A ventania da revolução e a rede universal da Igreja. (Vamos supor).
Vamos supor que a terra seja mulher. A humanidade inteira seria como os fios de seus cabelos, ajeitados, arrumados, ordenados em sociedade. Mas vamos supor que existisse um vento colorido. Ondas em movimento no ar. O rosa, por exemplo, caracterizava a onda, a ventania da sensualidade. O vermelho da ira. O amarelo da cobiça e assim vai. Ventanias fortíssimas originadas nos instintos animal e paixão dos homens!
A Terra, essa senhora zelosa de sua natureza viva, constantemente seria atacada por essas ventanias fortíssimas, que lhe desalinhavam os cabelos e os campos colocando a sociedade universal em crise, em revolução, em desalinho.
Então essa senhora tomou de Deus uma fina rede, quase invisível, e colocou sobre seus cabelos. As redes de cabelo, já não se usam, dizem alguns, mas é essa rede tênue, milenar, que tem mantido a sociedade humana ordenada, embora sujeita às ventanias fortíssimas.
Não usasse essa rede, a Terra já teria perdido os seus cabelos, tamanha a força dos vendavais.
A rede a que me refiro chama-se Igreja. Rede insubstituível.
Ela cobre com suavidade quase imperceptível a sociedade humana nos cinco continentes e a mantém coesa em valores básicos e fundamentais, valores estruturantes que permitem à velha e boa senhora, manter-se charmosa num aspecto aceitável e a humanidade, em princípios cristãos em estado ótimo de civilidade. De ordem moral. De convívio mútuo. Não fosse isso e a nossa terra mãe teria a figura de uma Medusa com suas cobras famintas, tribos, povos, nações, famintas e vorazes, fazendo às vezes de cabelos bravios e revoltos mordendo-se umas as outras dentro das cinzas quentes das explosões das armas. Nunca irmãos, apenas insaciáveis combatentes.
Vamos supor que; seja isso que estará acontecendo em breve com a perseverante rejeição da Igreja. Os cabelos em revolução passional querem escapar da rede da Igreja e entregarem-se ao vendaval das paixões.
Sinto então das entranhas da terra o cheiro do enxofre no ar. Sinto o chão tremer. Sinto a erupção da fúria. Sinto o despertar de uma bruxa.
A velha e silenciosa senhora, a mãe terra se agita para livra-se da rebeldia de suas sociedades sem limites agitadas pelo vendaval das revoluções.
Retirado do mundo os valores do amor ao Próximo e a Deus na filiação comum, reinará então, a submissão de uns povos sobre os outros pela força bruta. Voltaremos a nossa condição animal. Se hoje, ainda na paz, já colocamos em risco o ambiente do nosso entorno, na guerra constante e na pilhagem sem escrúpulos, a violência ao meio ambiente e aos homens será tamanha que extinguiremos a vida no planeta. Hordas de escravos de si mesmo famintos como chacais em busca de carniça entre destroços.
Que essa visão seja apenas mais um pesadelo, de noites mal dormidas, e que eu acorde ouvindo, pelas manhãs os sinos das catedrais, embora esses, já como se enfraquecidos e acuados, tímidos estejam calados e já não falam do amanhecer de um novo dia espiritual.
Se a VIDA já não é eterna, será então finita.
E já não haveria quem enterre o imenso caixão da humanidade. Muito menos quem a chore, não houvesse Deus Encarnado, o Filho do Homem, providenciado essa rede sutil de apóstolos, para ordenar nos homens as paixões. "Pedro, tu és a pedra sobre a qual edificarei a minha Igreja, apascenta as minhas ovelhas. E as portas do inferno não prevalecerão sobre ela. O que ligares estará ligado, o que desligares estará desligado assim no céu, assim na terra”.
Amarás a Deus com todo o seu coração e com toda a sua alma, e ao próximo, como EU vos tenho amado.
Wallacereq@gmail.com
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sábado, 30 de outubro de 2010
A Rede protetora da Igreja.
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Aquele que me negar....
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