Ataques à pureza e a inocência; via grupog23 de Grupo G23 em 28/08/08
Ataques à pureza e a inocência.
Wallace Requião de Mello e Silva.
Não me parece difícil entender que tudo que se movimenta tem um objetivo, ou seja, traça um caminho e acaba definindo ou traçando uma rota e orientação. É a física. Assim, mesmo uma bala perdida tem o seu objetivo, tenha tido ou não intenção de atingi-lo quem a disparou. O que me assusta, desde que me formei vinte e tantos anos atrás ( hoje 30), é que as pessoas não queiram entender, ver, enxergar, analisar qual é o objetivo, o fim ultimo, o destino das balas perdidas, dos ataques feitos à pureza e a inocência. ( na midia, na vida íntima. etc)
Nelson Rodrigues, que em minha opinião era um moralista, um autor que denunciava como caricatura a miséria das paixões humanas, tecendo um quadro que facilitava o entender como é sério e conseqüente o mundo emocional dos seres humanos. Seus trabalhos servem como um espelho, onde uma pessoa atenta pode vislumbrar, sem sofrer a paixão a raiz da sexualidade humana. Todavia poucos tiram daqueles quadros a sua conseqüência trágica.
E a obra de Rodrigues cai como mais um ataque a inocência e a pureza. Preferem os mortais, dali retirar o cinismo diante dos comportamentos humanos. O liberalismo no comportamento resulta em licença e a licença em licenciosidade. A demolição dos valores morais que refreiam as paixões humanas, e regulam a vida em sociedade, tornando-nos de tal modo cínicos, como se as paixões humanas fossem balas disparadas em uma única direção perdida sem intencionalidade. Todos dizem, não tivemos a intenção. No fim da trajetória de todo ataque à pureza e a inocência esta um criança de carne e osso. Sim porque a licenciosidade no sexo é a mãe do aborto. E nós não queremos ver.
A criança é ser humano que na infância vive e incorpora a inocência e a pureza. Incorpora a esperança. O pansexualismo freudiano levantou dúvida quanto à pureza da criança atribuindo-lhe desejos, necessidades e valores em níveis pré-conscientes que não lhe eram inerentes, e o fez, com tal determinação como que se fora um maremoto destruindo as defesas morais que resguardam a infância.
E a luxuria se espalha cobrindo tudo em direção ao puro, elevado, humano, para rebaixá-lo ao essencialmente animal. Ora, era consequência previsível que dessa luxúria nasceria o desprezo à vida dos rebentos humanos. A licenciosidade e promiscuidade miravam e apontavam para o alvo, querendo acertar o indesejado fruto do amor livre, a prole, e tem hoje no aborto, na conseqüência fatal da bala perdida, a falsa solução, ou seja, atingiam a infância com a morte em nome da vida, da liberdade, do prazer e da felicidade. Matam o direito dos inocentes, em nome da própria vida. O desvio fatal, estéril do impulso sexual provoca as perversões do objeto como a bestialidade (sexo com animais), a homossexualidade (erotismo entre pessoas do mesmo sexo) ou os desvios de tempo, como a gerontofilia (o erotismo e sexo com idosos), ou pedofilia (o erotismo e sexo praticado com infantes). O ápice de toda ofensa a pureza e a inocência do adulto haveria de resultar nisso, na ofensa flagrante à criança que é em síntese o fruto máximo do amor e da intimidade entre seres adultos normais, heterossexuais, férteis, que partilham na prudência o amor e a intimidade da vida sexual. O desvio de objetivo gerado na impureza, na luxuria, no hedonismo, na irresponsabilidade, e no medo fóbico à fertilidade, sublimado agora pelo discurso da “paternidade responsável”, resultou na perversão clara, indesejável, covarde, do ataque físico e sexual ou erótico aos puros e inocentes, aos indefesos. Resultou no ataque e no abuso sexual ou erótico às crianças. Não se podia esperar outra coisa. Na mensagem silenciosa dos símbolos, pode-se dizer que, no profundo dos oceanos onde mora a inconsciência ruíram as estruturas, e com a queda, pelo desejo da morte eterna, elevou-se a muralha de água como se fora uma onda imensa, um maremoto vindo dos mais profundos sentimentos de ódio contra a vida, manifesto pelo desejo cobiçoso e violador sobre as crianças, e com ela veio à morte do futuro. Com semelhanças ou não, a convulsão anti vida dos recônditos da mente, vemos uma das regiões do planeta onde mais cinicamente se praticava a pedofilia, sucumbiu sob as pesadas águas da morte ( tissuname) num desejo sensual que corrompia os “brotos” da vida humana. Nesse território, você pode pesquisar na Internet, já se via como fato comum, fetos abandonados na rua, e mesmo, escandalizante, a culinária com fetos humanos. Já não e o símbolo que denuncia, é a dureza dos fatos, a realidade do "Comer Crianças", a antropofagia sádica e homossensual.
Wallace Requião de Mello e Silva. ( é Psicólogo).
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domingo, 26 de janeiro de 2014
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