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sábado, 21 de dezembro de 2013

Um arauto em plena rua.

Arauto em plena Avenida.

 Sempre invejei quem, solitariamente toma a palavra em plena rua e se faz arauto de suas idéias. É preciso coragem. Ouvi o jovem gritando a plenos pulmões e parei para ouvir seus motivos. Sua opinião, bem razoável, eu tentarei expor aqui.
 Ele falava sobre a nova lei que autoriza mulheres vitimas de estupro a abortarem seus nenês, elas apenas precisam alegar estupro, em qualquer hospital publico e não necessitam provar, nem ao menos fazer um BO (boletim de ocorrência policial).
 Criteriosamente a lei legaliza o aborto no país.
 Dizia ele: O juramento medico de defesa incondicional à vida e a formação cristã da imensa maioria dos médicos os coloca no Brasil diante de um dilema de consciência (defender a vida ou eliminá-la?). Após a aprovação da lei, o Governo Federal, autor da proposição, começou a importar médicos, segundo o arauto, médicos com larga experiência em abortos, principalmente os cubanos. ( pesquisem senhores o aborto em Cuba). Essa foi uma forma para programar o aborto em nosso país.
 Continuava ele: O estupro é uma violação da integridade física com o objetivo de sexo. O aborto é uma violação da integridade física com o objetivo de tirar a vida.
 Ambos os atos são crime em nosso país. Em uma escala de violência de zero a dez, o estupro atinge uma escala de cinco, o aborto uma escala de dez, pois tira a vida, o direito mais fundamental da pessoa humana. Curioso é que um crime menor sirva de justificativa para um crime maior autorizado  pelo Estado. Sendo crimes, os dois, mas principalmente o estupro, que é o nosso foco, têm autoria, deve ser denunciado á autoridade policial, deve motivar a identificação do autor, as circunstancias e a penalidade. A nova lei absolutamente imoral abre mão da identificação da autoria, do processo, da investigação, da culpabilidade e autoriza o crime de aborto, mais do que isso, obriga sob pena de omissão de socorro ao medico, ou serviço médico hospitalar que se negar a executá-lo.\ Qualquer pessoa razoavelmente comprometida com a vida percebe a contradição, menos os políticos. Eles venderam a alma ao egoísmo. Já não percebem que um Estado e a Nação recebem a sua força das virtudes morais do povo e das famílias que o formam. Nações não se desenvolvem com estradas, portos, fabrica de automóveis,... Nações se desenvolvem pelos ideais de sua gente. Fiquei alguns minutos ouvindo aquele rapaz. Solitário em sua dor, lúcido em seus ideais, sem platéia... Sem palanque, sem partido. E pensei; ele jamais será um político a envergonhar as famílias que o elegeram.

 wallacereq@gmail.


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