A.C.D, engenheiro aposentado da Petrobrás, estatal
brasileira de petróleo diz que não. Ele diz que há dois equívocos na
interpretação dos fatos. Primeiro; já se passou um século da exploração de petróleo
em terra e nunca houve afundamento em um poço exaurido. Segundo; as “bolhas”, ou
seja, as jazidas, por mais extensas que sejam, são ínfimas se comparadas à superfície
do planeta, e se ocorrer a sua acomodação ela não seria responsável pelos
fenômenos apontado por Wallace Req em seu artigo.
Por outro lado G.R. T, geógrafo diz que sim, que Wallace
pode estar no caminho certo. Lembra o geógrafo que o tamanho da jazida não é importante,
pois num sistema de vetores em equilíbrio um pequeno vetor movido pode resultar no desequilíbrio
de todo o sistema provocando o movimento necessário para o reequilíbrio. Lembra
também que entre a magna e a superfície ocorre a porosidade, uma micro e macro
porosidade formando uma incrível rede de vasos intercomunicantes, por onde
circulam gases, vapor de água, rochas e metais incandescentes, água, óleo e
diversos materiais condutores ou refratários ao calor. Ele explica que a
temperatura é o principal agente, e seu controle pelo sistema gera o equilíbrio
necessário para gerar o ambiente externo capaz de preservar a vida. Quando esses
limites de temperatura interna ultrapassam a capacidade do sistema, ele através de válvulas
naturais que são os vulcões libera, nas suas erupções pressão e calor. Assim sendo, a alteração de um vetor de equilíbrio,
pode sim disparar essa rede de vasos comunicantes que interagem em busca de
acomodação. Diz ainda que a água salgada e o óleo são líquidos com densidade
diferentes e são condutores de calor com diferenciais com pontos de ebulição
bem distantes um do outro, ou seja, estes dois elementos não podem atuar da
mesma maneira na condução e controle das temperaturas nas bases das jazidas. Agua não substitue oleo no controle do calor.
Pensa que se não houve afundamento nos poços terrestres, isso possa ter
ocorrido pela dureza ou profundidade o que determina o espaçamento da camada
entre a jazida e a superfície, todavia acredita que, elas alteraram sim, nas
profundezas, essa rede que constituí o sistema poroso que serve para manter a
temperatura interna do planeta para que a terra não se fragmente. PODENDO SIM, QUE AS REAÇÕES OU MOVIMENTOS DE EQUILÍBRIO OCORRAM HA MILHARES DE QUILÔMETROS DE DISTÂNCIA. Embora as empresas monitórem os poços com sismógrafos e outros equipamentos, o desequilibrio de temperaturas e pressão na rede de vasos comunicantes, ainda hoje, não pode ser medida.
Vamos esperar outras opiniões.
Geraldo Azegna Sobriño.
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