Jordânia!
Uma pessoa, um tanto mal
educada, pergunta se eu nada sei sobre a “Guerra dos Seis Dias” e a retomada
pelos judeus da Jerusalém jordaniana. Bem eu escrevi que o texto carecia de
aprofundamento. Mas papai que prefere que eu não escreva sobre o tema, diz em
uma anotação: O Estado de Israel foi criado artificialmente num processo
iniciado com a Liga das Nações e o protetorado inglês, terminado com a Criação
da Onu, e o discurso moldado pela Segunda Guerra Mundial. “Portanto, eu percebo
uma articulação histórica que produz uma confusão étnica e territorial para
dificultar o estudo sobre a história Jordaniana, e Palestina, território sobre
o qual se criou o Estado de Israel”.
Eu interpreto que papai deixa
esse alerta para quem deseje aprofundar a pesquisa, e ele faz isso porque é uma
verdade incontestável que a Imprensa Internacional esta nas mãos de judeus
sionistas ou não, e é claro que tenham a tendência de defender e construir a
sua defesa. Na verdade, existem testemunhos bastante sólidos, porém obscuros
ideologicamente. Por exemplo, a Jordânia em tempos antigos vinha desde a Síria,
e não sabemos se os romanos criaram a Palestina sobre terras Jordanianas, ou ao
contrario. Sabe-se, no entanto que a partir de 106 DC ela fazia parte do
Império Romano assim como também a Palestina. O Grupo étnico predominante é o
árabe muçulmano. Os historiadores dizem que os árabes muçulmanos tomaram esse
território no século VII de nossa era, mas não quer dizer que árabes e outras
etnias não habitassem a região em tempos anteriores. Ate 1099 com a queda de
Jerusalém nas mãos dos cruzados à região foi governada por vários califados.
Depois das Cruzadas a região passou para os mamelucos egípcios e em seguida é
submetida ao Império Otomano permanecendo assim, sob os muçulmanos otomanos ate
o início da Primeira Guerra. Em 1916, numa história bem complexa os árabes
tomaram a Palestina aos Turcos. A Jordânia então foi incorporada ao Reino Sírio
de Faiçal I sendo em seguida transformado em região gerida pelos ingleses sob
tutela da Liga das Nações. Em 1921 os ingleses reconhecem a independência dos
jordanianos sob o reino de Abdullah. Os Sionistas reclamam, mas a independência
garante aos ingleses o direito de manter bases e manter uma tutela militar e
civil. Com a “fidelidade” da Jordânia durante a Segunda Guerra contra os
alemães e turcos, os ingleses decidem reconhecer a
soberania da Jordânia, com a divisão de Jerusalém. Todavia em 1948 com a
criação de Israel sobre a área, os Jordonanianos reagem militarmente, já no
primeiro dia da criação artificial de Estado de Israel. As Forças Palestino-Jordanianas
chamada Liga Árabe foi derrotada, mas a Jordânia conservou as terras do centro
oeste da Palestina que incluíam a Cidade Velha de Jerusalém. Em 1949 o rei
Abdullah assina um tratado com Israel; e em 1950 re-anexou à região a Oeste do
Rio Jordão. Os próximos passos são diplomaticamente bem complexos, pois com a
crise do canal de Suez a Jordânia revogou todos os acordos com a Bretanha,
mostrando que sua independência era dependente dos ingleses. A partir desse
momento, o rei Hussein, também de família Haxemita (hachemita) aceitou a tutela
e auxilio financeiro dos EUA, Arábia Saudita e Iraque (leiam ainda que
superficialmente a questão do petróleo, da passagem marítima de Suez e da
produção massiva do ópio). Em 1967 o Rei Hussein assina com o Egito um acordo
com o Egito que boicotava Israel. Na Guerra dos Seis Dias, o estado artificial
de Israel toma as terras a oeste do rio Jordão, incluindo a porção árabe de
Jerusalém. Os Jordanianos experimentaram a força da mídia internacional e não
conseguiram perceber a união entre ingleses e judeus.
Assim eu acho que melhorei o
texto anterior, sendo esse um pouco mais explicativo, mas mesmo assim
superficial.
Kassia Zyg sobre anotações de
papai.
OBS: Papai chama Israel de Estado artificial, por que? Ele acha que as querelas de fronteiras sobre aquela area sempre foram conflitos diretos, invasão, tomada, anexação, e a criação do Estado de Israel foi exterior, com o apoio da comunidade internacional, e alta diplomacia num processo que "Olivio Cesca" sigere em "Tempos do Fim" ter niciado no Holocausto voluntario da Segunda Guerra, fato polemico, mas que históricamente serviu para purificalção e convencimento da comunidade internacional para seu suporte a apoio belico. Essa a razão.
OBS: Papai chama Israel de Estado artificial, por que? Ele acha que as querelas de fronteiras sobre aquela area sempre foram conflitos diretos, invasão, tomada, anexação, e a criação do Estado de Israel foi exterior, com o apoio da comunidade internacional, e alta diplomacia num processo que "Olivio Cesca" sigere em "Tempos do Fim" ter niciado no Holocausto voluntario da Segunda Guerra, fato polemico, mas que históricamente serviu para purificalção e convencimento da comunidade internacional para seu suporte a apoio belico. Essa a razão.
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