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segunda-feira, 9 de abril de 2012


Dia 23 de Março de 2012.

Hoje é meu aniversário.

Quero começar esse texto com um pedido de desculpas. Circunstâncias e o agravamento de minha perda de saúde têm me obrigado a áridas e difíceis quarentenas. Acho que vou sendo preparado aos poucos para deixar essa “morada”. Nessa altura dos acontecimentos espirituais já não quero possuir ninguém, muito menos ser possuído por alguém. A passagem é um ato solitário.

Você não entendeu?

Hoje pela manhã na Missa das 07h 00 horas, eu fui “tomado” pela seguinte imagem. Imaginem comigo:

Um homem oferece um prato de comida para alguém. Esse alguém, recebe, experimenta, gosta e imediatamente tem a atitude egoísta de olhar em volta de tal modo que mais ninguém se sirva de seu prato. Não satisfeito estica os olhos para o interior das panelas de tal modo a ter certeza de que nelas haja um pouco mais do que experimentára. Não satisfeito cobiça as panelas. Cobiça também a esperteza do cozinheiro. Cobiça a cozinha. Cobiça a casa, o carro, o boi e a mulher do próximo. Finalmente ele quer possuir o outro e colocá-lo ao seu serviço.

Agora substitua a expressão “prato de comida” por “algum amor” e releia o texto e você compreenderá o que estamos fazendo com o amor.  Confundimos amor com posse e cobiça.

Assim, para que você entenda, eu quero oferecer a vida, a saúde e o amor que me resta parra pessoas que ao receber o prato servido do pouco que posso ofertar, olhem para os Céus e agradeçam a Deus. Pois eu não posso ofertar o que não me pertence. E a vida, o amor e a saúde não me pertencem. Pertencem a Deus.

Assim eu não quero mais a companhia das pessoas que tendo experimentado do pouco que pude dar se encham de cobiça e posse, como se o pouco que pudemos ofertar com generosidade do Pai Celeste lhes dessem direitos de posse, prisão cobiçosa e obrigatoriedade de serviço. Algumas pessoas se recebem, um pouco de vida, amor ou saúde já se agarram como proprietários de nossas vidas, de nosso amor ou de nossa saúde. Tornam-se donos de nosso ser. No entanto a vida, a saúde e o amor são gratuidades de nosso Criador. Ele nos possui e nós não o possuímos.

Compreenderam agora o que eu quero dizer?

Como dizia Geraldo Vandré. Se me prendem na gaiola do amor possessivo, eu escapo morto. Pois a morte é passagem para a Vida ou... para a condenação eterna.

wallacereq@gmail.com.




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