Homossexualismo e Judaísmo.
Quando
encontrei esse texto na pasta de documentos enviados à imprensa, vacilei.
Estamos em campanha política e o assunto é considerado por muitos eleitores
como politicamente incorreto. Li e reli o texto e ele me incitou algumas
questões: Se o mundo antigo tivesse o mesmo numero de homossexuais que temos
hoje, como ele seria hoje? E como será o futuro da humanidade? Por qual motivo
tantas culturas antigas, muito mais antigas que o cristianismo, condenaram, e
marginalizaram os homossexuais, sobremodo os homossexuais masculinos? Qual a razão? Essas
questões que ocuparam minha mente nestes últimos dias influíram na decisão, e
optei por publicar mais esse texto de autoria de Wallace escrito tudo indica
antes de 2006.
Kassia Zig.
Homossexualismo
e judaísmo.
Por Wallace
Requião de Mello e Silva.
Depois que a Igreja condenou a ordenação
sacerdotal de homossexuais o assunto voltou à tona na mídia internacional.
Sendo católico, me reservo o direito de escrever sobre o judaísmo, ou melhor,
sobre a religião israelita e as suas resistências escriturais ao
homossexualismo por três motivos principais: O primeiro pelo fato inconteste de
o Cristianismo derivar do judaísmo. O segundo porque salvo pequenas diferenças
as escrituras mais antigas das duas religiões são as mesmas. Em terceiro
motivo, porque milhares de autores judeus, e revistas e jornais dirigidos por
judeus se acharam no direito de criticar o Papado, criticando ou
ridicularizando o tema cristão. A Igreja por ser fiel a doutrina de Cristo, o
Filho do Deus Vivo, é perseguida como foi o próprio Cristo ao revelar a Verdade
por inteiro.
Para mim como católico o tema não era
novidade, pois eu já houvera escrito sobre a Carta dos Bispos da Igreja,
emitida e, 1 de outubro de 1986, instruindo a Igreja sobre o atendimento
pastoral aos homossexuais. Assim fui me interessando sobre os documentos católicos
que tratam do tema.
Todavia quando, em data muito afastada, eu
li um livro titulado “A Fonte de Israel”; obra de James Michener e presente de
Max Rosemann ficaram com a nítida impressão (* como intencionava o autor) de
que o homossexualismo entre hebreus devia-se a aculturação diz hebreus ais
gregos e sua forte influencia. Todavia enganei-me. Se essa era a intenção do
autor, isentar aos judeus de culpa de tais comportamentos e trazê-los apenas
aos tempos de convívio com os gregos e ROMANOS, época mais adequada aos ataques
que se faziam ao cristianismo e a moral cristã, tornado-as praticas marginais e
exógenas ao judaísmo e obvio criando um pano de fundo para a critica da
sociedade cristã insipiente que rejeitava essas pratica.
Uma posterior leitura da Sagrada Escritura novamente nos leva
a concluir que embora também condenada o homossexualismo entre hebreus fosse
bem disseminados, (Lv. 20:23 e Jz. 19:22) ainda que se possa dizer que era disseminada
no seu entorno, ou melhor, dizendo, no entorno do seu núcleo mais ortodoxo,
como muito bem adverte Dom Estevão Bettencourt OSB. Esse fato não lhe atenua
por parte dos judeus nem a resistência ao homossexualismo nem a condenação.
Lembremo-nos, por exemplo, o episódio de Ló, sobrinho de Abraão, em Sodoma,
quando chegou a oferecer suas filhas virgens aos homossexuais para aplacar sua
paixão e fúria para com os ilustres e santos visitantes e seus hospedes. A
pratica desavergonhada da sodomia (homossexualismo masculino) resultou segundo
as escrituras na destruição da daquela cidade semita. Este episódio narrado na
tradição judaica foi à causa do surgimento do termo sodomia, um sinônimo histórico
do homossexualismo masculino. Outro sinônimo histórico muito antigo, herdado
dos gregos vem de “ Pedo Herastes” ( pederasta de origem grega que quer dizer:
Aquele que tem amor sexual pelas crianças). O nome feminino, lesbianismo,
também de origem grega, vem da ilha de Lesbos, onde Safo (mulher) amante de Feon
(mulher), vivia isolada dos homens, e é como dissemos originaria da fabula, ou
mito grego, portanto história de fundo moral, que mostra o vazio e a
esterilidade da relação homossexual, assim como as consequências trágicas da
doentia relação de Safo com suas amantes.
Nos códigos jurídicos dos povos primitivos como os Hititas,
Caldeus e Hebreus, já encontramos penalidades contra a pratica homossexual.
Vejam que estamos falando de tempos pré-cristãos. Entre os Hebreus encontramos
uma condenação geral em Genesis 19:1, 25 em Levitico 18:22 e 20:13; em Juízes
19:17-25; em Reis 14:24 e15:12 e 22:46. Encontraremos também no Talmude:
Sanhedrin 54; 78; e 82. No Yabamoth encontramos na 25, na 54b e finalmente no
Sotha ( Soth) na 26b.
Como vemos tal pratica aberrante vem de tempos quase
imemoriais não fosse seu registro histórico ou religioso. Todavia a antiguidade
não lhes dá foro de legitimidade, assim como o homicídio que se registra desde
a criação (hipotética ou não) sempre foi ato ilícito e imoral. Tanto o
homicídio como o homossexualismo lesa a justiça e são considerados pecados
contra a natureza, e contra a vida * esterilidade do ato. Assim nos escritos
cristãos, encontraremos em Romanos 1:26-27; Coríntios 5 e 9:1 e ainda Timóteo
1:20, todos textos muito severos.
As condenações não eram levianas. Por Exemplo, em Levitico
18:22 leremos: “Não te deitaras com um homem como te deitas com uma mulher. É
uma abominação”. Fui procurar um sentido para a palavra abominação, e encontrei
como um sinônimo aceitável o vocábulo hediondo, portanto para os antigos o
homossexualismo era um crime hediondo, contra a castidade e a natureza. E para
nós o que é?
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