As Crianças são a verdadeira escola (dos adultos.)
Se não te
tornares como uma desses pequeninos, não entrareis no Reino de Deus ( Jesus
Cristo conforme os Evangelhos).
Não é difícil perceber. Onde grandes educadores se
inspiraram? Onde grandes pedagogos e psicólogos desenvolveram suas teorias?
Observando as crianças. Leia um Piaget; um René Spitz; um Konrad Lorenz; Simone
Ramain ou Madame Montessori, Anne Anastasi, e eles te dirão as crianças foram
os nossos únicos e necessários professores.
Você lembra quando aprendíamos uma equação matemática de
primeiro ou segundo grau, e tínhamos freqüentemente que refazê-las desde o
começo para procurar e corrigir o erro? Você lembra que tínhamos que voltar aos
velhos livros de história para rever detalhes que de muito já nos havia
escapado? Então você entenderá o que trago aqui.
Hoje na linguagem da informática conhecemos os programas
desfragmentadores de disco, os restauradores de sistema, os reparadores, e os
que salvam conteúdos em espelho. Pois é, quando uma criança nasce em uma família,
ela no seu desenvolvimento, desde sua misteriosa concepção, passando pela
estrita dependência, os pequenos progressos, enfim o desabrochar faz com que a família
tenha uma nova oportunidade de desfragmentar, de restaurar, de rever e reparar
falhas, erros e ou entender o processo educacional que cada um recebeu. Ë como
se voltássemos aos velhos livros de história, as reconstituições de equações,
ao espelho de si mesmo.
Quando os pais prestam atenção nos filhos, compreendem a si
mesmos, como se olhassem num espelho que tivesse a habilidade de voltar ao
passado. Uma grande oportunidade de melhorar, de compreender, de aperfeiçoar,
de curarem-se, como pais, como indivíduos, como pessoas.
Afastar as crianças do convívio instintivo dos pais tem sido
a grande chaga da sociedade moderna. Hoje adultos perderam por completo a noção
de dependência, de sociabilidade, de doação. Adultos se imaginam criaturas de
si mesmas, odeiam a fertilidade, odeiam a infância, odeiam limites, justamente
porque perderam a noção dos próprios limites naturais.
Não quero desenvolver o tema. Mas filhos do Estado, não são
seres humanos, são coisas. Filhos consumidores de educação, não são seres
humanos construtivos, são passivos agentes de consumo. Filhos de coletividades,
são seres frios, vazios, escravos de ilusões.
Assim, quando a sociedade doente envelhece, nascem as
crianças para restaurá-las, desfragmentá-las, reparando e curando a ilusória onipotência
do mundo ECONÔMICO, do mundo do consumo e da escravidão. Os adultos precisam
viver e prolongar o convívio com as crianças, caso contrario permanecerão
doentes, sem escola, sem possibilidade de aprender, vivendo a ilusão de que já sabem
tudo, e por tudo saberem, vivem o egoísmo e a falta de generosidade que permite
e acolhe a infância. Vivemos a doença da auto-suficiência, como se o homem
fosse produto e invenção do homem.
Wallace Req (arquivo)
Esses textos de papai, são registros de idéias. A ressureição que é o nascimento de uma criança, a materialização da esperança na criança, é sem duvida o grande espelho de nós mesmos, a grande oportunidade de fazer um mundo melhor. Mas temos medo da fertilidade. Amontoamos crianças em creches, em escolas para não nos olharmos de frente. De que adianta esse mundo adulto se nossas relações são distituidas de qualidade emocional e afetiva? Para que serve então a renovação das gerações, se não queremos o convívio familiar das novas gerações?
Kassia Zig.
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