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sábado, 13 de junho de 2015

Jordânia!

Jordânia!
Uma pessoa, um tanto mal educada, pergunta se eu nada sei sobre a “Guerra dos Seis Dias” e a retomada pelos judeus da Jerusalém jordaniana. Bem eu escrevi que o texto carecia de aprofundamento. Mas papai que prefere que eu não escreva sobre o tema, diz em uma anotação: O Estado de Israel foi criado artificialmente num processo iniciado com a Liga das Nações e o protetorado inglês, terminado com a Criação da Onu, e o discurso moldado pela Segunda Guerra Mundial. “Portanto, eu percebo uma articulação histórica que produz uma confusão étnica e territorial para dificultar o estudo sobre a história Jordaniana, e Palestina, território sobre o qual se criou o Estado de Israel”.
Eu interpreto que papai deixa esse alerta para quem deseje aprofundar a pesquisa, e ele faz isso porque é uma verdade incontestável que a Imprensa Internacional esta nas mãos de judeus sionistas ou não, e é claro que tenham a tendência de defender e construir a sua defesa. Na verdade, existem testemunhos bastante sólidos, porém obscuros ideologicamente. Por exemplo, a Jordânia em tempos antigos vinha desde a Síria, e não sabemos se os romanos criaram a Palestina sobre terras Jordanianas, ou ao contrario. Sabe-se, no entanto que a partir de 106 DC ela fazia parte do Império Romano assim como também a Palestina. O Grupo étnico predominante é o árabe muçulmano. Os historiadores dizem que os árabes muçulmanos tomaram esse território no século VII de nossa era, mas não quer dizer que árabes e outras etnias não habitassem a região em tempos anteriores. Ate 1099 com a queda de Jerusalém nas mãos dos cruzados à região foi governada por vários califados. Depois das Cruzadas a região passou para os mamelucos egípcios e em seguida é submetida ao Império Otomano permanecendo assim, sob os muçulmanos otomanos ate o início da Primeira Guerra. Em 1916, numa história bem complexa os árabes tomaram a Palestina aos Turcos. A Jordânia então foi incorporada ao Reino Sírio de Faiçal I sendo em seguida transformado em região gerida pelos ingleses sob tutela da Liga das Nações. Em 1921 os ingleses reconhecem a independência dos jordanianos sob o reino de Abdullah. Os Sionistas reclamam, mas a independência garante aos ingleses o direito de manter bases e manter uma tutela militar e civil. Com a “fidelidade” da Jordânia durante a Segunda Guerra contra os alemães e turcos,  os ingleses decidem reconhecer a soberania da Jordânia, com a divisão de Jerusalém. Todavia em 1948 com a criação de Israel sobre a área, os Jordonanianos reagem militarmente, já no primeiro dia da criação artificial de Estado de Israel. As Forças Palestino-Jordanianas chamada Liga Árabe foi derrotada, mas a Jordânia conservou as terras do centro oeste da Palestina que incluíam a Cidade Velha de Jerusalém. Em 1949 o rei Abdullah assina um tratado com Israel; e em 1950 re-anexou à região a Oeste do Rio Jordão. Os próximos passos são diplomaticamente bem complexos, pois com a crise do canal de Suez a Jordânia revogou todos os acordos com a Bretanha, mostrando que sua independência era dependente dos ingleses. A partir desse momento, o rei Hussein, também de família Haxemita (hachemita) aceitou a tutela e auxilio financeiro dos EUA, Arábia Saudita e Iraque (leiam ainda que superficialmente a questão do petróleo, da passagem marítima de Suez e da produção massiva do ópio). Em 1967 o Rei Hussein assina com o Egito um acordo com o Egito que boicotava Israel. Na Guerra dos Seis Dias, o estado artificial de Israel toma as terras a oeste do rio Jordão, incluindo a porção árabe de Jerusalém. Os Jordanianos experimentaram a força da mídia internacional e não conseguiram perceber a união entre ingleses e judeus.
Assim eu acho que melhorei o texto anterior, sendo esse um pouco mais explicativo, mas mesmo assim superficial.


Kassia Zyg sobre anotações de papai.
OBS: Papai chama Israel de Estado artificial, por que? Ele acha que as querelas de fronteiras sobre aquela area sempre foram conflitos diretos, invasão, tomada, anexação, e a criação do Estado de Israel foi exterior, com o apoio da comunidade internacional, e alta diplomacia num processo que "Olivio Cesca" sigere em "Tempos do Fim" ter niciado no Holocausto voluntario da Segunda Guerra, fato polemico, mas que históricamente serviu para purificalção e convencimento da comunidade internacional para seu suporte a apoio belico. Essa a razão.   





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