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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Interessante texto do leitor.

O VALOR DA MERCADORIA E O PREÇO DAS OBRAS DE ENGENHARIA
O homem capitalista cobiça mercadorias e honras. Para tê-las trabalha pelo valor correspondente. Mas o valor é definido conforme duas leis naturais: Lei da oferta e da procura e Lei do custo de produção. As duas leis existem independentemente uma da outra, mas no mercado equilibrado produzem o mesmo valor. É o valor das coisas e dos trabalhos adicionados.
O valor das mercadorias ou das obras é igual à soma do valor de cada mercadoria e do trabalho direto usado para juntá-las no objeto final do contrato. Custos indiretos e lucro não fazem parte do preço porque já existiam antes da obra e continuarão na mão do empresário depois de a obra ser concluída.
Como a obra é uma soma de materiais e de serviços aplicados diretamente, então o preço da obra é igual ao custo direto somente. Ou seja: Em equilíbrio, o preço de mercado é igual ao custo direto ou "o valor da Lei da Oferta e da Procura é igual ao valor do Custo de Produção."
Já dissemos que a Economia é a descrição de como o homem usa seus capitais e desenvolve tecnologias que baixam o custo das coisas que o homem capitalista consome.
Mas a engenharia de obras é uma ciência que usa atributos do homem capitalista para inventar novas tecnologias que diminuem o custo de uma mercadoria ou serviço e, consequentemente, baixa o preço e vence a concorrência estabelecida no mercado descrito pela Economia.
A função da Engenharia é oferecer ferramentas para que o empresário inovador vença a competição, ofereça menor preço e aumente o consumo. O consumismo é o grande defeito do capitalismo porque não se quantificam os custos ambientais de tanto material extraído desse planeta finito perante os desejos infinitos do ser humano.
Existem funções nobres para a Engenharia, como a de inventar braços mecânicos para quem os perde em acidentes, inventar câmeras que atravessam e olham por dentro do corpo humano, possibilitar que o homem viaje a lua e conheça seus segredos. A invenção do homem engenheiro é diária e rápida. Este blog é uma invenção do homem engenheiro impulsionado pelo homem capitalista presente em todo ser humano.
Existem equívocos que são unanimidades entre engenheiros. Por exemplo: As corporações que os representam dizem que preço de obra é coisa de Engenharia. Na verdade, é o homem capitalista valorizando-se para ganhar mais, mas indo de encontro à realidade, pois quem define o preço de obra é o mercado em concorrência.
As grandes empresas de Engenharia, maioria delas dirigidas por engenheiros, gostaram desse equívoco e impuseram à Administração Pública, por intermédio de lobbies, um preço de obra igual ao custo direto mais BDI (adição de lucro garantido, mais despesas e custos indiretos).
O TCU fez “jurisprudência” equivocada de que preço de mercado tem BDI. Com isso, as grandes empresas afastam as pequenas das concorrências públicas de obras. Afastam por intermédio de pagamentos, vantagens ou ameaças para que as pequenas e médias empresas não participem das concorrências oferecendo preço sem BDI ou com BDI muito baixo.
A Administração também contribui com esse afastamento, pois exige que as pequenas empresas também apresentem preço com BDI. Com isso, os preços das obras públicas tornam-se preços de monopólio (preço de mercado mais BDI). Você sabe por que esse superfaturamento (adição de BDI) afasta as pequenas e médias empresas de engenharia da licitação pública?
A resposta está no dinheiro ou vantagem indevida elevada. Imagine uma pequena obra de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais). Qualquer empresa de engenharia que vença a licitação terá mais de R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais) de lucro garantido em prazo próximo de um ano. Esse lucro não é para pequeno. Logo, o grande empresário usa de toda sua força para afastar o micro e médio. Conta com ajuda da Administração (que faz restrições excessivas nos editais) para afastar menores capitais.
O prejuízo social desses equívocos é falta de concorrência, de emprego, de eficiência e muita injustiça por falta de igualdade e por favorecimento ao mais forte. Pasmem os leitores e percebam que este é outro defeito que não é do capitalismo, mas é da Administração Pública com raciocínio socialista.
Diz-se raciocínio socialista porque só no estado socialista existe apenas uma empresa que pode construir obras. Uma só empresa oferecendo serviços é monopólio e o preço de monopólio é igual ao custo direto mais BDI (mesma coisa que preço de concorrência mais BDI).
Conclamo engenheiros e outros profissionais que prestam serviços a participarem das licitações públicas e oferecerem preço de concorrência. Não devem desistir diante de exigências descabidas ou de ameaças dos grandes. Representem contra as exigências excessivas ou descabidas no TCU, vençam a concorrência e ganhem muito dinheiro. Ainda por cima, a sociedade capitalista lhe agradecerá pelo menor preço, pelo maior volume de obras públicas e lhe honrará por vossa coragem e inteligência.

Texto de Navarro Tasso enviado por carolfiormorena@gmail.com.


Obs: Membros do G 23 percebam que esse texto é um Cavalo de Troia do liberalismo, aconselho a leitura acompanhada do Dicionário de Economia de nosso uso corrente. Verifiquem os conceitos do autor. Sua publicação se deve ao pedido que fizemos de colaborações. Obrigado.

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