Rios de uma viagem.
No Brasil os rios navegáveis, quase todos levam para o mar. Não podemos criar infra-estrutura para o escoamento de riquezas brasileiras, como se fossem veias despejando tudo no mar. Assim os in-port- ents serão sempre eles.
No Brasil os rios navegáveis, quase todos levam para o mar. Não podemos criar infra-estrutura para o escoamento de riquezas brasileiras, como se fossem veias despejando tudo no mar. Assim os in-port- ents serão sempre eles.
O Fantástico, programa de TV, mostrou na noite de ontem, um
programa sobre as hidrovias brasileiras. Nossos Blogs tem algumas matérias sobre
o assunto. Dêem uma olhada, por favor. Esta claro que o Brasil precisa reforçar
seu mercado interno, todavia não fará isso sem ajudar o mercado Sul Americano.
Sendo assim, as hidrovias brasileiras precisam sim de
socorro e obras, mas não para a exportação de commodities, mas para a circulação
interna de mercadorias e fortalecimento da economia do país. Mais do que isso as hidrovias brasileiras são
instrumentos de integração econômica dos mercados da América do Sul, como já pudemos
demonstrar em outro texto. Todavia elas de nada adiantam se não houver uma
navegação de cabotagem eficiente e ativa, ligando todos os portos do Brasil e (embora
eu entenda cabotagem como navegação costeira) também esteja ligando a cabotagem
brasileira com todos os portos da América do Sul. Além de o Brasil ter o dever
de participar em um porto que atenda a Bolívia.
O que o Fantástico não falou, foi da pressão exercida pela indústria
automotiva (automóveis e caminhões desde os tempos de Juscelino). Também é inviável
um projeto integrador de hidrovias nos país sem o concurso de algumas estratégicas
ferrovias. Novamente aqui o projeto não pode voltar-se para a exportação
unicamente, mas para o fortalecimento do mercado interno brasileiro e
fortalecimento do mercado sul-americano.
Não haverá solução fora disso. Se o Brasil não se
desvincular das prioridades de importação dos mercados asiáticos, europeus e
norte-americanos, ele não verá o fortalecimento da nação. Não sou eu que digo, é
a história que nos diz. Todo desenvolvimento atrelado aos interesses do macro
capital, prosperaram enquanto era uma boa opção, e afundaram quando já não
atendiam os níveis de lucro destes interesses. Foi o caso da borracha, do café,
da madeira, dos minérios e do petróleo, e agora da comunicação , da energia e
do comércio de grãos.
Wallace Req.
Leia tembém as plataformas maritimas de comeércio exterior.
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