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domingo, 27 de maio de 2012

David versus Cruzados


 David versus Cruzados.

Não vai pensar caro leitor, que houve uma batalha entre o Rei David e os Cruzados. Dois mil anos os separam. David viveu por volta do ano 1000 antes de Cristo, e os Cruzados por volta do ano 1000 depois de Cristo. Eles tinham em comum apenas o interesse pelo mesmo pedaço de terra.

Mostrarei aqui três vídeos tirados do Youtube. Falam provocativamente de David. O objetivo é aquele clássico: Falem bem, falem mal falem de mim. Embora o título seja agressivo: “David sanguinário e psicopata” ao final ficamos com a imagem de um grande guerreiro, uma antítese de Cristo. David pequeno e pobre pastor que se faz rei e expande seu império com astucia e força, para morrer na gloria de seus 110 anos (revolucionário). Diferente do Deus que se faz carpinteiro humilde, para morrer mártir na CRUZ (o antirrevolucionário).

O que vou tentar mostrar aqui é como uma introdução a outro texto que ainda publicarei titulado “Os Cruzados”. Quero mostrar que esse riquíssimo capítulo da história universal e da Igreja é sonegado aos católicos e aos estudantes de modo geral, principalmente quanto ao seu heroísmo, e quando vem à tona como tema escolar, vem recoberto de criticas, calunias e injurias à Igreja, o que não fazemos quando estudamos outras marchas militares na longa e violenta história da Humanidade.

A marcha da História Humana é marcada pela violência. Nós queremos esconder esse fato eloquente que escandaliza nossas consciências hipócritas. Vou propor ao leitor que de uma olhada na historia geral e colha dados, por exemplo, do Império Assírio ao tempo de Salmanazar, ou a expansão do Egito, mais antiga, ou a marcha sumeriana e semita sobre a Mesopotâmia e o consequente império Babilônico com base no Fértil Crescente. De uma lida no Império Persa; na expansão grega; no Império Grego sobre os Fenícios e Cartagineses; no Império de Alexandre; no Império Romano; nas migrações bárbaras sobre o Império Romano; no Império de Carlos Magno; no Santo Império Romano Germânico; na Reconquista Bizantina; na expansão do Islã até chegar a Europa Católica das Cruzadas. Veja que ficaram de fora as aventuras dos Maias, Incas e Astecas, as aventuras dos Chineses e Hindus e tantas outras migrações, as africanas por exemplo, e expansões humanas, digamos periféricas da ótica ocidental. Ficaram fora também as migrações pré-históricas.

O leitor verá que em todas essas narrativas exalta-se o heroísmo, o poderio militar, a aculturação de povos, o desenvolvimento. A Violência é pintada com cores pálidas para não assustar . Somente quando chegamos à dura História da Igreja, mãe da Moral Cristã e guardiã da Moral Universal é que veremos ataques “moralistas”, calunias e injurias, como se fora a Igreja a culpada dos males do mundo.




Posto isso assista os vídeos com atenção cotejando na Bíblia seus conteúdos, lembrando sempre que os ataques ao judaísmo enquanto estratégia ideológica é, na verdade, um ataque às bases do cristianismo.  Quero chamar a atenção do leitor (a) que David crucifica os sete netos de Saul, ora, se verdadeiro o fato (ver nas Escrituras), isso tem importância, pois muitos autores judeus procuraram, na tentativa de se isentarem de culpa na crucifixão de Cristo, afirmaram que a Cruz era instrumento de suplicio dos Romanos. Ora ao Tempo de David, sequer Roma havia sido fundada (Roma 753 AC) enquanto David vivera quase 300 anos antes da fundação de Roma. A Crucifixão era, portanto usada pelos Judeus (hebreus). Verdade ou mentira?







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