Prezados,
A Federação do Comercio, como o nome diz, uma instituição nacional, vem divulgando que 61% das famílias brasileiras estão inadimplentes. Isto quer dizer que possuem dividas impagáveis. Em outros termos, gastam mais do que podem obter como renda.
Os economistas escondem fatos como esses com jargões técnicos, numa linguagem para iniciados, hermética ao cidadão comum. Quem quer exibir-se assim, tome um bom dicionário de economia e fianças, e transforme esse simples texto em algo ininteligível.
A verdade, no entanto, é muito simples. Abrimos os jornais, ligamos as TV, entramos em bancos e o que vemos é uma oferta de credito. Você não acha interessante que haja oferta de credito a mais de 100 milhões de brasileiros inadimplentes? Dois são os objetivos:
1) não deixar que o consumo diminua para manter o sistema, e com ele. manter o privilegio dos ricos.
2) transferir as dividas pessoais para os bancos.
Esse segundo objetivo é bem interessante, e foi usado muitas vezes pela Inglaterra em suas colonias. Quando você deve para uma loja, ou deve serviços, ou deve o financiamento de carros ou casas, você tem proteções da lei. No Brasil ninguém pode ser preso por dívida, nem ter seu único bem indisponível por divida ( lei Leite Chaves). Quando você transfere essa divida ao obter empréstimos impagáveis junto aos bancos você compromete seus bens ( voluntariamente) como garantia de empréstimos, e disponibiliza seus bens a essas instituições financeiras que pelo poder de seus capitais se apropriam desses bens ( e de sua força de trabalho) em caso de inadimplência insolúvel ( sempre se pode renegociar as dividas dizem). Na pratica você se torna escravo da divida, e apenas usuário de seu bens, que ao fim e ao cabo agora pertencem ao credor. Se é um país que gasta mais do que produz, recorrendo aos empréstimos estrangeiros, sejam de que fonte venham, esse país perde soberania sobre seu território e sobre suas riquezas. Pagará serviços da divida contraída com ouro, petróleo, diamantes, produtos agrícolas, permissão a instalação de fabricas e ou monopólios. etc e tal. Pesquisem o que acontecia com a Índia, Africa, Austrália e Canadá. Os investimentos do credor nesses países, embora parecessem desenvolvimento, era apenas a criação de infra estrutura para perpetuar esse estado de escravidão e facilitar a exploração e transporte de riquezas.
Não vou aprofundar, você leitor tem toda condição de estudar o que digo aqui. Pois 61% de famílias inadimplentes, significa a transferencia de 61% da "Riqueza do país e de sua força de mão de obra" para as instituições bancarias. Significa um aprofundamento do abismo entre classes sociais, formação de uma elite serviçal dos capitais estrangeiros, e de uma indiscutiílvel transferência de riquezas e soberania comercial para as mãos do credor, seja ele quem for.
Acordem brasileiros, a economia não é uma novela onde tudo acaba em Pizza.
Wallace Req.
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quarta-feira, 6 de novembro de 2013
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