Dia dos pais.
Vamos começar esse texto pelo seu fim.
Ninguém quer morrer. Então quase todos nós temos apego à vida. Consciente ou inconscientemente temos alguma gratidão pelos nossos pais. Disse pais, no plural, ou seja, pai e mãe. Todos nós temos alguma gratidão pela vida que recebemos dos pais. Paternidade e maternidades são se postos assim sinônimos, pois, ninguém é pai ou mãe sozinho, há uma parceria dos sexos. Paternidade e maternidade dizem respeito ao ato sexual fecundo que gerou nova vida.
Embora Deus seja o criador de tudo, ao criar Adão do barro, precisou da parceria da Mãe Terra. Se pensarmos bem, somente Deus é PAI, pois ele não teve começo e não terá fim. Pois PAI aqui é entendido como origem. Mas O VERBO, incriado quis se tornar carne e habitar entre nós, e para isso escolheu a mulher. Donde o Deus Filho, segunda pessoa da Santíssima Trindade, também precisou da parceria com a mulher para nascer, se fazer carne. Por isso Maria é chamada Mãe de Deus.
Afora estes dois casos teológicos, todos nós nascemos de um ato sexual fecundo entre um homem e uma mulher. Padres ou freiras, santos ou pecadores, bruxos ou xamãs, cristãos ou não, perfeitos ou deficientes, todos nós tivemos pai porque tivemos mãe, e todos tivemos mãe porque tivemos pai.
Assim, na sua origem o dia comemorativo dos pais era um elogio ao casal, homem e mulher que geraram a nova vida humana. Com o tempo separaram o dia comemorativo do sexo fecundo em dia das mães, e dia dos pais, se pudessem os dois existir um sem o outro. Nessa nova idéia já se implantou a semente da negação da vida como fruto do amor fecundo. Hoje chamam as parelhas humanas de mesmo sexo de casal.
Portanto o sexo fecundo que é natural e anterior ao Estado, ou seja, à ordem social constituída obedecia a regras de instinto que garantiam a sobrevivência mutua dos pais e sua prole, donde a família é clara instituição natural. O instinto de procriação supera e completa o instinto de conservação.O instinto é inconsciente, portanto em sua origem o amor e o sexo fecundo têm fundamento inconsciente, donde a base do sexo fecundo é a irresponsabilidade e não a responsabilidade.
No mundo que criamos, onde a economia (que é fruto do trabalho humano) ganhou foros de maior importância do que a vida do homem que tranalha se fala em paternidade responsável. Vejam vocês de novo, paternidade aqui é sinônimo de maternidade responsável. E responsabilidade sinônimo de viabilidade economica. Ora, mas em nome dessa responsabilidade, matamos pelo aborto, impedimos a fecundidade pela contracepção, e ao mesmo tempo, queremos viver o instinto sexual livremente. Vemos então um predomínio do egoísmo consumista, uma sutil negação de que alguém teve “irresponsabilidade instintiva” suficiente para que nós nascessemos geração pós-geração para que estivéssemos todos no planeta. Ninguém pode dizer que a humanidade foi planejada pelo homem.
No mundo que criamos, onde a economia (que é fruto do trabalho humano) ganhou foros de maior importância do que a vida do homem que tranalha se fala em paternidade responsável. Vejam vocês de novo, paternidade aqui é sinônimo de maternidade responsável. E responsabilidade sinônimo de viabilidade economica. Ora, mas em nome dessa responsabilidade, matamos pelo aborto, impedimos a fecundidade pela contracepção, e ao mesmo tempo, queremos viver o instinto sexual livremente. Vemos então um predomínio do egoísmo consumista, uma sutil negação de que alguém teve “irresponsabilidade instintiva” suficiente para que nós nascessemos geração pós-geração para que estivéssemos todos no planeta. Ninguém pode dizer que a humanidade foi planejada pelo homem.
A instituição natural do sexo fértil foi então normatizada, com regras que impediam alguns comportamentos instintivos que a própria natureza comprovava serem eles inviáveis, o sexo entre irmãos, entre filhas e pais, ou filhos e mães (ver na bíblia os muitos casos) para tornar-se fora do grupo familiar uma relação fértil extensiva e progenitora, ou seja, a geração, proteção, manutenção e educação da vida gerada para incremento da sociedade. A racionalidade regulamentava e reconhecia a base instintiva da necessária permanência do casal humano para a consecução da paternidade no grupo a que pertenciam, donde a união fértil se faz regra natural instintiva e social.
