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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Mulheres

Optei pela vida.
Nesse dia internacional da mulher em 2008, o G 23 quer deixar um registro. Nós não buscamos culpados, nem queremos agravar as consciências, todavia nesse dia, queremos homenagear essas pequenas mulheres mártires, sim pequenas mulheres, que seriam meninas, mães, avós, profissionais liberais, professoras ou donas de casa, mas que foram abortadas. Elas sofreram, por assim dizer, de seus pais, vizinhos, “amigos e amigas” e de “médicos”, e como vemos, e seus corpos destruídos numa lata de lixo comprovam eloqüentemente, uma cesura previa, e foram julgadas, embora inocentes, sem crime algum, e condenadas brutalmente à morte. Suas vidas foram censuradas. Elas foram rejeitadas.
Quando plantamos um grão de feijão não esperamos outra coisa senão um pé de feijão. Quando plantamos milho, não esperamos outra coisa senão milho. Quando vemos uma coelha engravidar, não esperamos outra coisa que um coelhinho, assim, igualmente, de uma rata ou uma elefanta nada se espera senão um filhote de rata ou de elefante. Dessa maneira, é estéril e falso, discutir se o óvulo humano fecundado é ou não um ser humano. É óbvio que é um ser humano em desenvolvimento desde a sua fecundação e suas primeiras divisões celulares. A cada segundo ou minuto que passa desenvolve-se ali um ser humano. Dessa fecundação não nascerá outra coisa que não seja um ser humano. Interromper essa vida é interromper a vida humana, e na verdade interromper a vida humana tem um nome, chama-se homicídio. O aborto é homicídio. Então, nesse dia internacional das mulheres, queremos homenagear essas pequeninas mulheres mártires vítimas de homicídio e que foram brutalmente assassinadas, fria e calculadamente, assassinadas pelos seus parentes, pais, mães, avós, avôs, e muitos deles, jamais choraram por elas. Jamais choraram por essas vidas humanas.
Não nos cabe julgar os motivos. Mas temos que fazer algo para parar esse genocídio.
O Secretário de Estado, Gilberto Martins, durante a festa de aniversário do governador, (março de 2008) me disse, que o governador já o havia autorizado a anunciar em discurso, que o Novo Hospital Geral da Criança em Campo Largo, Waldemar Monastier e os Centros de Atendimento a Mulher e a Criança se tornarão “Hospital e Centros Pró Vida”. O movimento Pró Vida é internacional. Se esse projeto se realizar em inteiro teor, esse hospital será o Primeiro Hospital Público Pró Vida do Brasil, ou seja, um hospital essencialmente contra o aborto, e o Estado, estará assim, ofertando recursos de diversos tipos às mulheres ou famílias que estejam pretendendo realizar o homicida aborto para que possam, com a ajuda do governo, evitá-lo. Incluindo, se for o caso, programas de adoção. A Vida é o mais fundamental dos direitos, sem ele não podemos garantir nenhum dos demais direitos humanos.
Então eu te pergunto mulher: E se você tivesse sido abortada?

Wallace Requião de Mello e Silva


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