Como temos muitos leitores estrangeiros quero dizer, para que entendam, que os juros de cartões de crédito no Brasil, chegou a 400%
por ano, um verdadeiro assalto a economia popular, ou seja, os bancos em uma orquestração impar na história do país estão retendo dinheiro para forçar o uso de credito. Ao mesmo tempo em que se utilizam da imprensa e de factoides para impor o caos. Todavia o Brasil é um país apegado a economia informal. Viajei a Santa Catarina, estado vizinho. Vi milhares de caminhões carregados nas estradas. Vi restaurantes cheios, vi hotéis lotados, vi milhares de carros novos circulando, e me perguntei onde esta a crise, ela esta nos Bancos. Portanto, cidadão que tem dinheiro em especie nas mãos, fuja dos bancos, e leia o texto abaixo:
Crise.
Não sou economista nem me
darei ao trabalho de provar o que digo aqui. Deixo para você leitor, e seu bom
senso, a avaliação do que há de verdadeiro nesse texto e nesse contesto.
Toda crise financeira
macroeconômica é provocada. Alguém ganha com ela. Através delas forçam nações a
vender riquezas, patrimônio natural, privatizar serviços e infra-estrutura ou
mudar a política nacional e ate derrubam presidentes. Sempre foi assim.
Pesquise em jornais antigos e confirme ou não.
Agora crises verdadeiras são
aquelas que fogem ao controle do homem e da sociedade. Um terremoto, um
maremoto, um tufão, uma seca interminável são verdadeiras crises.
Na minha vida pude estar no
meio de algumas crises das quais eu tiro algumas lições. Estive no furacão
Andrew em Miami EUA. Estive
na enchente de Blumenau, em
Santa Catarina , e finalmente em uma grande enchente em
Curitiba nos anos 80 do século passado.
O que se aprende com elas?
Aprendemos que o Estado nunca esta a altura das necessidades de socorro, mesmo
em paises onde a freqüência desse tipo de crise gera uma cultura de defesa.
Aprendemos também, que uma crise desse tipo cria uma solidariedade, uma
irmandade e uma criatividade nas soluções que raia o impressionante. Pessoas
sob o mesmo problema se tornam criativas, revelam o melhor de si, se ajudam com
soluções criativas e razoáveis dentro do possível, fazendo do próprio desastre
e suas conseqüências o material de socorro. Dos escombros vem a solução
imediata. Leia um pouco sobre o assunto, ou veja filmes documentários na
internet sobre eventos desse tipo.
Então, desse principio que
pode não estar bem claro para você, mas esta muito claro para mim, eu
aconselho: Em tempos de crise financeira deixem à economia informal crescer,
pois é dos “escombros”, da criatividade de todos e da solidariedade que vem a
solução. Os Estados, ou melhor, as Nações estão sempre escravizadas ao sistema
financeiro internacional, e, portanto sofrerão a crise pelo tempo que esse
sistema achar conveniente, ou para obter enormes lucros, ou para obter mudanças
favoráveis aos seus interesses. O Povo, não. Ele tem necessidades urgentes, tem
necessidades que estão muito longe das necessidades do comercio, dos bancos e
das indústrias. O povo como associação de homens em serviço tem necessidades de
sobrevivência e por esse motivo dão rápidas soluções para os problemas de
qualquer crise... Ou morrem.
Deixar as pessoas no comando
das trocas essenciais para a sobrevivência de todos, equilibra, cura, esclarece
e salva a sociedade, qualquer sociedade, das amarras artificiais do sistema
financeiro.
Mas o que se quer hoje é o
controle total do povo, não a solução da crise.
G 23. Wallace Requião de
Mello e Silva
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