Ideologia de
Gênero.
O
missionário pró - vida e engenheiro eletricista Ivan Fadel, solicitou-me um
texto sobre a ideologia de gênero. O assunto é fácil por um lado, e dificultado
por outro graças à manipulação internacional dos termos e definições com nítida
intenção ideológica anti família.
Para quem
quer aprofundar a questão da manipulação ideológica, leia do jurista argentino
Jorge Scala, o livro “Ideologia de Gênero” *, subtítulo: a destruição da família.
Vocês encontrarão ali farta argumentação e documentação.
O gênero é
um conceito da biologia, e nada tem com as categorias gramaticais muito menos
com a diversidade das espécies. Na espécie humana existem apenas dois gêneros:
o masculino e o feminino. Não há outro.
A única
possibilidade de um terceiro gênero seria o hermafroditismo, isto é: um indivíduo que tivesse em si mesmo os dois sexos, funcionais, anatômicos e
genotípicos. Esse indivíduo seria capaz de gerar filhos em si mesmo. Todavia a
volumosa literatura medica* nunca encontrou tal aberração na espécie humana.
Roger &
Kavlock em “Human Theratology” (Estudo das deformações humanas) e outro autores*
que pesquisaram as deformações genéticas humanas nunca descreveram tal
aberração. Assim, um homem que erotiza com outro homem, não se torna uma fêmea,
nem uma mulher que erotiza com outra mulher se torna um macho. Macho e fêmea,
homem e mulher diferem radicalmente um do outro, fenotipicamente e
genotipicamente, ou seja, macro e micro anatomicamente. Melhor explicando; não
só os genitais são diferentes, mas também os órgãos internos, as secreções, os
hormônios, o genoma e a definição genética em cada célula, desde um fio de
cabelo ate as unhas do pé. No homem os cromossomos XY, na mulher XX. Os gametas
masculinos (espermatozoides) são semelhantes a um girino e se locomovem por si mesmos,
na mulher o óvulo é esférico e não possui movimento próprio, dependendo dos
movimentos dos órgãos internos para mover-se ao útero.
Parece-nos,
que isso tudo é bem claro para uma pessoa de bom senso.
Quando
consultamos Genesis, lemos que Deus criou o homem e a mulher, e que mandou que
crescessem e se multiplicassem, ou seja, criou a família, que por assim dizer é
instituição natural anterior a qualquer rudimento de lei civil. A família é
anterior ao Estado, é anterior ate mesmo ao pecado original, donde podemos
concluir que é anterior a qualquer norma proibitiva de Deus.
Depois de
criada a família, Deus ordenou que o homem desse nome a todas as coisas. Ora o
nome, a nomenclatura, não muda a natureza do objeto a ser nomeado. Um cavalo é
um cavalo, embora seja, ou possa ser nomeado diferentemente em diversas
línguas. A lei civil, quase sempre antinatural, sofre a ilusão de que, uma vez
aprovada muda a realidade. O legislador quer proibir, por exemplo, que os
cavalos nasçam com quatro patas, mas isso não impede que os cavalos nasçam como
suas quatro patas. Assim chamar, uma anomalia de normalidade, não faz da
anormalidade uma normalidade, porque o conceito de normal (de norma) não vem
dos homens, mas da lei natural. Chamar de homossexual, homo-afetivo, bi sexual,
homossensual, transexual não muda a natureza do gênero do individuo. Se for
macho fenotipicamente, funcionalmente e genotipicamente, qualquer que seja a
nomenclatura o ser será macho. E dois machos não formam casal, formam quando
muito uma parelha. Dois machos não acasalam, não há o encontro do sexo
masculino com o feminino, que é o que consideramos sexo, ou ato sexual. Não há sexo
entre dois indivíduos do mesmo sexo que se erotizam.
O sexo não
pode ser mudado. O uso erótico pode ser desviado de sua função, mas isso não
cria um novo gênero. Via de regra, as cirurgias de “mudança de sexo” nada mais
são que mutilações, maquiagem fenotípica (apenas aparência enganadora) sem
nenhuma possibilidade de realização funcional do exercício da masculinidade ou
feminilidade. Essa a verdade.
Nisso não há
nada de pré-conceito, nada de diversidade de gênero, nada de “normalidade
jurídica”. Apenas inversão do instinto natural de concepção de uma família como
Deus a Criou, para a preservação da espécie e consolo mutuo, e no caso humano
para concepção, geração, formação, provimento e educação de um novo ser humano.
Não seria
muito lembrar também que no quadro medico universal de graves deformações dos
órgãos genitais (ou também nas aberrações cromossômicas) ocorre uma
esterilidade funcional, o que indica que esse individuo esta inapto para a
constituição de uma família fertil embora tenha necessidades afetivas, e jamais será
muito lembrar que a exceção (o desvio, a anomalia) não faz a regra. A regra é:
a família se constitui pela união de um homem e uma mulher, gêneros que se
complementam. Fora disto não existe família.
Homem com
homem; mulher com mulher, homem com animal, animal com mulher; adulto com
criança, nada disso constitui família. Assim ideólogos da destruição da família
criaram o conceito família humanos, o que é falso. A família não se confunde
com a comunidade. A família é origem da comunidade, mas a comunidade não é
origem da família. Essa deformação ideológica faz que acreditemos que as regras
civis podem determinar o que é a “Nova Família” tanto quanto a lei, para
alguns, pode proibir cavalos que nasçam com quatro patas.
Ate aqui não
falamos em Ética (ethos) e Moral (Morus). O primeiro é um conceito pagão e faz
referência aos costumes humanos sejam eles imorais ou não. O segundo diz
respeito ao comportamento humano deduzido dos Mandamentos de Deus. Morus ou
mórula diz respeito à semente que encerra em si o código que reproduzirá a
espécie. As leis Morais, ou como podemos chama-las de Leis Divinas, ou
Mandamentos de Deus são o código que reproduz a espécie humana no tempo.
Abandona-la é abandonar a natureza humana, é deixar de reproduzir a espécie humana,
que é essencialmente moral, é fugir da tutela de Deus, para gerar outro tipo de
animal imoral que não sirva ao Deus da Vida. E o senhor da vida tem suas regras. “E
criou-os homem e mulher. Frutificai disse, multiplicai-vos e enchei a terra” (Genesis
1-27)
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