Um testemunho do Google Mapas.
Caro leitor,
Certamente, você que está longe, e não pode vir ao Paraná terá alguma dificuldade para acreditar. Então entre no Google Mapas, clique sobre imagens de satélite, e procure o Paraná. Encontrado, desça até duzentos metros, ai, desta altura, percorra o estado do Paraná. Observe a qualidade das estradas, o programa de Matas Ciliares à beira dos rios, a força de nossa agricultura, a qualidade de nossas pequenas cidades. As áreas preservadas de mata nativa. As indústrias, e agro indústrias. Penso que seja isso que você poderá ver dessa altura. Depois compare com o Paraguai, e norte da Argentina, e veja, sinta a diferença. No Paraquai e Argentina você poderá descer ate 50 metros, no Paraná, não sei o motivo, você poderá descer ate o máximo de 200 metros. Mas é suficiente. Sei, você ficará encantado. Imprima uma foto de satélite de qualquer região do Paraná, desde uma altura, digamos de mil metros, e a compare com uma foto de satélite tomada da mesma altura, impressa, do seu próprio estado.
Você ficará impressionado com o desenvolvimento do Brasil. O MTS, por exemplo, mostra uma pujança agrícola surpreendente, todavia, dado ao seu tamanho imenso, não pode ser comparado ao Paraná, que, com apenas 2,6% (dois vírgula seis por cento) do território nacional, é campeão em produção.
Com isso não estamos desmerecendo outros estados, pois é visível o desenvolvimento em todo o país, eu estou apenas pedindo para que você verifique como vai o nosso querido Paraná. Preste atenção, como já disse, na proteção dos rios, veja o que foi feito e o que falta fazer.
O nosso modelo de distribuição das populações, com a quase paralisação do fluxo migratório campos-cidade, e o início da migração cidade- campo poderá conter a semente de justiça social e qualidade de vida, e direito a terra, que os brasileiros tanto almejam. A semente de dignidade que milhões de brasileiros que vivem em favelas nas grandes cidades, tanto necessitam, e o Brasil precisa resolver, pois é um contra-testemunho de compromisso fraternal com o s irmãos brasileiros mais pobres.
Nas favelas, os governos, deveriam ensinar profissões agrícolas, desde o manejo e condução de implementos agrícolas e tratores, plantadeiras e colheitadeiras, como as mais refinadas técnicas no trato dos cultivares e animais. Diplomados, treinados e seduzidos pela nova perspectiva de vida, os próprios governos seriam os promotores do meio de migração e trabalho, e sempre que possível, da posse de terra cultivável.
Um país continental, não pode permitir que milhões de pessoas sejam expulsas do campo, para que possamos atender às demandas de exportação, que são em última analise a satisfação das necessidades de países estrangeiros e manutenção de sua fartura, enquanto nossos irmãos passam fome, vivem apinhados nas periferias , sem dignidade ou serviços básicos garantidos pela Constituição.
Navegue no Google Mapas, você se habituará a ver e compreender o Brasil de uma maneira mais integrada, mais plena de oportunidades, de negócios e empreendimentos, mais claros nas suas necessidades regionais.
Pois, brasileiro, se você não fizer isso, estrangeiros farão, e de posse dessa visão geral, ocuparão o Brasil, em todas as suas demandas, e farão desse país, a grande casa de campo das sociedades ricas do Planeta.
Reaja Brasil dos homens empreendedores e visionários, pois voar é preciso, trabalhar necessário, ter domínio soberano sobre o solo pátrio absolutamente necessário, para que não sejamos apenas os peões da casa de campo dos donos do Capital Internacional que a governam à distância manipulando os preços internacionais, avaliando, desde longe, à distância a nossa produção, o nosso subsolo, a nossa energia, e por esse meio controlando o nosso “mercado”. Quando não são eles que através de pacotes determinam a nossa produção.
Eles vêem qual riqueza estamos produzindo esse ano, ou que produziremos o ano que vem, então baixam o preço do trigo, do ferro, do alumínio, da soja, da carne. Prevêem pelo que estamos plantando a nossa necessidade de insumos, e sobem o preço do que precisamos comprar, assim, impedem que nós, povo brasileiro, nos capitalizemos, e nos tornemos ricos e poderosos no contexto econômico mundial. Eles nos deixam o suficiente para que não esmoreçamos, para que a produção da casa de campo deles não se paralise, pois comida e bebida, minerais e energia, não são apenas necessidades de brasileiros.
Deixemos de ser “Bonzinhos” e “Bobinhos”, sejamos ao menos justos conosco mesmos e com o nosso povo, é o mínimo que se espera. Já podemos, não com a mesma precisão que eles podem, pois para nós eles disponibilizam imagens de 200 metros, para eles, eles dispõem de imagens zero metro, rasteira no solo. Mas se formos espertos, observando a produção de outros países, podemos ver o que lhes falta, de que necessitarão, e então de posse dessa informação, negociar como adultos, vendendo e comprando com a justiça agora ditada pela necessidade de cada qual.
O Brasil é a solução do mundo.
Quando o afro descendente, que aqui vive em condições superiores aos seus ancestrais perceber o quanto pode fazer pelos seus ancestrais, fazendo a ponte, Brasil- África, não só os negros enriquecerão, em ambos os continentes, como a África voltará a ser o continente Negro.
Com isso, me desculpem essa grande verdade, a Europa entrará na falência, a Ásia terá problemas, e o Brasil, a América do Sul, e o Continente Africano dominarão o mundo econômico. Se a Europa, os EUA querem sobreviver, socorram a África e desviem seus olhos cobiçosos do Brasil, caso contrário, o fenômeno que descrevo acontecerá irremediavelmente, e o reino negro, como já dizia meu Bisavô em sua obra, “Nova Luz Sobre o Passado” será duro como o ferro fundido, inflexível como o ébano, implacável como o elefante na sua memória de um rancor contido há séculos.
Habituem senhores brasileiros a voar, ver os fatos concatenados uns aos outros, terem do mundo uma visão mais holística, compreender a complexa rede de elos econômicos e como manipulá-los, pois como se diz no Futebol, quem não faz gol, leva. No campo econômico quem não domina é dominado.
Brasil, o 14 Bis saiu do chão para inspirar.
Wallacereq@gmail.com.
Nova postagem do Grupo de Estudos G 23 ( Curitiba Paraná Brazil)
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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Otestemunho ocular do Google Mapas.
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