Muitos séculos atrás quando o califa Omar construiu a mesquita sobre o Templo de Jerusalém, deu uma idéia aos sionistas. No mundo todos eles derrubam famílias e constroem seus ícones sobre o território dos vencidos. Não é por acaso que o Ross Tolemann construiu um edifício sobre à casa de Paulo Pimentel. Não é por acaso que Luciano Ducci mora nesse “condomínio” de Lernistas. Quando eu falo em Lernismo, não estou me referindo ao Jaime Lerner que é apenas o porta voz da Curitiba semita, estou falando nesse grupo de pessoas semitas ou serviçais do semitismo que se une em torno e no domínio dos negócios públicos na cidade de Curitiba.
Luciano Ducci foi coordenador de campanha de Requião duas eleições atrás quando Ermas Brandão procurou ser o Vice de Requião. Eu não posso saber das intenções de foro intimo de Luciano, mas a sua “coordenação” quase nos levou à derrota. Foi proposital ou negligência a estratégia de Ducci naquele episódio? Ele veio para atrapalhar o PMDB? Nunca saberei. Porém ao aceitar o Senador Álvaro Dias ao seu lado caiu na própria armadilha. Os irmãos Dias, Osmar e Álvaro se dividiram. Um com o Fruet e outro com Luciano. Eu não vou perguntar que estratégia era essa, e não posso saber o que passava no foro intimo dos irmãos. Porém não posso me esquecer do acordo Branco de Álvaro com Lerner em 98. Então estamos falando do mesmo grupo.
Foi duro ver Greca, filho e DNA do mesmo grupo, levar o glorioso “15” vermelho inscrito dentro do coração verde do Lernismo. Então Greca também estava no PMDB para fazer o serviço sujo? Impedir que o PMDB viabilizasse alguém de nome, e elegesse vereadores. Greca fez uma campanha pífia, morna, sem militantes e sem paixão, com soldadinhos pagos e nada mais. Como um papai Noel andava pela cidade puxado e seguido por verdinhos. Nem mesmo ele esperava a votação que teve, pois esses votos são em grande parte de Requião.
Vamos rever. Lerner cria Greca, que é substituído por Cássio Taniguchi, que coloca Beto Richa como Secretário de Obras, depois como vice prefeito, depois Beto Richa com esse apoio (do grupo) que me referi acima se faz prefeito, e coloca Luciano Ducci como Secretario de Saúde em primeiro tempo e como vice prefeito em segundo tempo e assim com a saída de Beto Richa ele herdou a prefeitura. Luciano herdou a prefeitura. Estamos falando do mesmo Grupo. Lerner, Greca, Cássio, Beto Richa, Luciano Ducci. E Gustavo Fruet?
Gustavo Fruet é um bom menino, filho do prefeito biônico escolhido a dedo e sem votação pelo pai de Beto Richa quando governador. Ele tem uma divida. Esteve no PMDB e de La saiu por livre e espontânea vontade. Vivia em reuniões com os procuradores do município de Cássio e depois do Beto. Foi para o PSDB de Beto Richa, e não sei por que motivo de lá também saiu para ir para o PDT de Lerner e Osmar Dias. Segundo o Jornal Metro de Ontem 9 de Outubro, Lerner e Álvaro, assim como Osmar empenham seu apoio ao jovem Gustavo Fruet. Muito bem, o leitor já entendeu o porquê, não é?
Luciano enfrentou a forte oposição da Secretaria Municipal de Saúde. Mas aconteceram no miúdo um numero grande de fatos, coisas que ele mesmo talvez desconheça. Por exemplo: cinco dias antes das eleições a fiscalização municipal dos coletes pretos, veio fechar um carrinho de docinhos que ficava na Vicente Machado e funcionava há 22 anos. Esses senhores de mais de oitenta anos (donos do carrinho) tinham como única fonte de renda essa atividade (trabalho, ocupação). Eu e mais centenas de pessoas que comprávamos algo ali nos indignamos. Particularmente pensei: “Esse Luciano deve ser mesmo muito burro para fazer isso em véspera de campanha”. Mas minha analise me mostrou outra coisa. Grupos internos na prefeitura estavam derrubando o Prefeito. Isso me pareceu mais coerente.
Então senhores, em todas as frentes, o grupo de negócios tinha seus candidatos. Compreendem isso? Aqueles que não estavam envolvidos nos grandes negócios da cidade juntos não fizeram 1% dos votos validos, e assim é.
Quando nos primórdios da cidade, se reuniam na Catedral os “Homens Bons” para votar assuntos da cidade, estava lançada a letra e a música do futuro. Homens Bons eram aqueles que tinham posses, escravos, reses, negociantes e transportadores, esses votavam. Mulheres, escravos, peões, tropeiros, esse não votavam e não disputavam eleições. Mais de trezentos anos se passaram e a coisa continua absolutamente igual.
Só os donos da cidade podem “concorrer” messe teatro que representa para as massas um fantasma de democracia.
O que surge de novo no quadro eleitoral? O Ratinho Jr, ora. ele é deputado federal como o Fruet, jovem como o Fruet, inexperiente administrativamente como o Fruet, e talvez ainda esteja fora do grupo de negócios. O Ratão, seu pai, parece ter enriquecido mais com a comunicação do que com a política como os outros, isso já é uma novidade. Não é pior do que os outros nomes citados aqui. Ou seja, não há o que temer. Ratinho ainda não teve a oportunidade de mudar de partido , ótimo, ainda não está, no meu entender, totalmente contaminado pelo “esquema” que rege a cidade de Curitiba.
Esse grupo de negócios; ou seja, transporte, radares, Estar, Zoneamento, etc. haverá de pagar pedágio mais alto se for negociar com o Ratão, então apostam no Fruet, candidato mais barato, compreendem?
Em 2014 a cidade de Curitiba estará sob o foco da mídia internacional, e esse grupo de negócios que ressuscitar o Jaime Lerner, o “Ícone sionista” do Paraná. O que esta em jogo meu querido leitor, é levar a CURITIBA, não a Curitiba de trezentos e tantos anos, mas a Curitiba semítica dos anos 70 para o Mundo. Compreendem isso?
Se tudo é igual qual a diferença em votar em um ou noutro? A diferença é que Ratinho Junior é a “Única Novidade” nesse cenário crônico da política local.
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