência
faria isso?
Nós que durante séculos procuramos, geração-pós -geração,
preservar e honrar os nossos sobrenomes, veremos tudo ruir. Quem dará o
sobrenome numa parelha de dois “homens”, ou de duas “mulheres”? Quem serão os
nossos netos? Filhos de quem? Que esperança vocês estão gerando?
Meus pais mataram o seu primeiro neto, e nós, nesta geração já
não queremos que eles nasçam. Parece-me ainda pior.
Eu não quero lembrar aos senhores leitores às consequências de
ambiente onde o homem quer ser mulher, e a mulher quer ser homem. Chamávamos a
eles invertidos. Ora senhores invertam o sim pelo não, o certo pelo errado... Por
favor pensem um pouco.
Nunca será muito lembrar, sexo é o ato do encontro do sexo
masculino com o feminino, o resto é erotismo. O erotismo evitando o sexo e a
fertilidade virou vicio.
E o vicio não é virtude. O vicio não constrói. O vicio não
gera. O vicio não perpetua a vida.
wallacereq@gmail.com
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Caraca texto forte. Parabens!!
ResponderExcluirPolêmico para os dias atuais, mas totalmente verdadeiro!
ResponderExcluirEduardo.