MAIO DE 2012, ( OBS: documento parcial)
A NOVA ESTRATÉGIA MUNDIAL
DA CULTURA DA MORTE
Comissão em Defesa da Vida
do Regional Sul-1 da CNBB
SUMÁRIO
- Apresentação.
- Objetivos deste documento.
1. Introdução.
2. As três estratégias da Cultura da Morte.
- A primeira estratégia: os serviços de planejamento familiar e a
legalização do aborto.
- A segunda estratégia: os direitos sexuais e reprodutivos.
- A terceira estratégia: a redução de danos e os serviços de aborto
seguro.
3. O papel das grandes fundações.
4. A nova política do governo brasileiro para implantar o
aborto no país.
5. As origens da nova política.
6. O protocolo de atenção pós-aborto.
7. As Iniciativas Sanitárias no Uruguai.
8. O Consórcio Internacional para a Contracepção de Emergência.
9. O Consórcio Internacional para o Aborto Médico.
10. A promoção do aborto no segundo trimestre.
11. A pressão internacional para que o governo brasileiro
permita o livre acesso aos medicamentos abortivos.
12. A Organização Mundial da Saúde coloca os abortivos na
lista de medicamentos essenciais.
13. O Instituto Bill e Melinda Gates de População e Saúde Reprodutiva.
14. O governo brasileiro inicia a ofensiva internacional.
15. Conclusão.
MAIO DE 2012,
A NOVA ESTRATÉGIA MUNDIAL
DA CULTURA DA MORTE
APRESENTAÇÃO.
O governo brasileiro está na iminência de iniciar uma nova política para promover o
aborto no país. No entanto, as novas medidas que estão sendo anunciadas são apenas o ponto de
partida de um golpe contra a vida humana, que começou a ser planejado, há cerca de dez anos, para
desencadear, de um modo fulminante e simultâneo, o estabelecimento da Cultura da Morte em
toda a América Latina.
O objetivo deste documento é mostrar como, neste ano de 2012, a Cultura da Morte pretende
desencadear, internacionalmente, sua nova estratégia para promover o aborto.
A promoção do aborto é um atentado criminoso contra o mais fundamental dos direitos
humanos. Promover o aborto é promover o homicídio de vidas inocentes. Pela preservação da
democracia, estude e divulgue este documento.
OBJETIVOS DESTE DOCUMENTO.
A implantação mundial do aborto segue uma agenda inaugurada em 1952, quando o mega-
bilionário John Rockefeller III fundou, em Nova York, o Conselho Populacional, com a finalidade
de implementar políticas internacionais de controle de crescimento populacional, hoje não apenas
ainda em vigor, como também mais ativas do que naquela época.
Mas, ao mesmo tempo, mais do que apenas o controle demográfico, estas políticas
representam o início da instalação de uma nova ditadura mundial que terá como base a destruição
da distinção entre direitos humanos e legislação positiva. Isto é o que se chama, comumente, de
Cultura da Morte.
Um dos princípios básicos da democracia moderna está no reconhecimento da diferença
essencial entre os direitos humanos e a legislação positiva, inclusive a legislação constitucional.
Uma vez que esta diferença seja abolida, estarão instalados os princípios de um estado totalitário,
que não reconhece a existência de direitos humanos anteriores à própria constituição do Estado,
direitos que o Estado pode modificar e impor, segundo seu próprio arbítrio. A democracia somente
pode ser florescer onde os direitos humanos sejam reconhecidos como tais por si mesmos, onde não
sejam uma concessão do governo, um resultado do consenso dos legisladores, ou o fruto de uma
decisão popular tomada em plebiscito. A implantação do aborto não significa apenas um avanço no
controle do crescimento populacional, mas também o passo mais decisivo para a transformação
gradual dos direitos humanos em legislação positiva. O efeito de uma legislação deste tipo, que está
sendo introduzida de caso pensado, será que outras mais terão que ser sucessivamente criadas para
justificar os erros das anteriores. Com isto, porém, estará virtualmente instalada a destruição do
ideal democrático e, pelo caráter internacional da agenda que a impulsiona, inaugurada uma forma
inteiramente nova de ditadura global.
