Negros
navegavam?
Dando
continuidade ao texto “Negros uma historia e pré historia mal contadas”
encontrei esse interessante trabalho sobre a história da navegação que parece
mesmo confirmar a navegação oceânica dos povos negros em datas mui antigas.
O trabalho
abaixo traduzido do inglês foi retirado da Wikipédia. As informações que o
texto trás devem ser estudadas e pesquisadas.
Texto:
A história
dos barcos vive paralelamente às histórias de aventuras dos seres humanos. Os
primeiros barcos conhecidos datam do Período Neolítico, à cerca de 10.000 anos
atrás. Estes barcos primitivos possuíam funções limitadas: eles conseguiam
mover-se na a água, conquanto, limitava-se a isso.
Inicialmente
foram utilizados para caça e pesca. O barco mais antigo descoberto até então, é
uma canoa. Foram construídas com os troncos de árvores coníferas, utilizando
Ferramentas de Pedra.
Por volta do
século 30 A.C, no Antigo Egito (África), já se conhecia como montar cascos de
embarcações com tábuas de madeira. Eles
usavam presilhas de tecido para juntar as tábuas, Cyperus papyrus, folhas compridas, e grama
para unir e calafetar as costuras entre as tábuas. Na Grécia Antiga
historiadores e geógrafos tinham documentado ship-faring como os primeiros
encontrados no Antigo Egito: "Durante o período próspero do Reino
Antigo/Império Antigo", entre os séculos 30 A.C e 25 A.C, no Rio Nilo
rotas de navegação foram estabelecidas, e no Antigo Egito há registros que
navios navegaram pelo Mar Vermelho até ao país Mirra.
Na Ásia
Oriental, na época da Dinastia Zhou, foram desenvolvidas tecnologias nas
embarcações como o leme montado na popa, e da Dinastia Han, foi encontrada uma
frota de navios bem conservada, que fora empregada no campo militar. Tecnologia
naval avançada foi encontrada no período medieval, onde tais embarcações já
possuíam compartimentos estanques para armazenamento de água. Durante o século
15 na Dinastia Ming, uma das maiores e mais poderosas frotas do mundo foi
montada para as viagens de diplomacia e projeções do poder de Zheng He. Em
algumas partes da Coreia, no século 15, foi encontrado o primeiro barco que se
utilizou de ferro. Foi o Navio “Tartaruga”, este foi desenvolvido com laminados
de ferro.
Por volta de
2000 A.C, a Civilização Minóica em Creta tinham evoluído nos exercícios de um
controle efetivo da área naval, na parte leste do Mediterrâneo.
Sabe-se que a antiga Núbia/Axum negociava com
a Índia, e há evidências que navios do Nordeste da África podem ter navegado na
região frontal e externa entre a Índia/Sri Lanka, fazendo comércio com a Núbia
e talvez até com os Persas, Himyar e com a Roma Antiga.
O Império Aksumite foi conhecido pela Antiga
Grécia por disporem de portos para os navios Gregos e Iêmen. Em outra parte Nordeste da África, o Périplo
do Mar da Eritreia relatam que povos da Somália, através dos portos do norte
como o Zeila e Berbera, estavam negociando incenso e outros itens com
habitantes da Península Arábica bem antes da chegada de Estão, e também com o
então Império Romano controlado pelo Egito.
Os povos
Suaíli (africanos) tinham diversos e extensos portos comerciais em pontos da
costa da África Oriental Medieval e o Grande Zimbabwe tinha grande contato
comercial com a África Central, e provavelmente importavam bens trazendo para
África através da margem comercial do Sudeste Africano Quíloa, atualmente
chamada de Tanzânia
É sabido que no auge do Império Mali foi construído uma
grande frota pelo Imperador Mansa Musa no século 13 e início do século 14. [10]
Fontes arábicas descrevem que alguns consideram terem os Suali visitado o Novo
Mundo pela frota de Mali em 1311.
Na mesma época, povos que viveram próximos a
Kongens Lyngby na Dinamarca inventaram o casco segregado, o que permitiu um
aumento gradual das embarcações. Logo os barcos passaram a serem desenvolvidos
com quilha, semelhante aos barcos atuais de madeira Embarcações de Recreio.
Os primeiros navegadores começaram a usar
peles de animais ou tecidos para fabricarem as velas. Fixou na parte superior
do barco um mastro, e assim foi possível a fabricação de embarcações maiores.
Essa invenção permitiu ao homem ampliar a exploração, reconhecendo, por
exemplo, o termo Oceania, cerca de 3000 anos atrás.
O Antigo Egito já estava construindo veleiros
perfeitamente. Um exemplo notável de sua habilidade de construção foi o Navio
Khufu, um navio de 143 pés de comprimento, enterrado ao pé da Grande Pirâmide
de Gizé, por volta de 2500 A.C. e achado intacto em 1954. De acordo com
Heródoto, os Egípcios fizeram a primeira circum-navegação em torno da África
por volta de 600 A.C. Necao II .
Os Fenícios e a Grécia Antiga gradualmente
dominaram a navegação marítima a bordo dos trirremes, explorando e colonizando
o Mediterrâneo com suas embarcações. Por volta de 340 A.C, o navegador grego
Píteas de Massalia aventurou-se da Grécia para Europa Ocidental e Inglaterra. No
decorrer do século dois A.C, a Roma Antiga começou a destruir Cartago e
subjugar os reinos Helenísticos do leste do Mediterrâneo, alcançando o completo
domínio do mar interno, que eles chamaram de "Mar Nostrum".
A monção,
sistema de vento do Oceano Índico foi primeiramente navegado pelo navegador
Grego Eudoxo de Cyzicus em 118 AC.
Antes da
introdução da bússola, a navegação pelas estrelas foi o principal método para a
navegação marítima. Na China, as primeiras versões da bussola magnética estavam
sendo desenvolvidas e usadas na navegação entre 1040 e 1117. [15] A verdadeira
navegação por bússola, usando uma agulha de giro em uma caixa seca, foi
inventada na Europa mais tarde, em 1300.
OBS: sabemos
também que o faraó Necao II ( 600 AC) empregou navegadores Fenícios e do Sudão
em sua circunavegação da África. Também alertamos que não há fonte citada no
documento sobre a viagem de frota africana ao novo mundo em 1300. Todavia essa é a mais revolucionária
informação do texto e abre possibilidades ilimitadas para a pesquisa histórica
das populações negras da Oceania e das populações negras pré-colombianas na
América do Sul. Embora nem todos concordem os Olmecas tem sim traços negros.
Seria muito interessante pesquisar sobre
essas visitas de homens navegadores negros
à America
Wallacereq@gmail.com
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