Violência e Frustração.
A sociedade precisa se debruçar sobre esse assunto.
Eu não vou escrever um tratado sobre a frustração e sobre os
muitos nomes que as diversas correntes em psicologia deram a esse fenômeno.
Frustração constante pode gerar violêcia. Basta um pouco de bom senso para compreender o que direi aqui.
Todos já viram uma criança birrenta. O que falta a uma
criança birrenta é a resistência a frustração, ou seja, certa dose de
autodomínio. Crianças birrentas não aceitam o não, ou seja, não aceitam
limites. Esse típico comportamento infantil fará o adulto tirano e violento. Ele
não desenvolveu a resistência a frustração.
O adulto violento e a criança birrenta vivem os fins e
desprezam os meios de obter.
Agora tem outra face da moeda. A excessiva imposição de
limites ( quatro mil leis desconhcidas do povo) impõe ao individuo duas atitudes. A depressão ( derrota) ou autodestruição ( eu não consigo), ou a
reação de rebeldia violenta e auto preservação. ( a qualquer custo).
Alguns animais quando acuados em um canto reagem de maneira
distintas, se entregam e se urinam de medo... uns, ou na outra ponta reagem com
violência assustadora. Tentem acuar um rato em um canto. O animalzinho reage com gritos dentes e expressões assustadoras. Ele reage pela auto preservação. Ou tudo ou nada.
Mas o importante de sabermos aqui é como a sociedade esta
trabalhando as questões dos limites e como esta levando os indivicuos ao tudo ou nada. Não temos mais objetivos sociais, pressionamos sem nada ofertar.
Está bem claro para todos aqueles que já atenderam drogados, alcoolistas, etc. que eles têm baixíssimo grau de resistência a frustração. Eles fogem da frustração pela droga, no entanto são como todos os seres vivos, também eles, candidatos a ações violentas de auto-preservação. Quando chegam no limite.
No caso auto-destruição,( escapar pela morte) mas não só isso: Também agredir.
Está bem claro para todos aqueles que já atenderam drogados, alcoolistas, etc. que eles têm baixíssimo grau de resistência a frustração. Eles fogem da frustração pela droga, no entanto são como todos os seres vivos, também eles, candidatos a ações violentas de auto-preservação. Quando chegam no limite.
No caso auto-destruição,( escapar pela morte) mas não só isso: Também agredir.
Então, já dissemos em outro artigo, que educar-se é educar a
ação, é controlar-se. No foro intimo é a livre aceitação de princípios morais (Morus =
comportamento deduzidos dos Mandamentos de Deus). Aquelas dez regra que ordenam toa a sedade humana de maneira universal. Que hoje vemos invertidas.
A questão fundamental é perguntar-nos: Como a
Sociedade esta frustrando e ou satisfazendo os desejos humanos? Onde esta o
equilíbrio? Nessa descoberta e resposta estará a minimização da violência.
Aparentemente, como a sociedade perdeu sua base natural, ela
se propõe a uma licença em sociedade, o que resulta em "liberdade" sem limites. Um liberdade para os que consomem, e outra "liberdade" para os que não consomem.( os que não consomem são cidadãos de segunda classe)_ O mínimo
bom senso nos permite compreender que é impossível que todos façam o que
querem, ou o que gostam. Violaremos ( violentaremos) irremediavelmente o direito alheio.
Assim, por exemplo, quando uma rádio ou Tv durante todo o dia
coloca na cabeça do jovem uma palavra de ordem como: “Mundo Livre”, ou "consuma para ser feliz", esta seduzindo, e completo:
Todos concordam que a juventude tem um sonho de uma vida sem limites, embora a vida sem limites seja um ilusão, estão, quando propomos a
licença, estamos (consciente ou inconscientemente) formando crianças birrentas e
adultos licenciosos, com baixa resistência a frustração.
Consuma a liberdade, mas não lhes dizemos como atingir esse objetivo. O paradigma tem solução matemática e tal atitude acaba por produzir violência.
Consuma a liberdade, mas não lhes dizemos como atingir esse objetivo. O paradigma tem solução matemática e tal atitude acaba por produzir violência.
