Conta uma história da idade média que um homem muito correto foi injustamente acusado por um crime de assassinato. Na verdade, o assassino era uma pessoa influente e encontraram, no pobre homem, um bode expiatório para ser julgado, cuja pena capital seria a forca.
Tudo estava tramado e, no dia do julgamento, diante de grande plateia, o juiz cinicamente fez uma proposta ao acusado:
_ Sou um homem justo e religioso, e por isso, deixarei a sua sorte na mão de Deus. Vou escrever numa folha de papel a palavra "culpado" e em outro pedaço a palavra "inocente". Você escolherá um dos papeis e Deus escolherá o seu destino.
Sem que o acusado percebesse, o juiz escreveu nos dois papeis a palavra "culpado" e os colocou sobre uma mesa, mandando o acusado escolher.
O pobre homem pensou alguns segundos, aproximou-se da mesa e, num gesto rápido, pegou um dos papéis levando-o a boca engoliu-o.
Todos os presentes reagiram com surpresa indignados com aquela atitude. O juiz colérico perguntou:
_ Mas o que você fez? E agora? Como vamos saber qual o veredicto?
_É muito facil, respondeu o homem, basta abrir o outro papel que sobrou sobre a mesa e saberemos que o pedaço que escolhi tem a outra palavra.
E imediatamente o homem foi posto em liberdade.
Moral a verdade sempre prevalece.
Pe.Legrand Editora Soler ( 2004)
Nova postagem do Grupo de Estudos G 23 ( Curitiba Paraná Brazil)
domingo, 29 de março de 2009
Justiça mais esperança igual a verdade.
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