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segunda-feira, 9 de abril de 2012


As terras vermelhas.

Minha amiga Bea Bonen, esposa do Luis Bonen, me presenteou com um pacote de terra vermelha. Segundo ela. a tal argila em pó, tida como magnética, provoca resultado positivo sobre os tumores. Interessei-me.

É muito antigo o uso medicinal de terras. Em Guarapari, na minha infância, testemunhei centenas de pessoas virem às praias formadas por areias monazíticas em busca de alivio para dores reumáticas. Esse era mais um exemplo. Mais uma memória que eu tinha. Lembrava-me também do episodio bíblico onde Jesus cuspia sobre um punhado de terra e fazendo um tiquinho de lama que colocava sobre os olhos do cego e assim o curava . Tudo isso é muito interessante.

Em Genesis lemos que o homem foi criado do Barro, ora não seria abusivo, como muito supõem, que a vida ou seu principio esteja na terra. Mas é o próprio Genesis que irá dizer que não. A vida está no sopro de Deus. “E Deus soprou nas narinas de Adão e ele viveu”.

 Terra, por outro lado, no sentido material, temos em centenas de corpos celestes conhecidos, mas neles, até agora, não se encontrou vida.
Por mais simbólico que isso pareça, no caso do nosso Planeta, digamos que Deus fez uma parceria do material com o anímico e espiritual. Interessante.

Mas se você acompanha o nosso blog deverá lembrar-se de um texto onde eu perguntava se o primeiro homem não seria negro, da cor do barro que fora feito. Pois é, encontrei na literatura israelita outra versão. Prestem atenção no que irei contar, para entender onde quero chegar.

Quando eu era menino eu lia Edgar Allan Poe.  Eu gostava muito particularmente de um conto titulado “O Escaravelho de Ouro”. Cada vez que eu lia esse maravilhoso conto mais forte se tornava a minha convicção de que Poe escrevia de trás para frente. Ele tinha um desfecho da história e então criava toda uma trama para chegar nesse desfecho, o que nos gerava a impressão de tensão curiosa e melindrosa  dos fatos. Deu para entender?

Do fim, para o começo. O que corresponderia em termos de história começando do presente criar um passado que o justifique. Pura ficção.

Voltando a Bíblia: Ela nos descreve David, o rei, como um sujeito de boa aparência, fino nos traços, de estatura mediana e ruiva.

Eu disse ruivo. Prestaram a atenção? RUIVO.

Pois eu encontrei na literatura enciclopédica israelita toda uma trama para justificar que o primeiro homem fosse ruivo, um homem muito especial, pai de um povo criado diretamente por Deus. Um protótipo de David.

Segundo esse texto israeleita: “É costume religioso muito antigo de tomar e guardar   "Terra Vermelha” e conserva-la como dotadas de propriedades muito especiais". As numerosas relíquias de “ terra vermelha” trazidas de Hebron para a Europa pelos peregrinos cristãos, mencionados nos inventários das relíquias das Catedrais e de conventos como um testemunho da presença na “ Terra Santa” dão-nos um  claro testemunho da generalização desse costume e do valor que se dava a essas terras. ( dissimulação). E continua: “Não é difícil compreender qual seja o simbolismo, pois em hebraico “ Terra Vermelha”  se diz ADAMÂ. Recordaria, portanto a matéria da qual foi criado o primeiro homem (Adam -Adam â). “Ora é justamente em Hebron e suas proximidades que a lenda judaica coloca a criação, a morada, a morte e a sepultura de Adão”.

Como vemos, ao estilo de Poe, do fim para o começo; de David (o desfecho) escrevemos uma trama até Adão. David e Adão eram RUIVOS. Está tudo muito bem explicado.







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