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terça-feira, 22 de setembro de 2009

Matas, analisando questões ambientais difíceis.

Analisando questões ambientais difíceis.

O Governo do Paraná comemora o plantio de 100 milhões de árvores plantadas em matas ciliares.

Isso é pouco, ou isso é muito? Isso antes da mais nada é um recorde mundial, mas é pouco. Vejam vocês. Em Curitiba existe um quartel militar que mede mais ou menos um quilometro quadrado. Ora isso significa um quadrado de 1.000.000 ( um milhão de metros quadrados). Se eu reúno uma tropa, perfilada a distância de um braço estendido, estou colocando um homem em cada metro quadrado, ou seja, naquele quartel seria possível colocar em forma um milhão de soldados. Matas ciliares no seu estado original, provavelmente tenham mais de uma árvore e arbustos, por metro quadrado. Se você esta acompanhando o raciocínio, no tal quartel, eu poderia plantar um milhão de árvores dando a cada uma um metro quadrado. Portanto cem milhões de árvores, assim dispostas cobrem uma área total de cem quilômetros quadrados. Parece muito, mas não é. É uma área três vezes menor do que o município de Curitiba. Proporcionalmente, ela ainda é menor, se considerarmos que o Paraná tem, se não me engano, 199 mil 314 quilometros quadrados e qualquer coisa, ou seja, quase 200.000 quilômetros quadrados, e nós só plantamos 100. Mas isso diz respeito ao plantio nas margens dos rios, fique bem claro. Ou seja, a área do Paraná é duas mil vezes a maior do que a área plantada pelo governo de forma linear nas margens de rios, e se ele tivesse sido disposto como e tal qual nós estamos afirmando. É pouco, mas é um recorde, e não houve na história do estado tal e tamanha experiência. Agora, se multiplico por dois mil, as 100.000.000 de árvores plantadas, teremos 200.000.000.000, ou seja, duzentos bilhões de árvores, que podemos estimar sem precisão serem as existentes num passado remoto . Esse número cresce ainda mais se pensarmos que as árvores teimam em nascer, e os homens teimam em derrubá-las. Na economia ecológica, entre o suposto número de árvores existentes no início da colonização de nosso estado, e o volume existente hoje, nós temos uma grande dívida, pois só repusemos no meio ambiente as espécies econômicas com o fim de lucro, ou industrialização, não nos preocupamos com a qualidade do equilíbrio ecológico e da sobrevida das especies da flora e fauna.

Nesse texto estou sim elogiando o Governo do Estado, mas estou ao mesmo tempo alertando aos paranaenses que há muito, mas muito mesmo para se fazer em termos de proteção dos rios e de plantio racional visando a sutentabilidade ambiental. O proximo governo deverá estar comprometido com esse programa. Assim qualquer repórter que vá fotografar uma margem de rio a descoberto, age de má fé, ou é tolo, ou é cínico.

Parabéns a qualquer paranaense, adulto ou criança que colaborou no Plantio de Mata Ciliar no amado estado do Paraná. Fizemos um benefício às gerações futuras. No entanto, não podemos esquecer, que todo tijolo existente, todo cal e cimento, todo madeirame de telhado, forro, paredes das casas de madeira, caixaria de concreto nas cidades, piso, portas e janelas, foi oriundo das árvores arracadas e transformadas em carvão, para queimar a cerâmica, mover as locomotivas e maquinas de serrarias, ou foram transformadas em taboas, ou vigas e papel. O que nos faltou, foi trocar o verbo arrancar indiscriminadamente, por podar, e o verbo destruir, por restaurar e manejar o ambiente transformado pela ação humana, na justa proprção da sutentabilidade ambiental, da proteção da flora e fauna, dos rios, e da necessária produção de bens.

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