Escravidão negra no Brasil IV
Aqui me encontro em novas dificuldades
comprobatórias. Faltam-me aprofundados conhecimentos da História Universal;
então decidi engendrar textos mais curtos de modo que eu e você leitor tenhamos
mais tempo para estudá-los.
Vimos que os judeus
portugueses enriqueceram. Vemos que não foram somente eles, pois se os senhores
estudarem a História da Venezuela encontrarão a Casa Velser, ou Belser, como
querem outros, uma instituição financeira judaico-alemã no financiamento das viagens
dos irmãos Pinzon, de cuja frota saiu o descobridor da Venezuela e os
principais navegadores do Caribe.
Os espanhóis já haviam encontrado o pau-de-tinta em suas
conquistas iniciais. Nosso indígena o chamava ibirapitanga. É provado que o
judaísmo explorou essa riqueza desde os primórdios da história do Brasil. Assim
em passos seqüenciais dominou a indústria das tintas, depois do açúcar e do
negocio dos escravos da qual ela dependia, e do ouro; perseguidos vez ou outra
pelo Santo Oficio viviam em Portugal e Espanha, onde guardavam secreto ódio
pelo universalismo católico que lhes roubava do sectarismo racial a certeza de
que haviam nascido para dominar o mundo. Com a passividade do escravo,
tornou-se a sociedade brasileira frágil e cheia de lassidão com uma moral
sexual frouxa e abusiva das escravas, embora isso tenha sido a responsável pela
miscigenação do país no seu aspecto positivo; porém no negativo fazia dela uma
sociedade sem valores e de fácil domínio passional; Sabiam muito bem disso os
judeus que realizavam seu culto nas famosas Enogas, ou sinagogas ocultas e
particulares preservando a Lei. Os fatos históricos acabarão por nos mostrar,
que os judeus de diversas nacionalidades e línguas entrincheirados nos países
nórdicos fizeram valer o protestantismo, cujo espírito é o espírito judaico nos
diz Bernard Lazzare em L’Antisémitisme.
Ávidos de derrubar os reinos
católicos os judeus e os protestantes desde os paises baixos, arquitetam a entrada
na Inglaterra, era necessária tal estratégia. Diz Gustavo Barroso em um de seus
livros que a rivalidade entre Inglaterra e Espanha; e Portugal e Holanda; foram
criadas, arquitetadas e fomentadas pelos judeus, que via de regra em sua
história bíblica se servem da máxima: dividir para governar. Imiscuem-se e
empregam recursos na revolução de Cromwell e dele terão a proteção e a facilitação
para voltarem à Inglaterra de onde haviam sidos expulsos. Segundo Bernard
Lazzare os marranos, judeus de Espanha, abrigados em Hamburgo e Holanda
aliam-se a Cromwell, e com a capa do puritanismo voltam à Inglaterra; Sombart e
Macaulay consideram o puritanismo inglês judaizante e fanatizado pelas praticas
do Velho Testamento o que facilita a união judeu puritana. (Lord Macaulay em
História da Inglaterra).
Taine sente neles o
farisaísmo judaico, e Emerson dirá que há profunda afinidade no caráter dos
ingleses e judeus. Assim Cromwell se tornaria o protetor dos judeus e do
judaísmo na Inglaterra; o maior articulador entre os judeus de Hamburgo e
Holanda, de origem quase todos portugueses e hispânicos foi o celebre Manasse-bem-Israel
que manobrou habilmente o cristão Edward Nicolas com esse fim. Com a entrada
dos judeus na Inglaterra fixados as margens do Tamisa, os judeus tinham agora
espiões, agitadores e Kahals em todas as comunidades da Europa. Há inúmeras
vantagens comerciais nisso; Cromwell tinha essas mil inteligências a seu favor.
No período, outro judeu que teve influencia decisiva nas negociações para a
entrada de judeus na Inglaterra foi o judeu português Manuel Martins Dormido,
que ao mudar-se pêra Flandres adotou o nome de David Abravanel, foi ele, dizem,
que convenceu Cromwell de receber os judeus e dar-lhe liberdade de culto,
assim, a Sinagoga da Grã-bretanha passou a ser a mestra de todos os judeus no
mundo inteiro até os nosso dias. Seu descendente, Salomão Dormido foi o
primeiro Corretor da Bolsa de Londres.
