Contradição casamenteira.
São Paulo nos fala do aguilhão da carne. Os teólogos queimam
a cabeça para saber qual era esse aguilhão. No meu caso o aguilhão tem nome e
sobrenome e é a mais chata seguidora desse blog. Uma dessas pessoas que pensa
que ela é a autora de nossa cabeça e pensa que deve ter o domínio de nossas idéias
palavra por palavra.
Tal figura achou estranho que eu publique que o casamento é
união indissolúvel entre um homem e uma mulher e seja ao mesmo tempo um divorciado. Aos olhos
dela parece uma contradição.
Quando um homem perde um braço, ele descobre a importância que
tinha o membro perdido. Ruim seria o amputado desejar que todos perdessem o braço
porque ele foi vitima de amputação. Seria muito ruim torcer os fatos para
convencer as vantagens de perder um braço. Isso seria falso. Eu me divorciei, e
seria igualmente desleal se depois de quarenta anos eu torcesse os fatos para
induzir pessoas a acreditar que o divorcio é um acerto, e que a união indissolúvel
é um erro.
Na minha geração era muito difícil, ao menos aqui no Brasil,
que alguém fosse filho ou filha de pais divorciados. Ter a segurança de uma
casa e de um casal que nos gerou e nos acolhe sob quaisquer circunstancias é um
fenômeno que só damos valor quando perdemos. Assim alguém que vive a paz e
mesmo assim vive reclamando numa atitude rebelde, é somente quando vem a
guerra, as bombas, os canhões, a destruição de todos os edifícios públicos de
sua infância, escolas, hospitais, sua casa, sua árvore de infância, seus amigos
é que tomamos consciência do absurdo da guerra.
Do mesmo modo, o divorcio que é abrir mão da responsabilidade que se assumiu diante de uma mulher e uma família geralmente por egoísmo, com ele destruímos nos filhos essa segurança, essa paz, essa confiança nos pais. Não adianta uma prótese para corrigir o braço perdido, ela pode ser quase substituta, mas jamais será o órgão natural. Remendos em família cobrem falsamente deformações e sofrimentos que se acumulam na vida pessoal e familiar, com conseqüências tão graves quanto uma amputação física, pois é uma amputação afetiva, uma amputação do compromisso, uma amputação da respeitabilidade e autoridade na educação dos filhos. No mais é mentira, discurso, daqueles egoístas que se movem apenas pela paixão e apego as transgressões,... na verdade um vício em transgredir.
Do mesmo modo, o divorcio que é abrir mão da responsabilidade que se assumiu diante de uma mulher e uma família geralmente por egoísmo, com ele destruímos nos filhos essa segurança, essa paz, essa confiança nos pais. Não adianta uma prótese para corrigir o braço perdido, ela pode ser quase substituta, mas jamais será o órgão natural. Remendos em família cobrem falsamente deformações e sofrimentos que se acumulam na vida pessoal e familiar, com conseqüências tão graves quanto uma amputação física, pois é uma amputação afetiva, uma amputação do compromisso, uma amputação da respeitabilidade e autoridade na educação dos filhos. No mais é mentira, discurso, daqueles egoístas que se movem apenas pela paixão e apego as transgressões,... na verdade um vício em transgredir.
Isso não é amor. Isso não é amor ao primeiro mandamento de
Deus, isso não é amor ao próximo mais próximo, os filhos que nos fizeram sentir
objetivamente uma só e mesma carne.
Eu bati em muitas portas procurando a felicidade, não a
encontrei porque nem se quer a conhecia, ou não lhe dava valor assim como aquele que
tendo os dois braços não lhes dá o devido valor. Ou como aquele que vive a paz, mas
não lhe dá valor. Ou aquele que tem saúde, mas a maltrata de tal forma até perde-la. Ou aquele que esbanja dinheiro egoisticamente contra os seus
herdeiros.
Será que não aprendi nada nessa vida, será que não tenho
nada a ensinar, será que não posso perceber aquilo que deixei de ofertar como
pai e chefe de família... sim eu sei, embora não veja como restaurar.
Meu padrinho, o grande pediatra Waldemar Monastier, deixou
um livro muito interessante sobre a educação infantil. Ele fala na criança
Siribeira, ou seja, aquela que como a árvore desse mesmo nome, árvore que nasce sobre rochas
a beira do mar, em ambiente adverso, na água salgada, com fortes ventos contrários,
mas mesmo assim cresce e se fortalece. Sim crianças assim são fortes e resistem
até ao abandono e maus tratos de um albergue, mas essa vitoria é delas, não dos
pais. Uma criança assim não pode ser usada para exemplificar as vantagens do
divorcio. Pense você, divorciado ou não, o que foi verdadeiramente importante
na sua formação infantil. Tenho certeza que você chegará à mesma conclusão que
eu cheguei, pois essa regra natural formadora da família humana esta inscrita
nos corações humanos.
G23 de Mello e Silva.
Hoje temos 11 Blogs, alguns podem ser acessados diretamente nessa página, clicando onde esta escrito, ACESSE CLICANDO ABAIXO, logo depois do Perfil, na margem esquerda. Muito obrigado pela visita.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Faça seu comentário. Obrigado pela visita.