As Plantas que descobri como comida.

As plantas que descobri como comida e bebida.
O homem como os animais haverá de ter o instinto de descobrir comida, e também novas comidas, adaptando-se ao ambiente onde vive.
Eu me preocupava ao ir aos supermercados, e ver aquelas ofertas de todos os dias, sempre as mesmas verduras e as mesmas carnes, ou variações delas.
Não nos parecia razoável, eu pensava, que em milhões de espécies vivas da flora e fauna, e o homem, se limite, por motivos econômicos a um cardápio tão pobre.
Ovinos, caprinos, bovinos e suínos base da culinária universal, base também do leite e seus derivados.
Não vou citar nomes de plantas, nem espécie de bichos. Contarei como tudo começou.
Eu lia sobre o fabrico de vinhos quando pensei: e a uva japonesa dará bom vinho? Fui à luta, e adaptei a fermentação, deu um vinho doce, enjoativo, mas, capaz de embriagar. Ora os índios fazem alcool da mandioca, num processo biológico natural. Li em algum lugar que os índios, além de suas habilidades em descobrir raízes e plantas comestíveis observam os pássaros. O que os pássaros comem, o homem come. Comecei por ai. Dois pássaros na gaiola, e o que havia no meu entorno imediato. Minha casa tem frutos e algumas hortaliças. Árvores frondosas que ninguém jamais pensou em comer. Os japoneses comem o broto do bambu, e devem ter descoberto esse prato saboroso mais ou menos assim.
Comecei fazendo chás de folhas e galhos. Ia selecionando pelo odor, a cor, a atração natural. Excluindo os de cheiro e aspecto repugnante. Os pássaros coitados, cobaias, bebiam pela primeira vez. Fui descobrindo chás saborosos no entorno de minha casa. Das folhas e galhos que os chás resultavam agradáveis, fiz saladas, cosidos, temperos secos, torradas moídas, e descobri temperos.
Passei a observar as raízes, e nesses critérios simples, descobri batatas saborosas em flores ornamentais. Muitas delas dão alcool cheiroso e saboroso. Misturados ao café em grão fermentado e adoçado dá quase um licor, falta algum conhecimento de química para que ele se realize em seu inteiro sabor. Esse alcool da fermentação natural, misturado em flores trituradas dá uma espécie de perfume de bom cheiro e vida efêmera. Em vidros com uma tampa furada exalam agradável cheiro no ambiente, embora se percam rapidamente.
Nada disso foi procurado como remédio, mas como comida e bebida. Ora, a comida é o grande remédio da vida e da saúde. Agora nessa faze, já me preocupo em poder avaliar a capacidade nutritiva, pois há um distancia enorme entre alimentar-se e nutrir-se. No momento uso o meu próprio corpo como laboratório. Quando bem nutrido, o dia me passa leve, sem angustias ou fissura da fome. Quando apenas alimentado, embora com grande volume, as horas se alongam e a fome e sede imperam na compunção de comer e beber.
Nesse tema já não estou sozinho e apelo para autores nutricionistas famosos.

Conclusão: As comidas do dia a dia se não foram descobertas instintivas, foram experimental ou acidentalmente descobertas. Tornaram-se habito, e se ordenaram em torno das relações comerciais. Todavia, esses hábitos nos tornam cegos para as enormes possibilidades que a natureza nos oferece. Por vezes passamos fome à sobra de árvores que oferecem fibras, proteínas vegetais, açúcares, licores, resinas, vitaminas, sais, água potável e até pomadas medicinais além de frutos, sementes e raízes comestíveis. É triste admitir. Necessário experimentar.

OBS: algumas dessa planas sâo venenos mortais. Todavia com alguma supervisão a juventude escolar nas aulas de quimica básica, nutrição e técnicas agricolas, poderiam sair a campo catalogando e experimentando novos alimentos qua a natureza oferece. Ora isso ampliaria em muito as frentes de produção de alimentos com reflexos diretos na economia e saúde geral da população.

Outra estratégia seria dar aos escolares descobrirem, pela internet habitos alimentares e opções das populações equatoriais, tropicais, e articas do mundo. Catalogadas seriam frentes de pesquisa de novas plantações e frntes economicas na área alimentar.

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