Este complexo assunto tem
sido usado ideologicamente contra os Portugueses Católicos, embora não sejam
eles os culpados ou inventores da escravidão.
Na Europa da antiguidade,
povos brancos escravizavam outros povos brancos e lhes raptavam as mulheres,
como no caso do rapto das Sabinas; os hebreus em suas escrituras se confessam
escravos do Egito e muito antes Abraão teve um filho com sua escrava Agar; nas
Américas do Norte, Central e do Sul, entre Astecas, Maias e Incas, muito antes
da chegada de europeus encontramos diversos tipos de escravidão e sacrifícios
humanos. A Revista Etnográfica Francesa nos conta que na África era comum a
pratica de escravidão entre tribos. Quem leu a vida de Santo Agostinho sabe que
ele tinha uma escrava beduína que lhe deu o filho Adeodato.
Alguns historiadores se especializaram no estudo das escravidões,
e dizem que a captura de escravos negros para vende-los ou trocá-los nos navios
europeus era feita por negros caçadores de negros. Tudo isso é muito
interessante, mas somos cegos para as escravidão dos ricos sobre os pobres. E
dos fortes sobre os fracos em nosso dias. Nunca se fala da escravocracia dos
ingleses, na América, na África, China e Índia. Não se fala da escravocracia dos demais países europeus protestantes, menos ainda se fala nas
escravocracias orientais sob o regime de castas ou espolio de guerras. Ataca-se
apenas o envolvimento católico com a escravidão.
No Brasil, pode-se afirmar
que também os seus povos autóctones escravizavam uns aos outros,( ver História
Geral do Brasil de Varnhagen, Visconde de Porto Seguro) porém a acusação por motivação ideológica, recai
apenas sobre as missões jesuíticas, e navios negreiros supostamente portugueses,
mas nem sempre, quando na verdade, no caso dos jesuítas, eles foram atacados
pelo “paulistas”, para enfraquecer a contra reforma da América e usaram a “busca
de escravos índios” como desculpa. O maçom Marques de Pombal daria o golpe
final na contra reforma expulsando os jesuítas das Américas, assim acobertava-se
pelo interesse econômico uma luta de fundo religioso.
Na verdade com o crescimento
da produção de açúcar no país iniciamos o estudo da escravidão negra no Brasil
e nos demais países da América do Sul. Aqueles que estavam no comando dos
negócios do açúcar são os verdadeiros responsáveis pela escravidão negra no
Brasil.
G23 de Mello e Silva.
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Estimados, gosto de passear por este blog e vi grande coerência em seu texto a respeito da escravidão.
ResponderExcluirAcrescentaria, além do já escrito, a escravidão em que o sujeito se insere, pela propaganda, pela obsolescência planejada. Escravidão esta que o conhecimento pode libertar o indivíduo! Recomendo este link a respeito do tema, sociedade de consumo: https://www.youtube.com/watch?v=7qFiGMSnNjw