Uma palestra interessante.
Ontem presenciei uma palestra proferida no anfiteatro da
Universidade Federal do Paraná bastante incomum. Tratava-se do tema Ciência e
Fé. O professor Neiva Lima, Físico, Astrônomo, Engenheiro Civil não é
exactamente um show, todavia alçou voos altos como quem procurava traçar um
esboço de um projeto para ser terminado pelos seus ouvintes.
Cada qual compreende o assunto segundo seus conhecimentos.
Sendo assim vou dar a minha versão, o meu entendimento do assunto.
Começamos pela ficção cientifica. O palestrante procurou
demonstrar o quanto há de ficção na interpretação do fato cientifico. Em
seguida procurou demonstrar o quanto de Fé temos que empenhar para crermos na
ciência como solução dos problemas humanos, e depois, sem delongas procurou nos
mostrar o verdadeiro tamanho do conhecimento cientifico. Assustador o fato de
como é pequeno o tamanho do conhecimento cientifico da humanidade diante do
desconhecimento cientifico.
Ele não disse, mas eu interpretei, segundo um artigo de minha autoria titulado > A Ciência como Religião <, que o positivismo procurou sem mascaras substituir a Fé religiosa pela fé na ciência. Donde, e essa é uma opinião minha, se utilizou a Ciência para se atacar a Fé. Aqui ideologicamente se produziu um grande engodo ou fantasia sobre o alcance da ciência, reforçando um paradigma: O homem criou Deus e a Ciência, opondo-se à velha verdade: Deus criou o Homem e a Razão.
Ele não disse, mas eu interpretei, segundo um artigo de minha autoria titulado > A Ciência como Religião <, que o positivismo procurou sem mascaras substituir a Fé religiosa pela fé na ciência. Donde, e essa é uma opinião minha, se utilizou a Ciência para se atacar a Fé. Aqui ideologicamente se produziu um grande engodo ou fantasia sobre o alcance da ciência, reforçando um paradigma: O homem criou Deus e a Ciência, opondo-se à velha verdade: Deus criou o Homem e a Razão.
Num dado momento, o palestrante que é católico perguntou:
Afinal vocês crêem nos Evangelhos ou na Ciência? Houve um profundo silêncio.
Como não houve resposta, o palestrante contou o seguinte
caso: Certa vez em um congresso entre astrônomos, um conceituado pesquisador,
explanou seus estudos sobre a Estrela de Belém. Ao terminar, alguém da plateia
bastante conceituado, teria dito: desculpe-me colega, mas todas essas suas
conclusões são vazias, pois a Estrela de Belém é uma invenção.
Neste ponto eu me desliguei por completo do assunto e fiquei
meditando nessas três proposições: Evangelhos Ciência e Invenção. Curiosamente
conclui que o astrônomo que pediu o aparte tinha toda a razão; a Estrela de
Belém era uma invenção, e pensei, se alguém não crê no Evangelho nem na
Ciência, a pergunta é: INVENÇÃO DE QUEM?
Aqui é que entra o curioso, o homem, a razão, o Evangelho e a Ciência
são invenções de Deus, o que nos remete de novo ao começo, ao GÉNESIS. E dele
caminharemos em direção as três virtudes teologais, a Fé a Esperança e a
Caridade (AMOR)].
Não sei se vocês me entendem, mas apenas o Amor interessa
aos homens, pois a Fé e a Esperança acabarão, mas o amor ficará, pois Deus é
Amor.
Perdoe-me o Dr Paulo Neiva Lima, mas de sua palestra, o que
me marcou foi isso.
E eu achei muito interessante, pois a ciência sem amor é
corpo sem alma. É matéria sem espírito, é Deus sem face.
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