Dois anos difíceis.
1 de Dezembro, início do mês em que universalmente
comemoramos o nascimento de Jesus Cristo, Nosso Senhor. Embora seja visível o
esforço para descaracterizar esse Natal, transformando-o em um evento de
consumo e fantasias ideológicas maniqueistas, o Natal impera contra todos os seus inimigos,
mesmo que os ingênuos cristãos encham os cofres de seus principais inimigos.
Esse mês é mês de agradecimento. Sacudir a capa desses dois
anos que se passaram cheios de dúvidas. Foi duro engolir os fracassos de uma
vida toda, sentir o concretismo da finitude da vida, sem apelos, atalhos ou
recursos, muito menos embargos infringentes. Duros foram esses dois anos, embora
o interior do meu coração manifeste o mesmo otimismo de sempre, dentro da garganta e nos pulmões
correu o fel amargo da realidade.
Mesmo assim há o que agradecer.
Agradeço o meus pecados, sem o que não poderia suportar esses duros momentos, eles são a prova concreta de minha miséria e minha natureza humana falível e cruenta. Deus tnha misericórdia. Somente pesso para não morrer sem os sacramentos. Agradeço a solidariedade e orações de minhas amigas freiras Gemma, Ana Cristina, Bernadete, Renata por manterem as suas lamparinas de fé acesas e assim sustentarem a fragilidade de minha fé.
Agradeço meu filho pelo carinho e presença naqueles momentos difíceis quando deitamos em uma mesa de cirurgia e não sabemos se sobreviveremos à anestesia. Passei por isso três vezes em dois anos. Agradeço á mãe de meu filho por ter me permitido conhecer esse homem em que ele se tornou. Agradeço ao meu irmão Roberto, pelo apoio concreto, amoroso e culpado. Agradeço aquela simpática médica colombiana que descobriu que eu não tinha uma sinusite crônica, mas que aquela secreção e dor eram o fruto de um tumor de quase setenta gramas. Agradeço ao SUS, Sistema Único de Saúde, e ao médico Gustavo Fabiano Nogueira e sua equipe, assim como ao Hospital Evangélico pelo especial cuidado que dispensaram a minha pessoa. Agradeço ao escultor, pintor , Luis Lopes, pela atenção diária, procurando sempre saber como eu me sinto e como evoluem as coisas. Agradeço a minha filha Ana Nicolaiewiski, por todo o apoio. Agradeço a minha amiga leal, corajosa e mãe do otimismo, Rose Lee Jimenez. Agradeço ao pipoqueiro Natalin Caiado, que aos seus 84 anos tornam as minhas refeições menos solitárias, e os meus dias mais engraçados com suas histórias emocionantes.
Agradeço as advogadas e funcionárias do Ministério do Trabalho que com suas pernas torneadas e roupas elegantes abastecem de paixão e alegria de viver o tempo que me resta. Acho que ninguém quer enfrentar de frente essa caridade praticada pelas mulheres belas aos olhos dos enfermos, dos depressivos, dos desenganados... Eu as amo secretamente.
Agradeço a viúva Maria Lucia Carvalho, pelas lições de vida, esperança, e segredos da sobrevivência desde o fundo do poço. Agradeço a generosidade do Padre Mário, capelão do Hospital do Trabalhador pelo simples gesto de vir diariamente até o ultimo banco da igreja onde me sento apenas para dizer que se importa comigo. Agradeço àquela mendicante tida como louca, que diariamente tráz um pedaço de torta de bananas para os meus cachorros, e diz sussurrante: "Os homens não me querem, mas eu sei que vocês me amam meus lindos “... E os meus cachorros se derretem todos. Agradeço ao Pedro Zutaminiski o filho que perdi. Agradeço pela corja de canalhas que convivem com minha família, falsos e aduladores de plantão. Que acreditam que nunca morrerão afogados no seu próprio fel.
