A minha ecologia.
Penso que os ecologistas estão deformando o conceito da ciência ecológica. Veja você: se desconsiderarmos o que o homem faz, pensa e cria, e apenas considerarmos o ato de comer para a manutenção da vida individual teremos diante dos olhos um quadro dos mais cruéis. Ao comer animais, vegetais e minerais e transformar isso que é comido em dejetos fétido e pastoso, estamos diante de uma atitude predadora, destruidora, mortal e antiecológica no conceito da maioria dos ecologistas de final de semana. No entanto essa é uma lei natural da espécie humana.
Olhe para o seu computador! De onde vieram essas maravilhas eletrônicas? Do subsolo quase todas. Olhe para a mesa de seu computador, feita de madeira provavelmente, como as portas de sua casa, o madeirame do telhado, o piso, o teto, a caixaria do concreto armado, seus moveis, sua cama, tudo veio do corte de árvores. De que é feita a sua casa? De tijolos? De onde eles vieram? Da argila, do subsolo ou superfície, mas foram queimados em olarias no calor de fornos alimentados com carvão vegetal. Olhe para os vidros de sua janela, de onde eles vieram? Do potássio, a soda, da sílica, do calor altíssimo o que resulta em minas e enormes buracos no solo. Mas e a energia que chega ao seu computador? Viaja através de fios de cobre, das minas do Chile e Peru. O mundo inteiro se eletrificou graças ao cobre do Chile e do Peru, ate moedas de nações estrangeiras foram feitas com aquele metal sul americano arrancado das entranhas das montanhas.
E do que são feitos os geradores nas hidroelétricas? De ligas metálicas, como as bicicletas, navios, aviões, automóveis, tratores, submarinos, antenas, panelas e utensílios domésticos pontes, trilhos, trens, bondes, metrôs, postes, torres eólicas, ad infinitun objectun. Quanto buraco os homens fizeram e quantas coisas criaram. Quantos ares queimaram, quantos gases emitiram, quantos erros cometeram, quantas vidas destruíram (e agora querem matar os próprios filhos pelo aborto apenas para não ter responsabilidade no ter relações sexuais) E essas coisas tiradas do solo deixaram o planeta? Não elas voltaram ao planeta repetindo a lei do pai da química Lavoisier: “Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.
Então o que é a ecologia? É a ciência do equilíbrio do entorno, do meio onde vivemos nada mais do que isso. È a ciência da harmonia. Não é a ciência da proibição, mas a ciência que nos mostra o que devemos fazer para equilibrar o meio onde vivemos. Nós derrubamos as árvores numa velocidade muito maior do que as plantamos. Nós cavamos a terra, e não tapamos os buracos, nem com o lixo que produzimos. Nós matamos os animais silvestres, e nunca nos preocupamos com facilitar-lhes a reprodução. Nós comemos de frutos silvestres e não nos preocupamos com a destinação inteligente de suas sementes. Nós olhamos a s coisas pela ótica do valor econômico. Prova disso é que o ar, o mais necessário elemento para a manutenção da vida, muito mais importante que a água, não é lembrado, porque esta fora do comercio, então nos abusamos dele porque não tem valor econômico (pressuposto falso).
A ecologia não é neurose, mas é educação proativa para harmonizar os homens entre si, e os homens com as suas relações com as coisas e os seres que convivem com ele no meio que o cerca. A ecologia é, portanto uma ciência moral, pois os valores aceitos são os valores que servem de freio e incentivo para as ações humanas. A moral regula o convívio entre os homens, o convívio harmônico entre os homens regula o seu estar Bem com o mundo, com o ambiente em sua volta.
Então eu volto, ao começo dos meus textos quando eu dizia que a verdadeira ecologia é o temor, o respeito e o amor as leis de Deus, que harmonizam o homem com o mundo que o cerca. Amar a Deus, sempre foi à ciência ecológica, sempre foi a ciência da Vida, sempre foi a ciência do amor ao próximo e à mãe terra e ao pai celeste.
Nuca os Mandamentos divinos poderão ser caluniados, pois foi a sua desobediência irresponsável que levou em todos os momentos da história da humanidade aos homens a falsa interpretação dos fatos e a tomada de atitudes destruidoras por despotismo imperialista de uns sobre os outros e dos homens sobre o meio que o cerca.
O universo é imenso. Sementes humanas viajarão o espaço adormecido e fecundado, e irão fertilizar planetas longínquos. Tenho pensado no porque em dado momento alguns povos preferiram os desertos ermos e secos ao invés das florestas úmidas e cheias de vida? Parece, e é possível que não tenha verdadeiro fundamento a minha suposição, que os homens se refugiaram das feras, e de outro tipo de homem, nos desertos. Pois os homens com sua ciência e criatividade e solidariedade social podem sobreviver em regiões secas e pobres em alimentação vegetal, mas os outros animais, com raras exceções não conseguem ali viver. Os desertos podem ter sido o refugio dos homens contra seus predadores cruéis. Talvez isolados nos desertos, alguns homens tenham percebido na solidão e dependência à vida limite as leis que Deus os impunha e revelava, os colocando em contacto constante com a importância real da vida minimizada pela ausência de fartura criando uma relação de respeito entre o home e seu meio, o que não acontece em nossos dias. Não se trata, portanto de voltar no tempo em busca de vivermos como selvagens, pois basta o homem abrir sua boca, para todo o ciclo de mudança ao meio físico recomeçar. A ecologia que o mundo espera é a ciência que nos abra os olhos para nossas relações com o mundo físico, e nele, como os homens que conosco convivem. A ecologia é uma ciência da alma humana, é uma ciência do mundo moral. Pois as relações do homem partem do seu interior balizado pela moral para o exterior em relação ao próximo, ao meio.
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sábado, 16 de outubro de 2010
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