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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Para que não fiquem dúvidas ( texto antigo)

ANTI- SEMITISMO FAMILIAR?

A CPI dos precatórios progride. Coisa rara é preciso que se diga. À medida que avançam as investigações põe-se a descoberto fatos que contrariam muitos interesses. No caso da CPI dos precatórios, ao contrário de outras CPIs, por circunstâncias muito particulares tem ocupado um enorme espaço em toda a mídia nacional projetando assim algumas personalidades.
Um dos motivos que aponto é o poder que a CPI tem de distrair a atenção da população brasileira de fatos muito mais sérios como a venda da Companhia Vale do Rio Doce ou a entrega da Amazônia. Outro é o de manter Senadores combativos completamente ocupados sem possibilidade de reagir aos outros graves problemas brasileiros.
Por outro lado toda vez que se analisa questões envolvendo muito dinheiro, é regra quase universal, aplicável a qualquer país do globo, é encontrar semitas, judeus ou árabes, envolvidos. Isto é uma verdade. Por isso arranham-se interesses de semitas, nada mais do que isto. O fato está bem exemplificado no depoimento do dono da Corretora Split quando acareado pela CPI.
Honestidade, hombridade, senso do bem público não são virtudes vinculadas ao conceito de raça, assim como, desonestidade não é "privilégio" que possa ser generalizado ou atribuído a algum povo.
É óbvio que os interesses contrariados levantem todo tipo de barreiras e tentem distorcer todos os fatos utilizando-se de qualquer tipo de estratégia. Assim membros da CPI são acusados, entre outras coisas, de pratica do anti- semitismo. Por quê?
Depois de ter lido no JB e na imprensa local acusações ao Senador Roberto Requião de Mello e Silva, meu irmão, de que perseguem judeus, incluindo entre eles o governador Jaime Lerner, porque segundo aquele articulista Requião é um "neo-nazi", senti-me tão injuriado que desejo e decidi esclarecer alguns detalhes, que não são de conhecimento do público brasileiro, e espero a cooperação dos jornais para melhor informar.
A família Requião de Mello e Silva serve ao Paraná há mais de 158 anos. Demos ao estado dois prefeitos de Curitiba, dois secretário de educação, três deputados estaduais, três vereadores, dois deputados federais ( João arruda e Mauricio Requião), um secretário de desenvolvimento urbano, um secretário do meio ambiente * (Eduardo Requião), e como vocês sabem um governador (eleito três vezes) e duas vezes senador da República.
Afora outras atividades particulares de prestígio social, nossa família tem e teve infinita caridade para com outros cidadãos paranaenses de menor sorte.
Assim, quero que fique bem claro, que muitos artistas, homens públicos do Paraná, literatos, partilharam de nossa mesa, e usaram os braços fortes, o coração aberto e os ombros largos de nossa família para se apoiar nos primeiros passos de suas escaladas sociais.

Os judeus, e desminta-me quem puder como Max Rosemann (já falecido) que foi pretendente da mão de minha irmã, Jaime Lerner, Maurício Frischmann, Júlio Pechmann (já falecido), Vânia Schucel, Lúcia Camargo Glicke, o falecido Jaime Paciornick e Zezo Zindeluk, freqüentaram a nossa casa sim, uns com maior freqüência, outros com menor, mas todos comeram em nossa mesa o fruto dos suores da família (no caso do meu pai). Alguns até colaboraram no governo Requião. Não fomos nós a procurá-los, mas eles, livremente, vieram desfrutar de nosso prestígio e convívio, quando não vieram espionar.
Não é verdade então que Fani Lerner, esposa de Lerner nasceu na casa de meu avô o coronel Wallace de Mello. Não tenho eu, um filho com ascendência judia por linha materna e sobrenome Salomon (judeus franceses cujo nome de família está bem claro na lista de Schindler). Não é verdade então que meu parente Roberto Requião casou-se com Jaqueline Saporta (judia sefaradita) e tiveram um filho... Não é então sangue semita que corre nas veias do jovem Carlos Felipe Requião? E os semitas árabes com que temos relações de parentesco o que dizem disto? De onde, então, o anti-semitismo de nossa família?
Somos cristãos, católicos, discípulos de Jesus Cristo, e não era Ele o judeu, como eram judeus sua mãe, Maria, e seus apóstolos. Não somos anti-semitas, mas também não somos judeus. Digo isto, porque isto importa aos judeus, ( para o judeu só o judeu tem valor) principalmente aqueles que participam do sectarismo racial e religioso, daqueles que formam as correntes do Sionismo, mal dos mais devastadores, pelo qual se escondem interesses escusos, acobertados por um sonho de domínio racial do "povo escolhido" sobre o mundo. Como se não tivesse Maria, semita virgem, rompido os elos hereditários desta pretensão e aberto com Jesus Cristo a história da salvação para todos os homens e povos conforme os profetas de Israel e Judá.
Não sou eu que acuso, mas quem acusa é o judeu alemão Josefh Mertel que durante a segunda guerra criticava duramente o Sionismo dizendo ao jornalista brasileiro, Alexander Konder: "Por causa destes (sionistas), verdadeiramente nocivos, que também nos exploram, pagamos todos nós judeus. (...) agora longe daqui (Alemanha), em outras terras (USA), estão semeando futuras reações anti-semíticas. É melhor que nos deixem em paz."
É o lamento de um judeu.
O bisavô de meu filho, Alberto Salomon, foi "proscrito" pela sectária colônia judaica porque ousou casar-se com a cristã francesa da família Gineste no início deste século. Isto é sectarismo prático e evidente. Sim, por isso sou contra este sectarismo racial, estas atitudes tomadas pelo povo judeu nas suas relações comerciais e diplomáticas. Digo isto sem exagero por ter experiência de convívio com judeus de todos os níveis. Igualmente morei nos EUA com vizinhos muçulmano-marroquinos pobres e senti como se sentisse na própria carne a discriminação racial. Sei do que falo. Vi de perto a rejeição em uma Miami judia.
Lamento a falta de lealdade destes acusadores.
Anti semitas na verdade são os sionistas. (que com sua ambição desmedida criam um ambiente de rejeição aos judeus simples e trabalhadores no mudo todo)
Inimigos da sociedade são os que se privilegiam dos bens públicos para proveito próprio ou acobertam sistemas de enriquecimento ilícito, é só isto. Sejam judeus, negros ou arianos. Ou você não concorda com isto?
Wallace Requião de Mello e Silva





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