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sábado, 17 de outubro de 2015

A escravidão negra no Brasil (II)

A escravidão negra no Brasil (II)
O caminho é longo e árduo; faltam-me informações preciosas, portanto é com humildade que engendro esse segundo texto sobre o tema.

Depois de viabilizado o comercio do Pau de Tinta no Brasil pelo consórcio judeu português capitaneado pelo judeu português Fernando de Noronha, chegamos ao segundo ciclo econômico do insipiente território da terra de Santa Cruz todo ele comandado pelo capital acumulado do consórcio.  Como diz Gilberto Freyre: Depois de ter sido o Brasil a terra do pau- de- tinta, o Brasil era o açúcar, e o açúcar era o negro. Florescia o comercio de escravos na justa medida que florescia o comercio de açúcar. Aqueles que estavam ligados ao comercio de açúcar e escravos acabariam caracterizando todo comercio ultramarino, não só o português* (André João Antonil em Cultura da Opulência).
 A tentativa de fazer mão de obra com indígenas encontrava a índole do autóctone brasileiro  conhecedor profundo das matas como uma resistência e o jesuíta que os defendiam e reduziam, tornado-se esses últimos os inimigos principais dos usineiros (donos de engenho), conforme nos conta  também Gilberto Freyre. O Padre Antonio Vieira nos dirá que a captura aos indígenas custava um desperdício de gentes, e de esforços, a mais do que o custo de trazer escravos da África. Antonio Vieira já havia vivido entre judeus portugueses da Holanda onde sofreu o famoso Estalo de Vieira. Portanto lhes defendia os pontos de vista.
 A luta entre padres e escravizadores pode ter como ponto de restauração histórica o lugarejo de Piratininga, nos diz o autor, onde o Judeu João Ramalho a iniciou, e que terminou, infelizmente, com a vitória dos escravizadores. São Paulo, ou melhor, os usineiros do Sul eram judeus chamados cristãos novos, ( havia cristãos novos não judeus) nos diz Gilberto Freyre em Casa Grande e Senzala a pagina 165. No Norte, embora não fossem todos judeus, viviam os usineiros endividados com a judiaria, pois desde o enriquecimento do consorcio do pau-de-tinta; os judeus dominavam economicamente a metrópole (ver Vernhagen em Historia Geral do Brasil).
Ali em Portugal desde os recuados tempos das dinastias visigóticas os judeus haviam se especializado no comercio de escravos, nos diz Chaberlain.
O trafico escravo é tão fundamental para as raças semíticas, que basta lembra a venda de José por seus irmãos como escravo para o Egito, ou apenas lembrar que o trafico de escravos era chamado de comercio fenício, povo semita e navegador. Os lucros fáceis de tal comercio fez a judiaria portuguesa e hispânica dona de capital se dedicar a tal arte, pois eram judeus que manobravam o comercio de açúcar tanto nos mercados lusitanos como nas Bolsas das cidades flamengas; Judeus portugueses enriquecidos com o monopólio das tintas, eram agora sócios das companhias mercantis dos países baixos, nos conta João Lucio de Azevedo em História dos Cristãos Novos portugueses, às paginas 183 a 186. O judaísmo articulava contra os reis Católicos e se entrincheiravam no protestantismo holandês. O escrior Judeu E. Eberlin declara que Amsterdã era a nova Jerusalém que havia acolhido judeus de Espanha (1492) de Portugal (1497) de Nápoles Itália (1519) e Veneza e Gênova em 1550; conta-nos Eberlin em "Lês Juifs d´aujourdhui '.
O negocio de escravos se tornava o mais lucrativo e seguro da história como nos conta Pedro Calmon, e a sinagoga holandesa, chamada Casa de Jacob estava no comando dos negócios. Comprados dos próprios negros, em troca de fumo, aguardente ou búsios esse negros forçudos eram vendidos no Brasil por 200 mil Reis. (ler nesse sentido um memorial titulado a invasão dos judeus datada e 1602 e citado por Mario Sáa, não consegui o original); o negocio durou três séculos e trouxe negros da Guiné, do Congo, de Angola, do Senegal; do Sudão; da Hotentócia; e de Moçambique, tendo como entreposto principal a baia de Cabinda, cuja história revelará muitos segredos ocultos.
 Ler Visconde de Paiva Manso em História do Congo. Ou Barbinnais em "Noveau Voyage ao tour du monde.
Leiam também Perdigão Medeiros em Escravidão no Brasil. 

Nosso autor diz que o comercio judaico de açúcar corria paralelo ao comercio de escravos, e que Pero de Magalhães Gandavo, calcula em seu tempo uma produção de 10 mil arrobas de açúcar. Assim, diz nosso autor, os judeus procuravam se firmar nos países protestantes do Norte, e como suas armas e mercenários procurava-se dar um golpe definitivo nos reinos Católicos, incluindo o enfraquecimento comercial de suas colônias. Daqui se compreende a invasão holandesa ao Brasil. Tema que veremos em um próximo texto.

Procure pesquisar, não saia defendendo ou caluniando nosso texto, pois a Verdade Histórica também Liberta.


 G 23 de Mello e Silva, texto e pesquisa. 

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