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terça-feira, 22 de setembro de 2009

O Colar de Resistência Nacional


O colar de resistência.
Nesse texto um pouco longo, defenderemos ao mesmo tempo duas teses. A do “utis possidetis”, a soberania sobre o solo ocupado e a de que não há, haverá ou houve prejuízo as nações quando investem investirem no futuro nas forças armadas nacionais.
O tema é bem complexo, e eu faço aqui um esboço simplificado. O caçador e o militar, na história das culturas estão a um passo um do outro. O caçador ampliava o território, disposto a lutar com animais ou homens para manter sua família, ou seu grupo. Os militares são na origem um aperfeiçoamento institucional dos homens armados, e não houve na história da humanidade expansão territorial sem o concurso de homens armados, na forma de exércitos, tribos ou clãs. Assim foi o império Romano, o Império de Alexandre, o Império Muçulmano, e todas as demais expansões territoriais, ainda que coloniais. Os navegadores das descobertas americanas eram sim soldados (viviam do soldo) armados, ordenados como marinheiros dispostos a lutar, e infantarias dispostos a ocupar e fixar. Um estudo das cidades quinhentistas e seiscentistas no Brasil nos mostra como um rosário de ocupações militares, fortificações, feitorias armadas, vilas e posteriormente cidades, que como um colar, um terço de contas separadas por certa distância, pontearam de feitorias e fortalezas o solo ocupado e agora defendido. Uma ação insofismavelmente militar.
Pelo oeste brasileiro, os jesuítas, ocupavam e urbanizavam vilas. Ora, mas os Jesuítas também eram militares, da Companhia de Jesus, soldados de Cristo seguidores daquele heróico e santo soldado chamado Ignácio de Loyola. Soldados de Cristo, ou do Rei, esse homens não eram “Florzinhas”, desejosos de não sujar sua batinas, fardas, mãos e botas, eram valentes e intrépidos desbravadores, combatentes, e fixadores tanto do cristianismo, quanto de tudo o mais que acreditavam. Assim, também eram os piratas, sem bandeira, mas não deixavam de ser soldados, assim também eram os navegadores mercenários, que navegavam e combatiam a peso de ouro.
Se nesse principio, na historia de nosso país, vislumbramos a ação de padres e militares na implantação da civilização brasileira, houve, momentos, principalmente após a expulsão dos jesuítas que o Brasil permaneceu 200 anos sem escolas. Coube aos militares, a tarefa, de treinar homens, vesti-los e exercitá-los nos deveres para com a pátria. Isso muitas vezes significava instruí-los e alfabetizá-los. Coube aos militares, mesmo aqueles que se apresentam como bandeirantes, donatários, capitães de mato, ou simples soldados, as tarefas das mais árduas, como a instalação das linhas de telegrafo, a abertura de caminhos, construção de pontes, demarcação das fronteiras nacionais, e sempre a formação cívica de grande número de jovens. Foz do Iguaçu no Paraná e Guairá derivam de vilas militares, como de resto, foram os militares já no tempo do Império, a estabelecer pontos de ocupação da região amazônica brasileira. Poderia me estender aqui em pormenores dessa epopéia militar na Amazônia Brasileira, desde a viabilização das comunicações, o correio, o socorro médico, a defesa territorial, a permanência e ocupação do solo, quando não, representando a única presença do Estado, e da Justiça.
Assim, se formos criteriosos devemos as Forças Armadas, ar, terra e água, a posse desse imenso território, pois sem eles, e a constante presença deles, os civis, abandonados à própria sorte, já não saberiam se eram OU NÃO BRASILEIROS, ou haveriam de ter desistido de habitar tão distantes e desassistidas regiões.
Assim, por maiores que tenham sidos os investimentos nas forças Armadas Brasileiras, esse recursos redundaram, em civismo, formação de jovens, construção de estradas e comunicação (eletrônica e correio), defesa, auxilio ao atendimento a saúde, garantia das fronteiras nacionais, e defesas singular da nossa Soberania.
Urge novos investimentos nas forças armadas, e urge, um novo olhar sobre as diversas missões e vocações dos militares brasileiros frente uma sociedade numerosa e empobrecida.
Todavia, posto o que esta acima, urge que, com a ajuda sempre pronta das Forças Armadas Brasileiras, nós construamos cidades, como um colar de resistência, no entorno de Toda a Região Amazônica Legal, mesmo dentro do solo brasileiro, para garantir, com a presença de civis e militares, de maneira inequívoca e incontestável a posse (Utis Possidetis) desse imenso território. Um colar nas faixas de fronteira, cidades, vilas, feitorias, bases militares, que permitam a pesquisa, o desenvolvimento sustentável dessa região cobiçada pelo mundo todo. Não desviem a atenção para o Pré Sal, o território histórico da Amazônia Legal Brasileira possui riquezas que dizem respeito não apenas a saúde das maquinas, mas diz respeito diretamente a saúde dos homens.
O próximo presidente do Brasil haverá de ter essa perspectiva, o investimento, no equipamento, mas acima de tudo, fazer valer o dispositivo constitucional, de que cada jovem obrigado ao serviço militar se empenhe, pelos militares de carreira supervisionados, em conhecer e defender esse patrimônio da sociedade brasileira que é o solo pátrio em toda a sua integralidade.
Moços, homens que estão à deriva na sociedade brasileira, não estariam assim, se a Força Armada dispusesse de recursos suficientes para intoduzi-los na vida da Pátria, com todos os seus valores e todas as suas responsabilidades. Há países onde os jovens servem a pátria durante três longos anos. Nós, com consciência cívica, poderemos em um ano de serviços obrigatórios, resgatar muito do que perdemos na sociedade e resolver muito dos mais graves problemas em curso nos mais afastados rincões do país.
Essas duas missões cívicas, viabilizar as forças Armadas, e construir esse "colar de resistência", ocupação, pesquisa e desenvolvimento, é mais do que um sonho, é uma obrigação dos brasileiros, que devem desde já se preocupar em escolher e eleger políticos capazes e dispostos a isso realizaram.
O Brasil, sempre precisou dos militares, desde o inicio de sua história. Eles foram estigmatizados pela mídia e pelas esquerdas, mas o Brasil não seria o que é sem eles, na Colônia, no Reino Unido, no Império, ou na República.
Hoje somos duzentos milhões de habitantes, haveríamos de ter, soldados em número proporcional à nossa população civil masculina e feminina. Soldados suficientes, são servidores públicos fardados e armados, prontos a dar a vida pela pátria.


Nova postagem do Grupo de Estudos G 23 ( Curitiba Paraná Brazil)

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