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quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Esquerda & Direita

Esquerda e direita; claro e escuro; branco e preto; Bem e Mal, In e Yang,  redondo e quadrado são contrastes conceituais que permitem  que a percepção alimente a mente para que essa possa raciocinar numa dialética de contrastes. Interessante, a mão direita, por exemplo é comandada pela massa cerebral da Esquerda, e a da esquerda pela massa da Direita. Mais ou menos à altura do corpo calosos, formando esse, as fibras oriundas da esquerda cruzam-se com as da direita, trocam informações  assim ocorre também com as fibras sensitivas. Curioso é dizer que quando a mão direita assina um papel no destro, a esquerda segura a folha. Quando o individuo é sinistro, assina com a esquerda e a direita segura a folha. O que vemos numa generalização superficial que na politica a Esquerda precisa e garante a Direita e vice versa. Em ataques mútuos elas dependem uma da outra para sua existência e se articulam em algum momento para seus objetivos políticos. É o necessário diálogo da culpa social. Um jogo de acusações mutuas que quase sempre escondem uma grande heresia. Qual heresia, meu caro Wallace, eu me pergunto.

Por volta do ano 250 depois de Cristo um sujeito chamado Mani a titulo de reformar o zoroastrismo dos Persas  funda uma nova religião que defendia o mais rigoroso dualismo entre o reino do Espirito e o reino da Matéria. Acreditava que os homens deveriam aprender a sujeitar as forças inferioras do mundo material ( corporal) em favor das forças superiores ou Espirituais. Muitas religiões de hoje se fundamentam no mesmo principio. No caso da politica, a Direita se acha superior, e acusa a Esquerda  de inferior. A Esquerda se acha superior e acusa a Direita pelos males do mundo social.
Essas concepções dualistas e rigoristas contaminaram muito setores da Igreja envolvendo grandes personalidades do pensamento cristão dos primeiros seculos.

A doutrina de Mani, é chamada de maniqueísmo que nada mais é que uma síntese do pensamento babilônico com elementos búdicos ( budistas) e cristãos. A ideia dominante  é a oposição do Bem, a luz, a alma de um lado e o Mal, as trevas, o corpo do outro lado. Para Mani o universo é uma mistura de bem e mal, também o é o homem como consequência da união da alma ao corpo. Ora quantas religiões defendem esse ponto nos dias de hoje. Então para Mani é necessário libertar a alma da prisão da matéria, assim quando todas as almas alcançarem a sua luz,   haverá então  o fim do mundo.

Santo Agostinho antes de converter-se professou o maniqueísmo. Tal religião cresceu na Siria, na China, no Egito, Pérsia, Turquestão, Mongólia, e todo o Norte da Africa. No seculo V um seguidor de Mani  chamado Mazdak propôs o comunismo onde se colocava em comum os bens e as mulheres ( bem semelhante ao socialismo igualitário de hoje). No século XI,  esse pensamento foi introduzido na França pela seita cristã chamada cátaros ou albigenses.

Acontece que não é isso que ensina o cristianismo. Deus, o Bem é CRIADOR, o mal, personalizado no diabo é criatura. Não ha possibilidade de dialogo em pé de igualdade entre Deus e o mal. Tampouco o Mal pode fazer frente a Deus, como a criatura não pode fazer frente ao poder do Criador. Portanto não há teologicamente uma dialética entre o bem e o mal. Entre o certo e o errado, entre luz e trevas.
É isso que nos ensina o texto bíblico que nos conta que o Diabo quis de comparar a Deus. Eu sou como Deus, diz o diabo. Deus então se retira dele, mas não o destrói. Miguel que encarna a humildade, grita: Quem como Deus!  Ou seja, Deus que é a Eternidade, que é o SER absoluto, cuja imagem a Bíblia nos conta em Gênesis que Deus se apresenta como: Eu Sou. Nenhuma criatura pode se comparar a Ele, nem dialogar com ele, nem enfrentá-lo. O que aprendemos com a morte de Cristo, é que o homem pode imaginar que matou e humilhou a Deus, mas Deus ressuscita  na Carne, em Cristo, para mostrar-nos que Deus não morre. Cristo nos ensina que a carne é necessária, e que carne e espirito são uma e mesma unidade, que a morte física produz um estado incompleto, anti natural,  e carente da alma humana que espera conscientemente  a ressurreição da carne. Por isso os cristão creem na ressurreição da Carne. O ser humano não se purifica, ele por amor e caridade a Cristo que nos resgata por um ato cruento na cruz, justamente para nos ensinar essa verdade da união da carne com a alma espiritual, nem evolui para um espirito superior. Assim o amor do cristão é exigente por amor e consolo ao sofrimento de Cristo, que em Carne, Alma e Divindade noas aguarda na Eternidade. Somente a negação Dele, de sua doutrina, do apego ao pecado tendo como consequência extrema a negação da Divindade da Segunda pessoa da Santíssima Trindade, pode nos separar do amor de Deus, e nos fazer adeptos da criatura comparando-se à divindade que é a raiz de todo mal.
Mas se você prefere a dialética do maniqueísmo politico de Direita & Esquerda, tudo bem.
Que esse humilde texto não seja também uma heresia.
G 23 de Mello e Silva.






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