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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Ser Jeep (Sergipe). Uma história de sergipanos no Paraná.


Dr. Justiniano de Mello e Silva, natural de Divina Pastora, nascido em 8 de janeiro de 1852, Sergipe.


Cel. Wallace de Mello e Silva, natural de Laranjeiras, nascido em 13 de dezembro de 1872, no Sergipe.


Ser Jeep?

Quando eu era criança a brincadeira que faziam comigo é que eu vinha de um estado que queria ser Jeep (SERGIPE). Nunca gostei da brincadeira, mas aos poucos eu fui compreendendo toda a importância desse pequenino estado na formação cultural do país.
Hoje tenho orgulho de ter as mais profundas raízes no estado do Sergipe.
Algumas pessoas perguntam por que o governador faz tanta referência ao pequenino estado do Sergipe, e eu respondo, para começar, faz referência ao ponto inicial, de onde saíram inúmeros membros da família para ajudar a construir e popular esse imenso Brasil.
Justiniano de Mello e Silva, sergipano de Divina Pastora, formado em Direito no Recife, escrevia com Silvio Romero no pequeno jornal “ A Crença”.
Escritor e jornalista foi Inspetor Geral de Ensino do Paraná ( no Brasil Império) e Secretário de Educação, no Brasil Republicano. Militou no Jornalismo, no Rio de Janeiro, Paraná, onde foi deputado provincial e estadual, no Rio Grande do Sul, no Sergipe, e como já dissemos em Pernambuco.
Aqui no Paraná fundou diversos jornais. Por exemplo:
O Vinte e Cinco de Março;
O Sete de Março, onde lança as bases do Partido Operário do Brasil;
O Paranense, jornal politico e a Coluna " O Artista" cultural, com Saldanha Marinho.
Finalmente o Jornal do Coméricio, que foi considerado o mais bem redigido jornal do Paraná ( Fonte em 100 anos de História da Impreensa no Paraná ( Pillotto) e 100 Anos de Vida Parlamentar no Paraná (de Maria Nicolas)).
Justiniano de Mello e Silva, cujas obras podem ser lidas na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro faleceu em 1940 na pequena cidade de Colatina no estado do Espírito Santo. Com um filho vitimado pela tuberculose, mudou-se para a região desértica de Córdoba na Argentina, onde obteve o Grau de Doutor em Sociologia, pela Universidade mais antiga de toda a América. A Universidade de Cordoba.

Portanto o Governador Requiâo, não só teve origens sergipanas no seu bisavô e bisavó, mas também seu avô, Coronel Wallace de Mello e Silva e seus nove irmãos, eram sergipanos de Laranjeira, esse, o avô, se casou no Paraná com filha de imigrantes italianos. O casal teve oito filhos no Paraná.

A velha Fazenda, um "Engenho de Cana", pertencente a Fausto Cardoso, histórico político sergipano, onde as pistas históricas indicam, nasceu o Bisavô de Requião, ainda existe em Divina Pastora, e hoje produz petróleo. Tenho imagens dessa fazenda com entrevista de Luiz Antonio Barreto.
MAIS UMA CURIOSIDADE: Dr. Justiniano de Mello e Silva foi indicado pelo presidente da Provincia do Paraná, Dr. Jesuíno Marcondes, para exercer a Presidência do Maranhão. Não aceitou.
Registro aqui, amigos peemedebistas do Sergipe, com essas duas fotos, algo sobre essa história que deve ser enriquecida por você. Eu aceitarei qualquer nova informação. O dicionário Histórico de Armindo Guaraná, faz uma referencia da presença de um "De Mello e Silva" na revolução Pernambucana.

O sergipano Cel. Wallace foi comandante da Guarda Nacional no Paraná e ferroviário, chegando a Agente da Estação Ferroviária de Curitiba. Foi presidênte da Câmara Municipal em Curitiba e deputado no Paraná em duas legislaturas. Ele é fundador de um órgão representativo dos Ferroviários no Paraná, e tem seu nome ligado ao Ferroviário Futebol Clube ( meu pai foi goleiro do Ferroviario), e é, segundo o radialista Jeferon Gomes, neto do presidente atleticano Jofre Cabral, um dos fundadores do Clube Atlético Paranaense (1924). Dos seus filhos, um foi prefeito de Ipanema em MG, duas vezes prefeito de Colatina no ES, outro foi Vereador e Prefeito de Curitiba no Pr, esse pai de Requião, outro emérito professo de História, diretor do Colégio Estadual do Paraná, e foi fundador da Faculdade de Administração do Paraná, outra foi consagrada poetiza, Argentia de Mello e Silva, outro o mais velho, Pericles do Mello e Silva médico psiquiatra formado na Suiça, outra, Maria Alexandrina, enfermeira da Cruz Vermelha durante a II Guerra , uma morreu jovem vítima da epidemia de tifo, e a mais velha, mãe de familia e aglutinadora de todo o Grupo Familiar. Clélia de Mello e Silva, já viuva, era também conhecida como irmã Tereza da Ordem Terceira de São Francisco, benfeitora da Paróquia do Bom Jesus.
São eles, amigos sergipanos, entre outros tantos sergipanos, construtores e colaboradores do Paraná Emancipado e da grandeza do Brasil.

O sangue sergipano, governa pela terceira vez o Paraná.

Era um poeta.

Era um poeta-amou sofreu na vida
Teve o destino dos inconformados.
Não foi amado na eterna subida,
nem foi querido nos umbrais sonhados.

Cantou a flor- a estrela mais querida,
viu no horizonte os céus alcandorados,
e no seu sonho de penosa lida
teve a ventura dos desventurados.

Um dia a Sorte, estranha caprixosa,
Trouxe-lhe o amor da mais festiva rosa
que deslumbrava o coração do esteta...

E ele sorriu depois de longa espera:
não mais olhou o azul da primavera,
não mais sonhou - e nem foi mais poeta!

Argentina de Mello e Silva.

Um comentário:

  1. TIO WALLACE PARABÉNS PELO BLOG E POR ESSE ARTIGO!!!

    AGORA É REQUIÃO PRESIDENTE!!!

    ABRAÇOS ANDRÉ SOL

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