Nossa sociedade é uma sociedade de fins (comercio), mas não
oferece os meios. quando nos oferece são insuficientes. Ou seja, temos que consumir sem parar... Esse é o apelo midiatico.
Mas ninguém nos diz
como obter os meios lícitos para realizar esse paradigma. Como consumir, se os salários são indignos? Alguém dirá:
trabalhar mais. Não, essa palavra é usada para a escravidão humana. Mais chicote mais trabalho. Mas o trabalho é para o homem, e não o homem para o trabalho. A ideia está vazia de
conteúdo, ela não nos fala de como realizar a satisfação de necessidade, ( exageradas pela propaganda que nos vende no consumo a felicidade) nem
nos diz como controlar a frustração de não obter. Todos, ou quase todos trabalham por
dinheiro, mas esse dinheiro não é muitas vezes suficiente para as necessidades
básicas, muito menos para remediar a frustração de viver num apelo constante
para um consumo inatingível, no qual dizem está a felicidade, o secesso a glória.. Você não é ningum se não consome.
Não vou desenvolver, mas podemos notar que a sociedade acua, pressiona
os indivíduos com suas exigências de consumo e consequentemente dividas impagaveis ( o custo de viver), ao mesmo tempo em nos diz: não há limites,
não há fronteiras, não há moral... não há valores a serem respeitados. Tudo é permitido. Você pode, você pode, você pode. Como? Eis ai o mapa do descaminho. A Raiz da Violência.
E as pessoas se frustram para reagir de dois modos básicos;
com violência ou com auto-violência. Tirando dos outros à força, ou
violentando-se a si mesmo. ( como tem aumentado o numero de suicidios)
E por que não queremos parar de exigir o consumo. Porque se eu paro eu penso, e
se eu penso eu choro diz a canção. A sociedade não quer chorar os próprios
erros. E quer a solução pela morte. A sociedade se violenta e apresenta a violência como solução. Os que se sentem acuados constroem muralhas para se proteger dos que se
sentem acuados por não possuir. nâo é interessante? Os que têm tudo se drogam porque não
encontraram no ter a realização mais profunda do seu ser. Os que não têm, se
drogam para suportar a cruel batalha das ruas e ai também não encontram a razão
de ser.
Desculpem... Mas a Sociedade de hoje e de ontem, desde muito, deixou de
se preocupar com Deus...É a deontologia. Fim ultimo do homem. Não esse deus do comercio, do dinheiro, esse meio de troca, da compra de santidade, de dignidade,
poder e gloria, mas do Deus que nos dava os limites razoáveis ( naturais) e válvulas de escape
para crescermos nos educando mutuamente no Amor. Amor? Amor se compra, alguém dirá!.
Mas Deus não existe nos dizem e,
portanto, tudo se pode fazer, inclusive matar para solucionar problemas ( não é o que quer a sociedade?), roubar e violentar. Por dinheiro podemos tudo. mas esquecemos;
o que fazemos na rua, faremos também nos presídios. Tudo por dinheiro. O preso não perde a
liberdade porque a liberdade sem Deus não existe, é uma fantasia dessa sociedade
hipócrita e mentirosa.
Se você não tem bom comportamento no Grande Presídio ( de escraosda ilusão)da ilusão do trabalho e consumo,
você perde a “liberdade" e vai para um Pequeno Presídio, por medida de segurança. Que mentira social. Como
concertar?
Com aborto? Com eutanasia? Com pena de Morte? Com severidade legal? Com legalização das Drogas? Com guerras? Com imoralidades sexuais? Com controle da fertilidade humana? Mas as escolas ensinam a usar preservativos, e com isso autorizam a não resistir a frustração, o que resulta na desordem que estamos testemunhando nas escolas.Vejam que a sociedade quer a solução pela violência, por propor o que nâo lhe satisfaz e não alcança. A sociedade, que é soma do orgulho e rebeldia humana não quer se curvar a Deus.Sem Deus a sociedade só é controlada pela FORÇA, e pela força a sociedade torna-se um presidio de escravos, dos podem e que usam da força. Essa a ralidade. A sociedade sem Deus, é como uma matilha de lobos, animais.
wallacereq@gmail.com
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