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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Estranhas Luzes.

Estranhas luzes.

OBS: Esse texto esta sendo republicado, não se preocupem, a doença morreu. Sim as doenças também morrem.

No último texto ( em outro de nossos Blogs) pudemos ver que aquilo que chamamos realidade, na verdade é um Nano Mundo.( um mundo anão, minúsculo) Todo o drama existencial da humanidade tem como palco uma poeirinha cósmica, a Terra, que orbita em torno de uma ínfima fonte energética, o Sol, luz minúscula no palco cósmico. Seria impossível ao homem, enquanto individuos, parcela ainda menor nesse contexto cósmico, encontrar a Deus, ou intuí-lo, não fosse a vontade manifesta de Deus de revelar-se ao homem em seus insondáveis Mistérios. O Mistério da Encarnação do Verbo, e da objetividade do Verbo feito Carne, no meio de nós é uma chave racional e explicativa insuperável. Obra filosófica tão perfeita e profunda que só pode nos indicar a clarividência divina.
Você deve ter notado que todos os nossos Blogs ficaram, digamos, parados por umas semanas. Deveu-se essa parada a motivos de saúde. Tenho enfrentado episódios dolorosos de tal monta que fico impedido de concentrar-me, mover-me, levantar-me ou escrever. Dores muito fortes nos dão a impressão de que o ego se dissolve, e quando se tornam insuportáveis, por um mecanismo fisiológico de defesa nos rouba a consciência e nos torna inconscientes (como num desmaio) de modo a podermos suportar a vida que nos resta. Mas se assim é com a consciência, a sensibilidade pelo contrário parece libertar-se e em conseqüência experimentamos estranhas luzes, algumas de tal natureza que se tornam indescritíveis, inenarráveis e passam a formar parte do patrimônio espiritual de cada um de nós, elas se apresentam como um contacto com a morte de nossos limites individuais, uma síntese individual e uma abertura para o eterno, e outras, algo mais simples, embora também algo estranhas e que podem ser narradas, como essa que passo a contar.

“Deixei os olhos correr pelas luzes da vidraça em busca de um consolo exterior para o corpo prostrado e dolorido. Foi quando vi o casal de sabiás nas piruetas e manobras acrobáticas, vôos rápidos e temerários por entre galhos e flores executando os alegres e ruidosos jogos do acasalamento. Percebi que eles não temem a vida, muito menos a morte. Vivem. Demorei-me alguns instantes a observá-los com os cantos dos olhos ate perceber que não estavam sós. Havia nas árvores talvez milhares de pássaros ruidosos, rápidos, leves, graciosos. Certamente também adoecem e sentem dor. Não há hospitais para pássaros, nem cemitérios, há pelo contrario uma aceitação incondicional da vida completa com suas dores e prazeres. Vê aquele pássaro- diz a Sagrada Escritura- e aquele lírio do campo e aqueles homens- não lhes cairá um só fio de cabelo sem que Deus não o permita. Não há entre os pássaros, pelo menos aparentemente os mercenários da saúde, da dor, do medo, da justiça, da espiritualidade, pois certo, eles não são homens, nem filhos do Homem, mas são seres vivos, tão dependentes de Deus como os Homens. Pulgas e percevejos também adoecem, e ate os vírus em sua curta existência também haverão de adoecer, todavia o fazem sem desespero, sem se vender, sem barganhar com Deus as suas almas, posto que não as tenha. Assim não tem sido entre nós. O medo do sofrimento e o temor pânico da morte têm escravizado os homens, não diante de Deus, mas diante de outros homens, diante de verdadeiros vampiros de nossas vidas, onde se nos apresentam como intercessores, mediadores, mercenários da espiritualidade, da justiça, da saúde, da dor, do sucesso e do fracasso de cada um de nós. Sim assim tem sido como uma realidade de um concretismo assustador, posto que também eles sejam escravos da própria presunção caindo também eles (os intercessores) vitimas do espírito mercenário e comercial tão logo lhes chegue à idade, lhes falte à saúde e as luzes de um saber efêmero como tudo o mais. Homens, esses Pequeninos seres falsos e mentirosos, que tendo comido do fruto proibido da Ciência do Bem e do Mal, perderam a inocência original, o paraíso da harmonia cósmica, o contacto com o amor puro de Deus, onde como pássaros, voavam dentro de seus limites naturais sem queixa ou presunção, sem querer ser mais, ou menos, voando o vôo que lhes cabia, alimentando-se e dando-se em alimento, sem hospitais, cemitérios ou cidades de mortos-vivos. Mas se a vida passa, também passa a dor física, fica-nos possivelmente a dor moral, a dor de ter sido cruel, mercenário e homicida, porque não dizer, covarde.
O Filho do Homem nos ensinou que a morte foi vencida e a Vida ressuscita, mesmo assim, teimamos em quebrar os limites de nosso vôo natural, os limites da moral, da regra de ouro da vida, que a garante torna segura e a mantém... E queremos comparar a saúde, a vida, a felicidade, a eternidade, aos mercenários da mentira.
Basta aceitar a dor e a morte para que a alma recupere no perene o transcendente, no pequeno o imenso".

Herança se deve aos herdeiros, não aos mercenários. ( os mercenários da saúde consomem a herança devida aos nossos filhos) Herança seja ela qual for, patrimônio material ou espiritual, se deve aos herdeiros, as ovelhas do seu redil, herança se transmite aos que reconhecem a sua voz e que pertencem ao seu aprisco, mas para se deixar herança é preciso morrer a cada dia um pouco, no sacrifício de si, no sacrifício despretensiosos e confiante de si, sem nenhum ato comercial, pois o comércio é o transverter da guerra em mentira ( o tomar pela força pelo tomar pela mentira), do tomar pela força das armas, substituído pelo tomar aos outros pela força do mercenário (das almas) e de suas ilusões vendidas. A espada, a faca o bisturi ou o ouvir o Amor? Eis a questão. A morte aparente é uma necessidade da VIDA VERDADEIRA.





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