Maçon &
Arias.
Este texto é
um ensaio. Um primeiro ensaio.
A tentativa
hipotética desse ensaio é tecer uma relação histórica entre dois conceitos:
1) Arias, um povo muito estudado, mas
pouco conhecido, de origem muito remota, pré diluviana, cujo tronco lingüístico
o classifica como indo-europeu, e que pelos traços lingüísticos, ou culturais
influenciaram todos os povos nesse imenso espaço geográfico que compreende os
territórios entre a Índia Oriental e a Europa Ocidental. Este povo esconderia,
ou dominava velhos segredos digamos esquecidos;
2) Maço, um macete, ou martelo, de
madeira ou metal, que faz possível o uso do cinzel de modo a moldar a pedra, ou
destruí-la em pedaços, sendo essa a tarefa dos “construtores”. O maço, o
esquadro e o compasso são os símbolos da Maçonaria dita contemporânea;
Quatro
pontos devem ser previamente decorados para o entendimento perfeito e sutil do
texto que se seguirá:
1) As forças cósmicas são tão desproporcionais e
maiores do que as energias geradas no Planeta, que nenhuma construção, obra ou
estratégia humana, poderá garantir ou preservar o futuro humano. A impotência
humana diante de uma desarmonia cósmica é flagrante e irremediável pelo uso de
dons humanos. Uma desarmonia cósmica engolirá toda a obra humana, e o planeta,
nesse ou nos próximos milênios, sem o menor esforço ou qualquer possível
resistência humana;
2) A grande vantagem dos povos que
dominaram alguma escrita foi a de que eles escreveram a sua história (lendas,
mitos, verdades, parábolas, símbolos) dando diante de atônitos povos analfabetos
(Ana - históricos) um “constructo” básico para a história da humanidade, como
se fora uma medida única e inconteste sem par para permitir o contraditório
entre os povos que a escreveram e os que nada escreveram;
3) Toda uma analise da literatura
considerada de fonte hebraica nos denuncia e demonstra uma grande habilidade
daquele povo e seus ascendentes em dissimular seus propósitos e transferir a
culpa, ou seja, o uso de terceiros para a consecução de propósitos indiretos, e
a habilidade de fazer parecer que a culpa, qualquer que seja não nasce no seio
desse povo, dito santo ou justo;
4) Houve uma desarmonia cósmica,
concreta e ou simbólica, que teria sufocado sob as águas toda uma civilização
universal antiga e seus mistérios, dando assim origem comum pós-diluviana, pela
segunda vez, a uma nova humanidade, não pelo resultado de qualquer estratégia
humana de sobrevivência, mas como resultado de obediência aos desígnios e a
providência de Deus cujos desígnios estão tão afastados dos pensamentos humanos
quanto o solo dista dos céus;
Posto isso
vamos ao texto:
A história
comparada da Genesis dos diversos povos nos mostra algo muito particular e
claro. Em todas elas há dois tipos de atitudes, dos deuses e dos homens muito
características. Os contemplativos e os cínicos, ou seja, os aderentes e
obedientes a uma Vontade Superior autônoma, e os desobedientes, não aderentes e
rebeldes, sejam deuses espíritos ou homens que acreditam que com suas
iniciativas desobedientes ( constructos humanos ou espirituais) podem mudar os
desígnios dessa Vontade Superior. Parece sempre haver entre os povos antigos a
compreensão de que estamos todos submetidos a uma vontade criadora, e a
primeira atitude é a de reverenciá-la submetendo-se as suas normas, sejam quais
forem, morte ou dor, alegria ou gloria, numa aceitação de que aquela vontade,
que dista da dos homens como o solo dista das estrelas tem desígnios muitas
vezes incompreensíveis aos mortais, salvo se a eles for revelados pelo próprio
Criador. A segunda nos conta dos indivíduos humanos e espirituais que por se
considerarem merecedores da vida que um dia receberam, se rebelam diante de
qualquer humilhação ou impotência acreditando sempre serem capazes de alguma
ação construtiva de um futuro que os afaste desta humilhação ou impotência. Na
tradição Judaico-Cristã encontraremos já bem antes da criação do homem a
rebeldia de Satanás, gritando: “eu sou tal qual Ele, portanto não me submeto”.
A outra
atitude é a de submissão a esses mistérios cósmicos, entendido sempre como
harmonia gestora e obra divina cuja observância esta acima da morte, dor, ou
frustração coletiva ou individual. Acreditam esses que cumprir a vontade do
Criador é a garantia de servir a sua obra, e nela, na vontade do Deus que opera
permanecer “in motus operandis” (agindo, vivos, na harmonia da obra cósmica),
ou seja, permanecendo na harmonia cósmica. Embora muitas vezes aparentemente
sacrificados.Se para uns a obediência é fundamental, para outros a rebeldia é
fundamental. Para os obedientes a pureza, a inocência e a harmonia com a
Vontade Superior é a grande arma. Símbolo eloqüente disto é o Circo de Roma,
onde alguns andam por entre os leões sem sofrer arranhão, e outros se entregam
à morte sem rebeldia, enquanto a galera rebelde uiva no desejo de impor o seu
projeto humano de gloria e poder.
Neste mesmo
sentido Jesus Cristo se dá em obediência até a morte, para mostrar que a VIDA
ressuscita, pois não teve começo nem terá fim e supera na harmonia cósmica a
rebeldia e o caos da morte presunçosa. É
preciso, portanto, obedecer a DEUS. Enquanto os primeiros constroem a OBRA DE
DEUS, os segundos resistem a OBRA DE DEUS propondo construções humanas de
resistência à harmonia cósmica, como se o homem, por secretos conhecimentos
fosse capaz de entendimento e domínio da imensidão cósmica e seus segredos, e
que tal conhecimentos fossem capazes de reformar ou construir outra realidade secular livre de qualquer
submissão. Ilusão. Quando aos primeiros a liberdade está em submeter-se a Deus,
aos segundos estará em rebelar-se diante de Sua vontade. Aos primeiros, Deus
faz o Homem, aos segundos, O homem faz Deus. Assim, muito tempo atrás, quando
os homens pré-diluvianos construíam a simbólica ou concreta Torre de Babel, que
ligaria o céu à terra, elevando o homem pela obra de seus arquitetos e esforço
de seus pedreiros a uma categoria quase celestial, tudo vai água abaixo por
obra surpresa de uma desarmonia cósmica insuperável pela astucia e ou esforço
dos seus construtores. Do mesmo modo o majestoso Templo de Salomon cai por
terra, e com ele a “arquitetura” da grandeza de Israel. Há uma imensa distancia
entre aqueles nômades pastoris que se reuniam em tendas, temente ao Deus
invisível e os Construtores da Soberba Humana e suas obras MAGESTÒSAS. O mesmo
aconteceu no seu ápice aos egípcios, ficaram as ruínas, apenas como um
testemunho de suas ousadias arquitetônicas como construtores de Deuses. Eu sei,
é difícil compreender o meu raciocínio até aqui, mas se vocês tiverem
oportunidade de assistir o Filme “ A Lenda” verão claramente esse diálogo entre
os “ Místicos” e os “Cínicos”. As imagens deixarão os fatos, todavia, muito
mais claros.
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