David versus Cruzados.
Não vai pensar
caro leitor, que houve uma batalha entre o Rei David e os Cruzados. Dois mil
anos os separam. David viveu por volta do ano 1000 antes de Cristo, e os Cruzados
por volta do ano 1000 depois de Cristo. Eles tinham em comum apenas o interesse
pelo mesmo pedaço de terra.
Mostrarei
aqui três vídeos tirados do Youtube. Falam provocativamente de David. O
objetivo é aquele clássico: Falem bem, falem mal falem de mim. Embora o título
seja agressivo: “David sanguinário e psicopata” ao final ficamos com a imagem
de um grande guerreiro, uma antítese de Cristo. David pequeno e pobre pastor
que se faz rei e expande seu império com astucia e força, para morrer na gloria
de seus 110 anos (revolucionário). Diferente do Deus que se faz carpinteiro
humilde, para morrer mártir na CRUZ (o antirrevolucionário).
O que vou
tentar mostrar aqui é como uma introdução a outro texto que ainda publicarei
titulado “Os Cruzados”. Quero mostrar que esse riquíssimo capítulo da história
universal e da Igreja é sonegado aos católicos e aos estudantes de modo geral, principalmente
quanto ao seu heroísmo, e quando vem à tona como tema escolar, vem recoberto de
criticas, calunias e injurias à Igreja, o que não fazemos quando estudamos
outras marchas militares na longa e violenta história da Humanidade.
A marcha da
História Humana é marcada pela violência. Nós queremos esconder esse fato
eloquente que escandaliza nossas consciências hipócritas. Vou propor ao leitor
que de uma olhada na historia geral e colha dados, por exemplo, do Império Assírio
ao tempo de Salmanazar, ou a expansão do Egito, mais antiga, ou a marcha
sumeriana e semita sobre a Mesopotâmia e o consequente império Babilônico com
base no Fértil Crescente. De uma lida no Império Persa; na expansão grega; no Império
Grego sobre os Fenícios e Cartagineses; no Império de Alexandre; no Império
Romano; nas migrações bárbaras sobre o Império Romano; no Império de Carlos
Magno; no Santo Império Romano Germânico; na Reconquista Bizantina; na expansão
do Islã até chegar a Europa Católica das Cruzadas. Veja que ficaram de fora as
aventuras dos Maias, Incas e Astecas, as aventuras dos Chineses e Hindus e tantas
outras migrações, as africanas por exemplo, e expansões humanas, digamos periféricas da ótica ocidental.
Ficaram fora também as migrações pré-históricas.
O leitor
verá que em todas essas narrativas exalta-se o heroísmo, o poderio militar, a
aculturação de povos, o desenvolvimento. A Violência é pintada com cores pálidas
para não assustar . Somente quando chegamos à dura História da Igreja, mãe da
Moral Cristã e guardiã da Moral Universal é que veremos ataques “moralistas”,
calunias e injurias, como se fora a Igreja a culpada dos males do mundo.
Posto isso
assista os vídeos com atenção cotejando na Bíblia seus conteúdos, lembrando
sempre que os ataques ao judaísmo enquanto estratégia ideológica é, na verdade,
um ataque às bases do cristianismo. Quero
chamar a atenção do leitor (a) que David crucifica os sete netos de Saul, ora,
se verdadeiro o fato (ver nas Escrituras), isso tem importância, pois muitos
autores judeus procuraram, na tentativa de se isentarem de culpa na crucifixão
de Cristo, afirmaram que a Cruz era instrumento de suplicio dos Romanos. Ora ao
Tempo de David, sequer Roma havia sido fundada (Roma 753 AC) enquanto David
vivera quase 300 anos antes da fundação de Roma. A Crucifixão era, portanto
usada pelos Judeus (hebreus). Verdade ou mentira?
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