Requião Erra.
Não há novidade nenhuma nisso, afinal Requião é humano. E os humanos erram.
Requião errou ao negar o feriado no dia 8? Não.
O erro de Requião, o erro mais comum de Requião é na escolha de seus amigos e assessores. Em sete anos de governo nunca o governador negou o feriado da padroeira de Curitiba, muito menos negaria neste ano de 2009 quando festejávamos o centenário de comemoração da padroeira de Curitiba. Mas o fato foi armação política, como também foi armação política faltar luz no Desfile de Sete de Setembro. A forma como os fatos foram apresentado levou o governador a negar-se a assinar o decreto, pois ele pararia o funcionalismo estadual em todo o Paraná. Uma vez tomada à decisão, o governador não quis mais voltar atrás.
Um dia talvez Requião acorde e Deus tenham ceifado a vida de alguns de seus assessores e Secretários. Ai brilhará a luz ao governador, que hoje vê e escuta através do interesse mesquinho e político de sua assessoria. Quando isso acontecer o Requião contemplara a evidência de sua obra nesses sete anos de governo, e verá que não há o menor motivo para aumentar numero de dados, ou prometer o irrealizável. O povo todo do Paraná testemunha as melhorias em todo o estado. Algumas regiões acostumadas a absorver todos os investimentos dos Cofres Públicos, é possível, estejam eles decepcionados, mas aqueles municípios esquecidos há décadas, sabem como a vida media dos paranaenses melhorou, tanto graças às estratégias do governo Requião Pessutti como as estratégias e ajudas do governo Federal. Não vendemos no período nenhum patrimônio público. Não entregamos às elites privadas serviços essenciais. Não degredamos as estradas para privatizá-las, não deixamos as escolas ruírem e aumentamos em 140 mil vagas as escolas estaduais. Não sobrecarregamos o povo com impostos. Não transferimos a responsabilidade constitucional do Estado para o povo através de terceirização ou privatizações. Uma ou outra obra esta atrasada, mas os números oficiais demonstram uma melhoria geral nas condições econômicas do estado. Requião não entregara ao Pessutti o governo de cofres endividados, nem sem um corpo de doutrina a ser implementado. Cabe. É verdade ao povo avaliar o que foi feito e referendar a continuidade dos programas. Isso é com o povo. Eu votarei em Pessutti, e só não o farei se for o seu vice, ou se for indicado pelos amigos do PMDB para concorrer em uma chapa alternativa na convenção estadual. Isso soa como uma brincadeira, mas não é. É realidade.
Todavia também erra o Clero, que teve da parte do governo um divulgador das missas, dos shows musicais evangélicos, das festas religiosas, todas transmitidas ao Brasil todo, como transmissões de horas ao vivo, coisa que nenhuma emissora privada faria se não a peso de ouro. Se Requião errou por culpa da Casa Civil, os cléricos erraram como os fariseus que esperavam um erro de Jesus Cristo para acusá-lo de ter violado o Sábado. São as hipocrisias da vida. Inimigos de Requião de dentro de casa e de fora, festejaram o erro do governador, e cristãos pouco cristãos (que só suportam os próprios erros e pecados) já declararam que jamais votaram em Requião. Hipocrisia é o que mais há no poder publico e na Igreja. Essa é a verdade e conclusão de uma vida toda de observação e pratica religiosa e política.
Wallacereq@gmail.com
Nova postagem do Grupo de Estudos G 23 ( Curitiba Paraná Brazil)
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
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