Ia me esqucendo de agradecer aos colaboradores atuais e antigos: Kassia Zig, Gedeão W Soares, Geraldo Azegna, Denise Soares, Leonora Garan, Alexandre Hassini, Acassio Filho, Gustavo D`Aquino, Jean Lamour, André Sol e alguém que eu possa ter esquecido, e claro agradecer ao Grupo de Estudos 23 de OutubroAgradeço o meus pecados, sem o que não poderia suportar esses duros momentos, eles são a prova concreta de minha miséria e minha natureza humana falível e cruenta. Deus tnha misericórdia. Somente pesso para não morrer sem os sacramentos. Agradeço a solidariedade e orações de minhas amigas freiras Gemma, Ana Cristina, Bernadete, Renata por manterem as suas lamparinas de fé acesas e assim sustentarem a fragilidade de minha fé.
Agradeço meu filho pelo carinho e presença naqueles momentos difíceis quando deitamos em uma mesa de cirurgia e não sabemos se sobreviveremos à anestesia. Passei por isso três vezes em dois anos. Agradeço á mãe de meu filho por ter me permitido conhecer esse homem em que ele se tornou. Agradeço ao meu irmão Roberto, pelo apoio concreto, amoroso e culpado. Agradeço aquela simpática médica colombiana que descobriu que eu não tinha uma sinusite crônica, mas que aquela secreção e dor eram o fruto de um tumor de quase setenta gramas. Agradeço ao SUS, Sistema Único de Saúde, e ao médico Gustavo Fabiano Nogueira e sua equipe, assim como ao Hospital Evangélico pelo especial cuidado que dispensaram a minha pessoa. Agradeço ao escultor, pintor , Luis Lopes, pela atenção diária, procurando sempre saber como eu me sinto e como evoluem as coisas. Agradeço a minha filha Ana Nicolaiewiski, por todo o apoio. Agradeço a minha amiga leal, corajosa e mãe do otimismo, Rose Lee Jimenez. Agradeço ao pipoqueiro Natalin Caiado, que aos seus 84 anos tornam as minhas refeições menos solitárias, e os meus dias mais engraçados com suas histórias emocionantes.
Agradeço as advogadas e funcionárias do Ministério do Trabalho que com suas pernas torneadas e roupas elegantes abastecem de paixão e alegria de viver o tempo que me resta. Acho que ninguém quer enfrentar de frente essa caridade praticada pelas mulheres belas aos olhos dos enfermos, dos depressivos, dos desenganados... Eu as amo secretamente.
Agradeço a viúva Maria Lucia Carvalho, pelas lições de vida, esperança, e segredos da sobrevivência desde o fundo do poço. Agradeço a generosidade do Padre Mário, capelão do Hospital do Trabalhador pelo simples gesto de vir diariamente até o ultimo banco da igreja onde me sento apenas para dizer que se importa comigo. Agradeço àquela mendicante tida como louca, que diariamente tráz um pedaço de torta de bananas para os meus cachorros, e diz sussurrante: "Os homens não me querem, mas eu sei que vocês me amam meus lindos “... E os meus cachorros se derretem todos. Agradeço ao Pedro Zutaminiski o filho que perdi. Agradeço pela corja de canalhas que convivem com minha família, falsos e aduladores de plantão. Que acreditam que nunca morrerão afogados no seu próprio fel.
Finalmente agradeço a Deus por me permitir viver tamanha humilhação para poder daí perceber que nada sou que nada tenho de meu, nem a saúde, nem a vida, nem a razão, e assim vazio, de poder compreender como o Espírito de Deus preenche o meu mísero ser. Assim agradeço a Fé, fraca, frágil, instável que recebi gratuitamente de Deus.
Agradeço ao meu Pai e minha mãe por terem sido generosos me deixando nascer e experimentar tudo isso. Agradeço a todas as pessoas que no anonimato foram importantes para o exercício de minha vida, abrigado.
MUITO OBRIGADO.
Feliz Natal a TODOS que se derem ao trabalho de ler esse
texto.
wallacereq@gmail.com
Hoje temos 11 Blogs, alguns podem ser acessados diretamente nessa página, clicando onde esta escrito, ACESSE CLICANDO ABAIXO, logo depois do Perfil, na margem esquerda. Muito obrigado pela visita.
La semplicità è mettersi nudi davanti agli altri.
ResponderExcluirE noi abbiamo tanta difficoltà ad essere veri con gli altri.
Abbiamo timore di essere fraintesi, di apparire fragili,
di finire alla mercé di chi ci sta di fronte...
Grazie per questo tue testimonianze di semplicità che si accompagna con l’umiltà...