Cromwell tem o financiamento
do multimilionário Antonio Fernandes Carvalhal, cristão novo riquíssimo,
considerado o Rotschild do seu tempo. ( ver João Lucio de Azevedo, em Historia
dos Cristãos Novos Portugueses); Assim em 1937 nos diz Gina Lombroso, de raça
judaica, que em 1560, baseada em estudos de documentos ingleses, a Inglaterra
havia tomado à Espanha o seu maior e mais rendoso comercio, o de escravos. (
Gina Lombroso, La Rançon
du Miquinisme, 1937).
Os navios ingleses são então
os navios negreiros por excelência e quase exclusividade nos mares.
Em 1696 Carlos II de Espanha
assinou contrato com a companhia Judeu Portuguesa da Guiné para o fornecimento
de escravos para as colônias espanholas, contrato rompido em 1701; armadores judeu-franceses
da Guiné fundam então a Companhia Royale da Guiné e contratam então o trafico escravo
com a Espanha que havia sido rompido. Para receber esses escravos o testa de
Ferro no Caribe era o governador de Santo Domingo chamado Burbasse. Logo depois
a Espanha contratou escravos diretamente com o governo da Grã Bretanha, em
1712, porém como o contrato não foi renovado, a Inglaterra iniciou guerra na
Europa, obrigando Portugal a entrar contra a França de modo a enfraquecer o
comercio de escravos franco-espanhol (Ver Taunay em Na Bahia Colonial ).
Vergonhosas atitudes dos que comerciam com a carne e o sofrimento alheio. E
isso não acabou nos dias de hoje. A moeda inglesa Guinéu guarda a memória dessa
vergonhosa empreitada. Grandes negreiros como Joan Hawkins se tornam nobres,
dada a influencia dos negócios. Em 1713, pelo tratado de Utrecht o governo
Inglês consegue o monopólio do comercio escravo por trinta anos. Pelo tratado
de Paris, seguido da paz de Quebec, 1763 os ingleses conquistam o direito de
aportar navios negreiros nas Antilhas base do contrabando de carne humana para
as Américas. Em 1799 o Ministro Cannig declara que a Grã Bretanha exercia
plenamente o monopólio do comercio de escravos. Mais tarde Benjamin Disraeli,
judeu e primeiro ministro inglês, vai confessar que não eram os ingleses, mas
os judeus ingleses que governavam a Inglaterra.( Gustavo Barroso).
Mal o Brasil se libertava de
Portugal, o Brasil a grande promessa que poderia ser para a economia mundial
católica, faz a Inglaterra se apresentar agora em armas, para impedir o
comercio de escravos por motivos humanitários, e coloca dinheiro e armas
através da maçonaria para fomentar as republicas sul americanas, isso para
derrubar a grandeza dos reinos Católicos. Quem por detrás?
O Kahal londrino dominador do
mundo desde então não queria um grande império católico na América do Sul, e
para isso era preciso diminuir-lhe a mão de obra e quebrar-lhe a economia. Isto
terminou? Não
Pode-se dizer que o judaísmo
anglo holandês dominava as duas pontas, o açúcar e seu comercio e o comercio de
escravos, mas precisava tomar posse também dos territórios, Pernambuco e Angola.
Em Pernambuco surgiria a Primeira Sinagoga Oficial do Brasil, com Aboab da
Fonseca, seu primeiro rabino; lançando protestantes contra católicos a
Companhia das Índias Ocidentais de origem judaica pretendia e organizava a
conquista de Angola e Luanda e de Pernambuco. Nassau, alemão a serviço dos
judeus holandeses trás claramente na documentação histórica tornar o recife e
Pernambuco o centro de comercio de escravos para a América do Sul e Caribe. Em
1640 uma expedição mandada do Brasil holandês parte e domina São Paulo de
Luanda (Barlaeus em “Res Gestae”).
As Urcas holandesas saiam dos
portos da Zelândia e de Texel em demanda à África, lá enchiam seus porões de
escravos e partiam direto para Pernambuco, e de lá voltavam carregados de
açúcar para a Holanda; estima-se que tal rota rendia aos judeus holandeses mais
de seis milhões de florins ano; em 1703 era tão forte o comercio dos judeus
holandeses entre a África e o Brasil (retomados aos holandeses) que duzentos
bergantins e brigues (tipos de embarcação) eram usados como negreiros. Aos
olhos de hoje tudo nos parece uma vergonha, mas está em andamento a maior
tirania que o mundo já conheceu, e para essa estamos cegos.
G23 de Mello e Silva.
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