Os autores da Cultura da Morte traçaram sua primeira grande estratégia em 1952, por
ocasião da fundação do Conselho Populacional, em Nova York, por iniciativa de John Rockefeller
III. A estratégia consistiu essencialmente na disponibilização, em escala mundial, dos serviços de
planejamento familiar e da legalização do aborto.
A segunda estratégia iniciou-se em 1990 quando a Fundação Ford criou, naquele ano, a
política mundial dos direitos sexuais e reprodutivos.
A terceira estratégia foi planejada, durante pelo menos uma década, para produzir um
resultado fulminante e simultâneo em todos os países que, não obstante a primeira e a segunda
estratégias, atualmente continuam a recusar-se em aceitar a implantação da Cultura da Morte. A
nova estratégia consiste essencialmente em uma falsa política de redução de danos e na
implementação, dentro dos serviços já existentes de planejamento familiar, de novos serviços de
aborto seguro, seguindo o mesmo esquema pelo qual os seus idealizadores implantaram, na última
década do século XX, em todo o mundo, a contracepção de emergência.
A descrição da origem, da evolução e do modo como se pretende instalar esta terceira
estratégia no Brasil e na América Latina é o principal objeto deste documento.
O governo brasileiro é, no momento, um dos principais atores desta infame agenda imposta
desde o estrangeiro a todo o nosso continente. O povo brasileiro é maciçamente contrário ao aborto.
Os níveis de rejeição ao aborto no Brasil são altíssimos e crescem ano após ano. Os dados do
Ministério da Saúde sugerem também que a própria prática do aborto tem diminuído, nos últimos
cinco anos, a taxas da ordem de 12% ao ano, a cada ano. Apesar deste quadro, que o Brasil
compartilha com vários outros países da América Espanhola, nosso atual governo aparelhou
vergonhosamente toda a estrutura pública para promover o aborto como em nenhum outro país da
América Latina.
Contrariando as promessas de governo da atual presidente Dilma Rousseff que, para poder
eleger-se em 2010, teve que prometer, por escrito, que nada faria para promover o aborto no país,
o governo brasileiro anunciou, em junho de 2012, uma série de medidas que, sob a falsa aparência
de uma política de redução de danos, inaugurarão de fato uma nova política para promover o aborto
no Brasil. Segundo as novas medidas, apresentadas como se fossem de origem nacional, o governo
não considera crime orientar uma mulher sobre como praticar o aborto e está preparando um
programa pelo qual o Sistema de Saúde Brasileiro passará a orientar as mulheres sobre como usar
corretamente os métodos existentes para abortar. Além disso, o Ministério da Saúde está também
preparando uma cartilha para orientar as mulheres que desejam abortar e uma nova Norma
Técnica que servirá de base para um programa de aconselhamento para mulheres que enfrentam
uma gravidez indesejada. Finalmente, o Ministério também está considerando liberar a venda de
remédios abortivos para o público. Todas estas medidas serão tomadas independentemente do fato
de que a lei estabeleça ou não que a prática do aborto seja um crime.
Logo após o anúncio de tais medidas, os grupos que trabalham em defesa da vida no Brasil
denunciaram que a origem da nova política estava claramente documentada no Diário Oficial da
União. O periódico governamental registrava que o Ministério da Saúde havia assinado, com a
Fundação Oswaldo Cruz, uma seqüência de cinco contratos, praticamente idênticos, datados de
dezembro de 2009, outubro de 2010, dezembro de 2010, dezembro de 2011 e janeiro de 2012, para
formar grupos de estudo sobre o aborto no Brasil. O primeiro dos contratos da série menciona
explicitamente que a finalidade do trabalho seria planejar a legalização do aborto no Brasil. No
final de 2011, o Diário Oficial da União também mencionava diversas viagens de funcionários do
Ministério da Saúde ao exterior para participar de reuniões sobre estratégias e processos em
andamento para permitir o acesso da população a medicamentos abortivos. O anúncio, em junho de
2012, da nova política para o aborto do governo brasileiro, não seria nada mais do que o resultado
planejado destes contratos e destas viagens.
OBS documento na integra no link: http://padrepauloricardo.org/blog/categoria/7-pro-vida
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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
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