Assim o adultério vem de adulterar, ou seja, falsificar as regras naturais do instinto fecundo e da sociedade que as reconhecia.
Assim o adultério vem de adulterar, ou seja, falsificar as regras naturais do instinto fecundo e da sociedade que as reconhecia.
Assim caminhou a humanidade através dos milênios, com a maternidade e paternidade vividas como natureza intrínseca do ser humano, planamente aceita, donde todos somos filhos do sexo fértil seja responsável ou irresponsável. Ninguém, portanto desiste da vida que recebeu porque sua mãe ou pai foi irresponsável ou porque foi responsável, ou seja, em outras palavras, porque respondeu habilmente ou inábilmente as exigências da paternidade ou maternidade uma vez que concebeu uma nova vida.
Aqui nos encontramos em uma encruzilhada, ou aceitamos a vida (com ou sem responsabilidade) como Deus a quer ou criamos uma mentalidade anti-vida, que é em essência uma violência à própria vida, ao instinto de preservação da vida, ao próximo e a sociedade como um todo. Pois é o ato máxime de egoísmo e individualismo. Nós nascemos isso nos basta, que se dane o outro. Ao mesmo tempo e contraditoriamente em que queremos gozar o sexo incontroladamente, mas sem os seus frutos. Temos então o genocídio como licitude. O sexo infértil como ideal, e o fruto do sexo como ameaça ao nosso egoísmo. Ja não importa o sexo mas apenas o erotismo.
A compreensão das regras naturais do sexo fecundo extensivas as necessidades da prole gerada é o que os sociólogos chamam de sociedade domestica, célula mãe da ordenação de toda a sociedade. Ora, se sociologos ateus assim aceitam, e há mesmo os que dizem que a familia não só organiza a Sociedade como mantém as relações de poder na sociedade, como então não compreender que uma sociedade religiosa a tenha também como elemento fudamental?
Entendido isso, podemos entender que a Igreja, apoiada nos ensinamentos de Jesus Cristo elevou o sexo fecundo natural numa união estável e familiar, e pelos maiores interesses da prole e dos cônjuges a sacramento. Devolvendo a instituição familiar original e instintiva, “homem e mulher os criou” a dignidade sagrada, absolutamente necessária para se estabelecer no mundo uma sociedade cristã, ou seja, segundo os ensinamentos de Jesus Cristo.
A sociedade Cristã necessita da Família unida pelos laços matrimoniais Indissolúveis. Daí, como em todas as demais sociedades no planeta, ali se suporta a perfeição da ordem social cristã. E defendê-la é defender o cristianmismo.
A sociedade Cristã necessita da Família unida pelos laços matrimoniais Indissolúveis. Daí, como em todas as demais sociedades no planeta, ali se suporta a perfeição da ordem social cristã. E defendê-la é defender o cristianmismo.
Sabedores disto os inimigos do cristianismo atacam a instituição do casamento sacramento e seus princípios com o único intúito de derrotar o cristianismo e sua força ordenadora no seio da sociedade contemporânea. O que se deseja é uma nova ordem social e uma nova ordenação dos seus poderes.
Jesus Cristo vai retomar nas Sagradas Escrituras as origens do matrimonio e a ordem divina de sermos fecundos e fiéis negando a carta de repúdio de Moisés. Dará assim algumas importantes pinceladas para o entendimento do casamento cristão, elevando-o a sua condição sobrenatural de servir a Deus trazendo ao mundo novas almas, novas vidas humanas, que assumam a construção do cristianismo no mundo elevando o homem pelo batismo a uma ordem sobrenatural.
Jesus Cristo vai retomar nas Sagradas Escrituras as origens do matrimonio e a ordem divina de sermos fecundos e fiéis negando a carta de repúdio de Moisés. Dará assim algumas importantes pinceladas para o entendimento do casamento cristão, elevando-o a sua condição sobrenatural de servir a Deus trazendo ao mundo novas almas, novas vidas humanas, que assumam a construção do cristianismo no mundo elevando o homem pelo batismo a uma ordem sobrenatural.
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